Albergaria-dos-Doze já foi uma terra com grande dinamismo: rivalizava com a sede do concelho na indústria e nos comboios (chegou a ter mais indústria e comboios que lá paravam do que a sede do concelho). Mas, perdida a indústria perdeu os comboios e, depois, a população e a oposição. Ainda tem poder local, mas nunca está no local.
É sempre assim: onde não há visão as populações desaparecem. E por aquelas bandas o poder passa muito tempo a imaginar moinhos de vento e sempre a ver se apanha outro comboio.
É sempre assim: onde não há visão as populações desaparecem. E por aquelas bandas o poder passa muito tempo a imaginar moinhos de vento e sempre a ver se apanha outro comboio.
Idêntica sorte teve a Guia. Mas agora está a querer recuperar...
ResponderEliminarO meu grande Louriçal, desde que NM tomou o poder na CMP, nunca mais foi o mesmo. Perseguições constantes. O que vale é que os Gauleses são laboriosos e irão tentar aguentar até 2013, que espero que apareça alguem no largo do Cardal com mais bom "feitio" e nos traga novamente a prosperidade que anda arredada desde os saudosos tempos do Eng. Guilherme Santos.
ResponderEliminarPois se calhar já apanhou e próximo apiadeiro será mesmo em Pombal...
ResponderEliminarQuem sabe lá... quem sabe lá... pode ser que sim.
Amigo e companheiro Adelino Malho, boa tarde.
ResponderEliminarObrigado por teres trazido à liça a minha freguesia de onde sou nado, criado, residente e trabalhador.
Mas vamos por partes.
A via férrea foi uma boa acessibilidade para pessoas e bens, todavia foi chão que deu uvas.
A partir do fim da Segunda Grande Guerra as coisas mudaram.
E a geração do meu saudoso pai não soube, não foi capaz ou não a deixaram fazer a transição da ferrovia para a rodovia.
Por um lado os produtos endógenos eram transformados com um baixo valor acrescentado o que contribuiu para o definhamento das industrias já de si penalizadas pelas fracas acessibilidades rodoviárias, aumentando, assim, os seus custos de produção e diminuindo a sua competitividade.
Por outro lado as zonas servidas pelo comboio “produziram” muitos licenciados mas que emigraram, quase todos, por não terem aqui condições de empregabilidade ou por falta de iniciativa empresarial com novos produtos e novos métodos.
Há honrosas excepções.
Os argumentos são muitos mas não resolvem a situação.
Nos últimos censos aguentámo-nos, não baixando a população residente e aumentando o número de eleitores, apesar da introdução do Cartão do Cidadão.
Mas nada conseguimos alterar se não tivermos uma boa acessibilidade rodoviária, onde a unidade de medida seja o tempo e não o quilómetro.
Isto permitia-nos um novo paradigma.
Até lá,
Abraço.
A minha memória levanta mais uma questão: "Não terá sido no mandato do autor deste post de líder do PS de Pombal que era do PS o presidente de Junta de Albergaria que residia e vivia em Pombal??... são perguntas...
ResponderEliminarSe calhar até nem foi no mandato do postador... mas que o PS atribui tanta importância à minha Albergaria que até teve um regedor à distância... são importâncias!!
ResponderEliminarUm regedor? à distância? Estará a falar de certo presidente de Câmara de Pombal que vive em Leiria?...
ResponderEliminarNão, não estava a falar do Grande Regedor, antes de uma vieira que não é de Leiria.
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