Esta semana um grupo de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS's) sentiu na pele a diferença entre propaganda e apoio.
Toda a gente sabe que há uma crise europeia que dificulta a aquisição de equipamento de protecção individual, e por isso foi sensato, da parte de uma vintena de IPSS's de Pombal, solicitarem a ajuda Câmara como intermediário para encomendar máscaras - a um fabricante que apenas vendia volumes superiores a 3000. Muito solícita, a autarquia prontificou-se a encomendar. Chegaram esta semana, e têm um custo total na ordem dos 1650 euros.
Para espanto das IPSS's (por estes dias com a corda na garganta, muitas delas), a Câmara fez-lhes chegar a respectiva factura, a cada uma.
Não sei quantos telemóveis dá para comprar com essa verba, também não sei quantas instituições pagam água (aquela medida extraordinária de diminuir a factura em 50% não se aplica a algumas delas...), mas sei que todas precisam no imediato de material de protecção.
E pedir este dinheiro chega a ser obsceno.
Paula, esta é uma forma de ver o problema pelo lado mais emotivo.
ResponderEliminarSe a história foi bem contada a CM fez aquilo, e tempestivamente, para que foi solicitada. Ora até aqui tudo irrepreensível e aliás muito meritório.
Assim, nada mais tendo sido solicitado, nem oficialmente decidido, a CM remeteu-se a fazer o procedimento habitual, remeter a respectiva conta, acreditando eu, pelo exato preço de custo.
Também não me consta que a CM exigisse o imediato pagamento de tais fornecimentos, pelo que, e até ver se tratou exclusivamente de um procedimento administrativo pela, relembremos, pronta atuação solicitada.
Bem sabemos todos que a CMP é dos municípios mais atentos e solidários com a área social concelhia e estou certo que até poderá vir a decidir subsidiar tais fornecimentos, mas que, uma justa e escrutinada contabilidade pública não se pode furtar atribuindo de imediato uma dádiva ao que não passou de um pedido de intermediação.
Assim sendo, e no direito ao contraditório que já me conhecem, julgo que neste caso, e não só neste, o município ficou bem na fotografia.
Esperemos que mais coisas boas vão acontecendo porque o momento é de ação embora o que pareça não estar bem deva continuar a ser denunciado a bem da melhoria de todos os procedimentos.
Paula, tenho de voltar à liça sobre este assunto porque afinal a história está mal contada e a informação era "fake", afinal não houve faturas!
ResponderEliminarEsclarecida a questão ficava bem uma atitude equivalente à do jornalista Rodrigues Guedes de Carvalho da SIC que assumiu a fonte errada e emendou a mão.
Apresentar desculpas à CM não é nenhuma capitulação vergonhosa e ela merece essa retratação numa altura em que não mede esforços nem orçamento para acudir aos males desta maldita epidemia.
Fica a sugestão
Caro Manuel Serra: falo-ia, sem problemas, se fosse o caso. Acontece porém que a informação É VERDADEIRA. A vereadora Ana Cabral sabe bem que sim. Que enviou um e-mail para cada uma das IPSS dando conta do valor que cada uma teria de pagar. De resto, se estiver atento, já hoje algumas funcionárias de instituições em causa o confirmaram. Não lhe chamemos factura, então. É só informação do valor a pagar. Para a ser menos obsceno, se retirar o termo? Sem factura?!
EliminarBoa Noite vamos falar a verdade dos factos, as Instituições receberam um email da Câmara a informar que iria fazer uma encomenda de máscaras e que necessitavam de saber a quantidade que cada uma precisava nesse email estava descrito o preço unitário de cada máscara, questionada se as máscaras seriam oferecidas a resposta foi que a Câmara seria apenas intermediária portante depreende-se que cada Instituição teria de pagar.
EliminarSe entretanto reconsideraram tanto melhor pois as Instituições estão a necessitar de apoio e tudo o que vier da Câmara é agradecido e bem vindo.
Entretanto isto passa e vai ficar tudo bem.
Não fiquemos bloqueados em coisas menores.
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