A Casa Varela já foi
recuperada sem que tenha sido antes encontrada uma utilização a dar-lhe.
Ao estilo da pública
demagogia da “caridadezinha” com subsídios municipais e da “aproximação” com
merendas e cafés na companhia de funcionários municipais, organizou-se um
cocktail com gin de verdade para inspirar ideias de verdade e convidaram-se
alguns “artistas” para participarem no teatro da vida política e opinarem sobre
o destino da “Res publica”.
Porém, não convidaram os
contribuintes, aqueles que irão pagar a fatura da “cultura” do faz de conta, ou
seja, aqueles que já pagaram e continuam a pagar o “café concerto”, sem agenda
“cultural” ou sem público, as outras salas do cine teatro, pouco frequentadas,
o centro cultural de pombal (celeiro, casa do despacho e igreja da
misericórdia), com atividade residual ou nula, as salas da biblioteca, pouco
utilizadas, o edifício da cadeia, sem espaço para museu, o convento do carmo,
com atividade a alterar, o edifício da filarmónica, aberto a maiores
potencialidades, etc.. Refiro-me aos que irão também pagar o inútil centro
cultural Mota Pinto e o “original” centro de interpretação do Sicó e outras
megalomanias e que vão ficando depauperados e até falidos ou que têm de fugir
para o estrangeiro porque por cá, quando se pensa em “obras” e em “cultura”,
não se pensa na despesa, nos que pagam…
Com tantos edifícios
destinados à “cultua” do despesismo sem atividade, poderiam utilizar os já
existentes nas atividades culturais e utilizar o edifício da Casa Varela em
algo útil, que não traga só mais despesa, como, por exemplo, uma pousada da
juventude ou um hostel para os peregrinos que por cá passam nesta e noutras
épocas. Bem sabemos que esta solução foi sugerida por uma juventude partidária
que alguns tentam denegrir, por não saberem ser melhores, e bem sabemos que a
concorrência hoteleira e os comprometimentos das listas partidárias ficarão
desagradados com estas soluções, mas estas têm de ser boas para todos.
Lembro que a secção de
execuções de Pombal da nova comarca de Leiria irá ser instalada provisoriamente
(ou definitivamente) em Ansião por falta de instalações ou de iniciativa em
Pombal.
Quando vejo brincar à
“cultura” com o dinheiro dos contribuintes, com irresponsabilidade e
indiferença pelos seus sacrifícios, fico esclarecido e preocupado...
Outro belo exemplo de investimento para poiso de moscas é a pista do casalinho.
ResponderEliminarMete dó...
Amigo e companheiro Nuno Gabriel, boa noite.
EliminarEstás a ser injusto.
O aeródromo do Casalinho tem sido muito útil e com muita utilização.
Estás à pega com o Presidente do conselho de Administração do Aeroporto Internacional do Casalinho.
cuida-te
Caro Amigo JGF , suscrevo na integra esse seu texto. O Sr. ,assim como eu, sabemos dar o valor ao dinheiro que tanto nos custa a ganhar.Nunca vivemos da politica nem para os politicos.
ResponderEliminarPombal Cultural, faz lembrar um velho filme "spaghetti" onde os actores do mesmo são os "cowboys" e simultaneamente os indios e a cavalaria. Colocamos os chapéus e armas à cintura e são cowboys, tiramos estes e colocamos penas. arcos e setas e são os indios e para a cena final vestimos uma farda e são a cavalaria salvadora da patria cinefila.
ResponderEliminarO caracter cultural de Pombal vive de dois mundos, uns "pseudo-ditos tal" e uns "curiosos-bem-parecidos" que gostam de fazer o que pensam ser efectivamente aquilo que apelidam de cultura.
Colocando a cabeça (a minha) no torno da critica e dando azo a que alguém o vá fechando, apertando, espremendo a dita adianto;
O que é cultura?
Que raio de "bicho-careta" é isso?
E em Pombal de que serve e para quem é serve?
"Sensus lato", cultura é o que identifica um povo, uma região, um local.
Será algo que vai identificando quem o pratica e quem o estimula, quem divulga e quem preserva. Cultura é, salvo melhor opinião, a vivencia e convivencia diaria de um determinado e especifico foco populacional.
