Na edição de hoje do Correio de Pombal (a edição online é apenas para assinantes) encontram-se, entre outras, as seguintes afirmações de Narciso Mota:
"João Vila Verde desistiu de ser director da Pombal Viva porque não aguentou a pressão da oposição e a injustiça."
Mas afinal João Vila Verde desistiu ou foi afastado?
"O revisor oficial de contas nunca detectou nenhuma irregularidade – nada foi feito desonesta ou inadequadamente. Mas a auditoria foi minuciosa e não detectou o desvio de um cêntimo."
Mas o relatório não expunha claramente irregularidades... ou, se quiserem, inadequações?
"Não há necessidade de fazer qualquer concurso público. É um lugar de confiança política, tal como o PS tem muitos " boys". Que moral é que eles têm –até o próprio Adelino? Se não ajudarmos as pessoas amigas, mal vai a nossa sociedade".
Eu diria que mal vai é a sociedade quando o critério essencial para uma contratação é a amizade. Uma coisa é certa, se é confiança política, então assuma-se que o é e acabou, se é uma questão de competência técnica, então não há amiguismo que possa substituir o mérito e a capacidade. É que estamos a falar de dinheiros públicos. Seja aqui ou noutro lado qualquer. E não tem lógica, para quem gosta do discurso impoluto, a argumentação do "eles também o fazem".
"João Vila Verde desistiu de ser director da Pombal Viva porque não aguentou a pressão da oposição e a injustiça."
Mas afinal João Vila Verde desistiu ou foi afastado?
"O revisor oficial de contas nunca detectou nenhuma irregularidade – nada foi feito desonesta ou inadequadamente. Mas a auditoria foi minuciosa e não detectou o desvio de um cêntimo."
Mas o relatório não expunha claramente irregularidades... ou, se quiserem, inadequações?
"Não há necessidade de fazer qualquer concurso público. É um lugar de confiança política, tal como o PS tem muitos " boys". Que moral é que eles têm –até o próprio Adelino? Se não ajudarmos as pessoas amigas, mal vai a nossa sociedade".
Eu diria que mal vai é a sociedade quando o critério essencial para uma contratação é a amizade. Uma coisa é certa, se é confiança política, então assuma-se que o é e acabou, se é uma questão de competência técnica, então não há amiguismo que possa substituir o mérito e a capacidade. É que estamos a falar de dinheiros públicos. Seja aqui ou noutro lado qualquer. E não tem lógica, para quem gosta do discurso impoluto, a argumentação do "eles também o fazem".
Eu bem sei que já me devia ter habituado a ler ou ouvir tanto chorrilho de asneiras. Mas não consigo. Vai-se a ver e ainda desafia a população para uma subscrição pública de apoio ao rapaz, coitado.
ResponderEliminarEu até concordo que os cargos de confiança devem ser dados aos amigos(as). Se por acaso um certo Senhor algum dia for Presidente da Camara Municipal de Pombal só se vai ouvir falar BRASILEIRO nos Paços do Concelho, nas Empresas Nunicipais e na ETAP. Vai ser só Saúde.
ResponderEliminarAssim se lava os nomes de alguns!!!
ResponderEliminarOs Italianos em Brooklyn quando querem lavar dinheiro dos casinos clandestinos..... instalam uma lavandaria!!!!
O Presidente Narciso faz declaracoes,em que a bota nao condiz com a perdigota.E assim se monta a lavandaria.Quando era miudo o reclame era assim "OMO LAVA MAIS BRANCO"!!!!!!hehehhehehe
Have a nice day
1. Em política não se ajuda, apoia-se!
ResponderEliminar2. Em política não se faz caridade, serve-se a comunidade!
3. Em política não existem filhos nem enteados, existem cidadãos!
4. Em política não existem os nossos e os outros, existem os eleitores!
5. Em política não se devem procurar homens com êxito, mas sim, homens com Valores!
6. Os cargos públicos existem para servir a comunidade, não servem para ajudar pessoas amigas.
7. Quem exerce um poder público é, por natureza e dever de ofício, amigo de todos os cidadão e munícipes e a todos deve tratar de igual modo segundo as necessidades do município, respeitado princípio da oportunidade, da transparência e do mérito.
