18 de maio de 2009

As pedreiras

Em Pombal, as pedreiras, tal como as outras explorações de inertes, serão sempre um tema importante. Temo-las cá. No entanto, não é uma área onde o poder político local tenha a maior quota de responsabilidade directa, é co-responsável. É uma área de actividade onde tem havido uma demissão, quase total, dos poderes políticos. Por interesse, diga-se.
O quadro legal tem vindo a compor-se. Estão criadas as condições para terminar com a apropriação e destruição de uma riqueza que é de todos. Assim, haja coragem para atacar o problema.

13 comentários:

  1. Este é um tema importante e que merece ser discutido sem tabus.O poder local tem responsabilidade, na medida em que dá o seu consentimento para que se cometa uma das maiores atrocidades ao patrimonio natural.
    Importante é sabermos quanto é que a Câmara arrecada com esta atrocidade e para onde canaliza esse dinheiro. Virão os legalistas dizer que não se pode afectar determinada verba a determinada rubrica. OK. Mas precisamos saber , por exemplo, se as populações afectadas com a exploração, desde os rebentamentos, até à passagem dos camions, está a beneficiar alguma coisa e em que medida está a beneficiar. Isto é só o começo.

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  2. Bom dia:
    Um assunto que anda à volta das pedreiras é a construção do acesso. Diz-se à boca cheia que vão rasgar o vale que nasce junto à rotunda do agricutor , para fazer por ali a estrada. É um crime! Mas, uma vez mais, a Câmara remete-se ao silêncio.
    Quem vai pagar essa estrada: todos nós, ou os directos beneficiários da exploração?

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  3. Meus caros um bom dia de trabalho para todos.
    Como estamos em periodo eleitoral, pergunta-se: Os exploradopres da pedreira, dão verbas para financiamneto da campanha do Narciso, para lhe comprar o silêncio?

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  4. Com a exploração dos inertes, todos vemos as crateras que ficam. Não deixa de ser uma visão desagradável.O que tem feito este executivo para fazer cumprir a lei, ou seja, obrigar a que as empresas " tapem " as crateras?
    Com diz o autor do post, são corresponsáveis. E se são tão ágeis noutros assuntos ambientais, porque não agem aqui? Medo? cobardia? Interesses ocultos?

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  5. Já que se fala de pedreiras.
    A pedido dos autores pede-se que, se concordarem, assinem a seguinte petição:

    http://www.peticao.com.pt/sitio-sico-alvaiazere

    Cumps.
    SM

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  6. Boa tarde,
    Pombalene "exilada", visito este blog há algum tempo sem qualquer tipo de interferência. Considero, no entanto, que a visão de quem está longe pode ser benéfica. As visitas a Pombal, espaçadas e regulares, permitem-me fazer um filme dos últimos 20 anos. Nem todas as personagens têm um fim feliz neste filme e a preservação ambiental é uma das mais mal-tratadas. Dirão alguns que se fez algum trabalho no litoral. Tudo bem, mas o que não é turístico deve merecer igual respeito e a questão das pedreiras é alarmante tanto mais que prejudica muitos e beneficia muito poucos.
    Não há qualquer tipo de respeito pelas populações da áreas envolventes: não há qualquer tipo de análise que reflicta sobre os efeitos a nível da saúde (principalmente respiratória e auditiva); não se analisa os (verdadeiro) lucros das empresas exploradoras exigindo contra partidas reais que visem a protecção e, acima de tudo, a reparação, para níveis ambientais satisfatórios, dos espaços explorados após o seu uso.
    De facto, é legítimo que todos pensemos que no nosso concelho há ligações perigosas, duvidosas e, pior que tudo, habituais entre o poder político e o poder económico.
    E isto... visto de fora.

    Mariana Borges

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  7. Tenho algumas questões que me parecem pertinentes: quais são as contrapartidas para a Câmara por essas exploprações? Compensam devidamente a questão ecológica que se sobrepõe a essa exploração? E não se criam relações de dependência da Câmara face a quem explora essas pedreiras? Essa pedra extraída é depois vendida à própria Câmara Municipal? A que preço?

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  8. Boa tarde:
    Com todas as questões que se encontram formuladas nos post anteriores, está na hora de as Associações de defesa do património e de defesa do ambiente se colocarem em campo e verificarem o que realmente se passa.
    Mais vale prevenir do que remediar.

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  9. Quer uma (ADPombal) quer a outra (Aurora) precisam de voltar ao activo. Haja é vontade dos seus associados e (ainda) dirigentes.

    Já outras entidades com curriculo na matéria (GPS) já aí andam há muito a alertar.

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  10. A questão das pedreiras é concerteza uma questão sensível.
    Mexe com interesses instalados há muitos anos e com o poderio económico do nosso concelho e não só.
    Uma das primeiras variantes deste problema que deveria ser resolvido era o do acesso.
    Tenho pena das populações que diarimente tem convivido com a passagem dos camions, com todos os prejuizos que isso traz.
    Porém, uma questão se coloca, de imediato: Qual o melhor traçado para o acesso?
    Por aquilo que já aqui li, não é seguramente pelo vale acima, a nascer na rotunda do agricultor. É importante que os interessados estejam atentos, pois temos um pessimo exemplo do que foi uma decisão à revelia da opinião dos populares, com o cemitério da Charneca.
    Se o Narciso acorda de manhã e decide que é pelo vale, estamos tramados!
    Será que a Câmara já tem algum esboço do traçado? Será que já tem estudos de impacto ambiental? Será que tem estudos do custo do acesso? será que já estabeleceu parcerias com os exploradores para financiarem a construção da estrada?

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  11. Deixo aqui um desafio: faça-se um debate moderado por um independente no Teatro-cine acerca deste assunto. Convidem-se as Associações de defesa do património, os empresários que exploram as pedreiras, a Câmara Municipal, e alguém mais. Sem politiquices, sem azedumes, discuta-se com seriedade este assunto. Que tal?

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  12. Concordo com o último comentário, venha de lá esse debate. E falamos de olhos nos olhos todos e com factos (muitos factos!), alternativas e afins.

    Talvez (nem que seja um talvez remoto!), se consiga alguma solução para os problemas.

    SM

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  13. Eu até posso apontar o moderador. Homem interessado e conhecedor da realidade do "nosso" concelho: Rodrigues Marques. Objecções? Ora...

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