Lá diz o povo que "tarde é o que nunca vem". O ditado assenta que nem uma luva à bancada do PS, na última reunião da Assembleia Municipal. A líder, Odete Alves, esteve no seu melhor. E Vítor Gomes também. Não se limitaram a questionar. Fizeram-no com o espírito aguerrido que se espera da oposição. Sem cautelas nem caldos de galinha. Vítor Gomes chamou "os bois pelos nomes", num tempo em que o saudosismo ganha terreno. A forma como a distinta comunicação social pega no assunto, é bem sintomático, depois de ter dado o devido destaque ao evento.
Não se trata de não ter memória, escudo tantas vezes usado pelo poder para justificar tanta bajulação ao tempo da outra senhora. Trata-se de decoro.
Terá sido o Presidente (não eleito e de curto mandato), o causador de tanto rancor? Ou terá sido o vice-presidente, que também usava óculos inteligentes e sábios em 1958 e que acompanhou a visita do P.R. a Pombal em 1960?
ResponderEliminarQuanto à autora da publicação apenas um comentário: não se tratou de decoro, mas antes a falta dele, direi mesmo indecoroso.
José Falcão
Caríssimo Falcão: Temos, felizmente, noções de decoro diferentes. Porque somos de tempos diferentes. Nesse, de antigamente, bastava pertencer à casta...
EliminarJosé Falcão, achei a intervenção do V. Gomes ajustada e própria no âmbito da luta politico/partidária. Onde está o rancor ou o indecoro na douta intervenção ? O PR em 1960 visitou Pombal ? O Almirante Américo Tomás ? Não sabia. Fica o registo do facto.Saudações democráticas.
EliminarFalou-se em saudosismo, eu lembro: que saudades eu tenho de, em miúdo, ir ao café ler o jornal e deixá-lo como o encontrei e, se um dos miúdos deixasse o jornal desarrumado, vinha logo outro e dizia deixa-o como o jornal como o encontras-te, que saudades eu tenho de ir a pé para casa, quando já bem perto vinha o cão ao meu encontro: que saudades eu tenho de ver as crianças da minha idade a brincar na rua sem medos, sem receios fosse do que fosse; que saudades eu tenho de ver o povo de tenra idade a oferecer o sua cadeira ao velhinha (O ) de bengala; que saudades eu tenho de ver uma juventude sem medos, sem receios ajudando o próximo; que saudades eu tenho de ver uma juventude sem comportamentos indecorosos, sem utilização de impropérios verbais desnecessários e ofensivos para qualquer mente de bem. Se o nosso saudosismo for a educação eu sou saudosista
ResponderEliminarQue saudades tenho de ver os meus colegas da primária a ir para a escola descalços. Ai que saudades tenho de escrever cartas das mulheres anafalbetas da minha aldeia aos seus maridos emigrantes em França. Ui, que saudades tenho de viver com medo da ida futura para a guerra colonial. Ai que saudades de uma sardinha a dividir por três ou mais. Que saudades da reguadas na escola. Ai que saudades de não se poder ler os escritores subversivos. Ui que saudades dos bufos da pide na minha aldeia. Ai que saudades da ANP e da inexistência de partidos políticos. Ai que saudades de Peniche, Aljube, Caxias e Tarrafal. Sim, ai que saudades...
ResponderEliminarHá tantos, mas tantos, que desesperadamente querem que assim voltasse a ser!
EliminarAssinado
ResponderEliminarAdelino Leitão...Ha todo um sangue azul do Cardal que adorariam que esses tempos voltassem...Aturar o povinho é uma maçada e eles terem direito a voto é um problema grave.
ResponderEliminarFico pasmada com tão doutas palavras Sr. Leitão quando relata factos que todos sabemos que existiram ou seja coisas do conhecimento geral, deduzo que seja advogado, !