Portanto, presumo que se trate de “lapsus linguae”, sempre oportuno em certas situações, de contrário, teria consequências. Estamos a falar da Escola Profissional? Se é assim, justifiquem-me a justificação para a necessidade de um cargo de confiança política, mesmo que seja para um cargo de gestão.
Imagino que isto nem dê grande celeuma. A história dos telhados de vidro veio logo ao de cima. Estamos das pequenas irrelevâncias, não é? É a face social, caritativa e Keynesiana do mundo laranja que, por este caminho, realiza rapidamente o objectivo do pleno emprego.
O Roque, mas o senhor a que referes (ou tu próprio) tem algum “partis-pris” com moldavas, romenas, ucranianas e outras, como as portuguesas? Olha que não podemos correr riscos, se se luta contra a homofobia, de igual modo, deve vir-se ao Farpas combater essa figura sinistra (seguramente, não por ser de esquerda), sexista e xenófoba.
Ernesto Andrade, esteja descansado: não só “lava mais branco” como ainda dá os “bónus”, quem sabe o tacho que (a sua cabidela) tanto precisa. Realmente, diga lá, se a nossa infância não foi muito rica? Tinhas o OMO e o “JUÀ a lavar e sol a corar”. Agora nem, corremos o risco de já não se conseguir uma lavagem bem feita, mesmo fazendo barrela a quente e com “água de javel” da JAVISOL.
«Não há necessidade de fazer qualquer concurso público. É um lugar de confiança política, tal como o PS tem muitos "boys". Que moral é que eles têm - até o próprio Adelino? Se não ajudarmos as pessoas amigas, mal vai a sociedade."»
ResponderEliminarIsto é assim como dizer: Ou há moral ou comem todos! Mas não me parece que seja uma moral correcta. Mesmo que eu viva numa sociedade em que todos roubem eu, eticamente, não posso roubar. Depois para fazer bem aos amigos, eu acho que só se deve fazer com os nossos bens privados. Com o que é de todos, NÃO.
Passem muito bem.
É que... é tão surreal... estou se palavras!
ResponderEliminarSó vejo uma possibilidade razoável: OCP inventou tudo, e Narciso não disse nada daquilo. Porque qualquer outra situação, é um insulto! Com laivos de anedótico (como o trauma ao jovem chefe de familia, ou o direito ao emprego e à estabilidade familiar).
"Se não ajudarmos os amigos...", então, é inenarrável!
Impecável. Quem me manda não ter os amigos certos!...
ResponderEliminarO Zeca Afonso é que tinha razão...
ResponderEliminar"(...) traz um amigo também (...)"
"Se não ajudarmos as pessoas amigas, mal vai a nossa sociedade".
ResponderEliminarA frase, dita assim, tem sentido e concordo com ela!...
Mas, neste caso, quem é amigo de quem? É a Instituição "Câmara" que é amiga, ou o cidadão, Eng. Narciso Mota? No primeiro caso, entendo que a Câmara deverá ser amigo de todos os munícipes e não só deste!...então presume-se que o cidadão Eng.Narciso Mota, se estava a referir a ele próprio e, neste caso a ajuda deverá ser entre eles, não envolvendo os dinheiros públicos,não?...Aquilo que temos assistido últimamente neste domínio, parece surreal!...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarJorge Ferreira, o ideal seria uma política nesses termos, mas a realidade é bem diferente, para mal de todos nós.
ResponderEliminarSe eu aceitar o pedido de amizade do Narciso Mota no Facebook, passo a pertencer ao grupo de amigos, e consequentemente terei grandes hipóteses de ser ajudada por ele, certo? Se assim não for, mal vai a nossa sociedade!
Caros leitores e comentadores,
ResponderEliminarPor favor leiam, assinem e divulguem a minha petição, disponível no endereço:
http://www.peticaopublica.com/?pi=cmpombal
Muito obrigado.
Mas afinal o JVV desistiu ou foi despedido?
ResponderEliminarAmigo e companheiro Sopas, boa noite.
ResponderEliminarAcabei de subscrever a sua petição.
Só que há um pequeno pormenor, que faz toda a diferença.
O meu amigo pede um emprego e o que há no mercado de trabalho, a licenciados ou a dignos trolhas, é trabalho.
Malditos genes.
Abraço.