3 de outubro de 2008

Ainda o Bodo

O facto de ter gostado do meu Bodo (leia-se dos concertos) não me impede de, perante os números, de achar que o Bodo, naqueles moldes, não correu bem. Aliás, "não correr bem" acaba por pecar por defeito. Não se conseguiu atrair o número de pessoas que tornaria a festa auto-sustentável, que é a fasquia no mínimo exigível, e a desculpa do 1º ano não vale para tudo. Voltar ao modelo anterior? Não. Reequacionar este, tornando-o sustentável, isto é, evitando o prejuízo, o que se calhar, entre outras coisas, implica muito menos borlistas. E quanto à decisão de não tapar o buraco, acho que a CMP esteve bem. Assim como quando retirou a organização do Bodo à Pombalviva, com a excepção dos concertos, o que, melhor do que qualquer outra constatação, mostra que a empresa municipal falhou no seu objectivo: organizar todo um Bodo.

E quanto às empresas municipais, tal como Gomes Fernandes, defendo e já há muito tempo, por princípio, a sua extinção pura e simples e a concessão dos seus serviços a privados.

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