20 de novembro de 2009

No meio é que está a virtude?


Situados na zona central do aglomerado urbano de Pombal, quer a Escola Secundária, quer o Hospital (e Centro de Saúde) contribuem para a pressão no estacionamento no centro da cidade, bem como para o aumento de tráfego. Se alguém precisar de chegar rapidamente ao Hospital, é útil ter que passar pelo trânsito urbano? As crianças que não são da cidade e frequentam a Secundária, têm um percurso a pé de mais de um quilómetro. É mesmo necessário ter estes equipamentos no centro da cidade?

28 comentários:

  1. Bem visto Gabriel:
    Concordo que deveria ser fora do perímetro urbano. Tanto o Centro de Saúde como o Hospital Distrital de Pombal. Mas a Escola Secundária? Agora é tarde. Já estão a construir a nova.
    Mas deixa-me aqui expor um desabafo: pior do que isso é o congestionamento acérrimo junto ás escolas nas horas de saída e entrada dos alunos, com os pais a irem buscar os filhos à escola e só não entram com os carros dentro da escola porque o portão está fechado!!!
    É a loucura total!!

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  2. De facto! É também por aí. Mas os que vão para a Rodoviára, no Inverno, à chuva... bem gotavam que os pais os fossem buscar. Acho que o sitio é mau... leva trânsito desnecessário para onde já há muito. E nõ vejo nenhuma vantagem particular em estar no centro da cidade! Os miúdos já ne podem sair da escola! Trancados no centro, ou num deserto, é igual! ;)

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  3. Eu estudei na ESP até 1988, e ainda me lembro que atraz da escola havia somente um olival. Portanto foi a cidade que se estendeu e envolveu a Escola. Na altura ninguem se preocupou com o facto de existir a zona verde ao redor da Escola e mais uma vez ganhou o betão

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  4. Ó Roque:
    Não era só o olival. E o ribeiro? Lembras-te?
    E o túnel que atravessávamos e íamos dar ao ‘Marto’, aos ‘Franças’ e à estação?
    enfim tempos que já não voltam…

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  5. Claro que me lembro era para la que o Prof de Desporto ( Prof Nogueira) nos mandava correr corta-mato e depois chegavamos á Escola todos cheios de lama e tomar banho só de agua fria ( mesmo no inverno) e sabes? Nunca apanhei nenhuma gripe.... Rijos que nós eramos. Agora se o menino tomar banho de agua fria na Escola o Prof apanha logo processo e a Escola encerrada... Tão queque esta este Portugal

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  6. Gabriel, eu morava na Rua de Albergaria dos Doze (não na terra do amigo Rodrigues Marques, mas quase)! E ia almoçar a casa… Multiplica agora lá.

    O problema nem é propriamente o Hospital ou a Escola Secundária – o problema é que só tens uma grande artéria que atravessa a cidade! Então e a Câmara e a zona do Cardal?... isto em termos de empregos e comércios? Ou as Finanças e a zona da Cadeia Velha?

    Já foi positivo os bombeiros terem saído dali, que era sempre um encrenca, de cada vez que havia um episódio e a avenida estava muito mal frequentada.

    Há duas perguntas a fazer no teu texto
    1) O Hospital e a Secundária com os problemas dos seus acessos
    2) A existência única de uma grande artéria que atravesse a cidade

    Sei que me pareço repetir, mas diz-me, Nuno:

    1) Onde construirias novo Hospital – os problemas de acesso não continuariam (ainda que fossem menores)? Quanto à nova Secundária, sinceramente não sei onde é…
    ii) onde pode pousar um helicóptero? Das salas da Secundária vi-os pousar no parque de estacionamento ao lado do Hospital – e se estiver lotado? Em cima dos carros? Do Hospital?
    2) Nos acessos a Pombal

    A) Quem vem de Vermoil ou Albergaria desemboca aonde? Ou no largo S. Sebastião, se vier por dentro (e há aí parqueamentos?). Ou aquém Arunca, como os que vêm do Louriçal ou Guia ou Carriço… ali perto do Galinhola ou da Rodoviária/Biblioteca Municipal.
    B) Quem vem de Abiúl ou Vila Cã, ou mesmo da Redinha… onde estaciona? Por onde circula mais directamente? Parque junto ao Hospital…

    Como vês, a questão que colocaste é pertinente. Mas é uma ratoeira, pois tudo converge para a Avenida Heróis do Ultramar.
    Resumidamente, tem dois pólos complicadíssimos: a Este Hospital, Centro de Saúde e Secundária e a Escola Branca; ou mesmo a Primária. A Oeste e mais ao centro a Câmara, as Finanças e o Comércio. E depois ainda mais a Oeste o Largo S. Sebastião.
    A meio da Avenida a rotunda dos Correios (com Tribunal) que recebe trânsito da Rua de Coimbra.

