23 de julho de 2019

A história de um velho Marquês um pouco triste


Alvo dos ódios de Dona Maria I, SJCM foi desapossado dos seus cargos e mordomias e desterrado para Pombal. A simpatia e a deferência das nossas gentes atenuaram-lhe a dor e a revolta.
A praça que ostenta o seu nome, apesar de lá se terem instalado as Finanças, a Loja de Cidadão (porque raio é que é “de” e não “do”) e uns sorumbáticos museus, não fosse as investidas festeiras da Junta de Freguesia, a animação daquela zona seria lastimosamente ausente (a proximidade da casa mortuária não representa uma especial ajuda ao desiderato).
A iniciativa por parte da CMP de conceder à exploração uma esplanada estival é, indubitavelmente, um elemento de vivacidade daquela área. Louvo.
No entanto, não poderei deixar de colocar algumas questões:
A importância e a especificidade do local não poderia justificar uma solução definitiva?
Qual a razão para o facto do concurso deste ano ter sido lançado tão tardiamente (18 de Julho com adjudicação prevista para 26 de Julho)?
A tomada de decisão em relação à adjudicação não poderia considerar outros aspectos (plano de actividades, mérito estético do mobiliário) além do valor pecuniário da proposta?
A MELHORAR. Com certeza.

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