23 de março de 2009

uma boa notícia

Que vem mesmo a calhar para evitar acusações vãs no caso do Go Shoping, mesmo ali ao lado. Cala-te boca...

é clicar e ler aqui

5 comentários:

  1. Afinal qual é o problema?
    Não acha normal, que a municipio de Pombal, na pessoa do seu presidente, queira preservar o património da cidade, que não é mais nem menos o património de nós todos?
    Até parece que qualquer coisa que o presidente da Camara de Pombal faça, ou pensa fazer, já é objecto de suspeição!....
    Tenham santa paciênçia! Já não há pachorra!
    É bom lembrar que, as eleições se ganham, em regime democrático, apenas e só, nas urnas!...
    Um Pombalense

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  2. De facto o Castelo necessita de valorização e obras de conservação e restauro, mas aquilo que não precisa é ser literalmente "betonado".

    Porque razão se vai fazer tal obra sem que antes tenha sido realizado um estudo arqueológico prévio?

    Quanto se vai gastar a mais caso apareço algo durante a obra?

    E se durante as obras o projecto previsto tiver que ser radicalmente alterado? Quanto custará ao nosso bolso?

    É certo que as obras, obrigatoriamente, terão que ser acompanhadas por um arqueólogo, mas tal como aconteceu na Praça Velha, tenho muito receio que se diga no fim, não apareceu lá nada, é terreno estéril!!! Estranho, muito estranho, não?

    Será que não interessa saber o que há por ali?

    Que pormenores sobre a nossa história esconde?

    Que estruturas estão enterradas?

    Na igreja de Sta. Maria do Castelo não haverá sepulturas?

    E sua hipotética cripta, existe ou não?

    Será que se consegue identificar o suposto castro pré-romano que se supõe existir?

    Por muito que custe aceitar, Pombal renega a sua herança histórico-arqueológica, pouco se sabe sobre as suas origens e quando se tem uma excelente oportunidade (daquelas de ouro!!!) de saber, esconde-se com betão, passeios, estradas e afins. A história dum determinado local não se faz só de museus perdidos na serra e de recriações históricas de batalhas, quando existem oportunidades como esta devem ser agarradas com unhas e dentes. Veja-se exemplos como Mértola, Silves, Trancoso, Celorico da Beira, etc, etc. Tudo municípios que antes de qualquer obra nos seus castelos, quiseram saber o que havia por lá para depois mostrar ao TURISTA!!!

    O que interessa, turisticamente falando, quando se visita um monumento deste tipo? É a sua história, a sua ocupação, lutas passadas, destruições infligidas, ou uma qualquer obra arquitectónica pós-modernista assinada por um qualquer arquitecto?

    O espaço já poderia ter sido valorizado faz muito tempo, porque razão nunca existiu no local nenhum painel informativo sobre as estruturas existentes e sua história?

    É necessário gastar 3 Milhões de €€€ para que isso aconteça?

    Porque é que se continua ano após ano, a mandar abaixo árvores na mata? Mata essa paga por alguém faz muito tempo do seu bolso e "safou" o monte da erosão a que estava exposto fazia séculos?

    Cobrir "tudo" de betão escondendo "para sempre" a nossa história, NÃO OBRIGADO!!!!

    (Mas OK! Mais uma vez quem pode manda! Façam lá tudo à vossa vontade! Depois não se queixem!)

    SM

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  3. Presumo que o planeamento desta obra não é um exemplo a seguir. Senão vejamos:
    «Narciso Mota adiantou que para a concretização do investimento o município conta com um financiamento na ordem dos dez por cento do Ministério da Cultura, mas pondera uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para a obtenção de mais verbas.»
    Então a autarquia projecta, lança concurso, analisa propostas, adjudica a obra e ainda está a ponderar uma candidatura ao QREN?!!
    Expliquem-me lá, como se eu fosse muito burro, se isto é o verdadeiro planeamento.
    Agora começo a perceber porque é que as candidaturas do Município de Pombal não são aprovadas e porque o Tribunal de Contas recusa empréstimos para pagar obras já concluídas e pagas.

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  4. Mais uma vez, a injecção de dinheiro, só por si, de nada vale a não ser pela clientela do costume. Estão aqui boas intenções como o parque verde, o percurso pedonal, etc. O mais importante é que se está a criar a oportunidade perfeita de revitalização da zona. Dito isto, o impacto do Go Shopping não se revela(rá) tanto mais grave perante uma zona requalificada?

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  5. ó pá, não é por nada, mas o que me parece é que a zona está mesmo a ser preparada para o Go Shopping.

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