9 de novembro de 2009

Sugestão


E os nossos estimados leitores, quem é que distinguiriam?

72 comentários:

  1. "fundador e presidente da Federação Portuguesa de Aeromodelismo, João Agostinho da Silva Loureiro de Sousa." Gostaria de saber o que este Sr. fez de tão relevante para o desenvolvimento Socio-Economico e de bem estar da população de Pombal ? Estou a ver é só troca de medalhas. Sr. Presidente por esse ponto de vista tambem quero a minha medalha.MEDALHA DE MÉRITO SOCIAL PARA A ASSOCIAÇÃO CONCELHIA DE PROVADORES DE AGUA-PÉ ( até tem a ver com o Santo Padroeiro. Na proxima quarta la estou com o meu fatinho novo para receber a mui dignissima medalha

    ResponderEliminar
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  3. Ah esqueci-me, Sr. Presidente traga la o chequito com o subsidio. em troca tera a medalha de mérito da GALIA

    ResponderEliminar
  4. Amigo e companheiro João Alvim, boa noite.
    Vês o que é que dá o teu post anarco-sindicalista dos bons velhos tempos do início do Século passado.
    Água pé, mais parecida com vinho a martelo do que com água pé crua.
    Valha-te Deus mais a ideia estapafúrdia que tiveste.
    Não reparaste, acontece aos melhores, que os Senhores Vereadores do Partido Socialista fizeram as suas propostas e que estas foram acolhidas.
    Pergunto porque é que o novel membro da Assembleia de Freguesia de Pombal não fez a sua proposta para agraciar um/uns cidadãos ou pessoas colectivas no Dia do Município de Pombal?
    Devolver a questão para a “fogueira” do Pelourinho é, no mínimo, estar no Século XVIII.
    Assim nem a pilinha do Menino Jesus te vale.
    A coisa está ainda mais negra do que o negro dos Senhores Vereadores.
    Apesar disso, abraço.

    ResponderEliminar
  5. Lembram-se do Zé das Medalhas?

    ResponderEliminar
  6. Engenheiro

    Ando só à cata de ideias para o meu livrinho preto. Mas por falar em anarco-sindicalistas, olhe que eu apenas falei na festa, o meu caro amigo é que foi lá colocar a bomba.

    Abraço

    ResponderEliminar
  7. Se calhar alguém a quem já foi recusado tal em outras ocasiões. E agora que regressou à politica teria sido bonito ter visto o sr. presidente de câmara fazer um acto de contrição e propor o nome de um anterior presidente para a tal medalha do municipio. E já agora, os srs vereadores do partido da oposição podiam ter tido essa lembrança. Quem? Claro está que se escreve do dr. Armindo Carolino. Ou será que não merece??? Pelo que foi politicamente para o concelho, do que é socialmente para o mesmo. Só para recordar o presente - responsavel da Ordem do Advogados em Pombal, sendo o presidente da delegação, à já vários anos e agora o nóvel Governador Rotário para o distrito 1970 no biénio 2010/2011. Vale o que vale mas o nome do nosso concelho vai andar nas bocas de meio Portugal.
    Ah pois, já me ia esquecendo. Santos da casa não fazem milagres ou então são do PS. Agora se fosse um qualquer desconhecido com jeito para promessas (lembram-se do homem das cheias e das tintas que prometeu??? Esse levou com o bronze e deu uma banhada ao municipio.)talvez lhe fosse tal concedido. Mas temos mais. Pelo passado politico (e não só), pelo presente e por e para Pombal - Rodrigues Marques, Ercilia Silva, Ofélia Moleiro e Adelino Mendes. São pombalenses que deduzo (se não me falha a memória) já fizeram algo por este concelho e esqueça-mos as cores das suas bandeiras.

    ResponderEliminar
  8. Palumbar,

    "Santos da casa não fazem milagres ou então são do PS".

    Gostei.

    ResponderEliminar
  9. Na minha singela opinião, eu não condecorava ninguém! Sou determinantemente contra á atribuição destas medalhas!
    Primeiro, desconheço o(s) critério(s) de atribuição destas condecorações.
    Segundo, o que é que estas pessoas fizeram mais que qualquer outro cidadão de Pombal, para merecer ser reconhecido?

    Relativamente, ás propostas de Palumbar, penso que se as pessoas em questão tiveram e têm um papel importante, na "defesa" do Concelho, não fizeram mais que a sua obrigação!

    Todos nós, enquanto profissionais e enquanto cidadãos, temos obrigações a cumprir. Concerteza que existem muitos cidadãos anónimos de Pombal, que fizeram e fazem muito e nem por isso são reconhecidos!

    Isto lembra-me o sistema de avaliação da função pública (SIADAP), as metas de cada funcionário são em função dos objectivos do serviço/departamento, se forem cumpridos ou mesmo superados, os louros (leia-se prémios de desempenho)normalmente serão sempre para as chefias, mesmo que este em nada tenha contribuído para tal!

    Por isso, eu voto contra!

    Mas se fosse "obrigada" a condecorar alguém, atribuiria ao Farpas, medalha (liberdade de expressão) pela função social que tem vindo a desempenhar, na defesa da liberdade de expressão, onde a "asfixia democrática" (ainda) não tem lugar.

    ResponderEliminar
  10. Esse "não condecorava ninguém", MArlene, seria apenas circunstancial. Posso compreender...
    Mas eu condecorava! Em primeiro lugar, condecorava o Eng. Rodrigues Marques, prova da grande admiração que tenho por ele. O Preud'homme defendia bolas quase indefensáveis, mas ainda tem que comer muitas "côdeas de broa" para lhe chegar aos calcanhares. Hesitei entre este prémio e o prémio "o mais interessado em jantares dos outros", mas este último pareceu-me muito mais fútil.
    Quanto ao prémio "Ninguém para o Narciso", este ano vou atribui-lo... ao eng. Narciso Mota!
    O prémio "Ainda me doi o lombo", vai direitinho para Adelino Mendes.
    Por seu lado, há um inevitável prémio "o adaptável", para JVV.
    Resta o prémio "mérito cívico", que vou atribuir ao blog "Farpas Pombalinas", e a todos os que nele participam, quer criando posts, quer comentando, quer lendo, quer interessando-se pelos jantares... o prémio é de todos!

    ResponderEliminar
  11. Acho bem a entrega de medalhas.
    Na minha opiniao devia-se medalhar com o premio "Feira de Vaidades" o JOHN GREEN VILLAGE
    Have a nice day

    PS.E viva o YANKEEEEES..... (champions)

    ResponderEliminar
  12. Senhora Marlene,

    Pergunto-me se acha que se deve condecorar um blogue onde as pessoas são achicalhadas de forma grosseira, e onde são expostas sem a devida permissão.

    Acha que isso é meritório?

    ResponderEliminar
  13. Amigo e companheiro TiagoLouriçal, boa noite.
    Não veja as coisas dessa maneira.
    Quem dá a cara, a mim já chamaram o pior que possa imaginar, coloca-se a jeito para ouvir aquilo que nunca pensou na vida poderem-lhe chamar.
    Este espaço social, que muitas vezes de social não tem nada, é um espaço onde as regras são por cada um definidas, com as excepções de todas as regras mas que são corrigidas pelos nossos queridos administradores do Blog.
    Encontre força anímica nas estrelas para se aguentar com os muitos maldizentes que por aqui campeiam.
    Isso dar-lhe-á “endurance” para se defender na vida e da vida.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  14. Caro Senhor Rodrigues Marques,

    Aprecio as suas palavras, no entanto saberá tão bem como eu que existem regras de convivência social mínimas, já imaginou a anarquia em que viveríamos se elas não vigorassem?

    Consta-me que em democracia só se julgam pessoas depois de apresentadas provas e se prove a culpa.. ou estarei enganado? Tanta liberdade de imprensa, tanta fraternidade e depois é o que se vê, Deus nos livre de cair nos enganos da esquerda amiga.

    Se a Câmara de Pombal entende dar medalhas a cidadãos ainda que os mesmos não tenham doado todos os seus bens ao município parece-me um acto meritório que a referida reconheça os bons serviços dos cidadãos que de uma forma ou de outra contribuíram para o bem comum. Ainda que na maioria dos casos possa parecer obscuro o critério.

