Primeiro passo: aumenta-se a estrutura na Câmara com mais vereadores a tempo inteiro e mais Chefes e Subchefes (Serviço, Divisão, Secção, …). Desta forma criam-se vagas para chefes, assessores e secretárias.
Segundo passo: criam-se umas empresas municipais e umas entidades equiparadas. Desta forma criam-se vagas e agiliza-se a criação imediata dos “tachos”.
Terceiro passo: colocam-se os familiares e amigos nas vagas entretanto criadas. Como as admissões para a câmara têm que passar pelo crivo da Administração Central, colocam-se os familiares e amigos nas empresas municipais ou nas entidades equiparadas até se desbloquear as vagas na câmara (sempre mais segura).
Como, regra geral, os tachos são atribuídos a gente mal preparada ou incompetente há que faze-los rolar de “tacho” em “tacho”, de forma a ir disfarçando a coisa.
Quarto passo: repete-se a fórmula de mandato em mandato.
É este o reino narcísico, de alguns…
Segundo passo: criam-se umas empresas municipais e umas entidades equiparadas. Desta forma criam-se vagas e agiliza-se a criação imediata dos “tachos”.
Terceiro passo: colocam-se os familiares e amigos nas vagas entretanto criadas. Como as admissões para a câmara têm que passar pelo crivo da Administração Central, colocam-se os familiares e amigos nas empresas municipais ou nas entidades equiparadas até se desbloquear as vagas na câmara (sempre mais segura).
Como, regra geral, os tachos são atribuídos a gente mal preparada ou incompetente há que faze-los rolar de “tacho” em “tacho”, de forma a ir disfarçando a coisa.
Quarto passo: repete-se a fórmula de mandato em mandato.
É este o reino narcísico, de alguns…
Adelino Malho, boa noite.
ResponderEliminarFico triste por pensares pequenino.
Seguindo o teu raciocínio, vejamos.
Primeiro passo: Como deveria ser do teu conhecimento o Município de Pombal passou dos 50.000 eleitores e como tal passou de 7 para 9 elementos no Executivo e concomitantemente a lei permite-lhe ter mais Vereadores a tempo inteiro ou parcial.
Segundo passo: Não há lugar a empresas municipais ou equiparadas e deveste lembrar da discussão que houve sobre a fusão das duas existentes. Lançaste, nessa altura, muita gasolina para a fogueira.
Terceiro passo: Se não ajudamos os próximos ajudamos quem? É o eterno problema: Se os Presidentes de Junta não conseguem alcatroar a rua à sua porta como hão-de alcatroar as dos outros.
Essa dos tachos é mesmo pensar pequenino ou pensas que os ordenados pagos pela Câmara são principescos? Pergunta aos empregados e já vais ver com quantos paus se faz uma canoa.
E essa da má preparação faz-me lembrar a tua participação, como Deputado na Assembleia Municipal de Pombal, sem que tivesses conseguido apanhar o fio à meada.
Quarto passo: Desafio-te a chamar o boi pelos cornos e a enumerares, caso a caso, aquilo que classificas como “a fórmula de mandato a mandato”.
Quinto passo: Pergunto-te se houve algum Presidente de Câmara que tivesse feito tantas obras boas como o Engº Narciso Mota.
No tal jantar exigiste trabalho aos posteladores mas, para além dos argumentos, o chefe tem que dar o exemplo.
E tu dás um mau exemplo.
Enquanto não tiveres uma postura de Estado ninguém te vai levar a sério.
Abraço.
Amigos e companheiros houve um desaguisado com os hífenes no texto que acabo de colocar.
ResponderEliminarMil desculpas.
Rodrigues Marques
Adelino Malho, muito bem! so acho que realmente devias chamar os bois pelos nomes !
ResponderEliminarvai estalar o verniz onde?! ETAP , PMU ... nem dá para acreditar !
