Os resultados das eleições de ontem permitem-nos prever
o futuro político próximo de instabilidades governativa e partidárias.
O PS vai desempenhar o papel de fiel da balança: para
o lado que se posicionar faz maioria parlamentar. Porém, não pode aliar-se ao
BE e ao PCP para chumbar um governo da coligação PSD/PP e formar governo
alternativo porque o BE e o PCP querem Portugal fora da moeda euro e até da
comunidade europeia. Em caso de aliança com o BE e PCP, estes dois partidos iriam
ganhar força, enquanto o PS iria perder apoio social.
Também não pode aliar-se à coligação PSD/PP, porque a
combateu como alternativa e avisou até que iria chumbar o orçamento que ainda
não existe ou que ainda não é conhecido e porque terá de estar na oposição para
recuperar apoio social e se constituir como alternativa de governo.
Resta então ao PS viabilizar o governo e o orçamento da
coligação, com condições, e apresentar propostas, fazendo maioria parlamentar
de esquerda, chumbar propostas da coligação e apoiar as propostas do BE e do
PCP, fazendo chumbar ou aprovar leis para limitar, impedir ou impor muitos atos
de governação da coligação PSD/PP. Simultaneamente, vai desgastando o governo
até provocar eleições antecipadas, talvez após um pouco menos de dois anos de
governação.
Ao governo da coligação PSD/PP resta negociar permanentemente
com o PS e tentar governar, apesar de algumas leis contrárias que irão ser aprovadas
pela oposição. Se os entraves forem muitos, se conseguir passar a mensagem de
vítima e se não sofrer o efeito do desgaste, talvez procure o momento certo para
forçar o chumbo da oposição e ir a eleições antecipadas.
O BE, partido da moda e dos privilegiados do regime
desta democracia, poderá continuar a ganhar mais terreno ao PS, como na Grécia
e em Espanha, continuando demagogicamente a exigir mais e a afirmar que se pode
gastar mais e mais e a omitir como iria obter as necessárias receitas.
Internamente, o PS continuará dividido e a acreditar
que não tem uma personalidade que consiga unir as diversas fações, mantendo,
assim, Costa na liderança, apesar dos conflitos.
Enquanto os atores e profetas partidários vão
comunicando com as massas e vão apalpando a sua sensibilidade, alguém deveria saber
que sem legislação que reduza a despesa pública e que torne Portugal mais competitivo
face aos outros países, que reduza a burocracia e os impostos, promovendo o
investimento e a consequente criação de emprego, não haverá governo que faça
milagres… Sem produção de riqueza não há distribuição de bens.
A 17 de Julho o Antonio Roque dizia que finalmente Pombal teria um deputado eleito pelo partido socialista.
ResponderEliminarO PS nacional e local estão cada vez mais parecidos. Afundam-se pelas mesmas razões. E não identificam os erros. Fazem por merecer as vassouradas que levam.
J. Fernandes,
ResponderEliminarEstou muito curioso com o desempenho da dupla Passos/Portas no próximo contexto politico. Se se safarem tiro-lhes o chapéu!
Mas prevejo um desempenho idêntico ao do Sócrates no segundo mandato – em minoria – em que a oposição (CDS, PSD, CDU, BE) governou mais do que o governo. E quem pagou as favas foi o PS/Sócrates.
Até mais dinheiro para a Madeira aprovaram, quando já se suspeitava/sabia de 500 ME de dívida ocultada. E na eminência de um resgate.
A opinião da maioria poderá ser um tanto ou quanto irrelevante!
ResponderEliminar.
Explicando melhor:
- É PRECISO DIZER NÃO AO NAZISMO DEMOCRÁTICO!...
Isto é: é preciso dizer não ao nazismo democrático e sim ao separatismo, leia-se: é preciso dizer não àqueles que pretendem determinar/negar democraticamente o Direito à Sobrevivência de outros.
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Dito de outra maneira:
- Todos diferentes, todos iguais!...