Temos o folclore, o teatro amador, o desporto, a escrita, a musica e as tradicões populares. Que fazemos? Desprezamos o que é nosso localmente.
Temos espaços mas não educamos as pessoas. Temos locais de convivio mas ignoramos que estão ocos, vazios de gente. Temos gente mas trazemos de fora (sim porque de fora é que é bom) para "dar cultura" ao povo.
E sabemos ler? E sabemos escrever? E sabemos tocar? E sabemos educar?
Não! Não! Não e não.
Mas afinal que sabemos fazer pela cultura em Pombal?
Dar subsidios. Comprar imóveis para putativos espaços.
Uma pequena questão.
Quanto vale o Marquês de Pombal para o concelho?
Que está organizado para dia 13 de Maio (dia que se comemora mais um aniversário natalicio daquele que é o mais representativo do nosso concelho)?
Quem é e o que vale Gualdim Pais para este concelho?
Que salas de cinema funcionam em Pombal e qual a sua programação?
Que edições de jornais são efectuadas semanalmente em Pombal?
Quem são os agentes culturais reconhecidos pela edilidade para efectuar um real e digno roteiro turistico do e pelo concelho?
Enfim, que cultura temos no concelho e que cultura queremos para o povo do nosso concelho?
Ok. Casa Varela.Seja.
Centro Cultural Pombal.Também.
Museu Etnografico.Assim seja.
Mas e as pessoas? Sim e as pessoas para absorver isso tudo?
Catarina, rainha de França, mulher de um Luis (Rei), dizia quando em plena revolução francesa.
"Mas afinal o que se passa lá fora com o povo?"
Respondia a aia de companhia:
"É o povo que protesta pois tem fome, Milady. Não tem pão para comer."
"Não tem pão para comer? Levai então brioches a esses que protestam."
Assim vai estando a cultura, na minha opinião, por Pombal.
Não há "pão" então levamos com "brioches".
Começei com "cowboys" e acabo com a realeza...
Que falta de cultura e de senso...
Não se mistura a beira da estrada com a Estrada da Beira...
Enfim... des-varios.
Concordo com o sr. José Gomes e seguindo o seu raciocínio propunha que a casa varela se tornasse num santuário.
ResponderEliminarEncurtava a façanha e o sofrimento dos peregrinos, pombal ganhava vida durante duas semanas, e claro os dividendos que isto da cultura não mata a fome. Só a do espírito.
Carlos Calika Para começar o meu texto, eu não brinco à cultura, vivo dela e luto por ela diariamente, não me limito a "crónicas". Sou ARTISTA sim, tal como o são muitos dos que foram a essa reunião, vivemos da arte que produzimos. Hostel para peregrinos ou pousada da juventude para quem? Para ver o quê? Quem vem cá? Ver a arte e cultura nas ruas da cidade de Pombal? Numa palavra essa é uma ideia absurda, em outras três, INadequada, INsensata, diria até INsana. Quanto ao rendimento dos outros espaços culturais em Pombal também isso foi discutido na reunião dos "artistas" e existem pessoas a trabalhar no sentido de aproveitar e rentabilizar esses espaços até agora abandonados. A reunião foi produtiva e quem lá esteve sabe que valeu a pena, estivemos a trabalhar, não foi um simples cocktail de convívio banal. Eu não bebi Gin de verdade porque não sou apreciador, mas havia lá, e água, vinho e sumos, porque nas cinco horas que estivemos reunidos a trabalhar, de vez em quando era preciso comer algo recuperar forças ou simplesmente "molhar o bico". Os artistas da cidade estão unidos e querem mudar o estado actual da cultura em Pombal, lembrem-se também que já estamos habituados a ser desprezados pelos nossos, somos "Artistas" pombalenses e portugueses, no meu caso, com muito Orgulho!!
ResponderEliminarSe possível não apagar o comentário do carlos Calika. abraço a todos
ResponderEliminarNão é aqui que se apagam comentários, Jorge Barrento. Estás enganado na plataforma ;)
Eliminar????????????????????????????