    Nuno, eu gizaria um novo “rasgamento”. Sei que não há espaço para uma Circular Interna, paralela ao desenho da Nacional, nem mesmo outra Via que venha do IC8 a Este ou Sudoeste pela Nacional.
    Chamem-me parvinho mas são os tolos quem pensam pequeno.

    Eu, mesmo a pé e quando era puto, para poupar metros e usufruir da paisagem e do O2… vinha pela mata do castelo…

    Nota: sem humores negros digo-vos que só quem andou pelos túneis há pouquinhos anos sabe como é o submundo; com tanto trânsito a Avenida pode abater e nem é preciso haver terramoto.

    Fim [?] como vemos há milhares de perguntas a responder? E em caso de incêndio no Centro Histórico/Cardal/Outro ou mesmo do tal terramoto? – a falha da Orla Ocidental afecta-nos sobremaneira e não sei de plano algum “a sério”.

    Ah!, e não é preciso haver cheias para que o Aqueduto encha!

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  7. Viva, Paulo Ferro
    No Olival jogava aos Cowboys. No túnel só entrei mais tarde – o túnel é cada vez mais um perigo – e quem entrou em garoto só não teve problemas quem teve sorte.

    Olá, Roque, estás bom?
    Oh, Roque, em certa medida estou de acordo contigo, mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra! Se quiseres duche frio, toma-o tu!
    Deixa lá agora as criancinhas em paz e, depois do meu contributo acima desta achega… Fala tu da Vida Pública!
    Ou então leva as minhas dúvidas à Assembleia Municipal! Estás mandatado pelo meu voto.

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  8. Ainda cheguei a fazer uma provazinha de corta-mato atrás da escola preparatória que inaugurei, salvo erro em 86. Bem sei que o Mundo era maior, na altura... mas onde fazer corta-mato hoje, em Pombal?

    Gabriel: O problema também é que hoje as pessoas não sabem o que é andar a pé. Dou-te um exemplo: eu tinha, no 1º Ano do Ciclo, aulas de Ciências no Laboratório da Escola Cor-de-Rosa. Acabava a aula e tínhamos 5/10 minutos para irmos a outra aula na Escola Branca e voltarmos. Era já ali? Era. Mas hoje seria o “Ai, Jesus” – ainda que reconheça que era um perigo, muito maior que o duche de água fria.

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  9. Ai!, caraças, não! Não votei em ti p’r’ Assembleia Municipal! Então como vai ser? Representas-me na mesma?
    Do amigo Caravaggio

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  10. Não creio que o Hospital, a Escola, o Centro de Saúde, Os Paços do Concelho, as Finanças ou qualquer outro edifício público sejam realmente o problema. Se os fizessem noutro lado á sua volta encher-se-ia tudo de casas como aconteceu com a Escola Secundária e outros equipamentos, pois é normal os empreiteiros encherem todos os espaços onde lhes concedem a oportunidade.
    O problema real está na Educação Cívica que é cada vez menor e num Regulamento de Trânsito, inteligente, eficaz e bem fiscalizado, que esta cidade e concelho nunca tiveram. Tem-se feito no trânsito o mesmo que no urbanismo - remendos - não há uma visão integrada, moralizadora e pedagógica. Procura-se o imediato, o simples, a lei do menor esforço. Veja-se o que a própria Câmara fez, no Cardal, no acesso ao seu Parque de Estacionamento Privativo: interrompeu um traço contínuo só para não ir dar a volta ao Largo dos Correios. Cinco minutos de ganho na manobra que depois são desperdiçados em conversas de corredor. O próprio presidente é responsável e principal utente deste facilitismo. Ou vocências nunca o ouviram reclamar dos semáforos das Meirinhas que ficam vermelhos aos 50 Km/H? É um homem apressado, o nosso presidente pois, além do muito trabalho que todos lhe reconhecem, gosta muitíssimo e contar a sua história desde pequenino.
    Saudações

