10 de dezembro de 2009

Pensamento do dia

"A abstenção em Portugal, afinal, não é alta: começa a ser uma generosidade votar nesta gente. Será que não têm noção do que são, de onde estão, do que representam, do que se propuseram, do que esperamos e exigimos deles?"
Pedro Guerreiro, in Jornal de Negócios

24 comentários:

  1. Bom dia!
    De facto, perante a catadupa de acontecimentos, eles não sabem o que dizem nem o que fazem, as suspeitas de corrupção lançadas sobre os orgãos de soberania, as escutas, enfim toda a suspeição e os acontecimentos no grupo parlamentar de saúde são reveladores do baixo nível, da mediocridade do nosso parlamento. Como podem mobilizar as pessoas para exercerem o direito de voto e diminuir a abstenção?

    O último acontecimento, na comissão parlamentar de saúde, classifico-o de vergonhoso. Foi triste ver a Sra, Ministra Ana Jorge com vergonha daquilo que estava a assistir, julgo que ela ainda se interroga se aquilo a que assistiu é sonho ou realidade, tive pena dela, no bom sentido.

    Todos aqueles que votaram naquela gente seguramente sentem-se defraudados, pois, julgavam eleger pessoas distintas, que os representassem e afinal elegeram animadores culturais, dos mais reles.

    Se aquilo tivesse acontecido num País a sério o mínimo que podiam fazer era pedir desculpa ao povo que os elegeu e apresentarem a demissão.

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  2. Eu cada vez mais penso em Brecht: demitir o povo e eleger um novo.

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  3. Ah, espera, entretanto deve vir aqui alguém dizer que a impunidade, a irresponsabilidade, os tachos, as más decisões e tudo o que de mal acontece na política só acontecem lá fora quando os governos são de cor diferente da cor que governa cá. Sim, porque isso também não é sintoma da falta de exigência perante a res publica...

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  4. Andam para aí a dizer que o fim do mundo é em 2012, e acho que essa seria a única salvação para o estado de falta de valores em que nos encontramos. Parece que esta crise social é muito contagiosa, mesmo os que são "puros", quando entram em contacto com os "contaminados", esquecem a sua própria identidade e os seus ideais para fazerem parte de um grupo que em vez de trabalhar em prol de todos nós vive apenas por si e para si.
    Eles sabem muito bem o que são, por isso não me atrevo a dizer, pois poderia parecer mal educada e ´como diz Rui Zink em «Apocalipse Nau», "Uma pessoa pode estripar outra, pode cometer massacres horrendos que isso passa, a culpa era da sociedade, os tempos eram outros, ninguém sabia, etc. Mas experimentem ser sinceros: vão logo para o cadafalso."

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  5. Fim do mundo para alguns e para ser fim do mundo só em 2013. Quando cessar (se não houver um referendo qualquer a mudar a limitaçao dos autarcas) o mandato de Narciso Mota.

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  6. Não me admirava nada que até lá mudasse realmente a limitação dos autarcas...mas se fosse por ordem de limitações, há autarcas tão limitados que não deveriam sequer ter concluido o primeiro mandato.

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  7. Eu venho dizendo isto de há muito: há que entender os abstencionistas! Eu voto (sempre votei), mas posso aceitar quem, deliberadamente, o não faz. E acho injusto que só a eles seja assacada a responsabilidade "anti-democrática". Porque respeitar os que permitiram o voto devia ser uma responsabilidade maior para os eleitos que para os elitores. E não é, pelo que temos visto!

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  8. Considero que votar é um dever, porém, também acho que mais vale não votar do que o fazer de forma inconsciente e sem qualquer critério válido. Mas lá está, cada um é livre de fazer o que acha correcto.
    Quanto à responsabilidade, quando um político é eleito devia passar a sentir a responsabilidade de representar centenas, ou milhares, ou milhões de pessoas. (Fiquei de olhos esbugalhados só de pensar nisso, tanta responsabilidade).
    No entanto, parece-me que muitos dos políticos assumem apenas como sua responsabilidade ganhar eleições!

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  9. Bom dia caríssimos!
    A irresponsabilidade vem de cima e não do eleitor.
    Se eles têm todos os meios materiais e tecnológicos para nos mobilizar porque não o fazem? Só por incapacidade e mediocridade não nos mobilizam para exercer tão digno direito.

    Entendo que, não exercer o direito de voto, é um acto político como outro qualquer, um acto de indiferença para com os irresponsáveis.

    Parece-me que ainda não levaram as caroças para a Assembleia da República para eles saberem o que é e se inspirarem!

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  10. Amigos e companheiros, bom dia.
    O companheiro Adelino Malho colocou o post como se de um presente envenenado se tratasse.
    E ele sabe-o e ele transcreveu-o consciente de que estava a corroborar com um péssimo serviço à democracia por quem se julga acima de tudo e de todos e com a agravante de pensar que é detentor da verdade.
    Estes escritos são o lixo da comunicação social.
    O Senhor Pedro Guerreiro é, tudo aponta, um daqueles cidadãos que entende que só tem direitos e que os deveres são para os outros.
    Por que é que ele não se candidata para ver como é que elas mordem?
    Reconheço que a imagem dos cidadãos que estão em cargos políticos não é a melhor, perante “a opinião pública”.
    Mas porque é que “a opinião pública” não se candidata e dá a cara ao invés de, na taberna, fazer juízos de valor sobre aquilo que, muitas vezes, não sabe, não sabe fazer, mas pensa detém o saber saber?
    Coitados!
    No nosso edifício político é fácil qualquer cidadão normal candidatar-se a este ou àquele cargo e fazer, por dentro, a mudança.
    Mas fazer é parente próximo do trabalho e isso dá muito trabalho a fazer.
    E desfazer é mais fácil e não dá a canseira como dá a fazer.
    É de todo em todo engraçado como o nosso companheiro João Alvim comenta o miserável post.
    E ele que deu a cara em eleições, com a exigência que exigiu a si próprio e aos seus pares.
    E com a hipótese de mudar, por dentro, o sistema.
    Companheiro, arregaça as mangas e tens-me aqui como companheiro de luta.
    Até lá…
    Abraços.