Eliminarquem está enganada é a Senhora.
Deveres de Pai, levaram-me hoje au auditório da Biblioteca Municipal. Com agrado verifiquei que, quando o espectaculo Cultural tem qualidade o povo reconhece e aparece. Auditório completamente cheio de crianças e os seus papás, numa tarde fabulosa. Parabens a quem organizou. Por aqui se vê que quando existe qualidade nas propostas culturais as pessoas aderem.
ResponderEliminarCaros artistas
ResponderEliminarSem pôr em causa as Vossas capacidades e competências, pergunto se haverá necessidade de afetar mais um edifício público e mais impostos à Vossa atividade, para mostrarem os Vossos talentos?
Os meus amigos só saberão mostrar a Vossa capacidade criativa e talento se a Vossa atividade for protegida pela Câmara Municipal e paga com os impostos dos cidadãos depauperados?
Vai a Vossa atividade trazer algo de útil para a vida e bem-estar dos cidadãos ou para a Vossa vida?
Terão os meus amigos legitimidade superior para exigir o dinheiro dos meus impostos e dos outros contribuintes e para nos negar o direito de sermos nós a decidir?
Não somos Médicis nem outro qualquer mecenas nem temos elasticidade para pagar mais impostos, para suportar mais despesa pública. Eu como os outros, só quero decidir o que é cultura e o que devo pagar…
Numa época em que tantas empresas e tantos cidadãos são declarados insolventes, a proposta da Câmara Municipal constitui um insulto à maioria dos cidadãos…
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAmigos e companheiros boa noite. O senhor Carlos Calika é artista de que arte?
ResponderEliminarGosto quando se diz o que se pensa, não entendo o medo do senhor Barrento.
O comentário do Fernando Carolino é a cereja e rosa, essa é uma das verdades Fernando, comungo do teu escrito.
Eu não soube dessa reunião em Pombal, teria estado presente, também sou artista e dos bons, faço HOMEM ESTÁTUA, é cultura, tenho a intenção de fazer brevemente num fim-de-semana duas horas no sábado e outras duas horas no domingo, junto á estátua do Marquês, estou a ensaiar, portanto, faço HOMEM ESTATUA deitado numa espreguiçadeira, estou só a aguardar que a câmara aprove o subsidio, a cedência da espreguiçadeira já tem o despacho aprovado, disseram-me, acho que só falta que o Monteiro arranje transporte.
Estou a brincar mas muita da cultura em Pombal é mais ou menos isto, não discordo de todo do Dr JGF e pelo que conheço a proposta da JSD é interessante.
Parabéns a CMPombal por não permitir que o edifício Varela se perdesse, ele próprio faz parte da cultura pombalense e o Paulo Alexandre esteve presente.
Caro Samuel da Chainça,
EliminarEssa pergunta, na boca de um anónimo, faz pouco sentido. Mas, reparando bem, a sua pergunta e o despropositado tom irónico do seu texto dão razão ao Carlos Calika: Pombal conhece bem os seus políticos, os seus empresários, mas desconhece totalmente os seus artistas.
Para que não fique sem resposta, deixo aqui um link que o poderá esclarecer um pouco mais: http://preguicamagazine.com/2014/01/23/o-meu-nome-e-calika-carlos-calika/
Abraço,
Adérito
Para que fique claro, eu não coloco em causa a actividade dos artistas, nem a sua subsidiação, nem o fornecer condições de trabalho (por parte da CMP) para a sua actividade.
ResponderEliminarDonde, neste ponto, a minha posição diverge abruptamente da posição do JGF. E penso que o edificio poderia, noutro contexto, ser um interessante pólo aglutinador de actividades artísticas. O que eu acho (e aqui sim, creio que concordamos) é que espaços, paredes, até equipamentos técnicos, já existem. Nunca houve foi preocupação com as pessoas - os artistas, o público, os projectos...
Também não posso aceitar que o esforço cultural se resuma àquilo que as pessoas, neste momento, querem. A cultura deve ter uma função formadora, deve cultivar públicos e contribuir para aumentar a sua exigência estética. Se assim não fosse, as verbas do municipio destinadas à cultura serviriam apenas para Toni's Carreiras e Emanuéis, e pouco mais.