- Isto é: TODAS as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta!...
{nota: Inclusive as de 'baixo rendimento demográfico'!... Inclusive as economicamente pouco rentáveis!...}
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Uma obs: Devemos estar preparados para a CONVERSA DO COSTUME dos nazis made-in-USA [nota: estes nazis provocaram holocaustos massivos em Identidades Autóctones]: «a sobrevivência de Identidades Autóctones provoca danos à economia…»
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Nota: Nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim... a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!
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Os 'globalization-lovers' que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa!
Existem 'globalization-lovers'... e existem 'globalization-lovers' nazis (estes buscam pretextos para negar o Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones).
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P.S.
-> Uma NAÇÃO é uma comunidade duma mesma matriz racial onde existe partilha laços de sangue, com um património etno-cultural comum.
-> Uma PÁTRIA é a realização de uma Nação num espaço.
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P.S.2.
Pelo Direito à Sobrevivência:
-> http://separatismo--50--50.blogspot.com/
(antes que seja tarde demais)
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P.S.3.
Outros Direitos que aqui o je vem divulgando já há alguns anos (comecei nos fóruns clix e sapo):
- O Direito à Monoparentalidade em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas: ver blog "http://tabusexo.blogspot.com/".
- O Direito ao Veto de quem Paga: ver blog "http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/".
Pombal é terra de gente rica, votam todos na coligação de ultra liberais. Estou a ver que a grande maioria de Pombalenses teve um bom nível de vida estes 4 anos... Parabéns. Ou então as razões são outras: Os Pombalenses votam nos Partidos como se fossem clubes de futebol e isso sim é grave.
ResponderEliminarCaro Roque
ResponderEliminarTu pretendes nivelar por baixo o estado de riqueza (ou de pobreza) de um país, dizendo que os pobres votam à esquerda, ou deveriam ser obrigados a votar à esquerda.
Ninguém pode distribuir riqueza se ela não existe. Vejo um desonesto exercício do pensamento naqueles que defendem apenas a distribuição de riqueza e omitem a correspondente necessidade de a criar, de a produzir. Já não tolero os demagogos que prometem dar tudo, que afirmam que tudo se pode receber sem esforço, e não explicam quem vai e como vai produzir tal riqueza. Estou farto da tese que defende que o Zé do Telhado e o Robin dos Bosques eram heróis porque roubavam aos ricos para dar aos pobres, quando apenas roubavam, estropiavam e, depois, esbanjavam tudo em patuscadas.
Caro pvnam
Alguns medíocres ditos de esquerda, quando não têm argumentos e razão e quando não aceitam as escolhas e a liberdade dos outros, agridem-nos chamando-lhes nazis.
Falta colocar aí o stalinismo, o maoismo, o islamismo, etc. ao lado do nazismo, para se entender a destruição de vidas que todos aqueles "ismos" fizeram e que um deles ainda faz. Só assim, me parece, se evitam repetições e se pode ser honesto nas análises.
Vamos supor que PCP e BE metiam para detrás das costas os seus dogmas, protestos e afins, e começavam a querer mesmo uma oportunidade de governação...Porque assusta tanto assim a Direita? Porque têm medo de perder a mão no PS, como sucessivamente têm feito em 40 anos?...
ResponderEliminarPor outro lado, acho que quem deve governar, é quem venceu as eleições. Mesmo que tenha apoio minoritário no Parlamento. Basta saberem negociar, em vez de impor, tal como andaram a fazer durante o período da Troika.
Ai é que está a questão, a direita (PSD+CDS) ainda não se livraram os estigmas do Estado Novo. O Cavaco então é mais "salazarento" que o próprio Salazar. O PSD tem controlado o povo durante os últimos 40 anos com base no medo e com a preciosa ajuda da Igreja Católica. O povo ainda não se livrou do dogma dos 3 Fs e cada vez mais o fenómeno de Fátima serve para isso mesmo, deixar o povo educadinho á espera dos desmandos de divino Espirito Santo
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