A reunião de hoje da Assembleia Municipal tem promessa de muito público: os pais - e amigos, por assim dizer - do Instituto D. João V, do Louriçal, vêm reclamar junto do poder autárquico o apoio (político) que sabem existir aqui: a indignação perante o corte de turmas naquela escola privada, no âmbito dos contratos de associação. Em termos práticos, que o Governo continue a financiar a iniciativa privada, independentemente do números de vagas nas escolas públicas.
Já aqui contei neste post a minha ligação ao IDJV, e como assisti ao crescimento do gigante dos colégios. Sei bem como é importante para o que resta do Louriçal manter o Instituto de portas abertas, num declínio que começou há vários anos: assisti ao processo de despedimento de vários amigos professores, e antes ainda ao encerramento de fábricas, às falências, num tempo em que, em contraciclo, o grupo GPS crescia.
A visão do empresário António Calvete e a iniciativa empresarial foram muito bem compensadas financeiramente pelo Estado (que somos todos nós, afinal) ao longo de muitos anos. Os tempos são outros, para toda a gente. De maneira que a notícia de ontem, aqui publicada - sobre as barras de ouro no valor de um milhão de euros, e os 200 mil euros em dinheiro vivo encontrados numa das casas da família - só pode ser uma cabala. Se não for, é injusto. O IDJV quer abrir três turmas de 5º ano e o Estado só lhe financia uma. Mas o que é que impede a administração de as abrir? Dinheiro?
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