19 de março de 2009

Esclarecimento

Este blog tem uma missão muito concreta, definida na sua Linha Editorial e divulgada no blog. Aqui “Farpearemos os interesses e os poderes instalados, os oportunistas e os manhosos, a hipocrisia e o servilismo, a obscenidade e o desperdício”...
Este blog não é um fórum de debate. Também pode sê-lo, mas não é essa a sua missão.
Gosto muito da troca de palavras e ideias, com vivacidade e acutilância, mas com quem dá a cara por elas. Valorizo muito esses, os que se assumem, os que têm coragem dizer o que pensam, os que têm sentido crítico e assumem a diferença.
Os outros? Respeito-os, se me respeitarem…

14 comentários:

  1. Há blogs sem comentários. Esses, de facto, não visam o debate. Não é o caso do "Farpas", que abriu os textos dos seus autores ao comentário de, como se diz no próprio blog, quem queira participar. Se não é para debater é para quê?
    A questão que o sr. eng. ilude é esta: o meu comentário foi riscado sem que tivesse natureza injuriosa ou difamatória, como já disse e repito. Convido, uma vez mais, o sr. eng. a repô-lo para que quem quiser possa verificar se alguém lhe faltou ao respeito. E, já agora, podia também esclarecer quem tomou a decisão de suprimir o comentário.
    Se procedesse assim, tudo ficaria mais claro e transparente, não acha? E o sr. eng. dava-se muito mais ao respeito. Não a mim, que dispenso, mas aos outros e, acima de tudo, a si próprio.

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  2. Meu caro "anónimo": Por que não darmos a cara em defesa do que pensamos e queremos? Não acha (pelo menos) deselegante "farpear" com outrém sob a capa do anonimato?

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  3. Sr. Alfredo,
    Eu sou um anónimo sério, inscrito no Sindicato dos Anónimos do Centro, tenho carteira profissional de anónimo tirada há vários anos, com muito sacrifício meu e da família. Não sou nenhum anónimo entre aspas. Quando se dirigir a mim, não me invente identidades, que é a pior coisa que se pode fazer a um anónimo. Sou anónimo e chega.
    Seu devotado
    Anónimo sem Aspas
    (Sócio do S.A.C. nº 777)

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  4. Ok! Agora que já temos a roupa lavada, vamos a voltar a cravar umas farpas, apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal

    O orgulhosamente anonimo

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  5. Amigo e companheiro "orgulhosamente anónimo", boa tarde.
    Já vejo ao longe o saloio com o seu solípede carregado com a roupa lavada do alfacinha, recolhendo as passas de figo (as que tinham bicho) que na ida tinha atirado ao rabo do jerico, alegando que: esta não bateu.
    Estamos, portanto, no bom apeadeiro.
    Resta-nos identificar o saloio e o seu jumento. Mas não viremos os binóculos ao contrário, como fez o Raul Solnado da outra vez.
    Identificados que estamos, farpeemos, então, o Partido Socialista nacional e, em particular, o de Pombal.
    É um bom exercício.
    Abraço.

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  6. Não é agradável ler os comentários a este post, sou do tempo da boa educação, organizem-se senhores!

    Lembro com saudade quando na minha cidade ao passar por um engenheiro se fazia a devida vénia, cumprimentando: Como está senhor engenheiro.

    Hoje a vulgaridade é brutal, entro no “2000”, e é ouvir alto e bom som: Estás bom ó Malho.

    Até me falta a respiração ao constatar que se mistura liberdade com educação, eu deixo aqui o meu cumprimento: Como está senhor engenheiro Adelino Malho.

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  7. Saúdo entusiasmado o regresso de Rodrigues Marques e do seu já inseparável solípede, verdadeiras atracções deste blog, a que agora se juntam as passas de figo, novo elemento da sua genial teoria de interpretação natural do universo. Benditos os ares de Albergaria que produziram pensamento tão denso e figurado. Os binóculos ao contrário constituem também um método genial, já não digo para farpear o PS de Pombal, mas pelo menos para ver as partículas de que todos nos compomos, como há tanto tempo defendo.
    Obrigado Rodrigues Marques! Um abraço deste seu confrade
    Anaxímenes de Mileto

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  8. Mas, naquele tempo, meu caro "Nobre Povo" os engenheiros eram mesmo engenheiros a sério, com diploma (canudo), tirados em universidades credíveis. Agora, alguns engenheiros da éra moderna, (que me desculpem os engenheiros )sabe-se lá como conseguiram o tal "canudo", quem sabe, talvez, quiçá na Independente, ou parecido?
    Porreiro pá, porreiro pá!

