4 de maio de 2009

Que grande bofetada!


Este “velho” não pára de me surpreender…
E dar lições aos mais “novos”.
Assim eles as queiram receber!


36 comentários:

  1. O SARAMAGO nunca me surprendeu. É Saramago e COMUNISTA. Subscrevo na íntegra as suas últimas intervenções. Parece-me que quem tem de receber lições de J. Saramago ( eu aceito, sou camarada ), são aqueles que após o ser Nobel, passaram a entender que era um genial escritor. Sem lerem, sequer uma linha de qualquer de um seu livro.

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  2. Carlos Ribeiro da Silva4 de maio de 2009 às 23:56

    É o mesmo que saneou todos os que não eram comunistas no Diário de Notícias. A mãe do António Costa da Câmara de Lisboa incluída.
    Carlos Ribeiro da Silva

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  3. Adelino Malho, também o meu camarada, nunca me deixou de supreender:

    Leia-se, na imprensa brasileira:


    O escritor José Saramago, 86, disse que é um comunista hormonal e comparou a ideologia ao cristianismo durante sabatina nesta sexta-feira no teatro Folha, em São Paulo.

    O evento é parte da comemoração dos 50 anos do caderno Ilustrada. Saramago, detentor do único prêmio Nobel concedido a um autor de língua portuguesa, é sabatinado por Sylvia Colombo, repórter da Ilustrada; Vaguinaldo Marinheiro, secretário de Redação da Folha; Manuel da Costa Pinto, colunista da Ilustrada; e Luis Costa Lima, colunista do Mais!.

    Saramago disse que a explicação "hormonal" ocorreu quando ele refletia a perguntas sobre como ele ainda é um comunista na atualidade.

    O escritor afirmou que a pergunta era comparável a questionar alguém o fato de como era ser cristão depois da Inquisição.

    "Eu sou o que se poderia dizer um comunista hormonal", afirmou o escritor, ao dizer que "acredita" ter uma produção de "hormônio do comunismo".

    "Ser comunista é um estado de espírito", disse o escritor. Ele também afirmou que isto mostra que Karl Marx está cada vez mais atual. "Sinto, pelo menos na Europa, onde se reeditam seus livros, que as obras de Marx são bastante vendidas", afirmou Saramago.

    "O homem não morreu, ao contrário do que foi dito muitas vezes", afirmou Saramago ainda sobre o assunto.

    "Há muita gente que há três, quatro anos, podia dizer que estava na classe média. Agora não está mais, está na classe média, na pobre", disse o escritor sobre os efeitos da crise na vida das pessoas.

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  4. Ò Sr. Ribeiro da Silva,

    Até na forma como assumiu esse erro este "velho" mostrou uma enorme dignidade (que não está ao alcance de qualquer mortal). E também nisso me surpreendeu.
    Senhor Ribeiro da Silva, é claro que não é o mesmo. O senhor deveria sabê-lo!
    Um abraço,
    AM

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  5. Carlos Ribero da Silva, só o quero desafiar,a uma única e simples coisa: PROVE!!. O Saramago saneou? Nâo foi o seu camarada, presidente da Comissão Europeia? Sim. O Barroso! Responsável, pelas maiores atrocidades à democracia desses tempos? Quer Provas. Então, que me desafie, que eu logo lhas conto.

    Um verdadeiro democrata.

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  6. Adelino Malho.

    erro? qual erro ? Já agora, lestes. ou sabes alguma coisa, que eu não saiba, sobre o caso DN? Por acaso, já lestes o que escreveu o Saramago sobre o assunto? Náo te deixes reeisilvar ( passe o neoligismo ).

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  7. Adelino Leitão,
    Sei-o, não porque o tenha lido mas porque o ouvi da boca dele, e por isso valorizo-o ainda mais.
    Ouvi-o, dito por ele, na TSF (consulta a última entrevista ao Carlos Vaz Marques, vale a pena), com uma tal carga de emoção e razão que fez sentir muito pequenino.
    O "velho" é mesmo grandioso, não só como escritor.
    Um abraço,
    AM

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  8. Alfredo A. Faustino5 de maio de 2009 às 09:51

    Meu caro Adelino Leitão,
    Sobre os saneamentos no DN, sugiro que não faça qualquer aposta a defender o seu ponto de vista. Saramago era o director do DN e alinhou com a comissão de saneamento dos jornalistas considerados afectos ao regime deposto.
    Não vale a pena estarmos a remexer neste tipo de questões, já tão ultrapassadas. Embora seja dos que defendem que "devemos perdoar, nunca.
    esquecer".
    Sobre Saramago: é um grande escritor, indiscutivelmente. Continua comunista, nunca o negou; mas, com a idade, vê as coisas com uma perspectiva menos estalinista. A posição que tomou no caso Vital Moreira bem o demonstra.

