Nunca a CMP teve tanto vereador a tempo inteiro: SEIS + Presidente. Compreende-se: em tempos de crise à que dar emprego ao pessoal; e, neste aspecto, Narciso Mota é um benemérito.
Mas já agora, com tantos vereadores a tempo inteiro não era tempo de o presidente distribuir a maioria dos seus pelouros pelos vereadores de forma a dar-lhes trabalho, responsabilidade e autonomia. Senão, cai-se no ridículo de ter vereadores que representam um encargo superior ao orçamento de investimento que lhes foi atribuído.
Mas já agora, com tantos vereadores a tempo inteiro não era tempo de o presidente distribuir a maioria dos seus pelouros pelos vereadores de forma a dar-lhes trabalho, responsabilidade e autonomia. Senão, cai-se no ridículo de ter vereadores que representam um encargo superior ao orçamento de investimento que lhes foi atribuído.
Amigo Malho, estas outra vez enganado. O Sr. Eng. pretende dar-lhe descanso, porque se eles pensam muito podem chegar á conclusão que o elo mais fraco é mesmo ele.... Ja viste os problemas que poderiam acontecer. Assim cantando e rindo fica tudo contente... Daqui a 3 anos outro fado cantará.
ResponderEliminarPois eu nos últimos tempo questiono-me como é que o homem tem tempo para tanto afazer (por cá) e para tanto social que faz, entre Leiria e Lisboa. Ando sensibilizada com as saudades que diz ter da minha pessoa. Têm-me chegado os recados todos. Veremos o que posso fazer por si nos próximos tempos, engenheiro. Aqui no Farpas, clarob ;)
ResponderEliminarNão entendo, é que não entendo mesmo, alguns posts atrás o mesmo postador congratulava-se por ter mais uma veradora a tempo inteiro, passados somente alguns dias, vem para aqui todo eriçado a dizer que é mega executivo com 6 (SEIS) veradores a tempo inteiro.
ResponderEliminarIsto da coerencia é tramada, e porqui não abunda nenhuma.
Vamos ver se consigo transmitir aquilo a que me pretendo.
ResponderEliminarA Câmara de Pombal aumentou o número de vereadores, de sete para nove, nas últimas eleições, devido ao aumento do número de eleitores, já que este ultrapassou os 50.000. É da lei.
Nas eleições de 11 de Outubro estavam inscritos 54.837 eleitores o que permitiu esse aumento do número de vereadores e também de membros da Assembleia Municipal.
Fruto dos resultados eleitorais, o PSD elegeu sete vereadores (presidente + seis) e o PS dois.
Isto, apesar de terem votado apenas 27.316 eleitores dos 54.837 inscritos. Dos 27.316 eleitores, 736 votaram em branco e 355 foram considerados votos nulos.
O PSD obteve 17.986 votos.
A legitimidade do presidente em atribuir funções aos vereadores é total. Da lei. Não dos números de votos, nem do número de votantes. Porque se assim fosse tal não era possivel.
Mesmo assim, a lei estipula que compete ao presidente da Câmara decidir sobre a existência de vereadores em regime de tempo inteiro e meio tempo e fixar o seu número até ao limite legal. E no caso concreto, o LIMITE LEGAL É DE DOIS VEREADORES A TEMPO INTEIRO.
Contudo, o Eng. Narciso Mota "agarrou-se" a um pressuposto da lei - feita em gabinetes do Terreiro do Paço, como tanto gosta de dizer - para dar emprego aos jovens que integraram a sua lista. E a lei diz que compete à Câmara Municipal, sob proposta do respectivo presidente, fixar o número de vereadores em regime de tempo inteiro e meio tempo que exceda os limites.
Ou seja, a lei primeiro estabelece limites, mas depois dá a oportunidade à parte interessada para ultrapassar esses mesmos limites. E quem é a parte interessada? A Câmara Municipal! Constituída pelos vereadores que pretendem esse mesmo emprego.
Quanto aos pelouros. O presidente ficou com oito pelouros. Diogo Mateus, sete; Ana Gonçalves, quatro; Fernando Parreira, três; Michael António, quatro; Paula Silva, dois; Pedro Pimpão, três.
