Desde há alguns anos, temos ouvido pessoas a queixarem-se
de dificuldades respiratórias e alergias causadas pelo pólen de algumas árvores
da nossa cidade, nomeadamente plátanos.
Neste mês de maio, os efeitos sobre a saúde das pessoas,
sobretudo para as que residem ou trabalham próximo das árvores, foram ainda piores,
com alergias, comichão, olhos inchados, dificuldades respiratórias e até desmaios
por altura da floração de algumas espécies, designadamente os ligustros
que emanam um forte odor (enjoativo). Apenas as chuvas de maio vieram lavar o pólen das
árvores e limpar a atmosfera, amenizando os efeitos nocivos.
Parece-me que, depois de se ter passado alguns anos a
plantar árvores para embelezar a cidade sem se cuidar de estudar os efeitos no ar
que temos de respirar, resta agora a opção de cortar ou arrancar as árvores e substituí-las
por outras de outras espécies, sempre mediante prévio estudo dos efeitos sobre
a saúde das pessoas no futuro.
Se fosse por encomenda ainda ficaria com dúvidas. Logo, então que se plantem apenas eucaliptos e agradeçam ao salvador nemátodo que ataca directamente o pólen dos pinheiros. E com tanto pólen que por aí existe, razão há então para isto ser só abelhas... mas mesmo assim, ainda há aquelas abelhas e as abelhas... Maio maduro Maio... Que a voz não te esmoreça a turba rompeu ... Que a voz não te esmoreça vamos lutar... Sempre depois da sesta chamando as flores ... Quem te quebrou o encanto, nunca te amou ... Ti ri tu ri tu ri tu ru Ti ri tu ru tu ru ... esses raios dos plátanos... culpados ... sentença de morte... ZÁS...
ResponderEliminarO Zé Fernandes estou completamente de acordo contigo.É importante refazer a plantação de árvores sem ter em conta só o embelezamento da cidade e zonas circundantes. As árvores, apesar do que referes, também têm efeitos benéficos para o bom humor das pessoas!
ResponderEliminarEm Flandes cortaram as árvores pela raiz com a promessa de nova plantação.
Até agora estamos à espera....
Meus caros
ResponderEliminarBasta ir à Wikipedia ler algo sobre os ligustros.
Como lá consta, a cidade de São Paulo também foi embelezada com aquelas árvores, ainda antes de Pombal. Os efeitos nocivos sobre saúde das pessoas na época da floração já foram estudados depois de experimentados pela população daquela cidade. Por outro lado, as ditas árvores crescem rapidamente e disseminam-se facilmente por estaca ou semente, tornando-se verdadeiras invasoras para as floras autóctones…
Visitem a Wikipedia e leiam.
Caro JGF, basta postares alguma coisa, por mais verdadeira que ela seja, e tens dado provas de falares com conhecimento de causa, para uns quantos te tentarem denegrir. A tua actividade profissional permite-te saber mais que nós e felizmente para a sociedade pombalense não és um seguidista.
ResponderEliminarBoas tarde
ResponderEliminarQuanto a este tema apenas lamento a incompetência dos serviços de florestação e jardinagem da CMP.
Os técnicos deste serviço municipal deviam fazer um estudo prévio das espécies a fim de evitarem esbanjamento dos dinheiros públicos, dinheiro de todos nós, dos nossos impostos.
Quem recomendou e autorizou a plantação destas árvores devia ser responsabilizado, pelo acto, suportando todos os custos da plantação e remoção destas espécies
A especialidade do burgo é mais a do granito, e não tanto a das árvores...
ResponderEliminarBom dia
ResponderEliminarCaro Gabriel segundo a minha investigação a CCRC quer mudar as plantações de granito do Norte para o Sul e transformar as nossas paisagem numa nuvem cinzenta, à semelhança da vida dos pobres que são muitos, Figueiró dos Vinhos também já adquiriu a plantação de granito
É a loucura, a febre do granito. A alguém deve interessar muito este desvario estético...
EliminarIndiscutível .......
EliminarOra aí está uma discussão taaaaaaaaoooo interessante! :)
EliminarBom dia
ResponderEliminarOs serviços de jardinagem da CMP, afinal o que está em causa no assunto postulado, têm prestado um mau serviço ao concelho por não investigarem as espécies de árvores e arbustos a utilizar na jardinagem da nossa terra, já em tempos arranjaram umas árvores anãs e com pernas, agora esbanjam fundos públicos com árvores prejudiciais à saúde. Quando é que isto acaba,