Os abiulenses elegeram um grupo inorgânico, independente,
virgem na política porque lhes foi prometido uma operação mãos limpas na junta
de freguesia. O atual executivo não pode defraudar este compromisso. Pode não
fazer mais nada durante o mandato, mas tem a obrigação de expor publicamente as
muitas irregularidades praticados pela dupla Carrasqueira & Agostinho e
participar os eventuais crimes às entidades oficiais. Se não o fizerem são cúmplices
e poderão ser responsabilizados pelo crime de cumplicidade e/ou omissão de deveres
de fiscalização, quando abandonarem o poder.
O executivo informou – em off – que pediu uma inspeção à
IGF. É pouco e não dará nada. A IGF não tem recursos para inspecionar todas as
câmaras com irregularidades denunciadas, quanto mais uma junta. Se só fizerem
isto defraudarão os abiulenses e os cidadãos em geral (nomeadamente aqueles que
pagam impostos).
O executivo deve proceder o mais rapidamente possível ao levantamento das muitas irregularidades cometidas nos últimos anos. Para tal
só tem uma via: pedir uma auditoria a um ROC, comunicar os seus resultados e
agir em conformidade. Custa dinheiro, diz a presidente da junta? Custa, são os
custos da transparência e da boa gestão da coisa pública. E sejamos claros: não
são os membros do executivo que suportam os custos, é a junta, somos nós. A população
exige-o por isso aceita a despesa. Estou convencido que a despesa pode trazer
bons proveitos. Basta que os prevaricadores tenham que devolver parte do
montante gasto nos almoços. Mas há muito mais!
É uma questão de higiene pública, como diz um amigo meu.
Sangue!
ResponderEliminarCuidado que os vampiros andam por aí.
Cuidemo-nos!
Sr. Eng. por acaso não acha que os eleitores/contribuintes têm o direito de conhecerem toda a verdade ?
ResponderEliminarAmigo e companheiro António Roque, boa noite.
EliminarÉ de uma demagogia primária andares sempre com a boca cheia com os impostos.
Achas, mesmo, que quando o Adelino Malho dá o título ao post: “Operação mãos limpas, já”, está de boa fé?
Ou há cheiro de sangue no ar?
Ingénuo posso ser, mas burro não.
Por favor, não embarques no primeiro comboio que passa que pode ir para o inferno.
E a justiça, no nosso querido País, é um inferno matizado para os ricos.
Fico triste se embarcas nesse comboio.
É facto que não podemos esquecer o passado, viver o presente mas, fundamentalmente, perspectivar o futuro.
Aqui é que está a chave para legarmos o que encontrámos, um pouco melhor.
Abraço, Grande
Se não estou em erro, é um executivo independente de partidos que venceu em Abiúl, certo? Ora, tem muito a ganhar (e nada a perder) que mostre a sua isenção (e jogos de cintura) partidária, os resultados de auditorias externas ás contas da Junta, ou a qualquer acto eventualmente lesivo aos interesses públicos.
ResponderEliminarNão se trata de "ajuste de contas" - trata-se de responsabilização do dever cívico - ou se desempenha com responsabilidade, ou se paga um preço pela irresponsabilidade!
Nada me salva de ser irresponsável, nem que pertença a um partido político poderoso. É também por isso que vivemos em democracia.
Incomodar é preciso. Como o pão para a boca.
ResponderEliminarAlguém disse que "o povo que esquece o seu passado está condenado a repeti-lo". Por isso, caro Manel RM, é um bocadito banal (e venal) estar a apontar para o "futuro". É como quem foge para a frente mas com o rabo (de palha) a queimar atrás.
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