15 de março de 2009

Palavras dos outros que faço minhas

6 comentários:

  1. Dr. João Alvim, boa noite.
    Mea culpa por não saber quem é o líder da ACP (e não sei o que é a ACP).
    Quanto à regionalização.
    Quando o PS, em referendo, quis que a nossa capital da região fosse Santarém eu próprio pedi ao meu amigo José Manuel, de Castanheira de Pera, que confeccionasse tantos barretes de campinos quantos os cargos políticos do Distrito de Leiria. (É a única fábrica do País a confeccioná-los).
    Deputados, Presidentes de Câmara, Presidentes de Assembleias Municipais, Presidentes de Junta e cargos de nomeação política. Enviei a todos pelo correio. Paguei um dinheirão. O Presidente de Figueiró dos Vinhos agradeceu e o da Marinha Grande devolveu-o.
    Agora estou disponível, com o figurino das regiões plano, para discutir o assunto e voto a favor dessa regionalização, independentemente dos novos cargos políticos que vão ser criados e quanto é que isso vai custar ao País.
    Mas tudo a Bem da Nação.
    Abraço.

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  2. Boa noite.
    É bom que se diga, para não haver quaisquer dúvidas, que, no tempo do Estado Novo, os ofícios dos órgãos do Estado eram fechados com a frase: A Bem da Nação.
    Para memória futura!

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  3. Bom Dia

    Associação Comercial do Porto e o seu presidente, Rui Moreira, uma das poucas vozes lúcidas de uma sociedade civil praticamente inexistente.

    Quanto à regionalização, a anterior, exactamente por causa do mapa, era má. A que se quer não sei. Só aceito uma, com base em 5 regiões (talvez 6 a contar com uma ilha em Lisboa) mas sem duplicação de poderes estatais, isto para evitar duplicação de cargos políticos. Mas regionalização sem reorganização administrativa antes é asneira. Bastante tangível mesmo.

    A ver vamos.

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  4. Portanto (quasi-)homólogo do Sr. Eng. Rodrigues Marques e (quasi-)candidato pelo PSD à Câmara Municipal do Porto enquanto o Rui Rio não se decidia a ir em frente. E estranho que o sr. Eng. Rodrigues Marques, inteligentíssimo, diga que não o conhece. Se ao menos ele fabricasse barretes...
    Quanto à Regionalização ela tem sido feita, à custa de DRE's, ARS, CCDR's e coisas do género. Acho que é muito necessária, mas só depois de se limparem os vícios instalados e que tantos milhões consomem ao Estado em más decisões e ineficiência através destas administrações descentralizadas.
    Confio neste primeiro-ministro para o fazer, não sei é se confio em muitos outros que também são precisos.

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  5. O João André Coelho fala de vícios instalados depois de citar perfeitos exemplos de perniciosidade por parte do mesmo governo em que acredita para "fazer" (parece que fazer, mesmo que seja, passe a expressão, merda, agora é mérito).

    CCDR's, DRE's e demais tentáculos estatais estão cada vez mais ligados ao cérebro principal, algo que parece evidente quando nos lembramos de casos como o professor Charrua, o relatório da "OCDE" ou o afastamento compulsivo de dois peritos da CCRD do Centro que se haviam pronunciado (em parecer) contra o traçado do TGV entre Alcobaça e Pombal (http://dn.sapo.pt/2008/02/02/nacional/caso_leva_oposicao_a_querer_ouvir_mi.html).

    Não consigo concordar com a regionalização porque a experiência mostra-nos que a criação de novos cargos e a dispersão e distribuição de poderes, em Portugal, pouco ou nada traz de positivo. Ganhamos mais boys, uma nova camada de políticos a complicar a investigação policial de casos ilícitos e, especialmente com este governo, uma possibilidade de adensar e aprofundar a rede de influência estatal.

    Ah, e no que toca aos benefícios para as regiões, parece-me que será conseguido essencialmente à custa de proximidade com o governo e, no geral, João Jardinismos/Carlos Cesarismos. E esses, ao menos, estão a um mar de distância.

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  6. Boa noite, amigos, companheiros e camaradas.
    É um facto que cada organismo do Estado fez a sua própria regionalização.
    Nem vale a pena falar da agricultura, nem das regiões plano (mais antigas), nem da proposta para a atribuição das matrículas regionais nos automóveis (que não foi para a frente. Vamos ver como é que essa questão vai ser resolvida. Na Espanha acabaram com as matriculas regionais, por causa dos ladrões. E cá?).
    Vejamos apenas a regionalização que foi feita, pelos socialistas, nos CTT.
    Coloco uma carta no receptáculo da Estação dos Correios em Albergaria dos Doze para um cliente de Leiria.
    De Albergaria vai para Pombal.
    De Pombal vai para Coimbra.
    De Coimbra vai para Santarém.
    De Santarém vai para Leiria.
    São passados 3 dias.
    Coloco uma carta no receptáculo da Estação dos Correios de Albergaria dos Doze para um cliente de Faro.
    No dia seguinte está no seu domicílio.
    E isto quer seja azul, verde ou cor de rosa.
    Algo vai mal no Reino.
    Abraço.

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