As coisas que tu sabes Malho. Mas estes ultimos 4 anos ainda vão ser mais proficuos na tomada do Feudo, pelos acólitos. Foi o povo que assim ditou, portanto o povo que assuma as responsabilidades porque eu vou continuar a ter a consciencia tranquila.Foi a primeira vez em toda a minha vida que não votei PSD e não me arrependo. Não vou ter tachos mas também não os procurei nem me sujeitava a lamber as botas aos Srs. do "Quero; Posso e mando".
ResponderEliminarNarciso afinal tem razão. Isto dos tachos e da "paneleiragem" é um perigo!
ResponderEliminarÓ Sr. Engenheiro, esta parte aqui de baixo nem parece sua (essa coisa de defender o indefensável tem os seus limites)
ResponderEliminar"Terceiro passo: Se não ajudamos os próximos ajudamos quem?"
Não ajudamos. Para gerir a res publica (coisa diferente de uma empresa onde pode meter quem quiser - o empregador é que, literalmente, paga a fava) tem que passar, pelo menos, pela capacidade, competência, mérito e, claro, responsabilidade.
Palavra de honra (tenho pouca, é o que vale...): se não estivesse a ler não acreditava!...
ResponderEliminarA igualdade de oportunidades é uma das regras em que legitimam a economia de mercado e as sociedades democráticas. Portanto, pressupõe que nos cargos públicos ou privados a regra deva ser a da necessidade, contratando-se o que for melhor e mais competente para o lugar e para a função pelo melhor preço.
ResponderEliminarAs Câmaras não ajudam nem os próximos nem os longínquos. O exercício de funções públicas não é acto de caridade nem de benemerência. Exige-se sempre o respeito pelo princípio da igualdade e da transparência nas colocações e contratações.
Titular de cargo público que se preze e seja sério deve "dar de si antes de pensar em si". Dito de outro modo, se for honesto e decente, primeiro faz o caminho e coloca o alcatrão para servir os outros, deixando a sua porta ou os seus interesses para depois de os outros estarem servidos. Ser titular de cargo público ou exercer funções públicas, implica que se sirva um público ou uma comunidade. O contrário é a "Face Oculta" da política e do serviço público. Não será assim?
Boa noite:
ResponderEliminarAquilo que o amigo Rodrigues Marques disse foi...!!!!
PRIMEIRO NOS!!!! DEPOIS VOS!!!! FACIL
pelo menos e honesto na sua explicacao!!!
Amigo Eng.Rodrigues Marques com que entao a espiar os jantares secretos do Farpas hein!!!!hehehe...
Ontem foi dia de eleicoes aqui
Para governador sherife deputados estatais e ate para escrivao de tribunal aqui da minha cidade de Newark Obama esteve aqui pela 5 e ultima vez no domingo em campanha apoiando o nosso partido democrata. Eu votei na linha toda democrata perdemos o governador mas o cherife fontoura que e mesmo nascido em Portugal Boticas foi pela 7 vez eleito com 74%!!!! o Coutinho um rapaz meu amigo foi reeleito para deputado estadual.
Aqui na vizinha Nova York o presidente de camara de seu nome Bloomberg(multimilionario) gastou apenas 90 milhoes do bolso dele eu disse bem noventa milhoes o oponente que perdeu por 5 pontos gastou muito menos mesmo assim o Tompson gastou 7 milhoes.
Para o Dr Alvim lhe envio este endereco www.njnews.com eu sei que gosta destas coisas ai tem estas informacoes em detalhe eu irei tambem publicar um boletim de voto que nos recebemos para estar identificado com a maquina coisa importante tambem as coisa em que votamos.
1 abraco e a ver se nos poderemos encontrar para petiscar um queijo parmejano envelhecido de 48 meses acompanhado de 1 copo de vinho da california de casta francesa.
Para Dr. Alvim
ResponderEliminarPeco desculpa o site e wwwnj.com
Meu caro, aguardo o seu regresso (já que da última me vi impossibilitado de o cumprimentar) para essa conversa.