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  9. Senhor Alfredo A. Faustino,

    Estou em crer, o meu amigo A. Leitão ou ganha a aposta ou empata.
    Por acaso já conhece as duas versões desse acontecimento? Nomeadamente a versão dada por SARAMAGO? Posso estar enganado, mas parece-me que não!...De qualquer modo, digo que as nossas apreciações têm de se libertar não das ideologias, mas de muita da escória ideológica acumulada, para conseguirmos ser, ainda, mais objectivos do que somos. Isto não é "conversa fiada" e, só por isso, admito o empate.

    Um abraço,
    Saudações Pombalinas

    J.F.

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  10. Grande surpresa a minha quando ao ler o referido artigo de opinião me deparo com algo que realmente deve ser enaltecido...este exmo sr. afinal sabe usar pontuação!!!
    Porque será que nos seus livros comete um verdadeiro atentado à escrita portuguesa?
    JA

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  11. Carissimo Alfredo Faustino

    O meu caro escreveu como se pode ler que os saneamentos foram a todos aqueles que estavam identificados com o Estado Novo.

    Então, era isso que se pretendia, correr com os jornalistas que concordavam com a censura.

    Um abraço

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  12. Ó JA,
    sabe que essa do Saramago cometer atentados à língua portuguesa já foi chão que deu uvas ?

    JURO QUE NUNCA LEU UM LIVRO DO NOBEL PORTUGUÊS

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  13. Os livros do Saramago, não contêm erros, porque são sempre corrigidos por quem sabe escrever Português,o que o Saramago não sabe.
    Já agora, ele comunista deve ser só na teoria, porque na prática e na vida que ostenta, é o mais reacionário que já se viu.
    Ele que continue na ilha de Lazarote, porque aí é que ele se identifica na perfeição ou seja, na BURGUESIA.

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  14. Amigo anónimo que muito jura sem ter quaisquer bases que fundamentem esse tipo de juramento, se assim o faz normalmente, acredito que já ninguém valorize os seus juramentos. Mas para satisfazer a sua curiosidade, já li obras de josé saramago,e não foi só uma nem duas, e a verdade é que o facto de este escritor optar por determinados critérios de pontuação muito próprios fragiliza ainda mais a já instavél escrita da língua portuguesa.
    Por exemplo, as crianças desde cedo aprendem determinadas regras de escrita às quais devem obedecer e pelas quais são fortemente avaliadas. Chegam ao ensino secundário e tomam conhecimento de uma obra em que essas mesmas regras não estão a ser aplicadas e ainda por cima sabem que o autor foi vencedor de um prémio nobel. Estes factores não suscitarão muitas dúvidas? de certo criarão, pelo menos naqueles que cheguem a ler a obra, supostamente de leitura obrigatória.
    Mas, está claro que é sempre de enaltecer o facto de ter sido premiado e de criar obras bastante interessantes, que pessoalmente me dão prazer de ler dado ter consciência dos jogos que estão implícitos na escrita.
    JA

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  15. A. Malho - 1, A. Leitão - 0.
    Portugal inteiro, já viu e ouvio mais de uma vêz o Saramago, assumir a responsabilidade do saneamento dos jornalistas do DN.
    Só que o sr. D. A. Leitão andou distraído e nunca se apercebeu.
    Enfim, são as tais distrações do pessoal do PC. (Dr. A. Leitão, não sou anticomunista, Ok?)
    Já agora, é curioso essa coisa do anticomunismo.
    Os senhores podem discurdar e criticar ou outros, e por isso não são, e bem, apelidados de anti.....
    Ao contrário, sempre que alguém discorda de vocês, somos logo anticomunistas. Que raio de complexo o vosso?
    Mas deixe-me dizer-lhe que admiro e respeito a luta que o PC tem travado pelo respeito e dignidade da classe operária e dos desfavorecidos em geral!
    Essa bandeira, ninguém vos pode tirar nem colocar em causa!
    R.S.