ResponderEliminarO Sr. politizou demasiado a coisa, só faltou dizer que a culpa foi de SALAZAR, e obriga-me a seguir um caminho que não gosto. Ocultar a verdade sempre foi considerado um pecado mortal pela igreja Católica, por essa razão, a esquerda radical tem um comportamento anti Cristo. É este o pecado mortal da esquerda, não reconhece os seus erros e oculta a verdade. Dos factos: em 1910 tivemos o regicídio, 1914 a 1918 a 1ª guerra mundial e em 1026 a revolta do Norte. Obviamente o povo viveu e sofreu toda esta instabilidade social ficando na miséria e os revolucionários com os seus pensamentos hilariantes, próprios daqueles momentos, foram de lapidando o erário Público ao ponto de em 1928 o País ter sido considerado ingovernável e ninguém querer ser primeiro ministro. Eis que alguém se lembrou de chamar o Sr. Oliveira Salazar e, contrariado lá aceitou. Sou defensor da verdade e os factos que relato ninguém os apaga da nossa história. Quero que saiba: Sou muito moderado
Ó Trasso, sabe o que é, além de ignorante ? É fascista !!!! Tenho dito.
ResponderEliminarSr. Leitão uma das características da esquerda é: quando a conversa não convém abandona o barco. Se ser fascista é defender os direitos e liberdades das pessoas, bem estar social andar na rua sem medos eu sou fascista. Sabe com toda a certeza de quem é esta frase " Utilizaremos os ignorantes e imbecis de forma a destruir os pilares da família e da religião, o único DEUS é o Estado ", tenha a coragem de dizer quem a proferiu
ResponderEliminarO Sr. José do Trasso não deve ser bem um fascista deve ser mais é extremista ou seja um ser com a forma de quadrado.
ResponderEliminarSr.Trasso, sou um pobre ignorante. Não conheço a frase. Mas diga lá. Quem é o autor?
ResponderEliminarSr. Leitão já sei quem o Sr. é e, apesar de ser camarada, ate´tenho admiração por si é uma pessoa bem formada. Também sei que o Sr. sabe quem é o autor da frase, simplesmente não se lembra, aliás, foi ou é admirador das ideologias que ele apregoou, de qualquer modo lembro-o VLADIMIR LENINE
EliminarJá vi tudo o Sr. FFF é mais um admirador de Vladimir Lenine, um dos maiores criminosos da história da humanidade, que é utilizado na destruição da família e dos pilares da igreja.
ResponderEliminarTrasso, sabe quem eu sou. Muito bem. O mesmo não poderei dizer de si. Porquê? Já agora não existe nenhum Vladimir Lenine, mas sim Vladimir Ilicht Ulianov, conhecido pelo seu pseudónimo de clandestinidade, Lenine. Se a frase é de Lenine, qual a obra ou discurso o de foi produzida ? Saudações bolcheviques.
ResponderEliminar!
Caríssimo Sr. Leitão eu sou apenas um estudioso dessas matérias, nunca um seguidor dum bolchevique o Sr., sim, não precisa das minhas lições. aliás é uma pessoa tão bem informadas que até sabe o nome completo de LENINE e isso diz tudo. Quero que saiba que respeito-o a sim e às sua ideias, ser bolchevique não é crime, crime seria por em prática os ideias deles
ResponderEliminarCarrissimo José do Trasso (Mário) continue a estudar mas estude nos livros certos, boa sorte ...
ResponderEliminarQuem não se sente não é filho de boa gente, diz o adágio popular. Nesta base e respeitando a Constituição Portuguesa, somos livres de expressar os nossos valores e princípios. O respeito se deve aos homens de Bem e não a qualquer um. A questão aqui é quem defende ou não os valores do 25 de Abril, os valores da liberdade ou contra eles é. Tem por aqui alguns comentadores que querem mostrar ser o que são e o seu contrário simultaneamente. Se os mesmos vêm aqui defender a liberdade e simultaneamente apoiar os que sempre a limitaram ou restringiram, não são, não só homens de Bem, mas perigosas personalidades que sem problemas se movimentam muito bem em areias lamacentas e movediças. Um Homem de Bem é solidário, é honesto, é frontal, acabando por ser a pedra no sapato de outros que o não respeitam. Um Homem é passado e é presente. Um Homem é a memória que resta da sua existência, logo o respeito pelo seu passado e como tal o direito à indignação. Pelo que me foi dado observar e pelo ultraje a sua memória, foi de bom tom e eu gostei. Quem não se sente não é filho de boa gente e este, sentido, não duvido que o era. Quanto ao objecto da intervenção apenas me foi dado conhecer o grande historiador que nunca precisou de ser branqueado.
ResponderEliminarOlheiro, muito bem. Subscrevo!
ResponderEliminar