6 de novembro de 2009

A emancipação

Falta aqui registar que Adelino Mendes é agora chefe de gabinete da secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo (uma rapariga engraçada que aparece na Caras desta semana, numa pista de dança, o que é sempre bom sinal. Perguntem à vereadora Ana Gonçalves, que também por lá figura no social da revista, volta e meia).
É o reconhecimento da competência e do trabalho que indiscutivelmente lhe assistem. E que terão dado nas vistas do ministro Rui Pereira.
Paralelamente, é mais um exemplo de um santo da terra que por cá não faz milagres. Mas como está muito a tempo de, humildemente, se penitenciar e redimir de alguns erros (que existiram, no processo autárquico)...2013 ainda é mais que uma miragem.

27 comentários:

  1. Pois é Paulinha, só o povo de Pombal não quer ver. Está tão habituado á politica populista e "papas e bolos" do Sr. Eng. ( que garantiu no debate que o Sr. João Vila Verde, teria encontrado emprego a ganhar muito mais, que como gestor da Pombal Viva, no sector privado e depois...). O povo de Pombal perdeu uma oportunidade de virar esta página, como assim não entendeu, agora não ponham esta responsabilidade nos ombros de Adelino Mendes nem de todos os que o acompanharam.

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  2. Paula,

    quais as funções de um chefe de gabinete de uma secretaria de estado? É um cargo de natureza política ou eminemente técnica? Ou então, nem uma coisa nem outra? Para mim, Adelino Mendes, foi o melhor candidato do PS a Presidente da Câmara de Pombal. Apesar do fracasso eleitoral, ser nomeado chefe de gabinete de uma secretaria de estado, faz com que durante os próximos anos, esteja completamente arredado da política local, apesar de vereador sem pelouro ( e já agora, sem tempo). Conclusão: O PS de Pombal não aprende, ou então, não quer mesmo ser alternativa a Narciso Mota e seus "muchachos".

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  3. Amigos vamos la ver uma coisa. Pretendiam que o homem ficasse 4 anos somente como policia do Narciso? Não acham que ele deve continuar a trabalhar no governo e a mostrar o que vale? Acho que o Adelino Mendes vai conseguir desempenhar as 2 tarefas e bem.

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  4. Talvez Pombal ainda não esteja preparada para ter alguém, com a competência que o Adelino Mendes tem, á frente dos destinos da Autarquia de Pombal. Os exemplos que temos tido ao longo dos anos, deixou com que as pessoas se...habituem a (con)viver com pouco!

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  5. Adelino Leitão e Paula, a visão de quem só vê a floresta, implica que se diga: nada de acordo!

    Desculpem lá, ao menos deixem-se de subtilezas diplomáticas e farpeiem a direito. Acredito que o Dr. Adelino Mendes tenha sido o melhor candidato do P.S. à Câmara Municipal de Pombal, nos últimos tempos, diga-se. Tem o meu respeito pessoal e os meus votos de maior sucesso na sua vida pessoal e política. Porém, Isso não impede de farpear a direito, e concordar que, normalmente, ser Chefe de Gabinete da Srª Secretária de Estado da Administração Interna não é um cargo “nem eminentemente político, nem eminentemente técnico”.Com todo o respeito, bem pelo contrário - e que o Adelino Leitão não disse, nem quis dizer - é um cargo,“mutatis mutandis “, ao mesmo nível do cargo de Chefe de Gabinete de Divulgação de Cursos.

    Por outras palavras, e sem ofensa. Se o Sr. Dr. Adelino Mendes tem toda a reputação e as qualidades que lhe atribuem – e acredito que as tenha merecidamente – então terá, talvex, de deixar o verniz e protecção do gabinete para se entrosar com os seus eleitores, viver e sentir os seus reais problemas propor-lhes ideias e soluções novas, mostrar-lhes que essas são as melhores soluções e o melhor caminho. Mobilizando, assim, os eleitores para, juntamente com ele, protagonizarem a mudança, para melhor.

    Queiram ou não, o eleitorado local preferirá sempre os candidatos que o olha nos olhos, que sentem como visitas da casa e que sujam as botas na lama, ao invés de polirem os cadeirões dos gabinetes governamentais, para aparecerem, mais amiúde, nas alturas das campanhas eleitorais. Exibindo, nessas alturas, como troféu de campanha, os desempenhos nos gabinetes ministeriais que ninguém pode verificar e sufragar. É sempre preferível a opção por um mal que se conhece, do que optar por bem desconhecido.

