12 de julho de 2019

Afinal, qual é o verdadeiro amor do Pedro?


Nas últimas autárquicas, o Pedro fez repetidas declarações de amor a Pombal, aos pombalenses, aos amigos, à família, etc.; convenceu-nos (à maioria) que a sua paixão era sincera. Mas quando decidiu ficar por Lisboa a dúvida instalou-se… Ficámos agora a saber que a verdadeira paixão do Pedro – o seu interesse – é Lisboa (o Parlamento) e não Pombal: fez-se designar elegível por Leiria, em lugar seguro (3.º)! As opções do Pedro não são fruto das circunstâncias; são uma forma de vida. 
O Pedro é uma criatura amorosa - um polígamo político que ama todos por si - a quem se tolera uma traiçãozita. Se Rui Rio não o cortar – razões não lhe faltam - o Pedro ficará bem lá por Lisboa, junto da senhora luxuriosa, rica e majestosa, durante mais quatro anos, à espera de melhores dias. Talvez gostasse de ficar por cá, com os seus, mas esta terra não gera oportunidades, nem para rapazes como o Pedro. Ficará sempre com o consolo da amante provinciana para os escapes de fim-de-semana.
O Pedro está feito político: surpreendentemente saiu (parece ter saído) vitorioso deste jogo, jogando em dois tabuleiros, com muita manha e jogo de cintura.
Força Pedro, és um dos nossos, o Farpas está contigo.

4 comentários:

  1. Oh Malho este post é muito pouco justo.
    Até parece que o meu amigo segue aquela máxima do:
    Fazer mal sem olhar a qual...
    Ou aproveitou para destilar o fel à falta de melhor vítima?
    O Pedro não merece este destrato, embora na política há que aguentar todos os desaforos.
    Nem o Farpas precisa desta forma de intervenção para ser lido e ouvido!
    No seu post faz inúmeras considerações concluindo sempre pelo pior, e olhe que está enganado...
    Recapitulo e comento: "A forma de vida optada” será uma ambição, ou um sacrifício? Quantos deputados tem Pombal, e quantas figuras com dimensão para tais lugares? Eu por mim, se lá pudesse ter um do PS e outro do CDS, nada faria para os criticar e até ficaria muito grato.
    "A manha e o jogo de cintura" que o meu amigo escreve, sem verdadeiramente sentir, são mais exatamente sacrifício e versatilidade na difícil arte de representação dos poderes públicos, e o Pedro desempenha-os todos com elevação e muita solidariedade e há alturas em que a opinião e vontade pessoal não conta em pessoas que há muito se votaram ao serviço do coletivo. ( A tal poligamia política sim mas sem mácula e que só alguns sabem exercer e por isso não há traição a perdoar.)
    No final acertou, embora ironicamente, "És um dos nossos". Pode crer que é verdade insofismável.
    Força Pedro, és um dos nossos, nem só o Farpas está contigo.
    Um abraço amigo para ambos.
    C.O.

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    Respostas
    1. Caro Manuel Serra, essa questão de ter "deputados em Pombal" ou "de Pombal" é uma valente falácia. E o Pedro é o exemplo maior desse engodo. Mas já agora aponte-me uma intervenção que ele tenha feito com os olhos postos aqui no território. Uma acção - além da prestimosa presença nas festarolas, almoços e lanches das prestigiadas instituições.

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  2. Amigo Serra;
    Fica-lhe bem defender o Pedro, reconheço, mas a defesa não o deve ajudar.
    Sinceramente, não vejo onde é que está o fel e mal; penso até que o quadro está pintado com tons suaves e doces entrelaçados com outros mais fortes e vincados.
    Abraço

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  3. Agora o Pedrito fintou-me. Eu já estava a pensar que era desta que ele assumia a sua vocação para autarca, mas vamos ter ainda mais dois anos de MONARQUIA ABSOLUTA. Oh Pedro estas-me a falhar. Porque não ficas 2 anos a tomar conta da nossa cidade ( sim temos algo em comum, nascemos os dois no Hospital de Pombal) e vais novamente puxar o lustro ás cadeiras em Lisboa? Não irei votar em ti para o parlamento até porque acho que desta vez o PS poderá ganhar no distrito, se o teu lugar é mesmo o 3º em principio estas eleito, mas olha que o 4 começa a ser duvidoso para o actual PSD.

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