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  11. Quanto aos olivais, ao rio e ao túnel da ribeira, eu ainda os conheci quando comecei a leccionar em Pombal. Os meus alunos foram os meus cicerones: jogaram à bola comigo no estádio da palha, mostraram-me como era divertido banharem-se no rio, e levaram-me na aventura de vir até ao Arunca por debaixo da cidade. Um grande abraço de louvor e amizade a toda essa minha turma (as raparigas também alinhavam) de 1983/84.
    Saudações

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  12. Eu julgo que o Hospital (tanto ou mais que a própria cidade) ganhava em sair para a periferia. Como acontece, de resto, em muitas outras cidades. Pela questão das acessibilidades rápidas (mesmo uma ambulância com os pirilampos "a fundo" estanca ali na Rua Prof. Mota Pinto, por exemplo), pela questão da possibilidade de crescimento (que se pode salvaguardar num local com menor pressão urbanística), pela questão do estacionamento (eu já fui ao Hospital e ter que perder 10 ou 15 minutos a tentar estacionar... e mesmo assim, tive que estacionar com moedas no parquímetro. Como estive quase 3 horas para ser atendido - são as nossas urgências - ainda lá voltei 2 vezes para meter mais moedas), ou até pela questão da poluição, não só do ar, mas também a poluição sonora.
    A questão das acessibilidades a um local na periferia, é secundária. Se não há estrada, faz-se! Conquanto se encontrasse um local com dimensão suficiente para que um hipotético novo Hospital não nascesse logo "constrangido".

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  13. Quanto à Secundária, confesso que não sou tão entusiasta de uma "deslocalização". Agrada-me ver estudantes espalhados pela cidade. Gente jovem dá um colorido maior à cidade. Aquele brilho particular das crianças e dos jovens, gente que ainda está de bem com a vida... sem desprimor para os mais velhos, claro! Gostava era de ver discutida uma opção alternativa, e tentar perceber se há quem a queira, e que passa por um "grande polo escolar". Aquilo que em muitas cidades se chama "As escolas", uma zona com diferentes escolas, também na periferia da cidade, e que por isso acaba por poder ter serviços comuns (nomeadamente, de transporte, estacionamento e até de segurança). É uma opção mais racional, convenhamos. Apesar de mais "sensaborona"...

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  14. Nestas questões, estou mais com o Sr. Professor. A questão deve resolver-se ao nível da gestão do trânsito, estacionamento e transporte público:
    - agilizar corredores de circulação interna de ligação às principais saídas;
    - criar ou prolongar, por exemplo, uma circular externa, a começar por volta da zona do Travasso, Açamassa, a ligar ao IC8 e por trás do Vicentes, desviando para aí muito do transito que se faz e que não precisaria de entrar na cidade.
    - Não menos importante, haver parques de estacionamento exteriores ligados ao centro por corredores BUS, para os Pombus, que, de igual modo, devem transportar os Alunos para as estações de autocarro e da C.P..
    Quando se pretende manter vivo o Centro Histórico, não se podem, a meu ver, retirar os poucos Serviços e Actividades que neles existem, que justificam muitas pessoas aí continuem a viver e, muitas outras, a trabalhar e a estudar. Não há outro remédio, ou teremos um Centro do tipo Presépio como sucede em muitas cidades antigas viradas para o Turismo (Ex. Veneza Druwonik, Óbidos, Marvão) que são muito bonitas mas sem vida própria, ou ocupado pelo “Bas fond” (Lisboa, Sevilha, Hamburgo, etc.) e modos de vida e cultura alternativos, que até têm a sua graça e devem ter o seu espaço, mas não podem servir de sustentação ao centro de uma cidade viva.
    Gabriel, acredita retirar equipamentos como as escolas dos Centros é precisamente o que os especuladores imobiliários estão interessados e querem que faça, em volta das escolas, nascem logo uns alfobres de blocos de apartamentos, lojas e cafés que atraem as famílias pelas facilidades de acesso e proximidade da escola, mas que, pela ganância e falta de visão estratégica e de efectivo planeamento urbanístico, acaba por voltar, como diz o Sr. Professor, por voltar tudo ao mesmo, com caos no trânsito e no urbanismo, gastando-se e destruindo-se recursos financeiros e naturais de forma intensivamente predadora. Olhem para o que sucedeu na encosta da Charneca de há 25 anos a esta parte. Revêem-se nisso e no que foi feito nos terrenos na Zona do Hospital e das Escolas.
    Só mais uma nota. Sabem qual o destino mais provável do abandono desses equipamentos? É o da especulação e da construção. Primeiro, porque somos um país de construtores, depois porque os municípios fazem política sem visão estratégica e sem uma ideia do futuro que querem para as novas gerações. Se a isto acrescentarmos uma gestão, quase exclusivamente, em função do ciclo eleitoral e dos interesses instalados, e o facto de os orçamentos municipais e nacionais precisarem, cada vez mais, de receitas extraordinárias, e até, quem sabe, o facto de haver alguém, ou algum partido, a fazer de, ou a precisar do “homem da mala”, que negócios e que cargas construtivas se fariam nesses locais, mantendo, ainda por cima, as mesmas infra-estruturas rodoviárias e outras?(...)