    Para que o bem desconhecido seja a opção é necessário que o mal conhecido seja a beira do abismo. Ora, se esse momento chegar, dificilmente valerá a pena mudar. Para que esse momento não chegue, comece a construir-se a mudança todos os dias. De contrário, aqueles que, sem interesse e sem gabinete à espera, se mobilizaram, já, para a mudança, desacreditam e deixam de ter esperança, e, sem esses, nunca serão conquistados todos quantos são necessários para que as coisas mudem.

    Abraços

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  6. Amigos e companheiros, boa noite.
    Fico triste, muito triste mesmo, porque vocês são mesmo cinzentos.
    Cinzentos como o dia de hoje.
    Não é que eu estou contente, mesmo contente, rejubilando, com toda a honestidade política e pessoal que têm que me reconhecer, por o Dr. Adelino Mendes ter um cargo de nomeação à altura dele.
    Dr. Adelino Mendes: Parabéns!
    Desejo-te um bom trabalho, certo que o desempenharás com todo o teu o saber e competência.
    Abraço.
    Rodrigues Marques

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  7. No calor do debate final, já quando este caminhava para o seu final, ouvi Adelino em tom crispado, que tinha emprego (referindo-se presumo eu à possibilidade de não vencer as eleições). Eu sinceramente não sei se ele é o não competente, mas a verdade é que é mais um cargo de nomeação. Se atendermos ao seu ingresso no ensino, todo o seu percurso laboral é um reconhecimento antecipado dos seus méritos. E afinal quais foram os seus méritos ou deméritos no exercício dos cargos anteriores?

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  8. Os políticos de Pombal têm todos carreiras profissionais exemplares. Ou deverei escrever exenplares?

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  9. Amigo Rodrigues Marques,

    Está - julgo eu - enganado. Só cinzentos, não! Como sabe, ainda que a cor cinzenta do alumínio seja dominante, a Silampos e outras empresas de Cesar – Oliveira de Azeméis, também os fabricam em trens de todas as cores. De encomenda até o rosa, encarnado e laranja se arranjam. Nos tempos que correm, o verde é a cor mais difícil. Lamento, mas é assim.

    Festejem bem o 11 de Novembro. Vão à adega, provem e bebam o vinho. Mesmo que bebam demais o São Martinho proteger-vos-á e, sendo generoso como é, quem sabe, se não vos dará a Graça que mais desejardes?

    Abraços

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  10. Amigo e companheiro Jorge Ferreira, boa noite.
    Já me chamaram velho com palavras feias, mas como tu, agora, com toda a tua sensibilidade, é a primeira vez que me tratam como um velho de uma forma delicada.
    Velho, velho como o diabo já que, nascendo como nasci na primeira metade do século passado, só conheço os tachos cinzentos de alumínio e as panelas pretas de três pernas e de ferro fundido.
    Mas não era desse cinzento que eu falava.
    Era de um estado de espírito.
    E o meu é sempre elevado quando vejo um amigo ter êxito no seu trabalho, mesmo que esse trabalho seja político.
    Não sou especialista em água pé mas não vou faltar ao Senhor S. Martinho.
    Abração.

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  11. Meus amigos. Ordem à mesa: há variadíssimas formas de se subir na vida. Contudo só uma ínfima parte de notáveis (e por isso mesmo são notáveis) sobe a pulso por mérito próprio. Seja por inteligência, pura e dura. Seja por trabalho.

    Como em (quase – salvo alguma excepção que me escape) todas as áreas da vida, reinará, vencerá quem souber estar no local certo, à hora certa e… com as pessoas certas. A política é o exemplo acabado.

    Agora o caso de Adelino Mendes: conheço-o suficientemente bem para dizer que, enquanto a maioria pensa a 1 metro de distância, AM está a 1 km. Digo-o com o maior dos apreços. Gostaria de conversar com ele para me actualizar… porque sei que se mexe como peixe na água, e houve águas turvas em que nos movemos no Passado e das quais saí por me cegarem. Há uns tempos deixei-lhe registada a minha opinião que seria o candidato normal e natural à Câmara. Ok, não foi agora… mas como todos os regimes caem de podre, também esta oligarquia acabará [infelizmente não acabará para todo o sempre].

