27 de setembro de 2011

Dia mundial do turismo

Ontem, na RTP, ouvi “o Álvaro” garantir que o governo irá apostar mais no turismo de natureza e no turismo religioso. Não sendo ideias originais, vindas de um ministro são quase “fora da caixa”.


Em Pombal, apesar da nossa grande potencialidade turística, o pouco que tem sido feito nessa área aparece desprovido de qualquer estratégia que possibilite a rentabilidade do investimento. É que não basta fazer! No mínimo, há que dar a conhecer.


Um exemplo: em Agosto inaugurou-se mais um troço da ciclovia da Estrada Atlântica. Tudo bem. Mas alguém me consegue dizer onde é possível obter informação relevante sobre essa via turística na página da Câmara Municipal?

5 comentários:

  1. Bom dia!
    Nas várias variantes de turismo, temos o ciclo turismo, neste campo há uma associação em Pombal a quem compete a divulgação e utilização da ciclovia uma vez que naquela zona não há fábricas para os operários a utilizarem para justificar o investimento, isto porque, turismo nem velo.

    Entendo que quando o meu amigo, ilustre professor de números, fala em turismo se refere a turismo de habitação, ecoturismo, turismo religioso.
    Em 2 destas 3 vertentes temos sem dúvida potencialidades mas, diga-me, há algum técnico disponível no município para delinear uma estratégia capaz nesta área? Não!

    No turismo religioso, temos um técnico: O Sr, Padre Diamantino que quer promover a construção de uma basílica na serra da Atalaia em honra da à Nossa Sra. Belém.
    Para a inauguração consta, nos meios mais próximos, que o Ilustre professor de números, como ateu assumido, será convidado para fazer o milagre

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  2. O professor dos números é ateu assumido? e assumiu-se mais alguma coisa, sr. professor?
    Não creio que faltem técnicos, creio sim que falta, desde logo, vontade e predisposição. E acho que a coisa não se resolve com mais pedras e mais básílicas, mas sim por mais e melhor aproveitamento das potencialidades existentes!

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  3. Olá!
    Esclarecimento:
    Quando digo: não há técnicos no município, quero dizer que a CMP não têm técnicos nestas áreas para delinear uma estratégia ......................

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  4. Caro grilofalante1,

    Apesar de não o conhecer de parte nenhuma (Grilo falante, em Pombal, conheço apenas um e assina com maiúscula), denoto que se considera “meu amigo”. Deveria então saber que não tenho uma visão tão redutora do nosso potencial turístico. Referi as vertentes citadas pelo Sr. Ministro, mas o “meu amigo” saberá com certeza que já várias vezes defendi, por exemplo, uma aposta no turismo cultural.

    As Festas do Bodo (outro exemplo) também deveriam ser pensadas de acordo com uma estratégia de desenvolvimento turístico. Diz o “meu amigo” que a CMP não tem competências para elaborar um plano estratégico nessa área. Eu até digo mais: nem a CMP nem a maioria das autarquias do nosso país. E não é só no turismo; é em muitas outras áreas. O que há a fazer para colmatar essa falha (muitas câmaras do país já o fizeram) é ouvir os empresários, associações, instituições, jovens, enfim, todos os que tenham opinião relevante sobre o assunto (e não confundam, como o “meu amigo”, um padre com um técnico de turismo). Claro que, para isso, é importante saber dialogar e não ter a presunção de que se é dono da verdade. Tudo coisas que faltam ao nosso PSD.

    Quanto à ciclovia, desconhecia que a CMP tivesse protocolado a sua divulgação com uma associação desportiva/lazer. Se o fez errou. Obviamente, todos (a associação, eu, o “meu amigo”) devemos contribuir para que essa divulgação se faça, mas são aqueles que, ao serem eleitos, se comprometeram a zelar pelo interesse comum que têm essa obrigação

    Abraço,
    Adérito

    PS Não percebi a do “turismo nem velo”. Ainda estava a falar de bicicletas?

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  5. Olá!
    Caro e Ilustre Professor de números, questiona a minha amizade consigo, têm razão pelo pseudónimo. Eu nunca questionei a amizade que têm por mim, que eu sei que têm.

    Valeu a pena o meu comentário como um pouco de humor à mistura, talvez assim consiga avivar a mente de algumas pessoas.
    Subscrevo-me praticamente tudo o que escreve e acrescento que Pombal não têm sabido aproveitar as sinergias que provêm das acessibilidades, tais como comboio, auto estadas e outras vias de comunicação. Em suma temos uma cidade que está perto de tudo e de todos e de grandes centros habitacionais. Obviamente que o turismo cultural teria sucesso.

    Falando da ciclovia entendo que é um investimento demasiado grande, para tão pouco retorno, seria melhor investir numa ciclovia para as Zonas industriais, esse investimento sim, tinha um retorno seguro e rápido.

    Quanto a outras entidades deste País que não têm ninguém especializado nas diversas competências do turismo não falo, desconheço.

    Abraço de sempre (não te zangues)

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