29 de junho de 2019

A hipocrisia saiu à rua, e subiu ao Salão Nobre

A discussão do suposto corte do financiamento público a duas turmas do IDJ V; mostrou-nos:
- que a “presidenta” continua a tratar as  moções conforme a proveniência: as do poder são admitidas automaticamente; as da oposição, melhor dito do BE, têm admissibilidade sujeita a votação pela assembleia (como deve ser) - e rejeição garantida pela maioria;
- que o Manel continua o invertebrado político que conhecemos: em privado defende uma coisa, em público outra;
- que o presidente-da-junta-empresário-homem-de-negócios é um grande politiqueiro; tão politiqueiro que tem o topete de dizer que aquilo que diz defender, o tal “instituto”, “é do povo e ao povo pertence”;
- que a doutora Ofélia ensinou Economia, Contabilidade e Relações Públicas no tal “instituto” – quem diria!. Inexplicável o silêncio de M. Barros nesta matéria!;
- que a doutora Patrícia - directora do tal “instituto” – voltou à AM para defender o seu empregador contra o seu partido. Uma "clarissa" que se cala quando deveria falar (ex: escândalos), e fala quando devia estar calada. Continua igual: desleal com o seu partido em questões programáticas, persecutória com os correligionários que dela divergem;
- que o Henrique diria o mesmo que o Pedro;
- que o Humberto considera aquilo, o tal “instituto”, uma verdadeira família. Oh Humberto; como pode existir uma verdadeira família com um patriarca daqueles?!
- que a Célia é a “ovelha negra”* daquele rebanho;

* o caso da Célia com a “presidenta” e o presidente merece post à parte

3 comentários:

  1. A Deputada do BE na AM fazer aquelas declarações perante uma sala cheia de povo, contribuiu imenso para perderem o lugar nas próximas autárquicas. Uma coisa são processos e decisões politicas outra coisa é a justiça e de justiça tratam os tribunais. O povo do Louriçal só pretende que os seus filhos continuem a ter ensino secundário na sua terra. Quem mistura isto com processos judiciais não merece estar a representar o povo na casa da democracia.

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  2. Engenheiro Malho, hipocrisia é uma palavra dura para o que se está a passar, vamos fazer uma espécie de "jogo" de pensamento.
    Vamos (inicialmente) colocar de parte as barras de ouro,as casas, os automóveis etc, e tal...nós tão bem sabemos como funcionam os colégios!!! Eu até gostava de ter um Colégio para mim, veja bem !!! não estaria aqui onde estou ! O que eu pretendo dizer é o seguinte, não me espanta toda a assembleia estar de acordo ou em uníssono - o motivo é tão simplesmente se "aquilo" fecha de vez !? Como será o futuro dos professores e funcionários ?! Estão todos com medo de perder o emprego! E depois o que é que eles vão fazer das suas vidas?! é perfeitamente normal...o resto é acessório! Em relação a esta reunião sobre o Colégio do Louriçal , deu me até pena, porque a aflição é grande por parte da autarquia do Louriçal ( penso eu! ). Em relação à CMP , se eles estão preocupados, não sei! nem sei o que vai na cabeça das pessoas.Sei que a unica que Não está preocupada é a deputada do bloco, ela terá concerteza as suas razões.
    Cumprimentos.BFS .

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  3. RGPinto,
    Como afirmei no post, a realidade é o que é e impõe os seus efeitos. Neste caso, muito amigo está a ser o governo: está a permitir um ajustamento lento à realidade, e acho que faz bem; tomaram os outros sectores, empresas e trabalhadores terem sempre esta possibilidade de ajustamento ou encerramento lento.

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