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  9. Senhor Associado nº 777, talvez não fosse má ideia publicar, ao menos, a fotografia do seu cartão do sindicato. Os trajos menores que nela usou talvez sossegassem esta multidão de curiosos e insatisfeitos. Não vão os dos “Costumes” lembrar-se de fazer a busca às nossas instalações procurar material comprometedor e planos de subversão(*). Mais do que a sua identidade, senhor associado, estão em causa materias sensiveis que nenhum anónimo, mesmo encartonado, pode dar-se ao luxo de arriscar. Lembre-se de si! Mas saiba que a primeira virtude de um anónimo é salvaguarda dos outros anónimos. Eles podem depender de todo o seu despreendimento, de toda sua Atitude. Não se revele por inteiro. Sei lá!... Às vezes um gesto vale por mil palavras! Respeite o decoro. Pode ser bastante o insinuar de uma curva, a topografia de um relevo mais redondo ou de uma aresta mais viva, um divisar de qualquer ponto do seu Atlas!… Qualquer coisa, que mesmo um só solípede - curioso espécime - possa espojar-se e sonhar!....
    Quem já passou as “Colunas do Templo” sabe o que se deve revelar para que nada fique na mesma.
    Os anónimos primeiro e, só muito depois, o Senhor.
    (*)Desta vez, Senhor associado nº 777, faça suas as palavras de Rodrigues Marques, o nosso Senhor Comendador de Albergaria e, com ele, farpeemos, forte e feio, no Sócrates, esse alto dignatário da nação, que se aproveita do anonimato para (quem sabe?)sem pagar "royalties" andar a beber à tripa forra no blogue do nosso respeitável companheiro e “Nobre Povo” a quem se deveria fazer os binóculos com que o Anaximenes já foge de Mileto e está a meia Maratona do Olimpo.
    S.A.C.
    O Presidente da Direcção
    O, obviamente, anónimo!

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  10. Então, se é para farpear o Socrates, vamos a isso:
    Chegou ao meu conhecimento, por mero acaso, a copia dum fax que o governo da nação, enviou a todas as Juntas de freguesia do distrito de Leiria, (penso que para todo o país)a solicitar a colaboração das Juntas para a cedencia duma sala para que uma técnica da Segurança Social possa ajudar ao preenchimento do requerimento do complemento solidario, para idosos.
    Isto, não teria nada de extraordinário, não fosse o caso de estarmos em ano de eleições.
    De facto, isto não é mais mem menos que um acto de eleitoralismo (vulgo caça ao voto)deste governo Socialista!?
    E mais caricato ainda, quando se sabe que será um numero reduzido de pensionistas que terão direito, tal é a borucraçia (simplex)que é exigida. Eu conheço pessoalmente o caso dum Pensionista que solicitou por escrito e nem resposta obteve, quanto mais o suplemento. Vão ao ponto de solicitar que, o padre da paróquia durante a missa divulgue esta grande
    medida do governo da nação.
    Isto até me faz lembrar o tempo da outra senhora. Sim, porque eu já tenho uma certa idade e lembro-me bem como éra naquele tempo. Só falta a bandeirinha......
    Começou a propaganda, paga com o dinheiro dos impostos que todos nós pagamos....
    O Pombalense

