4 de novembro de 2009

Princípios de administração

Segundo o famoso Princípio de Peter, "num sistema hierárquico, todo o funcionário tende a ser promovido até ao seu nível de incompetência". Em Pombal, por estes dias, inventou-se algo ligeiramente parecido mas fundamentalmente diferente: "num sistema hierárquico, todo o funcionário tende a ser promovido para além ao seu nível de incompetência". É o Princípio de Narciso.

Vendo bem, se calhar nem fomos muito originais. Em alguns aspectos a fórmula seguida em Pombal é semelhante à estabelecida pelo Princípio de Dilbert: "os trabalhadores mais ineficientes são sistematicamente promovidos para os cargos onde podem fazer menos mal às empresas: a gestão.”

21 comentários:

  1. É efetivamente uma pena, uma dó, um desconforto, enfim o concelho onde vivemos.
    A incompetência vai morando ao nosso lado, bem lado a lado e o que fazemos?
    Chutamos para fora do concelho quem é válido e competente e recompensa-mos (sim porque eu também faço parte da massa humana que paga os seus impostos em Pombal) aqueles que são dados como incompetentes e com provas dadas. Incompetentes e falsos, empreendedores mas falhados e por aí adiante.
    Bem, temos o que merecemos e merecemos bem o que temos.
    Ai meu Pombal, meu Pombal se a tua Câmara falasse, e a Etap, e a PombalViva, e a Biblioteca, e, e, muito tinham para contar.
    Eu é que já não tenho conta para isto.
    O Vasco Graça Moura é que tem razão e começo a dar-lha todinha -"...o eleitorado é estupido e tem os politicos estupidos que merecem...".
    Se calhar.
    Aqui calhou.

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  2. E há dúvidas?! Recompensa-me os meus também!

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  3. Ainda gostava de perceber como é que as pessoas que estão relacionadas com situações deste tipo não têm "vergonha na cara", e não só procedem de modo de modo absolutamente desonesto e interesseiro, como o fazem à vista de todos. Uma coisa é certa, pelo menos nesta questão do "Princípio de Narciso", só não vê quem não quer.
    Se há pombalenses que gostam de ser enganados, ou lhes convém e tapam os olhos ao que se passa, também os há que ficam extremamente insatisfeitos com todas estas situações, e sentem cada vez mais uma necessidade de mudança em prol do interesse geral, deixando de parte os interesses muito particulares que se têm verificado.

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  4. JA... á menos de um mês houve a possibilidade de mudança. Mudança essa competente e sustentada, não é por acaso que esse rosto da mudança é só o chefe de gabinete da Secretária de Estado do MAI. E o povo de Pombal o que faz? Vota Narciso. Será que vale a pena lutar por este Concelho? Olha eu ja desisti. O povo vai ter nestes 4 anos o que merece. Festas, mediocridade, falta de visão estratégica, perseguições politicas aos opositores ( Cuidado contigo miúda... falas muito ainda te vão mandar para o Tarafal), e promoção de acólitos e bajuladores.

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  5. Caro Roque, se me fizesse esse aviso há 60 ou 70 anos atrás ficava aterrorizada, mas neste caso fico apenas agradecida pela sua preocupação. E até que não era má ideia fazer uma viagem a Tarrafal. (Ainda tenho esperanças que me paguem a viagem para eu me manter caladinha, até porque há quem ande de "mãos largas".hehehe)
    Não desista de lutar pelo Concelho, é o pior que se pode fazer. É também à custa da acomodação que não surge a mudança que precisamos.

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  6. O Bernardino Soares também ainda está à espera que lhe paguem a viagem à Coreia do Norte...

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  7. E a Rita Rato a um qualquer Gulag para constatar que a "experiência" existiu mesmo.

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  8. Do rapaz só posso dizer que fez obra de jeito na demissão do anterior do Min. Manuel Pinho. Acho que a viagem à Coreia seria uma visita de estudo bem merecida. Talvez o Rodrigues Marques lhe arranje um patrocínio.