    Se os munícipes não estivessem satisfeitos com a conduta da Câmara, à muito que o autarca já teria caído.

    Creia-me com estima e consideração.

    ResponderEliminar
  15. Amigo e companheiro TiagoLouriçal, boa tarde.
    Estamos a falar de graus de liberdade.
    Já aqui escrevi que quanto mais legislação houver menos graus de liberdade nós temos.
    Todavia falamos de liberdade com responsabilidade.
    E o nosso Estado entende, é a sua cultura, que não somos responsáveis e, como tal, carga no velho com mais legislação e cada vez mais cerceadora da liberdade do indefeso cidadão.
    Por outro lado temos que aceitar que somos todos diferentes e todos iguais, mas que há uns mais iguais do que os outros perde-se na noite da História.
    Mas não desista.
    Continue a lutar, por causas, que é dessa massa que se fazem os homens e as mulheres, também.
    Espero vê-lo por cá mais vezes.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  16. Senhor Dom Tiago

    Queira [ou não] aceitar o contributo deste rebelde plebeu.

    De certa forma concordo com o Digno Farpeiro Rodrigues Marques, sobre os diversos graus de Liberdade e na sua relação com a legislação.
    Digo “de certa forma” porque, a priori, a Liberdade deve ser tomada, usufruída e servida em Grau [único] Puro.

    Agora o meu contributo.

    Tal como em relação aos valores [nada] Abstractos, como a Liberdade, também ao nível da sintaxe e da gramática… há diversos graus.
    Independentemente das gralhas que todos cometemos [e todos devemos ser corrigidos – reporto-o a Rousseau na sua teoria do “bom-corrupto”, digo eu… – os literatos e os iletrados, bem como os pobres e os “bem-nascidos”]…
    … há diversos tipos de erros, ou seja, diversos graus.

    Ainda que a priori seja um erro maltratar-se a Língua, Há Erros Mais Graves (gravosos) que outros.

    E o que Vossa Excelência cometeu é atroz. Quanto ao Tempo [que é uma abstracção] (e em relação ao(…)) deve Vossa Senhoria dizer no seguinte parágrafo

    “Se os munícipes não estivessem satisfeitos com a conduta da Câmara, à muito que o autarca já teria caído.”

    “(…) há muito tempo (…)”.

    Creio que perceberá por que o hei tê-lo corrigido… deste plebeu, mui nobre na sua rebeldia e por isso mesmo intemporal.

    Saudações Louriçalenses

    C.

    ResponderEliminar
  17. Muito boa tarde a todos.
     
    Tenho tido o prazer de assistir a este espectáculo de acção social. Penso que o país precisa de facto de um fórum como este onde a verdade venha ao de cima.
    A vossa verdade por certo, mas ainda assim penso ser prolífico. E como eu até posso falar visto que tenho parentes que trabalham na Remax e ao que parece aos bem-nascidos do Farpas tanto regozijo provoca. No fundo é algo do género: morto por ter cão ou morto por não ter.
    Quando a medalhas também concordo. É que de facto algo de muito estranho se abate sobre Pombal onde um tirano que nada mais faz do que vilipendiar o seu povo é eleito tantas vezes, estranho não? Bem… Existem sempre pessoas de quem não se conhece obra feita que gostam de arrogar para si um berço de lama só para ludibriar as multidões. O seu desejo de poder por vezes é tanto que tudo não passa de aparato, porque no fundo tanto no Farpas como no resto do mundo o ser humano quer é o poder.
    Sabem, todos nós temos esqueletos no armário. Ainda mais quem tenta a todo o custo fazer notar uma moralidade superior... Então o que esperam? Ide, ide Portugal precisa de vós! Pois é, o país não vos quer, tal como não quer nobreza, os tempos são outros.
    Sabem eu sempre me preocupei com as minhas faltas por não ter capacidade de julgar as dos outros, fico feliz por saber que vós sois capazes de tal.
    Já agora Rousseau era um frustrado porque nunca teve êxito em vida, ou vai contrariar essa realidade?

    Oh Tiago, nem parece teu um erro desses!!!!

    Em suma quero lembrar António Aleixo:
     
    Sei que pareço um ladrão…
    Mas há muitos que eu conheço
    Que sem, parecer o que são,
    São aquilo que eu pareço.

    ResponderEliminar
  18. Muito Boa Tarde, Sr. Manuel Pombal!

    Não quer substituir a palavra “ladrão” por outra qualquer?

    Quanto ao facto de eu não ter nascido em berço de ouro (ou dourado), desculpe-me, então, mas não se aproxime de mim, qu’inda se suja! Tenho orgulho na (minha) lama – e se acaso não sabe, pergunte a Prometeu.
    Obra e poder… quem o lê assim, parece que me está a retratar como a um tigre assinalando território.
    Com os meus esqueletos e fantasmas posso muito bem.
    Se o meu País não me quer, também o Sr. nada tem a ver com isso.

    A quem se arroga de pensar preocupar-se “com as minhas faltas por não ter capacidade de julgar as dos outros, fico feliz por saber que vós sois capazes de tal”… creio poder dizer que também possa notar arrogar-se a certa “superioridade moral” [a este respeito pode consultar Kant].

    Dispenso, caro senhor, então, a palavra “ladrão”. Pode adaptar os versos de Aleixo, sem que deixe no ar coisa que de mim não conhece.

    Tenho máscara – por jogo, mas não por roubo. Queira, por favor, (re)considerar, até porque não lhe fica bem Usurpar o Homem, como eu, “da Lama”, que é Aleixo.

    Nota: Não sei se Aleixo era jornaleiro ou engraxador. Não interessa. Mário Lino, meu amigo louriçalense e caldense, promoveu faz agora dois anos um encontro nacional de engraxadores – alguém lhe dissera ser de Técnicos de Polimento.

    Nomenclaturas aparte, trata-se de Dignidade.

    Mais; Lino ensinou-me esta; “O que o berço não dá, Coimbra não acrescenta.”


    Uma vez mais, renovo-lhe o pedido, a bem de tirar as dúvidas.


    Cordial & Honrosamente, C.

    ResponderEliminar
  19. Caro Senhor Caravaggio,

    Abstenho-me de comentar a sua intervenção mal criada, nunca lhe disseram que não se corrige quem não se conhece?

    A liberdade tem de ser legislada, e bem, para evitar os abusos contra a liberdade dos outros.

    Nem atento nem obrigado,

    Tiago Louriçal

    ResponderEliminar
  20. Caro senhor,

    Falei para um todo não para a parte. Quando ao poema é uma metáfora tão só. Recomendo que reveja mais atentamente o que eu disse. Verá que assim percebe melhor o que quis e quero dizer.

    Superioridade moral? Essa é boa. Bom Kant é bom para santos não para seres vivos. O que me parece geral é a arrogância com se discutem os temas. No fundo vós sois a voz da verdade que tem como função: farpearemos os interesses e os poderes instalados, os oportunistas e os manhosos, a hipocrisia e o servilismo, a obscenidade e o desperdício. E daremos nota do gesto simples e desinteressado, da exemplar cidadania e da excelência. Tudo isto soa tão mal… Mas como são capazes de tal meu Deus que seres vindo do alto que tudo e todos podem julgar.

    E já agora que nunca respondem directamente a uma pergunta…!

    Nomenclaturas? São eufemismos e eu tal como vocês também digo o que penso.

    Sabe quem diz o que quer, ouve o que não quer. O meu problema não está em que pessoas sejam de ideologia comunista ou de esquerda, está sim em pessoas que sistematicamente se vitimizam. Esse discurso da comiseração já não cola.

    Sabe eu também não tenho um chavo. Em vez de andar a dizer mal sabe o que eu faço? Trabalho! É verdade, o meu avô Sebastião de Carvalho e Mello, o Grande Marquês de Pombal não nos deixou o que chegasse até aos dias de hoje.

    ResponderEliminar
  21. Errata:

    Primeira linha, onde se lê "Quando" deve ler-se "Quanto".

