2 de abril de 2014

O MANEL RODRIGUES MARQUES QUE CHORE MAS É DE RISO e/ou OUTROS DESEJOS CONFESSÁVEIS EM HASTA PÚBLICA QUE NINGUÉM VAI LEILOAR PORQUE ISTO DE POMBAL É TUDO MUITO GIRO, MUITO LINDO E MUITO BONITO MAS DAR A CARA ESTÁ-QU’ETO-Ó-MAU

1. Há quem ande por aí a dizer, e há muitos anos tal diz & repete, que “em Pombal não há oposição que se veja”. Pois digo-vos eu de fonte limpa que isso acabou. Digo-vos eu: em Pombal há não uma mas duas oposições. 2-Oposições-2, sim. E elas têm nome(s), que são os das duas pessoas que dão alma e manifesto às torrenciais correntes oposicionistas respectivas: Paula Sofia e Adelino. Por outras palavras: o Gang da Malha e o Gang do Malho.
Ambas as forças enxameiam quanto é sítio e assunto de interesse público. E ganharam especial força desde que, à imagem copiada do Durão Barroso, o Alvim fugiu para a Capital. O resto é circunstância. Mas aqueles Gangs não o são.
2. Só gente da mais insensível neurocórnea ainda se não apercebeu de que o nosso mais célebre adepto da política-do-alinhamento-com-o-Sistema-dê-o- Sistema-as-barracas-que-der, ou seja, o por todos estimado Manuel Rodrigues Marques, entrou em plena andropausa oratória. Não me refiro àquela chatice da menopausa dos homens. Não. Nada disso. Refiro-me, sim, ao facto de ele já só reagir de duas maneiras ao que aqui no Farpas se farpeia, aventa, publica & comenta. Que duas maneiras? Estas:
a)    Chora.
b)   Fica triste.
Ora, isto do ficar triste e aquilo do chorar são coisas que, sobremaneira num homenzarrão albergariense como ele, me arreliam. Eu não gosto de ver um macho chorar. Em sede (e seio) de fêmea, o pranto é tão natural, que é quase obrigatório. Mas num Homo Albergarianis é o descalabro. Todos queremos mas é que ele, Manuel, se ria rodriguesmente; todos não desejamos mais do que ele, Rodrigues, marquesmente se alegre à vela toda numa ventania de bolin’alegria a mais desfraldada. O nosso Manel não tem de ter aquela sisudez de criança que perdeu a infância no seminário – o nosso Diogo, que percebe de seitas o suficiente para não se meter com súcias, knows damn well what I mean in nomine Dei, que é como quem diz: “Saias na Câmara, antes as de furtivos sacerdotes do que as de haréns michaelianos como a daquela feiosa que até nas revistas cor-de-PS deixou de andar.”
3. No decurso do recente desafio Guiense-Sporting de Pombal, que os Leões do Arunca venceram por claros 0-3, diz-que-diz que certo cidadão da terra do Man’el António, digitando maltosa pombal que estava de traseiro escarrapachado na bancada, escarneceu com um pérfido “Ah, com qu’então vocês andam na bruxa, hein?”. Isto do Farpas é, na verdade mo digo, mo reitero e mo repito, terrível: a gente pensa que é tudo em família, que isto é tudo amena cavaqueira-à-beira-da-lareira como o Zé Cid naquele teledisco a cantar a Cabana – e afinal não é, afinal vai-se-a-ver e há quem leia isto. E aprenda.
4. Também ouvi dizer que aquilo da escadaria de betão no Castelo proveio da anterior Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Pombal. Eu disse da anterior. Porquê? Porque posterior ou é
a)    ficção científica
ou
b)   sinónimo de traseiro almofadado por nalgais bochechas.

5. Termino por hoje o rol de pontos com esta pergunta: vai ou não tornar-se prática corrente a Junta de Freguesia urbana saltar para as cavalitas dos cidadãos com cabeça e iniciativa próprias e autopectorar aqui-del-rei, como foi agora o caso do Xadrez Humano do Jorge Barrento, que os chico’spertos-de-saloia-esperteza logo quiseram fazer seu emaranhando-o com não-sei-quê-dia-dos-centros-históricos-etc.? Daqui os aviso que o xadrez propriamente dito tem cavalos. Dois brancos e dois pretos. Burros, dispensa-os ele bem. Sejam eles de que cor forem, sobretudo daquela cor que eles têm quando fogem mas nunca mais nos desamparam a loja.

15 comentários:

  1. Pensava eu que me tinhas em melhor conta, Daniel.

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  2. Não consegui resistir. Eu tento, mas nem sempre consigo. Por exemplo: aquela borrada de betão no Castelo. Associou-se-me na mente àquela destrambelhada questão da Associação de Pais da Secundária. Não sei porquê. Quero dizer: sei.

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  3. Disse-te ontem: hás-de lá ir.