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  12. Amigo e companheiro Caravaggio, boa noite.
    Mas eu mantenho a minha.
    Não consegue dar os Parabéns ao Dr. Adelino Malho.
    Porquê?
    Abraço.

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  13. Peço perdão ao Dr. Adelino Mendes por lhe ter trocado o nome.
    Escrevi o nome do meu inimigo de peito.
    Adelino Mendes estou certo que me perdoas.
    Abraços.

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  14. Mas é claro, dou-lhos sinceramente. Ao contrário de outros não vivo com inveja. Já me aconteceu, sim, viver por não ser convidado a(...). Mas isso é problema meu. É pena quando não nos reconhecem as capacidades. Tenho que conviver com isso. Agora quanto ao Adelino, Parabéns, porque certamente algo fez para merecer tal honroso convite.

    Quando estive no meio estive em e por verdade. Recentemente, também e por vontade. Ainda que por cá haja quem não saiba conviver com a diferença das ideias.

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  15. Caro Rodrigues Marques
    Peço-lhe desculpa por não ter retribuído a saudação

    "Boa Noite"

    Faço-o agora. Não se importa que lhe retire o "título", pois não? Fica menos impessoal.

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  16. Amigo e companheiro Caravaggio, se me descuido, daqui a 5 minutos tenho que lhe desejar Bom Dia.
    Reconheço os títulos académicos. Mas quem tem competência para os usar são os académicos. E eu não sou académico.
    Eu sou empregado dos meus empregados e, também, do Estado quando cumpro com as muitas obrigações que ele me exige.
    Sou um cidadão de um mundo sem títulos.
    Gostaria de ser Dom ou “Bidom” mas não sou. Paciência.
    Abraço.

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  17. Caro Amigo Rodrigues Marques. Ouça, não estou a ser irónico. Poderia levar a mal, sei lá...

    Outra coisa, e por falar em convivências: o Roque falhou.

    Independentemente do tão famoso jantar em referência [e não tenho por hábito fazer-me convidar]...

    ...era suposto tomarmos um copo e, se bem me lembro, no Louriçal.

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  19. Repito aqui, que não faz parte do meu timbre criticar pessoas mas sim situações, ao que – seguindo a sua boa escola - acrescento, por vezes, um “tudo-nada” de provocação para animar do debate. É, em regra, o trazer à discussão um outro ponto de vista, tornando a análise menos unidimensional.

    Longe de mim ofender o Dr. Adelino Mendes, que apenas conheço dos cartazes e do que falam aqui no “Farpas”. Se o conhecesse pessoalmente dar-lhe-ia também os meus parabéns logo que o encontrasse. Ver uma pessoa de Pombal a ter êxito, seja onde for, é, para mim, motivo de orgulho, nunca de inveja. Mas, farpear é ir além dos “tratos de salão” ou “politicamente correctos” que às vezez nos coíbem.

    O comentário não colide com a dignidade da pessoa ou com o merecido reconhecimento das suas competências profissionais e políticas. O cargo de Chefe de Gabinete de Secretário de Estado (ainda) não é um emprego, pois não existe subordinação, é um cargo de estrita confiança pessoal e política, que se estabelece e se mantêm, enquanto o cargo se mantiver e uma e outra durarem. Há uma relação entre pessoas, mas não uma relação com o eleitorado. Se há coisa que se pede a um Chefe de Gabinete é que seja eficiente no serviço, mas discreto ou inexistente, na ribalta.

    Ou seja, características de personalidade e de actuação que, a meu ver, e muito respeitosamente, não são os mais adequados para fazer oposição a um Partido como o P.S.D., que desde a sua formação se entranhou e criou raízes profundas na região. Que tem tido a arte de escolher candidatos que além de “bem vistos” se relacionam e entrosam facilmente com os eleitores, não cultivando distanciamentos excessivos, nem proximidades que pareçam, aos olhos do povo, artificiais.

    Por isso, no seguimento do Adelino Leitão, dei a opinião de que quem quer e tem qualidades para poder ser Presidente da Câmara deve aproveitar a massa crítica gerada nesta campanha em seu redor e do programa do seu Partido, mantendo a “chama viva” nas pessoas que conseguiu mobilizar como “elan” para uma possível vitória nas próximas eleições, cumprindo-se – o que me levou a intervir - a necessidade de haver alternância política para que haja realmente democracia.