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  16. Oh anónimo,

    Saramago Burguês e reaccionário? Então o Homem não herdou nada, fez-se a ele mesmo, trabalhou e escreveu para ter tudo o que tem, não se apropriou da mais valia do trabalho de ninguém. Tem sido generoso para um país que lhe foi padrasto! E vem o senhor e diz que ele burguês e reaccionário e para se ficar por Lanzarote, não Lazarote
    Tenha dó!...Quer-me parecer que se tivesse o senhor de passar pelo o que ele passou para poder aprender a ler, para poder ler e para se cultivar, se calhar seria analfabeto e padeceria, como parece, de íliteracia de fundo, ou de preconceituosismos castradores. Ele começou por ser serralheiro e depois arquivista e chegou onde chegou. O Sr. leia só mais um bocadinho e verá chega mais longe e começa a ver melhor..De Saramago, para começar, leia: “Pequenas Memórias”, depois diga mais qualquer coisa.

    Oh JA!...

    O senhor e eu, se soubéssemos a norma já seríamos uns homens e uns escribas de sorte. Saramago é um Artista. Ao contrário de mim e, porventura de si, conhece bem a "norma de bem escrever português".A especial forma de pontuação usada em algumas obras- não todas - ,e que também o distingue, tem um objectivo e um efeito estético. Dando, por exemplo, a cada leitor a oportunidade de ler de acordo com a sua a sua voz e o seu fôlego É isso que distingue os Artistas dos escrevinhadores. Não é Artista, muito menos de prémio Nobel, quem faz uso regrado da norma da língua. Pelo contrário, é Artista aquele que, pelo seu génio, está para além, da regra e da norma. É aquele que reinventa a língua dando-lhe roupagens e sentidos novos. È aquele que cria. E cria cá, como em Lanzarote. Saramago, sendo patriota ama, mas está para além da Pátria
    Efectivamente, Saramago, ainda há pouco tempo, se a Literatura fosse uma questão de de pontuação, de regra e norma. Então os editores e revisores de texto seriam os melhores escritores que haveria. Não são, pois não? Por exemplo, no Blogue, já vi que Alfredo A. Faustino, além de outras qualidades, seria um bom revisor dos nossos textos e um excelente Professor de português.
    Não se preocupe com as crianças e jovens, que eles não deixarão de saber escrever e se tornarão mentecapos por causa das Blimundas e Sete Sois do Saramago. Pelo contrário, verão a sua colectânea de metáforas e o seu léxico bastante mais enriquecidos. Leia Saramago sem preconceitos e depois diga mais qualquer coisa.

    Um grande abraço

    J.F.

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  17. Alfredo A. Faustino6 de maio de 2009 às 11:45

    Meu Caro Jorge,
    Fico-lhe grato por me considerar "um bom revisor" dos textos que por aqui se vão publicando. Não aspirava a tanto, embora reconheça, sem falsas modéstias, que me coloco acima da média (que está muito por baixo, convenhamos)entre os cultores do "Português".
    Os muitos anos numa Redacção de jornal - quando ainda eram compostos a chumbo e cujas provas eram vistas e revistas (havia alguma preocupação com a escrita...) - deram-me algum traquejo para lidar com as palavras.
    Felizmente ainda há quem - como o Jorge - vá tratando decentemente a nossa Língua. Pena que os seguidores sejam cada vez menos e as perspectivas de futuro não sejam muito animadoras. Tenhamos fé que algo mude e as as gerações vindouras, mesmo e apesar do Acordo Ortográfico que aí vem, consigam inverter esta tendência.
    Quando vier até Pombal, terei muito gosto em o conhecer pessoalmente. O Adelino Leitão pode servir para estabelecer o contacto. OK?

    Aproveito este comentário para deixar uma breve nota ao Leocadio:
    Quando escrevi sobre os saneamentos do DN, referi que se trataram de jornalistas "considerados afectos ao regime deposto" e não "identificados". Os dois termos, embora semelhantes, têm significado distinto. Posso considerá-lo afecto a uma qualquer ideologia e o Leocadio em nada se identificar com ela. Conheci alguns dos jornalistas saneados, grandes profissionais. Um deles, "considerado" como "de Direita", faleceu há poucas semanas. E foi bonito ler os elogios feitos por camaradas (termo que nada tem com ideologias; antes do 25 de Abril era deste modo que nós, jornalistas, nos tratávamos) ditos "de Esquerda".
    No tempo em que exerci a profissão, havia uma coisa chamada Código Deontológico que era cumprido (hoje, muitos ignoram-no). Salvo raras excepções (que as houve, que há e continuará a haver em todos os tipos de actividade), o trabalho jornalístico produzido não refletia as ideias de cada um, a não ser nos artigos de opinião, sujeitos aos cortes da Censura.

