26 de março de 2010

O meu modelo das festas

Desculpem a deselegância de fazer um post que se enquadra numa resposta minha (eu sei, eu próprio já critiquei a conduta), mas queria propor-vos um outro modelo de Bodo. Para que se não julgue que só vamos dizendo mal, e não apresentamos alternativas.
1 - Eu gostava de um Bodo inclusivo, que olhasse para a nossa comunidade emigrante, mas também (e com um cuidado acrescido) para as comunidades imigrantes em Pombal;
2 - Gostava também que o Bodo fosse uma festa congregadora das freguesias. Por exemplo, a nível desportivo, com torneios inter-freguesias em diferentes modalidades;
3- Apreciável seria também ter um grande sarau cultural em que se divulgasse alguma da cultura feita em Pombal, ou por pombalenses. Teatro, canto, dança, música, poesia, entre outros;
4 - Gostava de espetáculos de qualidade, mas em que os artistas não se "atrapalhassem" uns aos outros (como ter 3 "cabeças de cartaz" no mesmo dia). Um artista convidado, com uma primeira parte feita por uma banda de Pombal (das muitas, e de qualidade, que cá temos);
5 - Um Bodo que, na sua vertente religiosa, não se esgotasse na Paróquia de Pombal, e chegasse também às freguesias.

Ficam algumas ideias. Se fosse eu, seria assim o Bodo!

11 comentários:

  1. Boa tarde!
    Este modelo já eu o proponho há muitos anos e, ainda o ano passado, propus um concurso de acordeonistas bem como um desfile dos ranchos folclóricos do concelho, aqui neste blog.
    Quem nos dá ouvidos?

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  2. A festa laranja está ao rubro.

    Em Pombal, o candidato à liderança nacional do PSD apoiado pelo Engenheiro venceu apenas por um voto.

    O Distrito de Leiria foi unânime na escolha de Passos Coelho,com excepção para Pombal.

    Sendo assim, ainda não é desta que o Engenheiro chega a Ministro das Obras Públicas. Já que, caso o PSD chegue ao Governo, de forma antecipada, Passos Coelho será o futuro primeiro-ministro.

    Mais uma vez, o Engenheiro apostou no "cavalo" errado.

    De parabéns está o nosso colega de debate Rodrigues Marques, que optou por Passos Coelho.

    Segue-se para a laranjada da noite.

    Béu béu

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Estou com o teu Bodo.
    Mas, não esqueças que o mais importante continua a ser o baile!

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  5. Como diz o "Rafeiro no Pombal", o V.V. está de volta à noite. Depois de curtas passagens pela noite das meirinhas, da mega party do estacionamento de leiria (q não a aconteceu).Vamos ver o que nos reserva a BEAT!!! Lá estarei para ver! Se correr bem, deveremos sugerir ao N.M. para convidar a empresa do V.V. para organizar um Bodo Solidário...Temos que inovar! Isto se o Sr. Padre lhe perdoar as ousadias de fazer uma festa com a chancela de solidariedade onde as receitas da festa são para a organização e as vendas dos Beats (0.50€) são para a APEPI.Desculpem a minha ignorância, mas que é o BEAT?

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  6. O meu modelo de Festa, é totalmente de acordo com o modelo executado pelo JVV, mas com custos controlados e sem derrapagens orçamentais. Temos que ver que nesta altura do ano temos ca os nossos amigos que lutam la fora e que gostam de chegar á sua terra e ter umas Festas com qualidade, ombreando com qualquer Festival a nivel Nacional. Os custos é que tem de ser bem ponderados e evitar gastos abusivos, sem contudo comprometer a qualidade.

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  7. Programar as Festas do Bodo não é tarefa fácil... Há que agradar a todos e, ainda por cima, tentar ter qualidade e ser competitivo face aos rivais (Expofacic, etc). O meu modelo de Bodo não é igual ao do Gabriel (apesar de perceber o que ele quer dizer), muito menos ao do DBOSS. Também não é igual ao que tem sido apresentado pela Câmara. Provavelmente, em 50.000 pombalenses encontramos 50.000 modelos distintos para as Festas do Bodo.