Amigos e companheiros boa tarde.
ResponderEliminarOlá Adérito um abraço. Pergunto pelo Carlos Calika com arte, essa é a minha intenção.
O que eu quero transmitir é que os nossos artistas promovam as suas actividades e venham vender esse talento, é fácil eu fazer de homem estátua deitado desde que a câmara pague, quantos projectos entram na câmara para serem analisados e ajudados? Ás vezes fico com a ideia que o que se pretende é a coberto da cultura receber 100 de subsidio gastar 30 e somos todos amigos.
Estou convencido que a proposta da JSD a receber luz verde é uma mais valia para os artistas Pombalenses e depois quero ver quem se mexe, aceito que a CMP ajude financeiramente a cultura mas depois o talento tem de ir criar mais valia porque o talento vende-se.
Seria bom que as pessoas não formulassem opiniões acerca de coisas que não entendem e desconhecem sem primeiro se informarem do que se trata.É demasiado provinciano e revela,de facto, a real necessidade deste projecto. Mesmo assim, desta parábola da caverna nasce a esperança "platónica" de uma transformação social e cultural de mentalidades e a noção de que Pombal poderá ser maior.
ResponderEliminarGosto, Rui. Bem dito!
EliminarCaro Samuel da Chainça,
ResponderEliminarOs artistas - os verdadeiros artistas - não procuram subsídios, caridade. Procuram, antes sim, dignidade. E quando reivindica que uma percentagem do bolo dos nossos impostos seja destinado às atividades culturais, estamos a apelar a um investimento público que nos irá ser devolvido com juros. Melhor do que subscrever obrigações da PT ou da SONAE, uma percentagem dos orçamento público destinada à cultura é o investimento certo para garantir o nosso futuro como cidade e como povo.
Eu sou totalmente contra a subsídio-dependência. Sou sim favorável à distribuição dos dinheiros públicos de forma justa e com critérios claros. E, se formos a ver bem, num país cuja percentagem de apoio do estado à cultura ronda os 0,2% dos orçamentos anuais, é muito injusto acusar os agentes culturais de serem os sorvedouros dos nossos impostos.
Abraço,
Adérito
Por norma não faço comentários. Apenas coloquei o texto do Calika porque ele tentou e não consegui.. desfeito o equivoco :) e por favor não falem do que não sabem.
ResponderEliminarPela 1ª vez tivemos abertura do poder local, vamos então aproveitar o facto e fazer algo pela nossa terra.
ps. esta dita rapaziada não anda em busca de subsídios.. era só isso.
Um bom dia a todos
Vou tentar dar umas sugestões à Casa Varela:
ResponderEliminar1) Centro de Investigações de Doenças Raras, e se possível sua reabilitação psico-motora no local;
2) Faculdade High-Tech, para futura exportação robótica, numa fábrica conjugada na Formiga ou Manuel da Mota;
3) Tentar passar os serviços da RTP, ou TVI, ou SIC, com as suas delegações Centro a operar em Pombal;
4) Tentar passar algum tipo de Comando Militar (mesmo que seja NATO) para cá, no campo de Investigação e Defesa Cibernáutica (a Internet terá uma importância ainda mais vital, que aquela de hoje conhecida)
5) Centro de Investigações Alterações Climáticas, Aproveitamentos Energéticos e Águas, para descobertas alternativas aos combustíveis fósseis perecíveis;
6) Apoio e Pesquisas à Agência Espacial Europeia (ESA), em que Portugal está inscrito, mas pouco ou nada participativo;
Isto já parece a oposição, é bota abaixo.. apresentar ideias novas e criativas tá quieto!
ResponderEliminarNa 4 proposta falta mencionar tbm pc! A malta anda tesa, a Inte-rede não chega.
Como mero cidadão Pombalense, pagante dos seus impostos a tempo e horas, julguei-me no meu direito de simplesmente opinar, sem quaisquer pensamentos de oposição a algo, ou a alguém. São meras idéias, não estou a botar ninguém abaixo.
EliminarInterpretei-o mal?