    Rodrigues Marques, estivesse-mos e em África tratá-lo como Velho não seria uma delicadeza, seria um elogio digno de Rei. Diz a sabedoria popular africana que, para se educar uma criança ou uma nova geração, são fundamentais todos os Velhos da Aldeia, porque os “Manos Velhos” são os Reis da Aldeia. Porém, estamos numa Europa onde os “velhos” não são “Velhos”. Acredite, ao contrário da nossa amiga JÁ que teve a delicadeza de não me achar “horrivelmente feio”, eu não cometeria a descortesia de o tratar por “velho”, mesmo que delicadamente, lhe pudesse beijar a face como se faz a quem se respeita (já o fiz publicamente com outras pessoas que, igualmente, me o mereceram). Bem pelo contrário, curvo-me perante a sua sageza, dinamismo, dedicação à causa pública. Não menos importante, louvo a sua capacidade de envolver, e até de seduzir, pessoas mais velhas e mais novas que, mesmo quando não estão de acordo consigo, não deixam de reconhecer esses méritos, assim se honrando a democracia e a vida nesta nossa Aldeia.

    Estou certo – voltando ao tema – que são precisos uma boa parte desses seus méritos para qualquer oposição chegar ao poder,seja o Dr. Adelino Mendes ou outros. Sendo, até fundamental que ganhem. O que se planta sempre na mesma terra degenera. Não se podendo mudar terra, há que mudar…

    Abraços

    P.S.: A mudança poderia começar por este assunto insistir, quando o tema era a emancipação das mulheres. Que mesmo – ou sobretudo quando – emancipadas são tão bonitas! Não é Paula, JA, Marlene,…?

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  20. Amigo e companheiro Jorge Ferreira, boa tarde.
    Não vale! não vale! não vale!
    A classificação de lindas. Lindas, lindas como o sol é minha e disso não abdico.
    Por outro lado não vale a pena estares a dourar a pílula.
    Velho é velho e na nossa cultura ocidental só não vou para o Val do Caídos porque, agora, (para além do meu filho não saber fazer a malga) há lares e, felizmente, um em cada Freguesia mercê, muito, do trabalho do nosso amigo e companheiro Engº Narciso Mota, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Pombal.
    Não te zangues comigo.
    Abraço.

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  21. Meu caro amigo,

    Respeitei, respeitarei sempre as suas lindas…. Sei, respeitará as minhas emancipadas e bonitas, que foi o que disse, e é o que, um e outro, desejamos, se não pelas nossas gerações, que o seja pela dos nossos filhos e netas. Era bom aceitar o desfio do Post, deixando os homens, comentando também os papeis e a emancipação das Senhoras.

    Dourar a pílula nestas circunstâncias seria falta de respeito pelo debate, por si e, sobretudo por mim. Na política, perseverando-se no respeito, o resultado da peleja só valerá realmente a pena se o calor do debate se puder transformar num reforço das relações entre pessoas que divergem em ideias, mas que se enfrentando de olhos nos olhos e unidos pelo ideal de bem servir, sabem que a radicalidade do “amor ao próximo”, por não ser pura vanidade, começa logo aí.

    Para o “Vale dos Caídos”, nunca! Os Franquistas barrar-lhe-iam a porta e mandá-lo-iam - se fosse esse o caso, que felizmente não é, ainda temos pela frente muitos finos para beber e muitos netos para desejar e ajudar criar – para a “Vala Comum” dos democratas onde teria lugar honrado e o honrariam, não como se fosse, mas por ser dos seus.

    Tal com os tempos escuros nos fazem desejar a claridade e rejubilar com uns momentos de arco-íris, também a melancolia e o esmorecimento dos dias em que nos sentimos cinzentos nos é agitada logo que um raio fendilha esse negrume, transformando essa energia no trovão em que todos nos tornamos quando falamos e agimos acreditando que o fazemos para bem de todos e nosso bem. Nunca para dourar a pílula. Esse reumático que não se me arrime. Se me atentar, ao menos me seja dada a graça de ter firmeza nos nervos.

    Queira, no meu coração, Velho amigo, receber esse beijo de respeito e fraterno.

    Abraços e o desejo de que o São Martinho o cubra com a generosidade da sua capa e o proteja dos inimigos de fisco que o atentam a si e que tenho há uns dias cá em casa para tentarem levar mais um do que já lhes dou.