    Segundo parágrafo, segunda linha, onde se lê "arrogância com se discutem os temas" deve ler-se "arroganância com que se discutem os temas".

    ResponderEliminar
  22. Errata da errata:

    Arrogância e não arroganância..

    É a emoção de escrever para tão ilustrada assembleia. Queiram perdoar-me.

    ResponderEliminar
  23. Está perdoado, sr. Manuel
    Malhe à vontade, que eles bem merecem.
    Afinal, não passam de intelectuais da treta!
    Um amigo.

    ResponderEliminar
  24. Excelentíssimo Senhor Dom Tiago

    Vossa Excelência participa, como todos os outros neste sito. Privilégio da Democracia.
    Não lhe faltei ao respeito.
    Corrigi-o gramaticalmente e deixei espaço para que me corrija se tal acontecer, como é óbvio.
    As regras de tratamento, como vê, não lhe faltaram.
    Se me vem com as de etiqueta, perdão, caro senhor, não posso competir convosco.

    Sinceramente, não me ocorreu conhecê-lo (pessoalmente, note-se)… seria preciso que alguém mo apresentasse. Contudo espero que retribua com cordialidade. Ironia não é sinónimo, nem de mal-criação, tão pouco de sobranceria.

    Ironize, zombe, não seja ofensivo… por favor.

    Tenho que poupar as palavras.


    Por favor, não me bata, que as chibatas quedaram-se pelo século XIX.

    Respeitosamente

    C.

    ResponderEliminar
  25. Excelentíssimo Senhor Manuel Pombal

    Compreendi o que disse mas ainda não substituiu a palavra “ladrão”. E se se refere ao todo, então será no plural.

    Cordialmente

    C.

    ResponderEliminar
  26. Vocês querem ver os "Gauleses" à paulada?
    Tão unidos que eles eram!
    Tenho estado ausente destas bandas.
    Agora que regressei, tenho deparado com algumas
    novidades cá do burgo, por exemplo:
    Sr. Roque, não vi nem li em lado algum a sua tomada de posse na Assembleia Municipal?
    Será que não reparei bem, ou o senhor se "esqueceu" de tomar posse?
    Melhor ainda, não foi instalado!

    ResponderEliminar
  27. Caro Senhor Caravaggio,

    Não o trato por Excelentíssimo Senhor por não ter um nome pelo o qual o deva tratar, mas se desejar identificar-se seria com todo o gosto que o faria.

    Muito lhe agradeço a forma polida como se dirige a mim mas não me parece que o faça com bom fundo.

    Jamais o corrigiria gramaticalmente! Erratas deixo-as ali para o Manuel Pombal (não te desculpo o reparo! :-) ) que ele é mais atreito a isso que eu.

    Posso contar-lhe uma história relativa ao não me conhecer pessoalmente. Faz tempo que eu estava num local que não posso revelar por mera cortesia a quem me honrou e fui interpelado por uma pessoa com os mais graciosos modos e com toda a polidez me cumprimentou e se identificou como sendo interveninete nesta esclarecida assembleia, e tenho de admitir que fiquei muito penhorado com as atenções que a mesma pessoa me dispensou. Ora como pode ver aqui está um caso que apesar de fugir a regras de etiqueta me pareceu muito gentil.

    Engana-se ao dizer que as chibatas quedaram no séc. XIX, ainda hoje as vemos pelas ruas nas mãos dessas Marias da Fonte que andam por ai a causar desacatos e usadas de forma vergonhosa por governos legítimos, e agora que penso no assunto na sua maioria são regimes à esquerda.

    Ordena-me a minha conduta que não utilize para consigo a minha fórmula habitual do
    “Creia-me com estima e consideração” porque me parece que o Senhor não a apreciaria.


    De V. Exa.

    Tiago Louriçal

    ResponderEliminar
  28. Amigos e companheiros, boa noite.
    Mas que raio é que lhes deu?
    Não era suposto ser o nosso amigo Engº Narciso Mota o bombo da festa, ou eu próprio?
    Valha-me, outra vez, a Nossa Senhora da Boa Morte.
    Discutamos ideias, utilizemos fortes argumentos mas deixemos as questões pessoais para outras coordenadas.
    Até lá … carga neste velho, que ainda tem costas para as levar.
    Abraços.

    ResponderEliminar
  29. Caro Senhor,

    Irra que V. Exa. é aborrecido. O poeta o que quer dizer é bem explícito. Não significa que chame ladrão. Significa sim, que usa a palavra para dar uma maior entoação ao verso. Entre o parecer e o ser.
    Agora se a carapuça lhe serviu não tenho culpa. Quem sabe ver sempre tão bem o erro do alheio também sabe interpretar poesia, certo?
    Era o que mais faltava eu agora ir citar um poeta e mudar frases porque V. Exa não gosta…

    Mais um pouco cantar a Internacional Comunista…

    Está tão incomodado com o poema do Aleixo e eu preocupado com uma pessoa que não assina o seu nome.

    ResponderEliminar
  30. Exmo. Senhor Rodrigues Marques,

    O Eng. Narciso Mota, creio que foi eleito de forma legal. Conclusão, devem bater nos cidadãos que votam!!! Como nos saudosos tempos em que em Castelo Branco existia aquela bela família Tavares Proença que dominava todos os caciques do interior. Pense nisso...

    Não traga para este local tão pouco santificado uma Santa como a Senhora da Boa Morte.

    Se alguém aqui cargar em V. Exa. não hesite em chamar por mim que eu não vou tolerar que estes jovens revolucionários se metam em cenas de pancadaria com V. Exa.

    Com um abraço, e consideração

    ResponderEliminar
  31. Caro Senhor

    Vou usar uma expressão popular. Passo-me quando me chamam mal-educado. Sobretudo quando não o sou.

    Sei que posso ser acintoso, corrosivo, mordaz… mas mal-educado, mal-criado, não, isso não. Vou aos arames.

    Não sei que idade tem mas presumo que seja ainda bastante novo. Sem qualquer tipo de paternalismos, que odeio, digo-lhe… relaxe um pouco; deixe que outros se enervem nas pelejas esquerdinas!

    Sugiro-lhe uma coisa. Por que não começar a seduzir estes republicanos com uma ideia progressista da monarquia, em vez de arremessar gratuitamente contra a esquerda? Genericamente?...

    Sabe lá!, D. Tiago, o que este Rebelde aprecia...

    Saudações Louriçalenses

    C.

    ResponderEliminar
  32. Excelentíssimo Senhor Manuel Pombal

    “Irra” pode ser expressão referente às bestas. Aborrecido até posso ser. Besta, não.
    Queria ver somente se Vossa Excelência respondia.

    Aquiete-se que capuzes para mim escolho eu e ponho-os eu; nem lhe mando a conta.

    E não é capuz. É chapéu de aba larga. Quando muito, boina tipo “basca”, para combater D. Quixotes.

    Saudações Louriçalenses

    Apre! Não o maço mais!

    Está a ver, Dom Tiago, como reagiu o seu nobre primo?

    C.

    ResponderEliminar
  33. Senhor Manuel Pombal,

    Tanto quanto julgo saber, António Aleixo teve muitas profissões (biscates) para tentar ganhar a vida, uma delas foi a de cauteleiro "vendendo a sorte" com ajuda das suas quadras.

    Neste sentido, é muito respeitoso da sua parte defender a preservação da originalidade da sua obra. Seria igualmente uma sorte grande ver e ouvir V. Exª e o Senhor Tiago Louriçal a entoarem, em plenos pulmões, a "Internacional" que é uma canção universal de quem clama dignidade e exige Justiça. Sem necessidade de outros adjectivos, bem se pode dizer, que foi feita à medida para poder ser cantada por todos os nobres senhores. Se isso suceder, estarei no coro e cantaremos todos"a capela". Pode ser um momento alto aqui do Farpas. Um espaço de liberdade, igualdade e fraternidade, sempre assegurada.