    Choro e fico triste, ora toma. Até porque sou mais bonito que aquele que quer ser PR e menos táctico. Muito menos.

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  4. Ahhh, camarade, estás em grande forma. Por este andar ainda consegues subir ao Castelo. Nem que para isso tenha de te arranjar umas agulhas e um novelo qualquer. Novelas já tens de sobra...

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  5. Estou aqui sentadinho à espera de ecos de Albergaria. Agora não posso atender-vos.

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  6. Daniel só te posso responder ao ponto 3, pois também assisti ao excelente jogo, joga-se melhor nos distritais do que em alguns campos da 1ª Liga. Assisti igualmente ao bom relacionamento entre os adeptos das duas equipes, o que também se verificou nos jogos entre estas duas equipes e a Moita. O que não consegui ver foi: ADEPTOS SENTADOS NAS BANCADAS, pois infelizmente este clube não esta nas MEIRINHAS.

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  7. Ponto 1: Existe mais oposição. Menos visível, silenciosamente eficaz, que se manifesta sempre e quando necessário. Que dá a cara sem se incomodar por um minuto que o seu rosto não seja reconhecido. Uma oposição que se baseia nos verdadeiros valores em que se acredita. Existe mais oposição. E dá a cara. Sem se preocupar que não seja vista mas sim que as suas acções tenham resultados reais. Silenciosamente eficaz, porque nem só aos gritos se escutam as vozes.

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  8. Não sei se é permitido mas corto o teu texto a direito: culpo o Eng. Rodrigues Marques por algumas das maiores burrices do xadrez político jogado ao nível local. Ele orgulha-se disso, ensina os mais novos a baterem palmas, geração após geração. Depois dá em borradas na vida das pessoas, tipo a do castelo.

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  9. Ups ... Não se bate tanto no mensageiro.

    Ele chora e fica triste. E eu também ajudo na prece...

    A melhor solução para resolver um problema é mesmo evitar de o cometer.


    Assim é melhor procurar o mandante. O emissor do passado que foi vendo que podia carregar onde era fácil fazer tal carrego e coagir legionários para uma desbragada orgia política para os leitos da Centúria. Protegido pelos Centuriões de freguesias e por uma jovem Guarda em formação tartaruga, tudo foi possível. Aliás ainda é possível, pequenos grandes atropelos ao que ainda é tido como assim assim de sério.


    O que ainda vejo e sinto como pouco ou nada explicado é como está a ser possível manter o império laranja. Será falta de rosas? Será difícil encontrar alguém capaz de ser alternativa? Será ainda por os gauleses estarem em congresso de druidas lá para as bandas da "aldeia irredutível"?

    O que leio é descontentamento pueril, envergonhado, tristonho e tímido. O que vejo é ... Nada nem ninguém a surgir no fundo do túnel (nem de Albergaria nem da Ribeira Quente),

    Do resto como dizia o Sr. das botas: " ...está tudo bem e de outra forma não podia deixar de ser!"

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  10. Amigo e companheiro Daniel Abrunheiro, boa noite.
    Óh, diabo!
    Como raio é que eu, agora, me vou defender?
    Vamos às causas.
    Por que é de causas que estamos a falar.
    Por favor, deixa-me chorar, que alivia as agruras da madrasta da vida.
    Por favor, deixa-me estar triste, pela situação do nosso mui querido País.
    Permite-me contar-te, aqui entre nós, um episódio que vivi em meados dos anos 80.
    O País estava nunca situação financeira e económica parecida com a de hoje.
    Mas o dinheiro girava, dado que tínhamos uma inflacção de dois dígitos.
    Hoje é como um funil.
    O dinheiro vai não sei para onde e não sei porquê.
    Mas vamos à história.
    Um dia o meu saudoso pai encontrou-me a chorar com lágrimas pela cara abaixo e disse-me:
    - Filho, não chores!
    Retorqui-lhe:
    - Paizinho, por favor, deixe-me, ao menos, chorar.
    Respondeu-me:
    - Diz-me o que é que tu precisas que eu ajudo-te.
    Respondi-lhe:
    - Paizinho, a questão não é de dinheiro, mas era, é do foro do intangível.
    É da vida.
    Ontem, chorei, ao toque da sirene do Quartel do Louriçal, quando o corpo do nosso muito estimado e querido Bombeiro António Manuel Alexandre baixou à sepultura.
    Daniel, por favor, deixa-me chorar.
    E estar triste.

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    1. Agora calaste-me, grande Manel. O António Alexandre foi em vida uma pérola de homem. Poucos há como ele. Fico calado. E triste também, pensando no que me dizes e como o dizes.

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    2. Amigos, não misturar nomes de Homens íntegros em blogs de "Cronicas de Maldizer" e conteúdos políticos.

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  11. Homo Albergarianis ?!? Mas já descobriram ossadas desse hominídeo antepassado?! :D ROFLOL

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