Quem assistiu à primeira reunião de Câmara deste novo executivo, pode ter a certeza de que Diogo iniciou uma nova era, disposto a acabar com o que sobra de Narciso Mota. Ninguém tenha dúvidas dos esqueletos que vai tirar do armário nos próximos tempos. Há, no entanto, uma cautela que o autarca absoluto deveria ter: não cuspir para o ar. Já basta a ideia que passa de cuspir no prato onde comeu. Ora, quando se ouve Diogo a contar este episódio, ninguém imagina que, horas antes, in extremis, foi confrontado pela sua antiga adjunta com a eventual dispensa, quando na Câmara já todos sabiam, menos ela. A coragem e a hombridade não devem servir apenas para atirar à cara dos outros, senhor presidente.
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
28 de outubro de 2017
Ser ou não ser homenzinho
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