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  23. Na nossa sociedade, as mulheres têm mostrado que a inferioridade que num passado recente lhes era conferida não tinha razão de ser e só acontecia porque estas se acomodavam a uma sociedade extremamente machista.

    Cada ser humano é único, construindo-se na sociedade em que está inserido e através das experiências que vive, sendo o género um factor que condiciona o seu desenvolvimento porque há muitas diferenças, começando pelas características anatomo-fisiológicas. O corpo feminino é alvo de culto e exigência muito superiores ao masculino, o que faz com que mesmo em situações em que as características físicas não condicionam o trabalho realizado, estas sejam avaliadas e enaltecidas.

    É isto que se tem verificado com as mulheres que neste momento têm visibilidade política, porque elas também permitem que isso aconteça. Os homens da política também aparecem nas revistas cor-de-rosa, também são alvo de comentários relacionados com o aspecto, também têm a sua vida pessoal por vezes excessivamente exposta, enfim, as situações são idênticas só que como as mulheres estão em menor número e fazem parte de uma realidade política muito recente acabam por ter maior destaque.

    Os preconceitos continuam e continuarão a existir, tanto relativamente às mulheres como aos homens. Há vantagens e desvantagens em ambos os sexos, e a luta de quem é mais inteligente, quem tem mais poder, quem é mais eficaz, quem é mais bonito não faz qualquer sentido.
    As áreas tendencialmente femininas também têm cada vez maior e melhor participação masculina, e por vezes com maior exposição ao preconceito.
    Também é interessante falar da célebre questão que as mulheres para além da actividade profissional ainda têm que cuidar da casa e dos filhos. A culpa não é dos homens porque não querem ajudar, mas sim das mulheres uma vez que os acostumam mal ou não os deixam fazer as coisas porque acham que eles não as fazem tão bem.

    E se eventualmente as mulheres conseguem mais facilmente as coisas quando seduzem os homens, é porque eles permitem (e gostam).
    Considero importante fazer algumas observações acerca da participação das mulheres no Farpas. Estamos em minoria, o que significa que os homens continuam a ter maior interesse pelo que se passa no nosso concelho, ou pelo menos mostram-se mais participativos. Normalmente os comentários relativos a características físicas são realizados pelos homens (creio que houve sempre respeito nesses comentários), o que mostra que as consideram de grande relevância ou estão a tentar que nós façamos o mesmo em relação a eles. Porém, uma coisa é certa, aqui valem as opiniões e não o sexo da pessoa que as emite.

    Para finalizar, ouso afirmar que regra geral, as conversas com homens são mais abrangentes e interessantes do que as conversas com mulheres.

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  24. Não queria de todo pensar que, as mulheres pombalenses não se interessam pelos problemas do Concelho. Podem, talvez, serem menos participativas no farpas.

    Ser Mulher, nos dias de hoje, não é tarefa fácil. A Mulher de hoje, assume variadíssimos papeís (mãe, esposa/amante, profissional, e não esquecer, de filha) apesar de o homem ter assumido alguns afazeres, que até algum tempo atrás nunca, jamais, as assumiria.

    Não considero que sejamos melhores que os homens, temos capacidades como os homens, embora sejamos diferentes. È nessa diferença que reside a riqueza duma sociedade onde exista equilibrio entre os dois sexos na distribuição de poderes (sim porque igualdade não existe!).

    A questão do aspecto físico, tem alguma importância, mas não deve ser determinante. Mas esta premissa vale para os dois lados! A mulher também está cada vez mais exigente, e uma boa imagem, é sempre um regalo para quaisquer olhos. Veja-se o exemplo das legislativas...não foi determinante mas ajudou!

    Para terminar, queria pedir ás mulheres pombalenses para comentarem, para participarem mais no farpas. Assim dá ideia que estamos em minoria quando nós cada vez mais estamos em maioria, basta olhar á volta (nas universidades, nos serviços...) e elas "andam aí"!

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  25. Amiga e companheira Marlene, boa noite.
    Ai, credo Nossa Senhora, não me diga que elas andam por aí.
    Tremo só de pensar em tal.
    Em minha casa, é público e notório, quando chego a desoras é cada trovoada que até a cristaleira canta.
    Canta, canta e só falta o galo cantar.
    Tenho que me cuidar, está visto.
    Beijo.

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  26. Ó Sr. Engº, tem sorte se fôr só trovoada seca...

    Abraço

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