    Existem muitas formas de integrar o conceito de "jogos florais", defendido pelo Gabriel, com um conceito mais atractivo de festas que possam cativar a vinda de muitas pessoas a Pombal. Um exemplo conseguido, é o que tem sido feito em Águeda com a iniciativa Rio Povo (ver http://riopovo2008.blogspot.com/). Mas há outras. Há, sobretudo, que ser imaginativo, culto e procurar estar informado sobre o que de melhor se faz no país e no mundo. As Festas do Bodo, mais do que um evento meramente local, podem ser uma oportunidade para a cidade.

    O João Vila Verde teve o mérito de ter tido uma ideia, o que, infelizmente, vem sendo raro. Os jovens que promovem as Festas de Santo Amaro (mais simples de programar, é certo, e onde o conceito dos "jogos florais" faz todo o sentido) também. Existem muitos outros pombalenses que, de certeza, também já pensaram sobre como gostariam que fossem as festas da sua terra. Não seria altura de se promover uma conversa aberta sobre esse assunto?

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  8. Bom dia!
    Caro Adérito:
    Ao longo de todas as minhas intervenções, neste blog, fui sempre defensor do modelo do SR. JVV.

    Não é menos verdade que as festas são da cidade, veja-se o Concelho no seu todo, e que a nossa festa se faz com pessoas.

    Todos temos consciência que que somos uma sociedade multi cultural e que tu não gostas de folclore e eu aceito-o.

    Entendo que para Pombal ter umas festas anuais que rivalizem com as restantes da mesma data temos de ter afluência de pessoas e para termos pessoas temos de lhes proporcionar aquilo que elas gostam para as cativar e não aquilo que tu e eu gostamos.

    É certo que devemos nivelar por cima e não por baixo, que cultura está em cima e qual a que está em baixo? A cultura é conhecimento e conhecimento é conhecer as nossas realidades ancestrais, os seu acordeões, as suas guitarras, as rufas, etc e o seu folclore. Como podemos divulgar cultura se não temos gente mobilizada para assistir aos espectáculos.

    São estas as razões fundamentais para eu defender os ranchos do concelho e os acordeonistas, podes incluí-los nos jogos florais, não é só receber subsídios da camara.

    É evidente que os ranchos e os acordeões apenas cativam as nossas aldeias, logo eram incluídos apenas como complemento das festas.

    Um abraço de sempre

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  9. Boa tarde!
    Jovens a fazer a festa de Santo Amaro não é inédito, a minha geração também fez o mesmo, mesmo com muitos Ateus à mistura

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  10. Caro DBOSS

    Faço parte, desde 1986, do GEFAC - Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra (http://www.uc.pt/gefac/). Acha que não gosto de folclore?

    O que eu defendo é que o folclore não deve ser sempre apresentado como um espectáculo menor, antiquado. O folclore, e a nossa cultura tradicional, têm potencial artístico para rivalizar com o que há de mais moderno. O trabalho da D'Orfeu de Águeda, no Rio Povo, é disso um exemplo. O do GEFAC, noutra vertente, é outro. O que a associação Pé de Xumbo promoveu no fim-de-semana passado, em Évora, com um grupo de danças tradicionais de Marrocos, é um terceiro exemplo.

    Se as pessoas que trabalham e divulgam o nosso folclore quiserem ficar agarradas ao passado, não estiverem disponíveis para se deixar contaminar pelas novas correntes estéticas, o folclore, como manifestação artística, morre pois não cativa as novas gerações.

    E não pense que tenho uma visão elitista da coisa. Adoro encontros de concertinas e não costumo falhar os que se têm promovido na Lousã e nas festas de Viana e Ponte de Lima. O que eu apelo é à nossa capacidade imaginativa, à nossa criatividade, para que possamos tratar o folclore de forma inteligente, por forma a ser cativante para as pessoas do campo e da cidade, para os mais novos e para os mais velhos.

    Grande abraço,
    Adérito

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  11. Boa Tarde!
    Caro Adérito:

    Na sua primeira intervenção interpretei que não gostava de folclore, agora, estou perfeitamente de acordo com o seu texto e congratulo-me pelo seu cargo no GEFAC.

    Um abraço mesmo que seja em Chão Bom

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