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  11. Eng, pela consideração que me merece, abstenho-me de lhe explicar as figuras de estilo e o seu funcionamento. Mas não lhe fica bem a tentativa de lição...

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  12. Eu não sabia que este dia chegaria tão depressa, nem tinha sequer certeza que algum dia chegaria. Mas chegou e estou cá para isso: Sr. Rodrigues Marques, concordo consigo! Touché!

    Não sei se porventura o sr. Pedro Guerreiro seria o modo para lá chegar, até porque é um jornalista, dos bons, não tem de envolver mais do que relatando os factos e emitindo opiniões editorialmente enquadradas e é daqueles que gosto muito de ler. Preferiria pôr na frente do pelotão o sr. Medina Carreira, que tanto mal diz da classe política (toda, arrastando os bons com os outros), é daqueles com responsabilidades, podia fazer o que quisesse para mudar mas decide atirar tresloucadamente a tudo o que mexe sem apresentar uma réstia de solução (refundar a democracia é de um lunático, portanto nem coloco isso nas soluções).

    Em relação ao João Alvim, dizer que ele não anda na luta pela mudança, com soluções válidas, é subestimar a inteligência de quem nos lê. Mas eu serei sempre suspeito nessa apreciação.

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  13. "Venham outros fazer melhor" parece-me um miserável argumento para quem, tendo que fazer bem, faz mal. Para quem, tendo de ser sério, não o é. E por aí adiante!

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  14. Amigo e companheiro João Coelho, bom dia.
    Quando falo em exigência falo de uma forma lata e tu sabes quão aprecio o João Alvim e que respeito a “inteligência” de quem nos lê.
    Podes acusar-me de “malandro” mas não me acuses de não respeitar o próximo já que, para ser respeitado, tenho que respeitar.
    Abraço.

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  15. Cordinha no pescoço... Bala na testa...

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  16. Amigo e companheiro Sopas, bom dia.
    Começo a ficar preocupado porque anda por aí uma mutação, uma nova estirpe do vírus que ataca os genes do Farpas.
    O seu comentário é um caso de polícia.
    Fico atento e preocupado.
    Sem abraço e muito, muito preocupado.

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  17. Creio que ninguém se zanga se considerarmos que o único político corrupto bom é o político corrupto morto.
    A menos que seja "para o lado do meu"... aí, pronto - é diferente...

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  18. Camarada Gabriel, concordo plenamente contigo. Pessoas que se prezem tentam fazer sempre o melhor e aceitam as críticas como meio para indenficar o que está mal e transformar em bem.
    E quem usa essa coisa, que não posso chamar argumento, não o faz por achar que os outros não conseguem fazer melhor, mas apenas para intimidar aqueles que possam ser potenciais vencedores na luta por um mesmo objectivo.

    Caro Sopas, eu tenho outra opinião...todos os políticos corruptos são bons, se considerarmos que um político corrupto é bom quando consegue não ser punido pelos actos corruptos que cometeu

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  19. "Creio que ninguém se zanga se considerarmos que o único político corrupto bom é o político corrupto morto.escoço... "
    "Cordinha no pescoço... Bala na testa.."

    Engraçado, foi com argumentos destes, que pol pot, mao tse tung,etc fizeram o que fizeram,
    Liiiiiiiiiindo!!!!!!!!!!!!!
    Volta não volta solta-vos a boca para o que sentem!

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  20. Eh pá, esse foi um tiro completamente ao lado...
    O maoísta desta página não sou eu! Nunca me filiaria num partido incapaz de me arranjar um emprego ou um cargo político!
    Isto, apesar de reconhecer que o Grande Timoneiro fez um bom trabalho em prol do comércio tradicional pombalense. O meu amigo Engenheiro Narciso Mota explicou isso muito bem, durante a campanha eleitoral (http://lascas.blogs.sapo.pt/3513.html - "Uxineses, uxineses, uxineses!")! Era ele ter podido trabalhar mais uns anitos e nós, por cá, estávamos garantidos!

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  21. Mas sim, agradecemos - todos - a atenção. O plural fica-nos bem. Obrigados.

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  22. o plural era para si e para o roque, que já aqui postou a necessidade de um novo 25 de ABril, mas desta vez com tiros
    Post esse que depois foi retirado passados alguns dias pelo o autor.

    Era só para evitar mal entendidos!

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  23. Percebi bem? Rodrigues Marques quer ser companheiro de luta de João Alvim? PS, PSD, ou só mesmo BVP?

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  24. Amiga e companheira Sra. do Cardal, boa noite.
    Ai, credo Nossa Senhora.
    Estou disponível para ser companheiro de luta do nosso companheiro João Alvim mas é para endireitar o mundo.
    A militância é mesmo para repor valores.
    Um agnóstico e outro católico apostólico romano.
    Mas nenhum iconoclasta.
    Fique tranquila que a coisa vai bater certo.
    Beijo.

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