ResponderEliminarAbraço
PS: e agradeço-lhe o link. Ainda não tive tempo de me actualizar sobre as eleições recentes, mas disso tratarei.
Amigo e companheiro Ernesto Andrade, boa noite.
ResponderEliminarA carne é fraca.
O que é que tu fazes pelos teus filhos? Os possíveis e os impossíveis.
Mas fazes para bem deles.
Quanto ao jantar “secreto” do Farpas quero dizer-te que não espiei, nem mandei espiar.
Garganta funda, chama-se.
Abraço.
Amigo e companheiro Jorge Ferreira, boa noite.
ResponderEliminarPodes estar certo que o Engº Narciso Mota pensa exactamente como tu relativamente à coisa pública.
Peço-te que não baralhes as coisas com a insinuação da “face oculta”.
Não podes. Não deves.
O Engº Narciso Mota é outro Kenedi.
Pensa e age: O que eu posso fazer pelo meu País (concelho) e não o que é que o País pode fazer por mim.
Abraço.
Companheiro Rodrigues Marques desta vez esta enganado. O principio de Narciso para estes ultimos 4 anos é: O que posso fazer pelo meus... ja que depois vou embora?
ResponderEliminarCaro Rodrigues Marques,
ResponderEliminarNão faz parte do meu timbre criticar pessoas mas sim situações.
Não conheço bem nem as pessoas nem a politica de Pombal para fazer insinuações ou criticas concretas. Penso eu, que o que digo aqui nediado pelos posts e outros comentáriios, se aplica em Pombal como noutro lado qualquer.
Por isso, não fiz nenhuma insinuação. Apenas comentei o seu terceiro passo e respondi à sua pergunta: se não ajudamos os próximos ajudamos quem?
1. Em política não se ajuda, apoia-se!
2. Em política não se faz caridade, serve-se a comunidade!
3. Em política não existem filhos nem enteados, existem cidadãos!
4.Em política não existem os nossos e os outros, existem os eleitores!
5. Em política não se devem procurar homens com êxito, mas sim, homens com Valores!
O princípio fundamental da política é o " dar de si de pensar em si", ou a frase usada pelo famoso Kennedy: “não procures o que o teu país pode fazer ti, procura sim, o que podes fazer tu pelo teu país!”Em política não se exigem sacrifícios, basta que os políticos queiram servir o próximo ( o cidadão) pelo mesmo grau de exigência, de qualidade e de quantidade que reclamariam se estivessem na mesa situação (“amar o próximo como a si mesmo”). É, porém, sublime quando alguém se entrega de corpo e alma por amor ao próximo ou por uma causa da comunidade. Esses são os nossos heróis (Cristo, Ghandi, Churchil, o povo de Estalinegrado, Mandela, Prometeu, o soldado desconhecido, os nossos Navegantes, etc.). Tenhamos sempre a humildade de, não sendo capazes de os seguir, ao menos os lembrar e de os honrar.
É com agrado que leio a sua nota de que o Engº Narciso Mota (meu duplamente parente, disse-mo ele no Bodo das Castanhas) pensa também assim.
Tomo agora por certo, que o meu amigo Rodrigues Marques também pensa de igual modo, e que aquela regra peremptória do seu terceiro passo, afinal, não passa de ironia pura e de fino recorte. Não é assim?
Mantenho, sem insinuação nenhuma, que o contrário disto é “face oculta da política”, onde quer que tal aconteça e independentemente de quem o faça. Nesta parte, até aceito que em igualdade de circunstâncias, os nossos, mesmo que nossos filhos, não devem ser prejudicados. Porém, em política o que parece é. Portanto, recomenda o bom senso, mesmo em igualdade de circunstâncias, que não cabendo todos, se deve sacrificar o próximo, pois, a mulher de César para além de ser séria tem também de parecer séria.