    Imagino que quase todos aqui do Farpas, tal como o senhor, ganham a vida trabalhando. Nenhum esperou ou espera por “sapatos de defunto”. O mais “ocioso” e com mais experiência de revolução é o Rodrigues Marques, com cujo alto patrocínio se pode contar para, como de Homem de Paz, promover um jantar para dirimir todos os desagravos que, de quando em quando aqui assomam, como é o vosso caso e o Roque com o Caravaggio

    Abraços,

    ResponderEliminar
  34. Que eu saiba, todos aqui somos seres humanos, o que nos confere ingual grau de dignidade para expor as nossas opiniões. Não me venham com hierarquias, ou titulos não sei de quê, todos merecem ser respeitados.
    Quem não gosta ou não concorda com a existência do Farpas, pode dizê-lo, mas daí a tentar censurar as pessoas que aqui escrevem vai um grande passo.
    E quando começam as ofensas pessoais...acho fantástico que se chegue a esta máxima tentativa de descredibilizar o outro. Só mostra que para muitas pessoas, quando se entra numa guerra, todas as armas são válidas para derrotar o adversário (isto vai muito ao encontro da política pombalense, se não estou em erro).
    Mas o certo é que aquilo que aqui se escreve chega a muita gente, e posso afirmar que incomoda particularmente aqueles que têm alguma coisa a esconder.

    PS. "Quem não gosta não é obrigado a comer"

    ResponderEliminar
  35. Exmo. Senhor Jorge Ferreira,

    Bons olhos o vejam (leiam)! Não diga que gostaria de me ouvir cantar que a última vez que me lancei numa empresa dessas quase que fui espancado pelos meus amigos. E esse reportório também não me parece o mais interessante. Mas à laia de sugestão deixo-lhe aqui um tema que gosto muito e que poderia cantar aqui:

    http://www.youtube.com/watch?v=B7Fevkon78s

    Exmo. Senhor JA,

    Quem se atreveu a ir para cima de V. Exa. com hierarquias? Sinceramente! Isto já nem parece um espaço de liberdade.
    Cá para mim guerras, só me metia nisso pela defesa da Pátria, todas as outras me parecem dignas de imbecis, sabe como é o ADN manda alguma coisa, deve ser por isso que me inclino sempre para a diplomacia. Sempre se presta a ares de maior dignidade que a ofensa barata :-)
    Agora comentando o seu P.S. (Deus nos livre de ele andar no Governo muitos mais anos), engana-se quando diz que quem não gosta não é obrigado a comer, imagine que à pouco me foi servido um almoço que era um pavor tal que eu não me atrevia a dá-lo ao meu cão, mas para ser gracioso almocei e ainda agradeci a gentileza.
    E para se sentir mais igual ao seu amigo farpeiro o Exmo. Senhor Jorge Ferreira também lhe deixo aqui uma recordação musical:

    Senhor Caravaggio,

    O meu caro parente Manuel entrega-se muito a desacatos e a toda a sorte de revolução, é mais defensor de causas que eu. Ele talvez se preste a tentar convencer alguém a inclinar-se para um regime monárquico, eu sou mais a versão contemplativa.

    Uma gentil cortesia a todos os Exmos. Senhores que vão ornamentando este espaço de discussão LIVRE e RESPEITADOR DOS DIREITOS DOS CIDADÃOS com as mais belas manifestações de oratória.

    ResponderEliminar
  36. Faltou o link para o Senhor JA,

    http://www.youtube.com/watch?v=475iJWGdmxc&feature=related

    ResponderEliminar
  37. Exmo Tiago Louriçal, em primeiro lugar eu fiz um comentário geral, não lho dirigi mas pelos vistos serviu-lhe a carapuça...eu não tenho culpa.
    Em segundo lugar, não sou senhor, mas sim a menina JA e quanto a quem vem ou não para cima de mim não lhe diz respeito.
    Agora uma questão: É feliz vivendo das aparências, procurando sempre seguir as regras da sua pseudo-classe? Garanto-lhe que não é obrigado a nada, se comeu foi realmente porque quis, teve os seus motivos, ou então não tem força suficiente para ser você mesmo, sem capas.
    Já estava para reivindicar a sugestão musical, é muito simpático da sua parte. Agradeço.

    ResponderEliminar
  38. Queira desculpar-me mas não tinha conhecimento que era uma Senhora.

    Ora pense lá frequentaria a casa de uma pessoa menos afortunada e que a estima e no final de um almoço oferecido decerto com dificuldade, ia dizer que não queria? Eu não. É a minha compreensão cristã, entendo que não consiga compreender o que isso é.

    Clarifique-me o que é uma pseudo-classe por favor.

    ResponderEliminar
  39. Não peça desculpas, porque efectivamente não sou pessoa conhecida.
    Mas não foi obrigado, essa é que é a questão. Eu provavelmente agiria da mesma maneira, mas não seria mais sensato sermos verdadeiros? Na realidade, se fosse eu gostava que me dissessem para eu poder melhorar na vez seguinte, o problema é que nem todas as pessoas estão abertas à crítica.

    Neste contexto a pseudo-classe é basicamente o facto de o senhor se considerar marquês de não sei quantas e mais uns títulos que eu não sei precisar, mas que no fundo não valem nada e que até são motivo de chacota.

    ResponderEliminar
  40. Exma. Senhora JA,

    Em relação ao almoço, mesmo sabendo que a pessoa em causa aceitaria o que eu pudesse comentar achei por bem que devia calar-me. Tiques de pessoa com bom fundo.

    Analisemos agora as suas afirmações. Diga-me, a Senhora usa apelidos da sua família correcto? Porque não se chama só Joana (serve de exemplo)? Imagino que tenha apelidos do seu pai e da sua mãe, que os herdaram dos pais e assim sucessivamente.
    Graças a Deus ainda não me cabe a mim a representação da Casa porque tanto o meu avô como o meu pai ainda são vivos e de boa saúde e espero que assim continuem por muitos anos. Sim tem toda a razão não valem de nada, para si que possivelmente não respeita o seu passado.
    Vou contar-lhe uma história que o meu avô me contou (citando Rubens Borba de Moraes):

    "Um dia um banqueiro conheceu um poeta e perguntou-lhe para que serve a poesia? E respondeu-lhe o poeta, Para si, não serve para nada".

    ResponderEliminar
  41. Respeito o meu passado mas não vivo em função dele. Aliás, é um prazer supremo saber que aquilo que consigo é por mérito próprio e não por um apelido.
    A titulo de curiosidade, como é que se apresenta quando elabora um documento, carta ou e-mail, por exemplo?

    ResponderEliminar
  42. Exma. Senhora JA,

    Ainda bem que estamos de acordo com a meritocracia, mas ainda assim, dispenso grande atenção ao que deve ser conservado como memória para pelo menos saber de onde se vem.

    A questão que coloca é curiosa e tem resposta elaborada, isto é:
    Entre amigos existe uma fórmula (entenda por amigos os que compreendem e não fazem chacota do que merece ser considerado), em termos oficiais que remédio tenho eu senão ser subjugado pela legislação castradora da República que de 1910 para a frente começou a legislar onde não devia, isto é, a colocar impedimentos nos nomes das pessoas. Em documentos oficiais da Igreja e de outras entidades dignas de reparo graças a Deus podemos ter os nomes compostos como deve ser, isto é, sem os limites impostos pela República. Em poucas palavras digo-lhe que, o meu assento de baptismo (na Igreja) tem os apelidos que deve enquanto que o de nascimento está castrado aos 5 nomes como todo o comum mortal nascido a partir de determinado ano.
    Mas quer explicar-me o motivo da curiosidade?

    ResponderEliminar
  43. Na realidade tenho estado a "fazer-me" a si porque é o meu grande sonho ser Marquesa de Louriçal e gostava de saber como ficava o meu nome se conseguisse alcançar os mesu objectivos. Mas estou a ver que não simpatizou comigo :(

    ResponderEliminar
  44. Oh minha cara JA não me diga que era só para isso! Podemos sempre fazer um casamento civil e resolve-se o problema e no dia seguinte tratamos do divórcio. Que lhe parece?
    Vou consultar a minha futura para ver se ela se importa... se não se importar conte com isso ;-)

    ResponderEliminar
  45. Estou tão agradecida, mas olhe que mesmo sendo casamento pelo civil, eu quero noite de núpcias, assim sempre fico com um herdeiro! Para mim era importante casar pela igreja, vestida de branco (simbolo da pureza), mas tenho que definir prioridades e neste momento a prioridade é o título e a herança! Acho que começamos a entender-nos!
    é pena não estarmos casados mais tempo, tenho a certeza que aprendia muito comigo, era um mimo, ajudar a limpar a casa, a cozinha e em todas as tarefas domésticas.