Amigos e companheiros outra vez boa tarde.
ResponderEliminarAdérito, ora aqui está um assunto para fazer conversa umas horitas, o que está em causa nos meus comentários é precisamente isso, cultura ou artistas dependentes de subsídios do estado neste caso da câmara.
Que recebam apoio, concordo, mas o trabalho final tem de ter ou criar mais valia financeira, visitas ou espectadores que justifique os subsídios.
Portugal tem dois géneros de cultura, a que vive do estado muita de qualidade inferior e depois temos o La Féria.
Caro Samuel da Chainça,
EliminarQuanto a mim, só há duas formas de cultura: a boa e a má. O que o estado faz (ou deveria fazer) ao financiar a cultura é possibilitar que todos os cidadãos (e não apenas aqueles que têm posses) usufruam da "boa cultura". O problema é que certos políticos aproveitam o financiamento aos agentes culturais não para promover a cultura mas para criar uma teia de interesses que sustente a sua sobrevivência
Meu caro, olhar para a cultura como sinónimo de espectáculo é ter uma visão muito redutora. E se quiser apontar as baterias à subsídio-dependência, compare os milhões que temos enterrado no sistema financeiro com os tostões que investimos na cultura.
Abraço,
Adérito
Zé, boa noite.
EliminarAinda te lembras do teu sonho do custo do Correio de Pombal ser zero escudos.
Foi uma escola.
Até no campo cultural.
Deu o que deu.
Q'é dos outros?
Abraço Grande
Marques
ResponderEliminarDeverá ter sido pela hora tardia a que escreveste: ou te enganaste na história ou no protagonista. Dorme bem a noite e não chores...
Amigo e companheiro José Gomes Fernandes, bom dia.
EliminarEu estava a escrever para o Samuel da Chainça, que também é Zé.
Abraço
Tenho pena de algumas ideias serem tão limitadas e outras tão pouco ousadas, mas se calhar sou eu que sou esquisito. Acho que casa da cultura não, comungo da ideia que já temos muitas ao abandono, fico triste de ver a praça com os edifícios que tem ás moscas. Um hostel, uma estalagem, tambem concordo quem viria cá , se não temos nada para mostrar, se for um programa conjunto , uma iniciativa para funcionar todo o ano com variadas coisas que chame as pessoas, aí já pensava num hostel. O co-working apresentado ela jsd é engraçado , mas não para a casa Varela, era mais adequado para espaços que deixaram fugir, como o antigo quartel de bombeiros, que até estacionamento tinha, mas isso são outros quinhentos. A Casa Varela deve ser um edifício com valências para a população em geral, só assim se justificará o dinheiro que lá se gastar e há tanta coisa que se pode fazer, basta pensar um bocado, tanto para jovens como para menos jovens, poder-se -ia fazer um espaço sem igual, pensem em teatro, musica, internet, formações, arteliers, clinic, tanta coisa que se pode fazer, basta ir puxando pela cabeça, ai quem me dera...
ResponderEliminarGostava de trazer aqui uma visão diferente e quiçá talvez a ter em conta no desfecho final para a utilização da "Casa Varela". A vossa consideração.
ResponderEliminarNão será de aproveitar a localização da mesma, o enquadramento que tem (na cidade) e finalmente a remodelação que está a sofrer para se tornar numa "habitação" de um projeto desportivo/cultural inserido num projeto denominado "Centro Atlético de Alto Rendimento"?
Passo a explicar:
* com duas pistas de atletismo, ar livre e indoor;
* com estádio relvado e vários em sintético;
* vários trilhos de BTT na Serra da Sicó;
* traçados multifacetados para provas de ciclismo de estrada;
* com vários pavilhões multiusos quer municipais quer de particulares (andebol, basquetebol, voleibol);
* com piscinas (municipais e particulares).
Acrescento ainda:
* Auto estrada Lisboa - Porto;
* Linha Caminho Ferro do Norte;
* Nacional n.º 1;
* centralidade da cidade na geografia nacional (equidistância entre Porto/Lisboa - eixo rodoviário Madrid/Figueira da Foz).