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  15. Grabriel,

    A cidade tem de ser realizada para se viver bem, a começar pelo bem de se ser livre. No meu entender, sobre os miúdos, torna-se difícil resistir às tentações securitárias. Nós, pais (mais as mães!), nos dias que correm, temendo, por tudo e por nada, pela sua segurança, temos a tentação de fazer da vida dos nossos filhos (*) uma prisão, rodeada de cuidados e de confortos, é certo, mas ainda, assim, uma prisão.
    No meu ver, não faz nenhum sentido fazer com que os alunos a partir do 9º ano (secundário) tenham de permanecer fechados nos pátios das escolas. Essa é uma altura em que devem ter informação e de começarem a aprender a viver com autonomia e a enfrentar o mundo, pois, mesmo que ocorram algumas adversidades, isso ajuda a aprender a viver e a adquirir o sentido da responsabilidade, sob pena de estarmos formar gerações que, em razão dos perigos e da necessidade de segurança com que constantemente os bombardeamos, acabarão por esquecer, ou achar irrelevantes, os valores da liberdade e da responsabilidade. Do ponto de vista da formação ético-individual, os mais fundamentais, que não se adquirindo, nesta altura de experimentação da autonomia em relação a nós pais e aos educadores a quem as entregamos quase desde o berço, dificilmente se adquirirão mais tarde, e pela medida certa.
    Julgo, que quem é formado e treinado nestas redomas de segurança e conforto durante quase um quarto da sua vida, não experimentando o risco da liberdade e da responsabilidade, quando, inevitavelmente, a vierem a tomar e a exigirem-nos essa liberdade, tendencialmente, ou exigirão e tomarão liberdade a “mais” e responsabilidade a menos, ou, pelo contrário, continuarão presos aos cueiros da segurança e do conforto paternais, sem pensarem que só se tornam indivíduos se sentirem necessidade de ter asas para voar e de correrem o sublime risco de voarem, de se tornarem responsáveis e livres nas escolhas que fizerem, conquistando a plena cidadania. Essa dádiva de gratificante do “recíproco dar e receber” , implícitos no “Arbítrio da Criação”, que fazem coincidir liberdade/responsabilidade enquanto actos sobre os quais se funda e se constrói constantemente a cidade ou da comunidade humana (a Polis).
    Conservemos e construamos uma “Cidade Humana”como deve ser, que deixarão de haver razões para este irracional sentimento de falta de segurança e de conforto e todos passaremos a desfrutar e a viver a cidade, querendo continuar a crescer e a correr, também, o risco de voar e de viver a liberdade, começando por aquela autonomia e liberdade que deveríamos dar, e não damos ao nossos filhos, permitindo-lhes que vão aprendendo a adequarem-se a alguns dos riscos inevitáveis quando se é Livre.

    (*) Deve haver sempre um "comboio" para nos levar e um "Bodo" para descobrir e para atentar os filhos a sairem debaixo das asas dos pais.

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  16. Olá Nuno.