    ResponderEliminar
  46. Olá a todos,
    Bom pode sempre casar comigo, só não sou é herdeiro de casa aí como o Tiago, mas se fosse a si não me metia com ele que a menina que lhe cabe tem fígados desgraçados, espero que esteja bem de cobres porque eu estou pendurado de todo!
    Penso que em democracia não se deve por nada ao lado do prato tal só mostra uma falta de tolerância. Eu não ponho nada ao lado do prato. Veja, citei Aleixo, so what? E também não estou aqui a tratar de títulos. Bem… Eu o máximo que tenho a esconder são multas por mau estacionamento que ainda não paguei, nem pretendo pagar.
    Exmo. Senhor Jorge Ferreira,
    Eu cantar até canto duvido é que alguém queira ouvir. Não concordo é que se possa colar o comunismo a quem protege o direito e a liberdade dos mais desfavorecidos. Até posso estar enganado mas a vida sempre foi melhor nos EUA do que na URSS, mas posso estar errado.
    Mais, eu não estou a tentar descredibilizar ninguém e como penso ser dos poucos aqui que não vai a favor da corrente do blog, é certinho que o comentário é também para mim. O que eu quero ver é se o debate sobe de escalão. Porque insultos basta ler o que está para trás e logo se fica a saber quem insultou quem.
    Quanto a censura. Meu Deus… Isto parece a noite das facas longas! Dizer mal de alguém, não provar, tirar fotos sem autorização, expor sem autorização é crime e punível por lei. Devem saber isso, certamente que o blog tem juristas. Sugerir uma alteração em nome da verdade não tem nada de mal. Pedir que tirem uma foto que ninguém autorizou também não. (E podem crer que desde o instante em que vi o que algumas pessoas disseram do Tiago e do resto da família bem os aconselhei mas como me tomam por feirante não me ligam)
    Mas parece que têm. No fundo vocês falam de igualdade, liberdade, e tal e tal e mais e menos, de tudo um pouco, mas ninguém lê os excelsos a falarem sobre a igualdade extrema. Porque a meritocracia não é a igualdade extrema como aqui querem fazer crer, exemplo:
    Se um pianista for bom, seja lá o que isso significar. Terá mais sucesso do que um que seja medíocre. Segundo a vossa lógica isso é mau porque todos devem ter as mesmas oportunidades. O erro vem logo do início, porque ambos têm as mesmas oportunidades só que um por ser mais apto avança e o outro não. Rousseau comete um grande erro aqui, chame-se a falácia de Rousseau. Eu defendo isto, e abertamente. Quem se mostra melhor deve ter mais oportunidades.
    Porém, hoje quem as tem são os membros do PS. Não de forma alguma a nobreza, e ainda bem. Sabem a mim ensinaram-me que ser nobre e muito mais do que um nome ou umas armas bem ornamentadas ou mesmo ter uma casa toda catita que os nossos antepassados nos legaram, a título de curiosidade, o meu avô vendeu a pedra de armas da Casa para pagar os estudos ao meu pai e tios. É saber ter dignidade em qualquer situação. Como já disse a nobreza hoje é carta fora do baralho e não representa qualquer perigo, pelo menos para quem não quer saber de ordens honoríficas afins.
    Os partidos da direita fazem festinhas porque acham piada, os da esquerda desprezam porque ainda a nos vêm como a fonte de todos os males, coitados. Para mim grave são tipos como o Armando Vara que andou a roubar o país, isso sim é grave e com isso não se preocupam por estas bandas pombalinas.
    Eu um perigo? Só se for para raparigas jeitosas, isso sim! Agora política e outras honras? Francamente! Já na altura do Fontes Pereira de Mello faziam caricaturas nossas com pombos e a dizer que faltava milho no Pombal.

    ResponderEliminar
  47. Em suma a maioria da nobreza não quer saber da política para nada, pelo menos no sentido da obtenção de poder. Se calhar estou enganado, mas do que conheço penso ser assim.
    Em suma a hierarquia é uma coisa que muda com os tempos. Hoje alguns angolanos podem vir a Portugal gastar milhões, antes nem de perto nem de longe o podiam fazer. Vi isto na televisão hoje. Quem me dera ser angolano, mas desses, dispensava bem o apelido que me legou o Grande Sebastião José.
    Hoje, poucas são as pessoas que têm uma história familiar conhecida unida a uma conta bancária e uma residência com dignidade. Muito bem, algumas pessoas têm títulos… E depois? A Duquesa De Alba tem 62… Não muda nada, quem é grande será em qualquer situação, quem é medíocre, também em qualquer uma o será.

    Laus Deo

    ResponderEliminar
  48. Menina e sempre querida JA.,

    Começo por dizer que mais uma vez se confirma que uma fotografia vale por mil palavras (minhas). Surpreendeu-me, deveras, de si não esperava tanto por tão pouco, como o é um Título. Comovo-mo por isso, esperava mais de mim.

    Com o coração fraco e olhar triste, felicito-a por estar a conseguir que o Senhor Tiago vá perdendo um pouco da forma e tratos de salão para ser como são o comum dos humanos sem ademanes e etiquetas.

    Mas, olhe não se contente com uma noite núpcias exija bastante mais, isso de fazer crianças à primeira tentativa ou na primeira noite, diz a minha Senhora, só sucedia comigo que com ela. Diz ela, bastava-nos cheiro. Não me tendo dado outra serventia, ao menos que lhe mereça a honra de padrinho.

    Senhor Tiago-Louriçal, veja bem que não tem razões para reclamar da tão inaudita fotografia colocada aqui no Farpas. Veja o sucesso e o sortilégio que a mesma lhe proporcionou. Se conhecesse a menina J.A. como eu conheço e a visse como eu a vi, já mil vezes se teria arrependido de ter dito que dela se divorciaria no dia seguinte. Se tivesse essa oportunidade e isso sucedesse, mil vezes acharia malditas as essas suas palavras, algo desdenhosas, e disponibilizar-se-ia, não para uma noite, mas por toda uma vida, mesmo com vasta prole, e cumprindo com as nas lides da horta, da casa e da cozinha. Estou certo que o faria sem agrado, mesmo vendo nela uma Maria da Fonte, faria por gosto e sem necessidade chibata.

    Obrigado pela música de D. Teresa de Noronha de quem já era admirador e retribuo-lhe com Mansarda (http://www.youtube.com/watch?v=FxVoHnWZpP4)
    de João Ferreira-Rosa, respeitável fadista, também ele um contemplativo da Monarquia

    MANSARDA

    Faz um ano que tinha
    Dentro da minha vida
    Uma alegria enorme
    Também por ti sentida.

    Esse tempo passou
    E agora só lembranças
    Vêm juntar-se às esperanças
    De te voltar a ter.
    E por fazer um ano
    Fechei-me na mansarda
    Que como eu ainda guarda
    Recordações só nossas.

    E dentro das paredes
    Que te ouviram falar,
    Por não saber chorar
    Pensando em ti cantei.

    E olhando a almofada
    Sobre a qual tu sonhavas
    Lembrei que lá choravas
    E outra vezes sorrias.

    Adivinhaste os dias
    Que agora já chegaram
    E que em nós separaram
    Tristezas e alegrias.

    ResponderEliminar
  49. Senhor Manuel Pombal,

    Pelas boas razões que disse antes, para o Senhor Tiago-Louriçal a fotografia em apreço não merece polémica e até está a funcionar como sortilégio.

    Sim a JA. é um encanto de menina, inteligente e objectiva na acção. Uma sorte para todos, sobretudo porque a entrada de sangue novo nas famílias evita certas toleimas da consanguinidade.

