20 de março de 2009

Cegueira ou arrogância?

Em Pombal, o tema das últimas semanas tem sido o aumento do número de recenseados e o consequente aumento do número de vereadores e membros da AM.
O que é que isto interessa a Pombal e aos Pombalenses? NADA. A não ser aos dois eventuais bafejados com o cargo de vereador.
No entanto, e a fazer fé no relato da imprensa local, a reunião do executivo municipal serviu essencialmente para os membros do executivo darem larga à sua euforia: “Pombal está a evidenciar-se no distrito de Leiria”; “nunca houve um registo de tanto crescimento no concelho como nos últimos anos, o que mostra que afinal o concelho é um bom sitio para viver e trabalhar”; “Pombal é um concelho muito competitivo”; etc., etc., etc.
Mais importante do que ter números é saber analisá-los. O aumento do número de recenseados, porque a forma de recenseamento mudou, nada diz sobre o crescimento de Pombal em qualquer das suas dimensões (se exceptuarmos o número de recenseados).
Não querer ver isto é sinal de cegueira ou arrogância. A arrogância vê sempre tudo com lentes de aumento que transformam pequenas coisas em grandiosas, anões em gigantes, indícios em certezas.

3 comentários:

  1. Hoje Pombal é o reflexo da competência que lhe deixou o passado ainda recente, não posso com exactidão escrever aqui que esta democracia é o que os portugueses desejavam quando saíram á rua no dia antes de vinte e seis de Abril de setenta e quatro.

    Portugal deu de barato as províncias ultramarinas, hoje, a nação parece estar a saque, estamos quase sem rei nem roque, para onde caminhamos?

    Espero que os desejos de um tal Saramago não se concretizem.

    Pombal orgulha-se dos seus autarcas do passado que uns quantos hoje teimam em querer apagar, foi com eles que Pombal se fez grande tal como o era a nação, o quartel dos bombeiros, o hospital, o cine-teatro, a escola secundária etc., etc.

    Pombal não precisa de sete vereadores, desde que esteja assegurada a continuidade do senhor presidente Eng. Narciso Mota e com ele uma equipa da sua escolha, Pombal segue no caminho certo.

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  2. A ver pelas palavras do Sr. Eng. Adelino Malho, diria que não se importava nada de ser um desses dois eventuais bafejados com o cargo de vereador... será que estou enganado????

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  3. Na verdade só há uma indicador que realmente conta (no sentido do que desequilibra): ou há mercado de trabalho ou não há. O resto são meras condicionantes. Sim, que acreditar em políticas estatistas será pouco diferente de acreditar em méritos de economias socialistas. Ou mais prosaicamente: it's the economy, stupid...

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