3 de maio de 2014

Os fidalgos da Casa Varela


A notícia (do Jornal de Leiria) tem pouco mais de um ano. É de Fevereiro de 2013. O mundo pulou e avançou tanto em Pombal que afinal de contas a Câmara anda agora à procura do que fazer com a Casa Varela. Quer dizer o quê, isto? 
a) a Câmara comprou a casa, tinha um projecto para ela, mas Diogo Mateus não concorda com ele e acha que o espaço precisa de ser outra coisa.
b) a Câmara comprou a casa, nunca soube o que fazer com ela (como a da Quinta de Santana, na Redinha) e agora que está a ficar pronta é preciso dar-lhe um destino.
Esta tarde há comes e bebes no antigo Celeiro do Marquês (baptizado Centro Cultural há mais de uma década), numa espécie de referendo entre os "agentes culturais" da cidade, seja lá isso o que for.
É digna de registo esta aparente abertura do poder político à aparente sociedade civil. Vem mostrar que Pombal está IN, tão in como a proposta dos jovens-promessas-empreendedores da JSD, já defendida publicamente (a do Hostel não é má...).

19 comentários:

  1. Pombal não muda. Pensa-se muito em cimento, e pouco em pessoas ou projectos.
    Uma tristeza...

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    1. Nuno Gabriel, boa noite.
      O que é que o Presidente Diogo tem que fazer para tu mudares?
      Por favor, sai da tua zona de conforto.
      Abraço

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    2. Nunca estive em zonas de conforto.
      Quanto ao Diogo, espero que ele mantenha o que de bom foi feito, e que mude que foi feito de mal. Como aquilo que atrás referi. Mude ele, que eu também mudo!

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  2. Seria bom que fosse publicado uma lista das construções e/ou aqusições levadas a efeito no centro da cidade pela C M P,nestes dois últimos mandatos e informando qual a sua ocupação a favor da população.Lembro-me que quando se fez a aquisição do edifício VARELA se falava que seria para uma pousada da juventude. Afinal não havia projecto.

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  3. O Hostel é certamente o projeto mais viável. Seria uma mais valia para a cidade e para o desenvolvimento turístico de todo o Concelho.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Estive lá. Pareceu-me tudo muito bem. O Presidente fez aquilo que devia ser feito. Ouvir as pessoas. Frederico Serrano

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    1. Frederico, boa tarde.
      Estiveste lá.
      Mas lá, onde?
      Na Assembleia Municipal?
      Gostaria de te ver, dado que há anos que não nos vimos, nem falamos.
      rodriguesmarques@quilate.pt
      Abraço, Grande

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    2. Eng. amigo, Rodrigues Marques!
      Estive na reunião que aconteceu sábado, para discutir este mesmo assunto, no Celeiro. Muito me agradou perceber que o Presidente Diogo quer saber o que
      pensamos e sentimos. Que é a melhor atitude para tomar decisões. E foi uma salutar conversa. Tirando alguns interesses e umbigos particulares, creio que correu muito bem. Defendo a instalação de um escola de música e outras artes, de ensino gratuito, financiada pelo estado, que é coisa que Pombal não tem. E uma Escola pode ser versátil e ter inúmeras atividades culturais. O edifício pertence a todos e todos tirariam benefício. Qualquer outra coisa que se faça, vai pertencer a pequenos grupos
      ou elites. Este e outros assuntos muito gostaria de discutir consigo, que é coisa de saudade também. Um grande abraço. Frederico Serrano

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    3. Amigo e companheiro Frederico, boa noite.
      Haveremos de falar, num dia destes.
      Abraço, Grande

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  6. Também estive lá. Amanhã cronico aqui no Farpas sobre o assunto.

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    1. Daniel, boa tarde.
      Não te vi e tenho pena.
      Por favor poupa o Presidente Diogo, que se portou tão bem.
      O Narciso conduziu a Assembleia com mestria.
      E se tiveres que dar, dá em mim e nos socialistas.
      Abraço.

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    2. Também lamento não te ter visto. Quanto ao Presidente, talvez te surpreenda o que amanhã direi.

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    3. Essa do Narciso é lapso, julgo eu.

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  7. Creio que já desisti de Portugal e de Pombal deve ir a seguir. Estou saturado... Nunca me meti em política antes do 25 de Abril e nunca fui tão feliz, como então. Passem bem.

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    1. Amigo e companheiro Maia de Carvalho, boa noite.
      Eu ando triste com o caminho que o nosso país está a trilhar.
      Mas estou na luta.
      Abraço, Grande

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  8. Quem são os agentes culturais da cidade de Pombal?

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  9. Deixai-me trazer à Luz, à autora e a vosso conhecimento, uma pequena curiosidade no processo que envolveu o "convite" aos agentes culturais. E vereis, no fim deste comentário, que é propositado o emprego das aspas.
    Chega-se a uma dada altura, em que recebo um telefonema de um Gabinete da Câmara. Do outro lado chegam perguntas, roçando o mistério inquisitorial, sobre como me chamava e se tinha produzido/editado/escrito alguma coisa. Mesmo interrogando o outro lado, qual o motivo para tal interrogatório, ouvindo um "também gostaria de saber, desculpe", não se poupou a continuar a investida e ainda colocou o nome do Daniel Abrunheiro no rol, no intuito de se haveria, no passado, alguma colaboração comigo. Antes, no entanto, tinha recebido um telefonema a pedir a minha morada para o envio de um convite para o evento supracitado.
    Dias mais tarde, a sensação do mistério inquisitorial dissipou-se, tendo-me dirigido a um alto membro do Gabinete do sr. Presidente, sabendo que tinham conhecimento que havia um Mário Martins que tinha produzido, culturalmente, em coloração com o Daniel Abrunheiro. Dias mais tarde, tendo-me dirigido à mesma pessoa, soube porque o convite não tinha sido, ainda entregue: pela mesma razão que me tinham telefonado aquele tom de mistério inquisitorial, ou seja, por não ser o correcto Mário Martins.
    Não sou de puxar galões, mas acho que a fundação de um Prémio Literário, em conjunto com outras mais pessoas, na Escola Secundária de Pombal, de quem fiz parte do júri duas vezes, que premiou Richard Zimmler, João Tordo e Mário de Carvalho, ou a formação da minha pessoa em Teatro do Oprimido, tendo ajudado no início de um núcleo do mesmo em Pombal, ou a minha participação em várias iniciativas envolvendo a Poesia, faz de mim, embora me confesse muito pobre na prática da área cultural em Pombal, entre outras mais acções em que participei, alguém que deveria ter sentido mais respeito por parte desta instituição.
    No entanto, e no fim da soma contada, a minha ignorância musical ainda me permite considerar a Nona Sinfonia de Beethoven mais entusiasmante que o Requiem de Mozart. E que, culturalmente falando, "se expressem, irmãos, em seus caminhos,
    alegremente como o herói diante da vitória"!

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  10. Liiiiiiiindo!
    A minha conclusão é que a CMP não conhece os agentes culturais da cidade. Não os trata por tu! Como tem sido hábito de há muitos anos a esta parte...

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