    Os comentários tecidos a propósito da fotografia em causa, uns mais felizes outros menos, fazem parte da história. Por isso, a meu ver, não podem, nem devem ser apagadas. Fazem parte da liberdade de expressão com todas as suas consequências. De algum excesso que possa ter havido, com nobreza de gesto e de sentimento, foram apresentadas, em devido tempo, desculpas. O mais é chover no molhado, julgo eu. Porventura as Casas de Nobreza só esperam e desejam comentários panegíricos? Apagar ou cortar são coisas dos Estados Totalitários e Estalinistas que não se toleram. Por isso, não lhes queiram imitar os gestos.

    Julgo que, o Senhor e ele são pessoas desempoeiradas, o bastante, para não irem por esse caminho. O vosso respeito pelo passado é a primeira razão para não enveredarem por tal rumo. Foi um episódio da vida que, gostando-se dele ou não, aconteceu e não os desmerece nem envergonha ninguém. Estou certo que os vossos netos bisnetos, se dele tomarem conhecimento, ainda se hão-de rir por este tratamento no Farpas. Por acaso julgam que, no que toca à Nobreza o Farpas não é exigente? É, e muito! Como puderam verificar, até aqui, só se tem tratado de Marqueses, e mais elevado, parece-me que, só Duques!

    A fotografia em apreço é de um acto público, não devassa, nem ofende a imagem e a vida privada dos fotografados. A fotografia e os comentários dos diferente autores valem como um conjunto unitário ou uma obra colectiva, que seria desvirtuada se lhe fosse obliterada a fotografia do post que os motivou e se assume a sua razão de ser. Se os responsáveis editoriais do Farpas aceitassem essa solução, a meu ver, seria um desrespeito pelos seus comentadores e visitantes.

    Como disse no post em causa, o Senhor Tiago Louriçal,e todos são, bem bem-vindos para defenderem os pontos de vista que bem entenderem, discutir ideias de forma livre e trazer experiências de vida sem se olhar a redomas e a estatutos sociais. É assim que todos devemos continuar a fazer.

    Vivemos numa Republica Democrática todos somos iguais perante a Lei e perante o Estado. O respeito pelos antepassados é comum a todos, pobres ou ricos, com apelidos ilustres ou sem apelido nenhum. Aliás, tanto quanto julgo saber, mesmo pelas Leis Sucessórias da Monarquia, como a Lei Mental, os títulos como o de Marquês de Louriçal, seja por falta de herdeiros legítimos (os títulos não se transmitiam para filhos concebidos fora do casamento,isso só sucedeu nos casos da Dinastia de Avis com D.João I e na Dinastia de Bragança com D.João IV, num caso e noutro, com as Cortes e a vitória nas guerras a legitimá-las) seja por falta de pagamento ao Rei dos direitos a ele relativos.

    Em suma, seja pelo lado dos grandes Marqueses de Louriçal ou pelo lado do grande Marquês de Pombal, para nós ambos merecem todo o respeito que devemos pela nossa História e pela ligação que tiveram ao concelho. Aceito, e acho mesmo de importância colectiva, que pretendam continuar a preservar memórias, acervos documentais e outros que vos legaram, e que pela História, em alguma medida, são também nossos. Mas a máxima e melhor deferência que vos podemos devotar, se a quiserem ter e merecer, é a da nossa amizade e a do companheirismo do debate. E, já agora, se houver casamento, ser convidados para a Boda.

    Como sempre,

    ResponderEliminar
  50. Caro Tiago Louriçal!

    Não concordo consigo, quando diz que se "achincalham" pessoas no blogue. Refere-se a quem? Aos nossos autarcas? Quando se "escolhe" determinados caminhos, que nos levam á exposição pública, temos que estar preparados para a crítica. Compreendo e aceito, que por vezes ela nem sempre possa ser justa, mas...temos pena! Dirão alguns: são ossos do ofício!

    Mas não se preocupe com os "achincalhamentos" aqui no farpas, porque vai-me constando que nalgumas assembleias municipais e até reuniões de câmara, o "clima" é ainda mais pesado, tornando o farpas uma reunião de irmãos!

    Agora, também ainda lhe resta a opção de não visitar o blogue, o que permita-me que lhe diga, seria uma pena, já que é sempre importante aumentar cada vez mais, o nº de participantes!

    Só tenho pena que não tenha obtido resposta, ao meu apelo á participação das mulheres! E eu que tenho a certeza que elas andam aí...

    ResponderEliminar
  51. Sr. Jorge
    Vocemecê, perdão… Vossa Mercê está no meu coração.

    Deste Vosso Criado,

    C.

    ResponderEliminar
  52. Caro Manuel Pombal, está realmente disponível para casar comigo? É que eu ando mesmo desesperada por chegar a uma idade avançada e ainda não ter constituido família. O facto de me avisar que "está pendurado de todo", deixa-me já ciente de que não vale a pena ter grandes expectativas quanto à noite de núpcias, o que até pode ser um ponto a favor uma vez que posso manter as aparências do casamento e simultaneamente afastar a possibilidade de cometer o pecado da carne (podemos mais tarde recorrer a inseminação artificial para gerar descendência).
    Quando refere que o motivo da sua participação numa coisa com a qual não concorda E "ver se o debate sobe de escalão", em primeiro lugar está a ser um bocado convencido, mas esperamos que cumpra os seus obejctivos. Aqui nem todos seguem o caminho dos insultos, bem pelo contrário, muitos elogios têm sido escritos. E muitas têm sido as trocas de ideias com conteúdo.
    E concordo plenamente consigo quando diz "Quem se mostre melhor deve ter mais oportunidades". O problema é que as coisas não funcionam sempre assim, as "cunhas", os preconceitos e o próprio factor sorte condionam as oportunidades de cada um. E outro aspecto importante a considerar é que as oportunidades não "caem do céu", é preciso querer, procurar e agarrar.
    Muitas e muitas pessoas queixa-se que não têm oportunidades para mostrar o seu valor, mas se lhes perguntarmos o que têm feito com esse suposto valor, chegamos à conclusão que realmente é mais fácil dizer que os outros são piores que nós do que mostrar que somos melhores que eles.

    ResponderEliminar
  53. Caro Jorge Ferreira, já devia saber que tudo aquilo que faço tem como interesse supremo o dinheiro e o estatuto social. Por esse motivo, não faço nada apenas "por amor à camisola", apenas me relaciono com pessoas de elevado estatuto social e após mostrarem a folha de vencimento, estou sempre a elogiar os donos do poder local, não dou qualquer valor à leitura de um livro ou a uma conversa com amigos, que estou sempre pronta a passar por cima dos outros para meu beneficio, comento no Farpas (sou paga por cada comentário que faço e por cada vez que o meu nome surge nos comentários dos outros "farpistas").

    Não seria boa ideia fazer logo duas mudanças na lei, pertimitir o casamento homossexual e a poligamia? Assim teríamos muitos problemas resolvidos, não havia entraves a que todos estes e mais alguns casamentos se realizassem.

    ResponderEliminar
  54. Cara Marlene, eu não gaço qualquer apelo à participação de mais mulheres no farpas, até parece que temos que andar a suplicar para que as pessoas comentem aqui. Se as mulheres preferem que sejam os homens a continuar a dominar na maior parte das áreas, muitos parabéns, é assim que devem continuar.
    Continuo a afirmar que na maioria das vezes as conversas com homens são muito mais interessantes, porque têm mais conteúdo. Não é por acaso que na lista de maiores músicos, maiores filósofos, maiores investigadores, masiores matemáticos, maiores escritores, maiores sociólogos,maiores pintores, maiores tudo são quase na sua totalidade homens.
    Não se trata apenas de capacidades ou oportunidades, mas sim de um passado de repressão e acomodação, que nós mulheres permitimos que também aconteça no presente.

    Se andam por aí, homens ou mulheres, não hesitem em comentar porque cada comentário pode ser uma mais valia e trazer novos aspectos e novas ideias à discussão (Para quem não fazia apelos, estou muito apelativa).

    ResponderEliminar
  55. Caro caravaggio, então afinal tem uma paixão reprimida pelo camarada Jorge Ferreira? É o que eu digo, aprovemos os casamentos homossexuais e a poligamia.

    PS. Não me levem a mal, por favor!

