Diogo Mateus designou para seu vice-presidente o vereador Pedro Murtinho. Não é ilegal, mas é o primeiro sinal de como o eleitorado foi ao engano. Na lista candidata à Câmara, a número dois é Ana Cabral - directora da Biblioteca Municipal - agora investida de pelouros sensíveis como a Educação e Acção Social, sem a Cultura - que continua (bem) entregue a Ana Gonçalves.
Quando se faz uma lista, os nomes não são colocados ao acaso, da mesma maneira que o eleitor esclarecido não vota ao acaso. E Diogo Mateus jogou com isso: Ana Cabral iria cativar algum voto à esquerda, pese embora a viragem que fez, nos últimos anos. Naquela primeira reunião do (novo) executivo da Câmara, o presidente mudou as regras do jogo. Se no mandato passado apregoou a rotatividade para a vice-presidência, neste ficou-se pelo operacional que era 3º na lista, pelo menos "nesta fase". Não queremos acreditar que Ana Cabral não soubesse, nesta fase da vida, que há sempre uma "primeira fase". E queremos acreditar que Diogo Mateus tem presente o que significa a ordem da lista.
Uma dúvida: se a) o pelouro da Protecção Civil está com Diogo Mateus e b) o pelouro da Agricultura e Florestas está com o Pedro Brilhante e c) está o país inteiro a tentar perceber o que o Governo faz nestas duas pastas, então 1) devemos estar a perguntar a Diogo Mateus e Pedro Brilhante qual a estratégia de Pombal em matéria de prevenção e combate aos fogos e reforma da floresta?
ResponderEliminarO antigo Executivo tinha 6 Vereadores a tempo inteiro e o actual tem 5. Então só se pode concluir que: a) 5 Vereadores são suficientes para gerir a C.M.P. b) Estava um lugar a mais no anterior. c) se o PSD elegesse os 9 ia colocar todos a tempo inteiro. É a cenoura que segura este PSD em Pombal, se algum dia acaba a cenoura é um problema para estes meninos.
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