7 de janeiro de 2009

Mais uma expressão do ano

"Fact checking" ou validar factos. Foi o que o Público fez a Sócrates tendo em conta a entrevista à SIC. Seria um óptimo exemplo para a restante comunicação social, seja ela local, regional ou nacional, confirmar os factos que são verdadeiros, falsos ou duvidosos alegados pelo poder ou pela oposição a alegar. É certo que o papel da oposição também é esse, e de certa forma, foi o que o PS/Pombal fez, mas não é menos certo que o papel da comunicação social é imprescindível na postura fiscalizadora de todos os actores do poder político. Afinal, estamos ou não no ano de "falar verdade"? E quem melhor do que entidades independente para aferir dessa verdade?

3 comentários:

  1. Só há um problema - e bicudo! é que a VERDADE encerra, habitualmente, tantas versões quanto(a)s o(a)s internientes ou facções em presença; a verdade de um corresponde, quase sempre, pelo menos à não verdade do outro; é da natureza humana - do egoismo morbido.

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  2. O problema é bem mais vasto. E ao nível local muito evidente: não se dá bem na vida quem fizer o seu trabalho como deve, quando falas desse papel fiscalizador que DEVE nortear a comunicação social. E no caso particular de Pombal é muito mais cómodo viver sob as pancadinhas nas costas (que podiam ser facadas, a fronteira é muito ténue) do que sobre uma almofada tranquila. E ao contrário do que muitas vezes se julga, esse estigma não começa na relação poder/patrões da comunicação, mas antes no ADN de cada um. Depois é uma bola de neve.

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  3. Note-se que falo da análise de factos objectivos. Leia o exemplo citado: o Público podia ter usado uma escala verdadeiro/falso apenas mas não o fez, aumentando a credibilidade da análise. Isto é falamos de verdade nunca no aspecto filosófico mas em termos muito terrenos e concretos do género:
    - a receita dos impostos aumentou x?
    - construiu-se a obra x ou y?
    - os danos das cheias já foram ou não concertados?
    Falar de factos já que estes, no fundo, são os enteados da política...

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