Pelos vistos, um dos pisos do famigerado parque subterrâneo servirá de extensão para o Arquivo Municipal. Ora, algumas dúvidas, legitimamente, se levantam:
1) O Arquivo foi mal projectado porque o espaço existente não chega para o espólio existente, o que convenhamos nem é má notícia (o espólio, não a solução de recurso)?
2) Vai-se pôr em prática um projecto de regeneração urbana da Zona Histórica (que poucos conhecem) onde parece lógico que a existência de um parque de estacionamento central, na lógica do atrair pessoas, seja utilizado e afinal este é semi-descartado?
3) Quando se fala em remodelar entradas e as "promoções" que começam a ser vistas para a utilização não acabam por ser incompatíveis com esta nova "utilização" do parque?
Esta foi uma obra onde se gastaram 1.400.000 € e que se revelou um literal buraco. Foi obra que se planeou sem ser minimamente ponderada a sua rentabilidade. Quando se criticam tantos exemplos nacionais, é natural que este também seja lembrado. Porque não se pode gastar para depois andar a inventar.
Aqui na terra dos GAULESES tambem fomos bafejados com esse planeamento hurbanistico. A requalificação das ruas e os sentidos de transito deram cabo do comércio em algumas ruas, estão a dar um rendimento extra aos cofres públicos ( com as multas de estacionamento) e os habitantes andam a ferver contra o desgraçado do Preseidente de Junta que não tem qualquer responsabilidade na obra mal planeada. Os responsaveis estão sentados no Cardal satisfeitos com a porcaria que mais uma vez fizeram.
ResponderEliminarNunca ninguém explicou porque motivo o alçado do edifício do arquivo não atingiu a mesma volumetria do Edifício Agorreta que lhe fica contíguo. Agora querem ampliá-lo para baixo? Se é para rentabilizar o espaço do Parque de Estacionamento quase inútil que lá construíram, até se compreende mas não invalida a primeira pergunta, implícita no primeiro parágrafo, deste comentário.
ResponderEliminarSaudações