    Mesmo sem ter um conhecimento profundo do que é viver em Pombal-cidade, penso que não é uma prioridade (talvez seja até 'má ideia') deslocalizar a escola (e a comunidade escolar) para fora da cidade, até porque, ao contrário do que acontecia nos tempos do Ferro, do Roque e do Caravaggio, hoje existem os transportes urbanos que ajudam na questão da mobilidade na cidade.

    Já no que diz respeito a um novo hospital, penso que será quase unânime que deverá localizar-se fora da cidade. E aqui, não há que ter "medos", pode até ser fora do que se considera periferia porque, na minha opinião, o que POmbal deve construir/reivindicar não é apenas "um hospital para Pombal", mas sim uma infra-estrutura de referência que sirva o país.

    Cpts,

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  17. Jorge,
    Concordo com a tua visão sobre o "deixar sair os miúdos". Viver é um risco, em última instância. Mas um risco que não passa pela cabeça de ninguém não o correr!
    Mais tarde ou mais cedo, eles vão ter liberdade total para o fazer. Se não for aos 15 anos, será aos 18 ou 19, na universidade. E se aí, longe de muitas das suas referências, não estiverem já criados "mecanismos" de auto-determinação (códigos individuais de conduta), as consequências poderão ser mais perversas.
    Quanto à localização do Hospital, e mesmo sendo sensível aos teus argumentos, não concordo com eles. Os doentes e o pessoal hospitalar não serão verdadeiros dinamizadores dos centros urbanos. Para mais, atenta nas desvantagens (não tanto para a cidade, que ainda assim as tem, creio, mas essencialmente para o próprio hospital) que esta solução implica. Dificil acesso, poluição sonora, constrangimentos ao crescimento. Os especuladores em redor de um hospital podem ser travados, basta que haja vontade para tal. Sem grandes engenharias, basta por exemplo que, para um Hospital com uma àrea de implantação de, por exemplo, 2000 metros quadrados, se disponibilise um terreno de... 10.000 metros quadrados. Criando uma zona envolvente com jardins, estacionamento, e outras estruturas cuja gestão passe exclusivamente pelos orgãos hospitalares, essa situação poderia ser resolvida. É o espírito do "condominio fechado", ainda que "mal comparado": só terão como vizinhos aqueles (aquilo) que os promotores quiserem!

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  18. Filipe,
    A tua visão/proposta sobre a reivindicação para o novo hospital é interessante e muito pertinente. Estando Pombal tão priviliegiado em termos de acessibilidades e localização geográfica, poderia de facto reivindicar mais do que um pequeno hospital a funcionar com grandes carências, como temos actualmente, reforçando o seu papel e o seu âmbito de acção.

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  19. Aqui está um "farpas" que sem falar mal de ninguém e sem criticar a gestão camarária, põe à discussão o planeamento de crescimento urbanistico da cidade de Pombal.

    Eu concordo que a Escola Secundária se mantenha onde está. Nem outra coisa seria bom pensar, tanto mais num momento em que o Governo está a requalifica-la e a moderniza-la.

    Quanto ao Hospital, como pombalense gostaria de ter um novo edificio a funcionar, com todas as novas tecnologias e modernidades. Mas, com os pés bem assentes no chão penso que tal não será possível nos próximos tempos. Tanto mais tendo em conta a distância a que nos encontramos dos hospitais centrais de Coimbra, Leiria e até Figueira da Foz.

    No entanto, poderíamos isso sim falar em projectos intermunicipais no âmbito da saúde. E sermos uma referência ao nível do Norte do distrito de Leiria. Isto, se a autarquia pensar "intermunicipalmente" o que me parece dificil.

    Se assim fosse gostaria de ver construída uma unidade de saúde de referência na zona do Barco (que tão ficaria naquele terreno no sopé da São Cristóvão) que prestasse serviços médicos a utentes de Pombal, Ansião, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Castanheira de Pêra.

    Desta forma,o actual edifício do Hospital seria entregue à sua proprietária (Santa Casa da Misericórdia de Pombal) podendo ser utilizado para cuidados continuados e até alguns serviços do Centro de Saúde.

