Alvo dos ódios de Dona Maria I,
SJCM foi desapossado dos seus cargos e mordomias e desterrado para Pombal. A
simpatia e a deferência das nossas gentes atenuaram-lhe a dor e a revolta.
A praça que ostenta o seu nome,
apesar de lá se terem instalado as Finanças, a Loja de Cidadão (porque raio é
que é “de” e não “do”) e uns sorumbáticos museus, não fosse as investidas festeiras
da Junta de Freguesia, a animação daquela zona seria lastimosamente ausente (a
proximidade da casa mortuária não representa uma especial ajuda ao desiderato).
A iniciativa por parte da CMP de
conceder à exploração uma esplanada estival é, indubitavelmente, um elemento de
vivacidade daquela área. Louvo.
No entanto, não poderei deixar de
colocar algumas questões:
A importância e a especificidade do
local não poderia justificar uma solução definitiva?
Qual a razão para o facto do
concurso deste ano ter sido lançado tão tardiamente (18 de Julho com
adjudicação prevista para 26 de Julho)?
A tomada de decisão em relação à
adjudicação não poderia considerar outros aspectos (plano de actividades,
mérito estético do mobiliário) além do valor pecuniário da proposta?
A MELHORAR. Com certeza.
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