Começa hoje o Festival de Teatro de Pombal. No panorama cultural da cidade é, sem dúvida, um acontecimento relevante. A estreia fica a cargo do TAP, com o seu "Romeu e Julieta" encenado por José Carlos Garcia e Nádia Santos. Parabéns ao grupo por continuar a apostar em parcerias de qualidade.
Mas a grande novidade desta edição é a vinda a Pombal do Teatro Meridional, uma das melhores companhias do país. No dia 10 de Junho vamos ter a oportunidade de assistir ao espectáculo "Al Pantalone". De acordo com o companhia, "Al Pantalone é a história de um embuste. Nada voltará a ser igual depois do golpe dado a um país, a uma geração, a muitas gerações, pelo ganancioso Pantalone, o homem que quer sempre mais uma moedinha no porta-moedas e um amigo bem colocado no bolso. Esta é a época em que a culpa morre solteira. E, no momento em que tudo muda para que tudo fique igual, quem reina é Pantalone." Nem mais.
Bom dia
ResponderEliminarA arte da representação não é para todos!
Esta arte mexe comigo, talvez por ter visto uma peca de teatro, pela primeira vez , era aluno dos primeiros anos da ESCOLA IND, COM: POMBAL cuja representação esteve a cargo dum grupo de Condeixa . Este grupo representou o comportamento político social da época e no espectáculo foram representados bufos, polícias disfarçados de operários e obviamente as prisões intimadoras para aqueles que tinha, mentes mais abertas ,
Parabéns TAP pelo serviço cultural que traseis à cidade
O TAP esgotou a sala na estreia, tem nova data agendada para sexta-feira, que creio também já estar esgotada.
ResponderEliminarNuma cidade supostamente "sem público para teatro", e em que ainda por cima a oferta cultural é uma bosta (no sentido de ser de pouca quantidade, muitas vezes de duvidosa qualidade, e de completa imprevisibilidade), os números apresentados devem ter um impacto ainda maior. À atenção dos senhores dos Paços do Concelho...
Não há muitos momentos como aquele, de sábado, Gabriel. Uma sala inteira de pé, feita de público que não só gostou da peça como ali foi abraçar o "seu" TAP, foi qualquer coisa de comovente. E tu sabes que isso não acontece muitas vezes. Como lembravas no outro dia, noutro post, estes são agentes culturais da cidade. É claro que demora anos a formar público(s). O Paulo Lameiro, dos Concertos para bebés, diz que demora uns 20, pelo menos. No sábado, tive a certeza de que já bateu muita água mole em muita pedra dura.
EliminarBom dia
ResponderEliminarCaro Gabriel a existência e êxito do TAP deve-se a um casal que, remando contra a maré. contra tudo e contra todos, lançou a semente num terra em pousio sem direito a espaço gratuito para ensaios, Os espaços que conseguiam para ensaios eram exíguos e por pouco tempo. o teatro era considerada actividade comunista e assim que mudavam de instalações os senhorios eram pressionados para dificultar a actividade do TAP.
Eu fui muitas vezes criticado por transportar os cenários do TAP, estava a apoiar os comunistas .
A história do TAP em Pombal, por si só, dava uma excelente peça de Teatro
O Casal a que me refiro, muito afável e simples, eram Joaquim Eusébio, ( Dr. Eusébio) e esposa, Dra. ... ( o nome agora não me ocorre) já falecida num acidente)
O nome da senhora era (e é) Ester.
ResponderEliminarBoa tarde
EliminarMuito obrigado Daniel, lembrei-me do nome da Dra Ester à hora de almoço
Sempre na boa. É pessoa que deve ser recordada, como bem fizeste.
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