    A Rita Rato, capta-me a atenção.... Vou constatando que gostaria de ter a "experiência" de a conhecer melhor.

    Um convite para uma palestra do Farpas por intermédio do Camarada Adelino Leitão era capaz de surtir efeito, pois cabe na rubrica dos contactos com a comunidade, e, talvez, fosse evitável ela ter de experienciar os territórios inóspitos dos "Gulag".

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  9. JA, assim vai acabar desiludida. Ainda não reparou na quantidade de soldados que "a toda a hora" se retira das trincheiras da política e intervenção cívica?

    Isto nunca valeu a pena.

    Sobre o post, só tenho a dizer que esta opção de Narciso parece Karma. Poucas vezes vi um escarro acertar de forma tão precisa na cara do eleitor.

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  10. Não vejo razão para tanto espanto! Este é o Presidente que os Pombalenses elegeram! É com quem a maioria(dos votantes não do eleitorado) se identifica! É o Presidente que apregoa a política e o Pombal de Verdade, e que critica as nomeações tendo em conta o "cartão de militância",e depois quando vira costas faz o que faz.

    Há quem diga que temos o que merecemos!
    Concerteza eu recuso-me a fazer parte desta "lista"! Eu (como munícipe) mereço melhor!Não sou de todo, como aqueles soldados que se retiram das trincheiras!

    Como diz a Paula, já só faltam 4 anos...

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  11. Boa noite Companheiros e camaradas!
    Os princípios de PETER e DILBERT são sátiras à gestão moderna e de gravata onde só falta dizer que o problema dos grandes partidos é arranjar emprego para os seus clientes.

    Estas sátiras, bem elaboradas, serviram para estudo em muitas escolas e serviam também para evidenciar o que estava mal nos conceitos científicos.

    No livro de Scott Adams "THE DILBERT FUTURE"
    há uma frase mais marcante:"há dois tipos de pessoas no mundo: as pessoas iluminados e que gostam de si próprias leiem os livros de Dilbert e 6 biliões de idiotas que seguem o seu caminho".
    A pergunta que eu faço:qual de vós vai comprar o livro de Dilbert à pressa?

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  12. DBOSS, está esgotado o livro em Pombal. Não fazendo publicidade às casas de venda de livros existentes, até ontem estava esgotado o livro que recomenda a compra a correr. Vou para Coimbra talvez por lá encontre. A não ser que o Carlos, de lá, também tenha esgotado a edição. Ah, é verdade, em Soure o João indexou o mesmo e em Ansião, o Fernando pura e simplesmente adquiriu todos os exemplares existentes e levou-os com ele para Lisboa. Já agora, DBOSS, tem o livro que refere para empréstimo, se faz o obséquio?
    Estou um pouquinho farto de ser incluído nessa qualidade de "...idiotas...", queria ser assim como o senhor, "...pessoa iluminada...".

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  13. Boa noite!
    Sr. Palumbar:
    Em primeiro lugar não recomendei a compra de qualquer livro, apenas transcrevi uma frase meramente académica do livro em causa.
    Em segundo todos os livros que emprestei, apesar de reivindicados, não voltaram à minha prateleira e, a partir dessa data, passei a ser egoísta no que respeita a livros.

    De qualquer modo esclareço-o que a versão do meu livro é em inglês puro, 2ª edição, comprado em Londres no dia 03 de OUTUBRO de 1999, dois anos depois da primeira publicação.
    Uma vez que está tão interessado na compra aqui vai a editora e direcção:

    BOXTRON
    25 Eccleston Place LONDON
    SW1W 9NF

    Para mais informações consulte: WWW.dilbert.com

    Quanto ao ser iluminado, não sei onde vive, eu tive a sorte de ter dois candeeiros à minha porta. Se está farto de ser considerado idiota, palavras suas, problema seu, mude-se.

