Fui surpreendido a semana passada pelo convite do Sr. Padre de Pombal para visitar, in loco, as obras de remodelação da Igreja do Cardal, motivado, sem dúvida, pelas referências que aqui fui deixando ao que por ali se passaria.
Correspondi ao convite, que publicamente registo e agradeço (uma atitude rara por parte de quem é visado em críticas públicas), e lá parti para uma visita completa à principal Igreja da Cidade e à procura de algumas respostas para dúvidas que entendia serem legítimas. Foi-me explicada toda a intervenção planeada e, no geral, não sendo eu técnico, não vi ali motivos de reparo.
Mas mantinha-se a questão do chão e das mexidas que lhe foram feitas, com a remoção do mesmo para a instalação do piso radiante. Note-se que esta era a questão que maior estranheza causou em Pombal: a intervenção num chão onde haveria, supunha-se, enterramentos. Tendo sido constatadas a existência de ossadas no início da remoção, houve a imposição de interroper a obra para que técnicos analisassem a questão. E pelos vistos, a opinião técnica, pese embora emitida sempre depois do início da intervenção, é de que não se verifica impedimento para a continuação das obras. Só é pena a forma como tudo se passou, quando uma intervenção acompanhada do início impediria esta situação.
Prevenção e água benta, se me permitem a brincadeira... e nada disto teria acontecido. No fundo não é pedir muito e quero crer que no futuro, não haverá intervenção deste tipo que não seja devidamente acompanhada, prevendo-se ou não logo na Lei essa necessidade, atendendo à natureza do sítio onde se intervém.
Correspondi ao convite, que publicamente registo e agradeço (uma atitude rara por parte de quem é visado em críticas públicas), e lá parti para uma visita completa à principal Igreja da Cidade e à procura de algumas respostas para dúvidas que entendia serem legítimas. Foi-me explicada toda a intervenção planeada e, no geral, não sendo eu técnico, não vi ali motivos de reparo.
Mas mantinha-se a questão do chão e das mexidas que lhe foram feitas, com a remoção do mesmo para a instalação do piso radiante. Note-se que esta era a questão que maior estranheza causou em Pombal: a intervenção num chão onde haveria, supunha-se, enterramentos. Tendo sido constatadas a existência de ossadas no início da remoção, houve a imposição de interroper a obra para que técnicos analisassem a questão. E pelos vistos, a opinião técnica, pese embora emitida sempre depois do início da intervenção, é de que não se verifica impedimento para a continuação das obras. Só é pena a forma como tudo se passou, quando uma intervenção acompanhada do início impediria esta situação.
Prevenção e água benta, se me permitem a brincadeira... e nada disto teria acontecido. No fundo não é pedir muito e quero crer que no futuro, não haverá intervenção deste tipo que não seja devidamente acompanhada, prevendo-se ou não logo na Lei essa necessidade, atendendo à natureza do sítio onde se intervém.
Bem, das duas uma: ou o senhor Padre quer escrever no Farpas (de que é leitor, como se prova), ou está a tentar converter-te...
ResponderEliminarHá duas coisas que o Dr. João não explica:
ResponderEliminara) Para onde foram trasladadas as ossadas que, ou se, foram encontradas?
b)O que significa "piso radiante"? É algum termo técnico de Arquitectura ou Decoração?
Gostava de saber.
Sempre se disse, e parece que com verdade, que o Sr. Padre não dá ponto sem nó, quando faz ou diz já previu e preveniu todas as hipóteses!
Saudações
Professor,
ResponderEliminarAs ossadas encontradas estarão, segundo o sr. Padre me disse, ainda na Igreja, arrumadas, sendo o IGESPAR conhecedor dessa situação. As indicações que tive confirmam isso.
Piso radiante será piso aquecido.
Sobre o que mais rodeia a Igreja, para além deste caso, não sendo crente, não me pronuncio, sendo que em assunto afim, voltarei à carga.
Muito obrigado, Dr. João Alvim!
ResponderEliminarSaudações
Sou do tempo em que as mulheres cosiam meias, esta empertigadinha da Moita do Boi se não tem peúgas do rapaz de Vermoil descosidos que veja novelas da TVI.
ResponderEliminarEsta senhora não tem que se meter no trabalho sacerdotal da Pároco da Cidade, sou do tempo em que as mulheres aderiam aos movimentos femininos e, se dedicavam a limpar o pó das sacristias.
Então este Melo de Alvim não sabe o que é piso radiante? Sou do tempo em que os Doutores sabiam tudo, e os professores também.
Se o senhor Pároco decidiu fazer umas remodelações todos nós devemos aceitar a sua decisão, era assim no tempo em que os Portugueses tinham orgulho na sua Pátria.
Por ti minha Pátria.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMulher na rua caos em casa....
ResponderEliminarBoa Noite!
ResponderEliminarCaro Nobre Povo.
Gosto de ler o que escreve (com esse poder de imaginacao e conhecimento) se o meu Pai fosse vivo diria assim... este "sacana" tem ca um punho!!!.
Respeitosos cumprimentos.
EA
Sabado ai vou eu!
Estimado Nobre Povo,
ResponderEliminarÉ sempre com júbilo que acato as suas bem-intencionadas sugestões,conhecedor que é do meu jeito de mãos, dos meus dotes domésticos. Quando num destes dias a pátria retomar o concurso da "mulher ideal",terá V. Exª o privilégio de levar por mão própria a minha inscrição.Bem sabe que o que eu queria mesmo era escrever na "Modas e Bordados", mas o senhor meu marido insiste que prefere ler-me aqui, ao serão. O facto é que temos uma piquena avaria com a TVI. De modo que se o amigo conhecer alguém ligado às telecomunicações, é mandá-lo vir. Ou que passe recado ao rapaz de Vermoil, nos sítios do costume.
Despeço-me, com estima, não sem antes lastimar a sua ausência naquela reunião da família pombalense em que participei ontem à noite (eu e estes que comigo partilham este nobre espaço) a favor dos Bombeiros. É certo que havia lá poucos bombeiros, o que prova que os rapazes ainda sabem o seu lugar.
Um grande bem-haja, citando o engenheiro, um dia depois daquele que foi "decretado Portugal ambiental".
Lembram-se daquela quetiuncula dos técnicos??????????
ResponderEliminarLembram-se daquela questiuncla da politica do Património arquitéctónico????
HÀAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, mas agora é diferente , foi explicado pelo Sr Padre, Ao Dr DR Jão Melo ALvim.
Quando fui eu a dizer mais ou menos isto que o Sr ALvim aqui postou, chamaram-me de tudo e mais alguma cousa, mas agora tudo bem foi um dos nossos a falar, agora já é verdade, APRECIO A COERENCIA DO FARPAS.
Não me digam que face a esta injustiça devemos todos ir confessar os nossos pecados ao sr. padre? Não está na altura de as alegrias deixarem de lado a mania da perseguição?
ResponderEliminarDoi a verdade, doi mais quando é dita.
ResponderEliminarOlhe que para umbigo grande estão cá os da casa, porque eu é a primeira vez que "puxo " dos galões, enquanto em relação a "puxar" os galões é só ler os comentários deste post (mas olhe aprecio a sua coerencia).
Já agora estou curioso, onde é que eu me quexei de perseguições?????
Deve ser por causa dos comentários censurados, realmente tem razão. é uma mania que eu tenho, ficar lixado quando me apagam comentários (olhe que não foi só a mim).
Mais maniento(com a mania das perseguições) fico quando os da casa postam dois POSTS sobre a rolha e não olham para o umbigo e veem ou comentam o que teem em casa (APrecio a coerencia)