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  11. POMBAL
    Quinta-feira, dia da praça.
    Caro Nobre Povo,
    Para que a Educação fosse completa o plebeu devia flectir o joelho, dobrar a cerviz até ao chão em reverência e dizer para o Engenheiro: Como vai Vossa Excelência Senhor Engenheiro? A Senhora Dona Eustáqia e o Menino D. Antoninho como estão?
    Perante esta insolência, Senhor Engenheiro surpreendido e indignado devia brandir os anéis de brasão e o cachucho do curso, fazer o curto compasso de espera para se recompor e encontrar o tom adequado e berrar as palavras certas: Olha lá grande energúmeno, o 2000 não é prós da tua laia. Vê lá se sabes onde é o teu lugar??!!! Respeitinho é muito bonito e eu gosto!... Vai trabalhar malandro!...Vai lá para Albergaria(1) por os presuntos ao fumeiro e fazer a cama aos “recos”
    Um Homem de linhagem não fala em porcos., como Rodrigues Marques, não fala em burros mas em solípedes. (perdoe o aparte Sr. Engº)
    O plebeu que não é homem de letras nem conhece de heráldica agradece: Obrigado Sua Senhoria. Ninguém como o Senhor Engenheiro para me arrepiar deste caminho. O Senhor Engenheiro é a minha salvação. Só o Senhor Engenheiro para me tirar deste inferno do 2000 que me anda a atentar.
    Por mais que faça Senhor Engenheiro, nunca lhe serei capaz de lhe agradecer tanto merecimento e tanta atenção. Descanse Senhor Engenheiro. A Maria, como das últimas vezes, vai peneirar a farinha, que nós comemos o farelo e mandamos-lhe o pão-de-ló de que a Senhora D. Eustáqia tanto gosta., os “papos de anjo” e a gemada para o Menino D. Antoninho. E para o Senhor Engenheiro vem presunto e o paio do lombo que lá estavam à espera só para o Senhor Engenheiro, só para o Senhor Engenheiro…, só para…o… Senhor Engenheiro…, para mais ninguém…, para mais ninguém…,ninguém… .
    Perdoe-me Senhor Engenheiro, se estas tentações me voltarem, ponha-me a ferros, que: senão, ponho-me eu!
    Voltado para a plateia, o Senhor Engenheiro tirou o chapéu, fez um gesto largo e uma vénia elegante, com aquela conta e medida que só um Engenheiro sabe fazer, pausou a voz e disse: As Senhoras e os Cavalheiros que desculpem, estes fulanos abusam se não os pusermos no lugar. Temos de ser firmes! Que falta António de Oliveira …nos faz!
    Companheiro Nobre povo, os Pombalenses, para mim, sempre foram (e são) muito nobres. Muitos ajoelharam e dobraram a cerviz! Não tiveram outro remédio! As vezes não sabem as palavras certas, nem os gestos certos nos lugares certos. Mais porque não tiveram oportunidade de os aprender e porque quem lhos devia ensinar não cumpriu o seu dever, do que por falta de humildade e capacidade para os aprender. Todavia, sempre tiveram a dignidade de tentar outro destino e colocarem de igual para igual seja perante quem for ou perante outros poderes instalados.
    Contou-me há poucos anos um colega que assessorou e acompanhou um empresário que se tinha em grande conta num negócio com o pombalense Adelino Duarte da Mota – pessoa que não terá só virtudes e que mal conheço – num negócio de muitos milhões. O empresário que olhou para o carro humilde em que ele se fazia transportar, para as mãos ásperas e sem sinais de conhecerem manicura com que se apresentou. Como predador que estudou a presa e reconheceu o terreno, fez sinal ao advogado, como que a dizer que o negócio estava no papo, e como quem diz: este gajo é de Pombal e não percebe nada disto. Depois, como pavão com o cio, foi mostrando os dotes, o Mercedes as lojas, os armazéns, os terrenos, as urbanizações, etc. . O Adelino Duarte da Mota, que não deve ser homem de muitas palavras, terá dito para o empresário: está tudo à venda? Se estiver? Pago a pronto!... Quer vender?
    Esta atitude engasgou o empresário que se julgava dono do mundo. O nosso Pombalense lá fez mais um bom negócio e voltou para Pombal no mesmo dia, não tinha tempo a perder.
    Nas situações em que nos querem indicar o lugar que entendem nos pertence, nós pombalenses, que normalmente sabemos sempre qual o nosso, temos sempre aquela inteligência instintiva que nos leva a um embate de frente quando a situação o exige ou a usar de jogo de cintura quando é mais oportuno. Às vezes aparecem uns Margaron(2) e uns Loison(2) (3) que nos mandam pró maneta. Quando não há remédio, vamos, mesmo! Quando há, resistimos e muitas vezes vencemos!
    (1) A referência deve-se apenas ao presunto.
    (2)Generais Franceses da Guerra Peninsular, responsáveis pela destruição e pelos massacres das populações de Pombal e de Leiria durante a invasão e sobretudo, na retirada.
    (3) Este General maneta de tão facínora, terá dado origem a expressão ir “pró maneta”

    Remate final
    Sinceramente, não vejo nenhum desrespeito ao Senhor Engº Adelino Malho. Quando vemos uma Senhora de mais volúpia, pensamos: “ ca ganda malha”. Quando falamos de uma obra mais bem feita ou de um post mais bem esgalhado, dizemos: “q`a Grande Malho”! É ou não é?
    Está talvez na altura de se acabar esta trilogia. Já tratámos do futebol, Já se tratou, ontem, de Fátima, mesmo sem a nomear. Voltem pois ao vosso fado e postem os temas e problemas de Pombal, suas figuras, figurinhas e figurões.
    « A quelqu’un son style ». Este, melhor ou pior, é o meu.
    A todos as melhores saudações.
    Bem hajam
    J.F.

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  12. O sr. eng. administrador todo poderoso do blog não corta o comentário anterior? Qual é a diferença entre o primeiro parágrafo do Remate Final de J.F. e o comentário que me baniu? Onde está a coerência?

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  13. Chaqu'un son style, querido amigo JF, chaqu'un son style...
    Bien amicalement
    François-Marie Arouet Voltaire

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  14. Meu caro François-Marie Arouet Voltaire,
    Possivelmente,...possivelmente,...possivelmente!
    Talvez dado à bebida e ao adiantar da hora, o nosso "Revisor de Texto" distraiu-se e manteve a gralha tal qual no original. Por ele, as nossas desculpas.

    Com a máxima estima e reverência ao Mestre,

    Sempre seu,

    Cândido

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