    ResponderEliminar
  56. Cara amiga JA

    A mudança da lei (quer o casamento homossexual, quer a poligamia) virá apenas legalizar o que já se faz! Lembra-me a questão da despenalização do aborto. Agora essa da poligamia é nova! Acredito que haveria muita gente que iria ficar radiante! Mas cara JA, não dê ideias ao nosso Primeiro Ministro, senão lá vamos nós assistir a mais uma ronda de debates,e a pedidos de referendos! Para além dos nossos Bispos e a sua Santa Igreja virem proclamar que estamos perante um sacrilégio!

    ResponderEliminar
  57. Cara Marlene, por esse motivo é que lanço já a ideia, que aliás vem tarde. Assim, poderíamos fazer tudo de uma só vez.
    E mesmo que não seja esta a questão, outras surgirão que levarão a rondas de debates e muitas opiniões contra, e toda uma série de polémicas. Mas isto significa que algo pode mudar, e nunca ninguém disse que era fácil caminhar para uma sociedade mais aberta e que respeite as diferenças, ou melhor, que permita as diferenças.

    ResponderEliminar
  58. Cara JA!

    Isso das conversas dos homens serem mais interessantes do que a das mulheres, é tudo muito relativo! Depende da qualidade dos seus intervenientes, quer sejam homens ou mulheres. Lógicamente existem diferenças.

    Também é normal, e não é por acaso como diz, que a maioria dos músicos ,dos filósofos etc.etc. sejam homens, os tempos e a era machista é a que predominava em determinadas épocas! Não podemos "arredar" o contexto cultural de algumas sociedades(patriacal).

    Também concordo quando diz que, por vezes é a própria mulher que se acomoda ás situações,acomodação essa muitas vezes fruto do seu próprio processo educacional, religioso e cultural. Se formos aos países nórdicos, por exemplo, é a mulher que "domina" todo o sistema quer seja político, social ou económico. Ás vezes digo meio a brincar, que a lei da paridade num futuro próximo vai dar muito jeitinho aos homens!

    Mas sinto que as coisas estão a mudar. A mulher tem vindo (ainda que lentamente)a conquistar um espaço, que seria impensável há uns tempos atrás!

    Mas na minha profissão (assistente social) dava-nos jeito a lei da paridade (mas ao contrário), é muito mulherio junto!!!

    Cara JA o meu apelo á participação das mulheres, não a veja de todo como súplica, mas porque iria concerteza enriquecer mais o debate, mesmo gostando mais de homens do que de mulheres!

    Cpts,

    ResponderEliminar
  59. Cara Marlene, sinceramente gabo-lhe a paciência. Até porque o meio escolar/profissional que escolhi não é muito mais famoso a esse nível, as enfermeiras estão em ampla maioria, mas felizmente cada vez há mais homens que investem na carreira de enfermagem. Ainda por cima uma profissão em que é necessário fazer tantos esforços físicos, cuja intensidade aumenta muito pelo facto de as pessoas terem cada vez mais problemas de excesso de peso.
    Mas é interessante verificar a história de enfermagem, principalmente o período negro, em que apenas as mulheres de má índole, nomeadamente prostitutas, prestavam os cuidados de enfermagem. Hoje rimo-nos com esta perspectiva, mas já foi a realidade. SE as mulheres não tivessem a coragem de lutar, ainda hoje haveria uma conotação negativa de enfermagem na sociedade, o que não acontece.
    Tudo pode mudar, mas é preciso acreditar e lutar.

    ResponderEliminar
  60. Menina e sempre querida JA

    Como sabes, e podes imaginar, poderia acompanhar e embarcar na "charge" retórica dos teus "discursos” que antecedem. Todavia, o peso dos meus mais de 120 hg pede-me moderação. O facto de ter feito meus os teus olhos, a admiração e amor que te dedico, fazem-me sentir os temores que contigo partilhei desde a primeira hora. Pressinto que o mesmo se passe contigo. Se te lembrares, pensa nisso. O meu telefone e mail estão disponíveis para as tuas respostas, se assim o entenderes e o quiseres. Pondera, porque fazer o discurso ao contrário tem impacto, permite-nos pensar o que dizemos, mas pode impedir-nos de dizer o que pensamos e, como sucede com o poeta fingidor, levar-nos a fingir acreditar no que no que deveras cremos. Dos que conheço que o praticam, só perseveram os que têm estômago forte e fígado resistente à cirrose e às conveniências.

    Independentemente de camas, casamentos e géneros, os território dos nossos afectos somos nós que os definimos e onde devemos permanecer radicalmente livres para o fazermos com quem queremos, seja no singular ou no plural, contanto que nisso tenhamos satisfação e, não podendo, que ao menos tenhamos a tentação de sermos felizes.

    Para ti, sempre com todo o encanto e amor do mundo, também porque tens um rosto e uns olhos sedutoramente pensantes e ágeis.

    ResponderEliminar
  61. Menina e sempre querida JA,

    Quando me refiro aos "discursos" que antecedem, reporto, evidentemente, aos que antecedem o das 21.27, que me dirigiste.

    Não partilho a mesma ideia sobre as mulheres.Pese, embora, o grande defeito da coscuvilhice e o facto de terem fixação e embirrarem com pormenores a que os homens não ligam pevas,o que é, julgo eu, comum a uma boa parte delas, existem mulheres admiráveis e com intervenções notáveis em todos os momentos da história.

    Quanto ao que julgamos ser defeitos, seja nos homens ou nas mulheres, se não tivermos de viver com eles ou com elas, por vezes até dão um certo charme.

    ResponderEliminar
  62. Camarada Jorge Ferreira, disse que tem mais de 120 Hg, que como deve saber é mercúrio. As combinações com mercúrio são diversas, tendo actuações corrosivas, anti-septicas, fabricação de bombas, e fundamentalmente, entra na fabricação de instrumentos para laboratório.
    O essencial a dizer, é que o mercurio é tóxico proporcionalmente à sua acumulação. Em pequenas quantidades pode provocar, por exemplo, fadiga, irritabilidade, dores de cabeça, insónias, tremores, problemas de audição e visão. Em quantidades mais elevadas pode levar a problemas neurológicos.
    O amor provoca os mesmos problemas, mas de uma forma ligeiramente diferente. Quando é não correspondido pode levar a fadiga e irritabilidade. Só o facto de existir provoca tremores quando se encontra a pessoa amada, insónia por se pensar demassiado nela, e dores de cabeça, nem preciso explicar porquê. E normalmente "cega" e também não nos deixa ouvir os conselhos mais próximos. Quando é levado ao extremo, podemos até ser considerados doidos.
    Isto tudo para perguntar: Corro algum risco por me aproximar de tanto mercúrio?

    Quanto à questão da cuscuvilhice das mulheres e do facto de ligarem muito a pormenores, a verdade é que conheço muitos homens mais cuscos que as próprias mulheres. Os homens também ligam muito a pormenores, principalmente os pormenores do decote, ou quando as senhoras se baixam e as calças descem ou as saias sobem, ...

    ResponderEliminar
  63. Falei do Hg mais pelas suas qualidades termicas, tacteís e plasticas. Veneno por veneno, como no morrer por morrer, é preferível o amor. Por isso não há perigo - bem pelo contrário - de te apróximares de tanto Hg.

    Sim...Sim..., mas, convirás, que esses pormenores até têm a sua graça! Ah..., ah ...ah.... como tu a, maravilhosamente, JA.

    ResponderEliminar
  64. Olá a todos,
    Pois… As cunhas são de facto um problema. O melhor é falar com o Armando Vara do PS e Ex BCP, hum... mais ou menos, ou com a Helena Lopes da Costa do PSD é da Comissão de Ética! Isto só lá vai com uma monárquica que a república está podre.
    Sabem o que existe, é o princípio de Sócrates, onde um familiar é promovido só para roubar o Estado em vez de ir roubar directamente na rua. Heheheheh
    Menina JA, comigo é tudo ao natural (...), Eu só uso terceiros se for para pagar dívidas ou apagar dúvidas.
    Bom pelo menos já sei que nos vão certamente convidar para a almoçarada do Farpas. Só espero que seja de graça que não gosto de pagar e o Tiago nas viagens em que anda sempre se chegar a tempo de sobremesa é uma sorte.