Temos, portanto, vereadores a tempo inteiro com dois e três pelouros. E alguns dos quais até um quarto de tempo bastava para os gerir.
Por outro lado, temos o presidente com o pelouro dos Recursos Humanos e Pedro Pimpão com a Coordenação da Divisão de Recursos Humanos. Curioso?!
Curioso é saber também qual o montante de verbas que cada vereador tem para gerir, de acordo com o Orçamento do Município. Ou seja, se o encargo que esse mesmo vereador representa para o Município é ou não justificado com o orçamento dos seus pelouros.
Isto, a bem da transparência.
Muito bem posto.
ResponderEliminarQueria só acrescentar mais um "vereador" a tempo inteiro, para a cultura. É mais um caso que não me entra na cabeça. Por isso, sou da opinião que vereadores a tempo inteiro, DE FACTO, são 8! Notável!
ResponderEliminarO Exmo Presidente da Câmara, Eng. Narciso Mota, já justificou a questão dos sete em AM, tendo referido que era uma opção política, e uma resposta ao número insuficiente de recursos humanos. Esse número insuficiente faz com que os vereadores não tenham motorista, assesores, nem o número suficiente de secretárias (já agora, por curiosidade, são só mulheres a desempenhar esta função?).
ResponderEliminarO que é mais importante é que os vereadores cumpram os objectivos a atingir para os pelouros que lhes foram atribuidos (será que alguém define objectivos para a actuação dos vereadores?), mas isso não quer dizer que agora tenhamos todos os vereadores e mais alguns a trabalhar a tempo inteiro, e que esse facto seja justificado de uma forma tão pobre.
Cara Amiga JA, a justificação é so esta " Jobs for the Boys" .
ResponderEliminarSabes o trabalho politico tem de ser pago, as pessoas não andam nas campanhas a gastar tempo e muito dinheiro para depois ficarem de mãos a abanar. É assim que funciona a Democracia, as clientelas polticas tem de ser alimentadas senão as pessoas não aparecem quando é preciso andar quase casa a casa para conquistar votos.
Isto seria cómico, se não fosse nosso o dinheiro que por aí anda a rolar!
ResponderEliminarNo Domingo (14/03/2010) desloquei-me à Freguesia da Redinha para assistir às cerimónias das comemorações das Invasões Francesas (199º aniversario da Batalha da Redinha), que contaram também com uma feira de Artes e Cultura. Aquando dos discursos oficiais reparei, tal como a maioria dos presentes, que não estava presente nenhum representante da Câmara Municipal de Pombal (parceira no evento). Estiveram presentes o Chefe de Gabinete do Governador Civil, Comandante da GNR, Comandante dos Bombeiros Voluntários, Presidente da Filarmónica Louriçalense, Presidente do Rancho Folclórico da Redinha, Alcaide de La Codosera (Espanha) e o mentor da iniciativa, Sr. Mário Lino, entre outras entidades e centenas de populares que assistiram às cerimónias.
ResponderEliminarAcreditando na palavra do Sr. Presidente da Junta da Redinha, Carlos Cardoso, aquando do seu discurso, que “ilibou” o Sr. Presidente da Câmara referindo que o mesmo estava ausente num congresso, pergunto: Será que nenhum dos seis Vereadores a tempo inteiro tinha disponibilidade para estar presente? Ou foram todos para o congresso?
Os comentários do povo da Redinha não se fizeram esperar: "quanto mais são menos valem..." ; "patrão fora, dia Santo na loja" e outros comentários do mesmo género.
O que é mesmo estranho é que o Sr. Vereador Michael António apareceu depois das cerimónias, mas ainda a tempo de almoçar. Por sua vez, a Sra. Vereadora Ana Gonçalves veio à tarde visitar a feira de antiguidades.
Parafraseando Marco Fortes, ilustre atleta olímpico, campeão Nacional de lançamento do peso: “De manhã, estou bem é na caminha”.
A propósito, a que horas fecha a SUSHI?