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  20. Mas, esses equipamentos não são da competencia do estado central???
    Em relação á escola secundária, o próprio estado central já deslocalizou parte desses serviços para a Gualdim Pais, assim sendo nem de perto nem de longe se deve pensar em esvaziar o centro desse estabelecimento de ensino.
    Em relação ao Hospital, de acordo com a politica do actual governo, ele qqr dia é deslocalizado para o Santo André de Leiria, como aconteceu com o da Mealhada, entre outros.
    Seria uma boa ideia era dividir este centro de saude, sendo que uma parte da população seria atendida ali, e a outra parte noutro centro a saude a edificar noutro lugar da cidade de modo a aliviar o centro e a promover outros centros da cidade

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  21. Amigos e companheiros, boa noite.
    Vocês são uns chatos e uns saudosistas.
    Virem, agora, para aqui discutir assuntos sérios nem parece que estamos no Farpas.
    Obrigaram-me, para entrar na liça, a ler os vossos comentários todos e de todos tomar apontamentos o que é uma chatice das grandes.
    Mas vamos lá.
    Todos sabemos que os PUs, os PPs e as restantes ferramentas dos PDMs, são elaborados por técnicos que, a miúdas vezes, são técnicos tout court.
    Sem visão política.
    Apoiam-se em cartas desactualizadas e desactualizadas da realidade actual e sem cuidarem de prever o futuro.
    Uma é a visão técnica, a outra é a visão política.
    O ordenamento do território deve ter um misto de técnico e de político. Mais político que técnico.
    Na política há mais graus de liberdade mas também há mais hipóteses de se cometerem erros.
    Mas esta é a essência da nossa democracia participativa.
    O Gran Senhor Francisco Manuel de Menezes Falcão, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Pombal, como já aqui escrevi, teve a visão e o apoio do Senhor Comendador Manuel da Mota de "rasgar" a ora cidade de Pombal construindo o Quartel dos Bombeiros, o Hospital e a Escola Industrial e Comercial de Pombal fora de portas.
    Sabe Deus com que esforço.
    Esses equipamentos ficavam longe, muito longe de tudo, acusavam os do costume.
    Mas agora estão perto, muito perto mesmo de tudo. Demasiado perto de tudo.
    Não vale a pena dizer, como dizia um dos companheiros, que os construtores ….
    Isso é ser redutor.
    O Estado, autarquias incluídas, têm a obrigação de “rasgar” o território.
    Têm todas as condições para o fazer e, mais, têm obrigação de criar condições para…
    Assim sendo e com os rasgos de visão que lhe conhecemos, estamos certos que a proposta do Engº Narciso Mota de reclamar o apoio do Governo Central na feitura de uma cintura externa a Pombal iria abrir novos horizontes que hoje o comum dos mortais não vê.
    É uma política diametralmente oposta àquela que foi implementada com a feitura da passagem inferior ao caminho de ferro no Largo do Cardal.
    Com essa construção conduzimos todo o tráfego rodoviário das Freguesias para a “sala de visitas” da cidade de Pombal, qual plataforma rodoviária.
    Que está mal já todos sabemos.
    Alternativas? Há-as!
    Mas cabe ao poder central dar uma ajuda na concretização de uma ideia futurista: “Rasgar”
    a cidade, construindo uma Cintura Externa.
    Já viram Viseu, Castelo Branco, a Guarda. Leiria e Coimbra ficaram para trás.
    Santarém.
    Mas como o nosso Governo navega à vista, está visto que não consegue ver o alcance desta proposta.
    Estou disponível para participar, ao meu nível, num debate onde se debata o futuro da cidade de Pombal que, estou certo, alavancará as suas freguesias.
    Até lá…
    Não nos calemos.
    Abraço.

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  22. Caros leitores e comentadores,

    Por favor leiam, assinem e divulguem a minha petição, disponível no endereço:

    http://www.peticaopublica.com/?pi=cmpombal

    Muito obrigado.

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  23. A única forma de mobilizar o Centro de Saúde e o Hoptital para a periferia passaria por uma nova contrução. Há dinheiro suficiente para construir um novo hospital com as devidas condições?

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  24. Amigo e companheiro Sopas, boa noite.
    Acabei de subscrever a sua petição.
    Só que há um pequeno pormenor, que faz toda a diferença.
    O meu amigo pede um emprego e o que há no mercado de trabalho, a licenciados ou a dignos trolhas, é trabalho.
    Malditos genes.
    Abraço.