Ora, se temos valências e infraestruturas, se temos visibilidade e capacidade (assim entendo eu) vamos lá a ser empreendedores sff.
Há gente capaz de fazer a promoção destas mais-valias junto das federações e entidades promotoras de futebol, andebol, basquetebol, atletismo, ciclismo, artes marciais, natação, futsal e até no ténis, golfe ou aeromodelismo.
Ah e tal e isto e aquilo porque o desporto não é cultura...
Não é cultura?
Pode não ser entendido como tal mas que a "Casa Varela" podia ser assim uma mais valia ai isso podia. E com gestão da edilidade, com criação de emprego, com entrada de financiamento interno (não da Câmara) e externo ( fundos europeus) e talvez assim Pombal desse exemplo de como dar a volta a um projeto mal quisto, dispendioso e muito pouco consensual entre quem ainda(!) se vai preocupando com este concelho.
Cara Sr e amigo Carolino
EliminarNão imagina a felicidade que tive ao ler o seu comentário, pois já há muito que defendo que temos a situação geográfica perfeita assim como condições, agora mais do que nunca para tentar um centro de alto rendimento desportivo em Pombal, este viria a mexer muito com a cidade, pois as pessoas não fazem ideia da quantidade de gente que vem atrás dos seus filhos, atletas e competições, sei o que digo porque já tive atletas minhas em centros de alto rendimento e eu fazia muitos kilometros para as ver assim como pais e amigos.
A sua ideia tinha pernas para andar, e seria sempre uma mais valia para Pombal em todos os aspetos.
Ainda bem que há pessoas que assim pensam, vamos ver se outros as executam.
Aconselhava o Prof. a submeter uma proposta na camara , pois assim ninguém poderia dizer que não houve apresentação de outros projetos.
Um abraço
Nuno Cruz
Nuno,
ResponderEliminarO projecto poderá ser uma realidade.
Há certamente em Pombal e entre pombalenses por esse país fora capazes e mais habilitados que eu, contudo é só dar vista de olhos infra:
"Mediante candidatura, os praticantes poderão ser enquadrados num dos seguintes regimes:
- Praticantes em regime interno
- Praticantes em regime externo
- Praticantes em regime de utilização periódica
A Residência CAR coloca ao dispor dos praticantes apoiados, de acordo com o respectivo regime, um conjunto de valências e serviços, tais como:
- Alojamento: pavilhão com 42 quartos duplos e 3 individuais;
- Restauração, no refeitório do Centro de Estágio do CDNJamor;
- Área Social e de Lazer, que compreende Biblioteca e Sala de Estudo, Sala de Convívio, Sala de Estar com TV, Sala de Informática, Anfiteatro/Auditório, Lavandaria, Cozinha e Copa;
- Meios audiovisuais e acesso à internet;
- Acompanhamento dos praticantes por tutores residentes, nos termos acordados entre o IPDJ, I.P. e as federações desportivas;
- Apoio pedagógico aos praticantes residentes, do ensino Básico ao Superior, ministrado por Professores qualificados;
- Acompanhamento dos praticantes residentes no âmbito da Assistência Social, realizada por técnica especializada;
- Apoio especializado na área da Medicina, Fisioterapia, Psicologia do Desporto, Nutrição, Avaliação e Controlo do Treino, Avaliação da Morfologia e da Composição Corporal, Avaliação Técnica e Biomecânica, entre outras valências, na Unidade de Medicina Desportiva e Controlo do Treino;
- Acesso à Sala de Exercício e à Sala de Treino em Altitude da Unidade de Medicina Desportiva e Controlo do Treino;
- Acesso a todas as instalações desportivas do Centro Desportivo Nacional do Jamor."
E com a devida vênia retirado da net "Jamor - Centro Desportivo Alto Rendimento" e se em tempos também copiamos os estatutos de uma empresa municipal... é só pedir ajuda.
Amigo Carolino, eu acompanhei por perto projetos como o do Jamor, pois tive atletas que estavam no centro, as pessoas não imaginam as mais valias que poderia trazer a Pombal, não só pelo próprio centro, mas pelo que vem atrás, mais pessoas, mais eventos, mais tudo... Um grande abraço
Eliminar