6 de março de 2010

Discriminação solucionada

Ficámos esta semana a saber que Narciso Mota corrigiu uma discriminação que aqui lhe apontei há uns tempos atrás ao atribuir a vereação a tempo inteiro à vereadora Paula Silva.
Mais vale tarde do que nunca, senhor presidente. A discriminação é um comportamento muito feio, nomeadamente quando feito em relação às mulheres.
Continue a ler o Farpas e a seguir os seus reparos. E não se importe com a oposição. Como diz o povo: “os cães ladram e a caravana passa”.

20 comentários:

  1. Hoje, acordei e pensei "é sábado,tenho de ir ler o Farpas e ver se o Adelino Malho escreveu alguma coisa". Acertei.

    Acho que Narciso Mota fez bem ao nomear a Paula Silva como vereadora a tempo inteiro. Fez-se justiça.

    Até porque já tinha nomeado a mãe do neto como secretária da vereação e o filho como director-geral da empresa municipal.

    Agora o que ainda não percebi é o facto de ter mais vereadores a tempo inteiro que no anterior mandato, e acumular a presidência com mais pelouros. Assim,torna-se no presidente-super-vereador.

    (fico a aguardar pela defesa do Rodrigues Marques, que tem andado ausente)

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  2. Olá
    A super presidência têm um objectivo:
    Libertar Ana Gonçalves para acompanhar e ensinar o Sr. Amândio a passar multas.

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  3. Boa tarde !
    O que precisamos é de rafeiros de luxo no quintal, só no Pombal não chega

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  4. Tem de aproveitar agora, pois estes 3 anos serão os ultimos para mamar na teta, depois o Sr. Eng. vai para Ministro e os Benjamins ( do beija mão) vão todos para Secretarios de Estado.

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  5. Amigo e companheiro Rafeiro no Pombal, boa noite.
    Não há nada a defender.
    Decorre da lei.
    Há para aí uns RVCC que, para além de elevarem a auto-estima, ensinam a ler e a escrever.
    Até lá… abraço, mas pequenino.

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  6. Amigo e companheiro Rafeiro no Pombal, com a expectativa de que o nosso amigo e camarada Adelino Malho me vai relevar este meu abuso, vou transcrever uma redacção (missiva, não sei) para demonstrar que não é tempo perdido ler e escrever.
    Com a devida vénia, aqui vai:

    “Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
    Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
    O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
    De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
    Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
    Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
    Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
    Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
    Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
    Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
    Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
    Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
    Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
    Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
    Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

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  7. Nisto a porta abriu-se repentinamente.
    Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
    Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
    Que loucura, meu Deus!
    Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
    Só que, as condições eram estas:
    Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
    O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.”
    Abraço.

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  8. O Sr Roque anda com uma linguagem muito PREC, olhe que esse tempo já passou.

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  9. Oh Rodrigues Marques foi mesmo por isso que ele quer a presença dela a tempo inteiro? Os cônjuges sabem? O partido aprova?

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  10. Credo caro Amigo Rodrigues Marques, agora deu-lhe para fantasiar com menages? Muito bom o texto LooL

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  11. Amigo e companheiro Jorge Ferreiras, bom dia.
    O que é que se passa com a “bola” que tens no alto dos teus 120 kg?
    Pensamentos pecaminosos, já se vê!
    Aprecia o texto.
    Tu eras capaz de fazer igual ou melhor.
    Amanhã envio-te o bilhete para o dia 20.
    Desculpa.
    Abraço grande.

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  12. Bom dia!
    Marques acordaste muito paciente e o Alegria1 começa a dizer que sonhaste com lençóis.
    Valeu a pena ler

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  13. Caro Rodrigues Marques

    Parabéns pela sua prosa. É sem dúvida um bom texto,repleto de criatividade.

    Mas em jeito de conclusão, o que o senhor quis dizer é que isto está tudo fudido.

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  14. Companheiros Administradores do Blog, boa tarde.
    Preciso de ajuda.
    Aquele menino disse (escreveu) um palavrão.
    Acudam!

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  15. Este comentário foi removido pelo autor.

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  16. Não disse nada, o palavrão é com "O".Depois eu é que sou perverso?

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  17. Companheiro Jorge Ferreira, perverso não!
    Pecaminoso sim!
    Abraço.

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  18. Companheiros, boa noite.
    É bom que fique muito claro que a redacção, ou missiva, não é de minha autoria.
    Limitei-me a transcreve-la de um e-mail que recebi.
    Como sabem, eu nunca teria engenho e arte para escrever aquela verdadeira obra de arte.
    Aqui fica a explicação, para o presente e para memória futura, já que me estou a aperceber que nos comentários têm-me dado como autor.
    Gostei do texto e por isso o transcrevi e disse mesmo isso e, com a devida vénia.
    Abraços.

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  19. Companheiros, mas qual é o problema em terem mentes pecaminosas (ou perversas)? Julgo que todo o ser humano tem esse lado, embora em alguns esteja mais desenvolvido do que noutros. O texto está muito engraçado (e sugestivo), e cada um interpreta como quer.
    Não me venham com conversas, pois aposto que recebem muitos textos deste tipo por email, e eventualmente algumas ilustrações, quem sabe coisas mais explícitas.
    NÃO!!! Devo estar enganada, são todos uns santinhos muito susceptíveis!

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  20. Quanto ao rafeiro, o seu comentário não foi suprimido, uma vez que se acredita que este queria ter escrito "fundido". Faltou o "n", o que é perfeitamente desculpável! :)

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