    ResponderEliminar
  65. Exmos. Senhores, Confrades, Camaradas e inimigos,

    É bem verdade que temos mais homens a nível mundial que possamos destacar do que mulheres. Temos uma filósofa como Hannah Arendt por exemplo. Mas a questão coloca-se quando a maioria dos pensadores podiam dar-se a esse luxo, ou seja, pensar. Sim, porque pensar é um luxo é preciso ter tempo e dinheiro. Quem tem de trabalhar das 6 às 18 ou algo do género, chegar a casa e ainda ter muito para fazer não tem tempo para grandes debates metafísicos.
    Como a mulher só no período de guerras é que tinha uma certa emancipação como se viu na I e II Guerra Mundial não tinha por norma um papel de destaque na sociedade que não o de cuidar da casa. Penso que nos nossos dias a coisa está melhor. Porém, longe de uma paridade. Bom mesmo era não precisar de uma paridade obrigatória para atingir a paridade… Mas se é a única maneira o que fazer.
    Se formos a ver as mulheres nas universidades são em larga escala superiores aos homens e com mais resultados. Mas esperem, que elas também são as que fumam mais, pois é, nem tudo são rosas…
    De facto contra a passividade não sei que possa dizer, ou melhor, não tenho nada a dizer porque isso só pode mudar quando as partes em questão têm interesse nisso.
    “É mais fácil dizer que os outros são piores que nós do que mostrar que somos melhores que eles”. Sim é verdade só que chega a um ponto em que esses outros que se aproveitam do sistema, já pareço a Dias da Cunha a falar, acabam por cavar a sua própria sepultura (não gostam de coveiros) porque por vezes confrontados com situações nas quais as cunhas não funcionam e são finalmente apanhados. Tipo eu com as multas, o raio da Emel meia volta e pumba!
    Não sei se isto serve de exemplo mas o José Castelo-Branco também parece ser muito cusco, pelo que vejo na TV e pelas queixas dos vizinhos.
    Ui! Isso dos decotes não é bem assim. As mulheres também olham. Eu como uso Axe quando vou á rua, meu Deus, vem tudo atrás de mim.

    Caro senhor Jorge Ferreira,
    Olhe que a menina JA já tem dois maridos certos. Assim ainda fico com ciúmes.

    ResponderEliminar
  66. Senhor Jorge Ferreira,

    Ia-me esquecendo, o Tiago decerto ainda não leu o que disse sobre a Casa de Louriçal. Prepare-se que eles (os Louriçal) fervem em pouca água quando lhes tocam nos pergaminhos.

    ResponderEliminar
  67. Caro Manuel Pombal, se consigo é tudo ao natural como diz, aposto que não terá quaisquer problemas em aparecer na suposta almoçarada do farpas completamente ao natural, isto é, sem qualquer adereço ou vestuário que permita esconder toda a sua naturalidade. Eu, como não sou assim tão adepta do natural, vou vestida, e com roupas sintéticas. Mais, se o senhor não pagar quem é que paga? Se não tem condições para pagar o seu próprio jantar, aconselho-o a ir pedir para as ruas e se for assim tão perigoso, e se usa Axe, decerto não terá problemas em receber umas esmolas das mulheres, ou até pagamentos por serviços mais especializados.
    Meus amigos, ou fazem o favor de me apoiar na luta pela poligamia, ou então arranjem mais mulheres para dar conta do recado, é muito complicado e ingrato ter que escolher. Ainda por cima não tive acesso ao curriculo e ao recibo de vencimento, o que agrava o processo de escolha.
    O mais fácil é enveredar pelos caminhos do convento de Louriçal, assim caso-me com o mais distinto dos seres...DEUS!

    ResponderEliminar
  68. Menina JA

    Em defesa da minha orientação sexual, peço-lhe… sossegue.

    O amigo Jorge Ferreira terá compreendido o que eu quis dizer.

    Após as investidas de cavalaria da Ala Monárquica deste blogue, em que me tive de aguentar, sozinho e é bronca com tal nível de esgrima…
    … eis que JF fez valer o seu peso intelectual.

    Faz sempre bem ter alguém como ele na nossa trincheira. Sobretudo, perante tais oponentes que ameaçam ir a casa das pessoas dar tiros, se as pessoas que lhes abrem as portas usufruem da Plena Liberdade Intelectual e votam em consciência!

    Tão só.

    ResponderEliminar
  69. Menina JA,

    Desde já tenho de lhe dizer que falei à minha respeitável prometida e ela não achou piada nenhuma à história do casamento por isso recomendo-lhe aí o Manuel que ele está livre, pendurado e a precisar de arranjar uma menina com esses atributos caseiros que lá por casa já não à cobres que sustentem as internas.

    Senhor Jorge Ferreira,

    Após o acima exposto, lego-lhe a mão da menina JA.
    A Casa de Louriçal não se extinguiu com a morte do 4º Marquês, que também andava de cacete em punho para bater em quem não era absolutista, na realidade existe uma descendência bastante vasta, por um lado anterior a nós, mas por via feminina os descendestes da Casa Lumiares são ás centenas. Nós somos só meia dúzia e os únicos descendentes por via masculina. Por falar de ilegítimos e ao contrário do Senhor Caravaggio que gosta de corrigir as pessoas, vou corrigi-lo eu a si Senhor Jorge Ferreira, existem vários casos de titulares em Portugal que o são por via ilegitima, se não estiver bastante informado nestes assuntos que imagino que não lhe interessem muito dou-lhe já um nome conhecido da praça pública, o actual Marquês de Fronteira, D. Fernando Mascarenhas é descendente por via ilegitima como muitos outros casos existem e posso dar-lhos se tiver interesse na questão. Existem as “representações genealógicas” das Casas, estamos em República e como tal não temos quem legisle mas se lhe serve de consolo vou dar-lhe mais um exemplo, quando um Rei se dirigia a um Marquês e o tratava por “Duque hoje vamos almoçar?” (é exemplo tirado do caso do 1º Duque de Saldanha) a partir desse instante o Marquês passava a Duque mas como é óbvio depois tinhas os emolumentos a pagar e os respectivos oficios da Mordomia etc etc... Existe correspondência no nosso cartório após a morte do 4º Marquês de Chefes de Estado (entenda-se, Reis) que o fizeram e acima de todos eles uma do Rei D. Manuel a reconhecer esse tratamento. Se desejar mais esclarecimentos aqui me tem.


    Menina Marlene,

    Os achincalhamentos parecem-me gerais a qualquer assunto relacionado com a Câmara de Pombal, o que eu lastimo profundamente porque de todas as pessoas que tive o gosto de conhecer todas me pareceram o mais respeitáveis e rectas possível.

    Em relação ao convite de não visitar o blogue por me considerar menos agradáveis certas intervenções que a mim me parecem mal criadas e pouco polidas só tenho a dizer-lhe isto:

    http://www.youtube.com/watch?v=XyVtUgUA5fQ

    Não me atrevo a dar-lhe saudações louriçalenses que ainda sou crucificado por não ter lá ninguém a nascer nos últimos 200 anos.

    ResponderEliminar
  70. Menina JA,
    Eu estava a referir-me á inseminação artificial não a ir nu. Mas se a menina for eu também vou. Bem, lá porque antes havia muitas prostitutas como enfermeiras que isso agora não sirva para mim também.
    Isso da poligamia nunca dá bom resultado. Pouco mas bom é o meu lema. E como diz que está sozinha e quer casar não vale a pena arranjar logo mais do que um.
    E nunca se sabe o que lhe sai na rifa.
    Não se irrite.

    ResponderEliminar
  71. Já agora gostava de saber o que pensam sobre a lei da paridade. De quando em quandoé conveniente ter uma conversa séria para não ser só dizer mal.
    E mais... estão contra a medida da Câmara de dar medalhas então e a lei da paridade que obriga a que haja um nivelamento sem que para isso exista um mérito comprovado tudo isto em função do género. Não se esqueçam que as medalhas são um mero reconhecimento, não são um título honorífico pois isso como bem sabem cabe ao Presidente da República que faz comendadores os jogadores de futebol.

    ResponderEliminar

O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.