É este o dilema ou o complexo de CASSANDRA. Todos os sinais foram mostrados e todas as advertências estão dadas. Cabe nos, a todos, pensar e agir em tempo, para que, ao contrário de TROIA, não haja um cavalo que penetre e destrua a nossa Democracia. Corremos o risco de ter um Saramago, mas nos faltar um HOMERO para dar grandeza à TRAJÉDIA por tempos imemoriais.
Abraços
Rodrigues Marques,
ResponderEliminarA seriedade da temática ia-me fazendo cometer a indelicadeza de não tratar da experiência da fraqueza da carne. Porém, nestas coisas da carne, seja por ser ancestral ou por Graça – inclino-me mais para a Graça, essa de grande virtude.
Compreendo-o pois, meu amigo – até porque “A experiência é a madre de todas as cousas, per ela soubemos radicalmente a verdade” (in Esmeraldo Situ Orbis)– é caso para dizer: quem experimenta - pode não repetir como, quando, e quanto a soberba lhe mandaria – mas não esquece, nem deixa de a desejar.
Uma advertência, porém. Não sou contra – antes pelo contrário - encontro das virtudes da política e da carne, são uma exigência profundamente humana e radicalmente verdadeira:
- Não podes ter a grandeza de tratar da Alma, mas a humildade de tratar do corpo é excelsa virtude do Homem aos olhos de Deus, porque obedeceste à regra de que tratar o corpo é tarefa do Homem e deixaste a Alma para Deus, conforme lhe pertence. Portanto, se não puderes tratar do pão e da água, tenta ao menos tratar da carne. O mérito não está em fazer sempre tudo e ao mesmo tempo, basta que se faça o possível, sem esquecer o impossível.
- A virtude está na temperança, por isso, trata a carne com justa medida, a ganância gera a promiscuidade, o que é um pecado aos olhos de Deus e um mal que destrói a política.
- Acredita que só há uma verdade absoluta. Não haveria, nem haverá - quero eu acreditar - mundo sem o pecado da carne. Bendito é aquele que chega aos céus quando o pratica, porque é nestas más acções que nos redimimos aos olhos de Deus e vemos quão ilimitada é a gratidão do Senhor.
Contudo, humildemente, digo: perdoai-me Senhor, não porque pequei - mais por pensamentos do que por actos – mas, porque não soube o que disse, ou porque não soube ser intérprete da vossa vontade, nem ser merecedor de quantas Graças que, em cada momento e por vossa mercê, me couberam.
Festejem bem o 11 de Novembro. Vão à adega, provem e bebam o vinho. Mesmo que bebam demais o São Martinho protege-vos e, sendo generoso como é, quem sabe, se não vos dará a (o) Graça que mais desejardes?
Abraços
Caríssimo Engº Rodrigues Marques!
ResponderEliminarTem razão quando diz que pelos nossos filhos fazemos "os possiveís e os impossiveís"! Acontece que todos os munícipes devem ser vistos como "filhos", independentemente se apoiaram ou não, a candidatura de Narciso Mota.
O Sr. como Presidente de Junta também faz distinções, relativamente aos seus fregueses?
Se calhar até faz...
Por afirmações destas, e atitudes como as de o Nosso Presidente de Câmara, fazem com que a única vencedora de todos os actos eleitorais sejam a da abstenção. Pudera!
Abraço
Correcção: Que TRAGÈDIA escrever TRAJÉDIA. As minhas desculpas.
ResponderEliminarAh!, agora já percebi… Os louriçalenses não deveriam ser alcunhados de “Os Gauleses” mas “Os Enteados”.
ResponderEliminarIsto não vos faz lembrar uma saga italiana? Hã?
Amigos e companheiros, boa noite.
ResponderEliminarValha-me Nossa Senhora de Fátima.
Com um pensamento tão simples, quão simples sou e, também, o é o Engº Narciso Mota, escreveram um compêndio.
Vi-me grego para entender as vossas sábias palavras mas remeto-as para os cidadãos que, pelos vistos, percebem disto melhor do que eu.
Abraços.