Diogo Mateus esteve-se nas tintas para a pandemia, durante duas a três semanas. Primeiro, ignorou-a; depois, usou-a para o servicinho político - para despachar a vereadora e o director.
Agora todo ele é humanidade e o estadista de vistas largas - veio propor a existência de uma “lista actualizada de pessoas em quarentena, administrativa ou clínica, para controlo das autoridades de saúde e de protecção civil”. Diogo Mateus não está preocupado com as pessoas; está preocupado em controlar.
Diogo Mateus é perigoso mesmo sem lei; com uma lei que lhe permitisse o controlo nominal da vida (dos movimentos) das pessoas em quarentena, que tende a ser a maioria, caíamos na perfeita ditadura. Seria de fugir. Enquanto houvesse tempo.
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