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  25. Caro Rodrigues Marques,

    Que somos um país de construtores não tenho dúvidas. Se falasse que o mau urbanismo que campeia por este país fora se deve aos construtores, isso sim, seria redutor. A verdade é que não penso nada disso. Os construtores, com todo o direito diga-se, lutam pelos seus interesses e procuram gastar menos para ganhar mais, só isso.

    A responsabilidade é mesmo dos poderes públicos for falta de planeamento estratégico e uma visão de longo prazo, por ignorância, por falta de fiscalização, por cedência a outros interesses que não os públicos.

    Em grande medida assim sucede por os municípios terem uma boa parte das suas receitas alavancadas nas actividades imobiliárias (IMT, IMI e outras taxas e licenças) e porque as pessoas avaliam a prosperidade muito em função dos prédios que se constroem, ou, no mínimo toleram, todo tipo de barbaridades como a construção de prédios em altura no meio das aldeias sem qualquer justificação e equilíbrio com o que os rodeia e espalhando barracões por tudo quanto é canto.

    Explique-se, por exemplo, porque se fazem, hoje, urbanizações com prédios mais altos, malhas mais densas, com poucos lugares de estacionamento e ruas mais estreitas do que se fez no Sec. XVIII com o urbanismo Pombalino de Manuel da Maia, no século XIX com inspiração na Paris de Haussmman e até meados do Sec. XX com Duarte Pacheco, quando os automóveis eram uma raridade e não se previa a sua massificação.

    Falando de Pombal, onde tudo isto aconteceu também, porque razão não se fizeram e fazem mais avenidas do tipo da Avenida Heróis do Ultramar num malha radial ou ortogonal que funcionariam como canais de distribuição do trânsito em todas as direcções?

    Porque é que não se fez e faz isso, mesmo só em plano, reservando espaços para essas avenidas, que não se fazendo de imediato, poderão ser feitas mais tarde quando for mais oportuno ou houver meios para as executar?

    Não só não se fez, nem se faz, isso, como se deixou construir uma malha densa e impenetrável em todos os locais onde isso teria sido possível. Numa cidade com barreiras como são o rio e a linha, reconheço a passagem debaixo da linha foi uma solução de vistas curtas, era e é fundamental, que pelo lado norte (Vinagres), nascente (Estrada de Ansião)e sul (Alvergaria) isso tivesse sido acautelado e não foi, e o seja onde ainda for possível. Acrescento, que a rasgar essa a radial exterior ela deveria, também, passar por detrás da Charneca e ligar à zona industrial. Se planeasse era o que faria.

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  26. O desempenho de um presidente em pombal é avaliado de acordo com as construções que são levadas a cabo, e inauguradas, durante o seu mandato. Se não é assim, parece.

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  27. Boa noite!
    O crescimento demográfico é constante, à semelhança do correspondente crescimento imobiliário de forma a satisfazer as necessidades habitacionais.

    Às necessidades urbanísticas têm de corresponder uma administração local, com visão, de forma a impedir a asfixia dos diversos bairros e serviços públicos.

    As instalações públicas, parecem estar asfixiadas acima de tudo por não existirem vias estruturantes capazes de evitar os engarrafamentos do transito nas horas de ponta.

    Em 1960 foi instalada a EICP em Pombal, diziam que estava longe do centro da cidade e, pela tendência natural, o crescimento urbanístico desenvolveu-se para a zona da escola sem acautelar as necessidades viárias.

    Quando exerci funções autárquicas recomendei uma solução para resolver o crescente flagelo do transito nas horas de ponta, que constava:
    - Prolongamento e alargamento da Rua 1º de Maio com a finalidade de a ligar ao IC8, passando pelo Bairro S. João de Deus, sopé do castelo e ao lado do cemitério, até aos Vicentes onde supostamente passará a futura via circular à cidade.
    - Para isto se concretizar era necessário implodir a velha escola comercial, com cerca de 50 anos e não deixar construir mais casas a norte do Bairro social S. João de Deus,na zona onde supostamente passaria a via.
    - Esta solução resolve uma grande parte do problema da cidade e, com ligeiros ajustamentos, ainda é possível fazer esta via estruturante que dignifica Pombal e os seus autarcas.
    - Esta solução torna aquela zona mais aberta, mais ampla e permite ainda dar mais luz, mais alegria, à actual escola primária e mais espaço ás crianças.
    - Uma grande parte do trânsito da cidade seria desviado para esta via

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