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  14. Mais uma vez boa noite!
    Só para curiosidade e para servir de comparação com os preços praticados em Portugal o livro custou-me 6,99£.

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  15. Só falta referir o número de páginas, as dimensões, e o peso.
    A "frase marcante" tem pouco que se lhe diga, é óbvio que só pessoas iluminadas conseguem ler os livros de Dilbert. Ou acham às escuras é possível fazê-lo?

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  16. DBOSS,
    Realmente você é um "must".
    Piqueno mas um "must".
    Agradeço a sua disponibilidade mas relevo seu azedume.
    E não não estou inclinado na aquisição de mais um livro. Se o seu livro é em inglês puro, o meu é-o em português do Brasil (manias de ler em lingua patria - mau português mas sempre é português).
    Depois, ainda assim agradeço as indicações dadas sobre a obra fisica mas aguardo é das suas conclusões sobre o "inside of the book" e as suas deveras "funny's" conclusões.
    Já agora DBOSS, o que lhe transmiti não foi o ser "...idiota..." mas sim aquela outra coisa que é ser tomado por tal, diferente não é? Bem me queria parecer ou pracer se lhe dá mais jeito.
    E já agora, mudar-me-ei sim, um dia em que não acredite que o candeeiro pode servir para além de iluminar como marca de referência.
    Sabe bem do lhe estou a falar,não sabe?
    Considerando-o.

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  17. Tantas coisas boas que se podem fazer, e fazem, às escuras. Há até quem diga, e eu confirmo, que na escuridão tudo se torna mais suave e a sensibilidade aumenta. Ler é uma delas, para quem sabe posicionar os dedos como e onde deve e, é claro, conhececer o Alfabeto em Braille. Eu digo isto porque o conheço.

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  18. Amigos e companheiros Palumbar e Dboss, boa noite.
    Entendo que somos todos iguais mas, também, que somos todos diferentes.
    Iguais na diferença.
    Cada um esgrime com o seu florete e aí é que reside a diferença.
    Peço-lhes que discutam ideias, métodos e processos, estratégias e tácticas mas não entrem em questões pessoais.
    Quem lê os vossos comentários fica com a ideia que os dois se conhecem e que têm contas a ajustar.
    Mas não é este o lugar próprio para isso, penso eu com o meu fraco pensar.
    Proponho-lhes ajustarem as “contas” à volta de uma mesa, à boa maneira dos portugueses.
    Disponibilizo-me para pagar a conta.
    Contacto 919369049.
    Espero.
    Até lá...
    Abraços.

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  19. Bom dia!
    Sr. Palumbar:
    Quando comento qualquer assunto dado a Post limito-me a dar uma opinião sobre o que conheço e sei.
    Citei uma frase da obra académica de DILBERT, que conheço, e, como presunção e água benta cada um toma a que quer. O Sr. não gostou, opiniões.

    Quem dirigiu provocações e azedume foi o Sr., pediu-me um livro emprestado que afinal têm na sua prateleira, será que precisa que lhe traduzam o brasileiro? Não se admire que eu já recorri a quem me traduzisse uma frase. Provavelmente alguém lhe disse que eu não tinha o livro, enganou-se, já está na minha prateleira há muitos anos.

    Quanto à frase: "piqueno mas um must" retribuo o galhardete.
    Quanto ao idioma em que está escrito, quando comprei a obra, só existia a versão em inglês e, sinceramente, prefiro obras originais sob pena de ter de arranjar um tradutor para traduzir a tradução.
    Quanto ao "inside of the book"(escrita sua) o Sr. não necessita, têm o livro em português.

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  20. Bom dia !
    Caro Jorge Ferreira: afinal o Sr. é um felizardo, sabe braille, consegue ler às escuras.
    Quando vier a Pombal venha preparado para nos dar umas lições de Braille a troco de arroz de cabidela, em sei, cada um têm o seu preço, o importante vão ser os efeitos colaterais sempre muito proveitosos.

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