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  18. Caro Jorge, como deve ter reparado, a minha preocupação não se coloca ao nível da minha leitura de José Saramago. Digo isto, pois appesar de a primeira leitura me ter surpreendido imenso, nas seguintes comecei a compreender os jogos, de que aliás muito gosto.
    A minha preocupação prende-se com os nossos jovens, que ainda não têm maturidade suficiente para analisar que se trata de um rasgo astístico, e tendo em conta que cada vez mais as crianças e jovens são donos de uma necessidade de fugir às "normas", pode ser muito prematuro incluir uma obra deste autor no programa escolar.
    Outra questão, é o facto de grande parte da nossa população não passar das primeiras páginas, pois não consegue perceber o encadeamento que é dado. É triste dizer isto, mas é a verdade! Por mais que surjam programas de Novas Oportunidades, os conhecimentos da população são os mesmos, pois estes programas só servem para na teoria aproximarmo-nos da média da União Europeia em termos de escolaridade, mas na prática, pouco ou nada muda.
    JA

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  19. Caro Alfredo A. Faustino,,

    Julgo saber de quem fala: Vítor Direito, de direita concerteza, mas um bom jornalista sim senhor, que dizem ter sido solidário e pouco dado a corveias. Na altura saíram muitos jornalistas, uma boa parte bons escribas (M A Palla etc.).
    De memória, porém, parece-me que a participação de Saramago nesse episódio não tem a importância e relevância que se lhes deu e quer continuar a dar. Houve um plenário de todos os trabalhadores, onde ele terá feito uma intervenção, mas não pediu o saneamento de ninguém. Depois foi embora e esse plenário terá decidido o saneamento. Ele já disse que assumia as suas responsabilidades e, esperava outrossim, que os demais assumissem as deles.
    Na altura, esses jornalistas, parece que, na sequência do caso República, queriam publicar um comunicado ou outro artigo que ia contra o dever de imparcialidade e contra a linha editorial do DN. O Saramago era só Director-adjunto, tomou a posição que tomou, o resto foi decidido por votação. O Director, que tinha o poder para aceitar ou não a publicação desse artigo e de manter os jornalistas, manteve a decisão do plenário. Para mim não existem “vacas sagradas”nem Saramago alguma vez se prestou a esse papel. Sempre teve a humildade de se questionar e de reconhecer os seus desacertos. Naquele período o país fervilhava, de parte a parte existiram exageros. Só isso.
    Eu lembro-me de si no Nicola e dos escritos no Eco. Havemos de nos encontrar, sim senhor. Fazer a festa que quero servir ao Nobre Povo, para ele mudar de ideias, mas não de estilo.

    Sobre o papel de REVISOR e de PROFESSOR, resulta de acreditar que todos aprendemos uns com os outros e que se aprende mais facilmente vendo como se faz e fazendo. É assim que vejo o maior valor desta casa.

    Um grande abraço

    J.F.

    Para o J.A.
    Conheço essa das Novas Oportunidades. É uma vergonha. É tudo o que se não deveria fazer no Ensino, não forma os que têm dificuldades e desmotiva os que se dedicam e trabalham para ter bons resultados. Tem melhores equipamentos, apoios, tudo. Os que trabalham, tem turmas demasiado cheias, tem de fazer tudo por eles. Os NO.s, brincam, gozam mas não fazem nem aprendem nada, quase sempre, porque não querem ou, no devido tempo, não os souberam, nem sabem, motivar.

    Grande abraço

    J.F.

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  20. Caro J. Ferreira,
    Tenho apreciado os seus comentários, que muito têm enriquecido este espaço. Mas, sobre as Novas Oportunidades discordo totalmente de si. E, apesar de não ser temática alinhada com o “core” deste blog, tenho que lho dizer e contestá-lo. Por duas razões: o tema é ideológico (eu também gosto de pisar esses terrenos), é actual e relevante.
    Comecemos então pela vertente ideológica, onde a temática claramente se enquadra, porque a forma como vemos o sistema de ensino deve estar alinhado com a forma como idealizamos a sociedade e o papel do indivíduo. E eu acho que, apesar das diluições mais recentes, há diferenças entre a esquerda e direita nesta matéria. A esquerda não deve ter uma concepção elitista da sociedade e tudo deve fazer para proporcionar iguais oportunidades a todos os indivíduos, em todos os momentos e quando os indivíduos delas necessitam. Ninguém, em momento algum, deve ser excluído. Tenho de si uma imagem de uma pessoa com profundos valores de esquerda, fico surpreendido quando afirma que as Novas Oportunidades são uma vergonha. Só encontro uma explicação para tal juízo: influências do ruído anti-socratiano.
    Discordo também pela convicção fundada na experiência proveniente do contacto com a realidade.
    Caro JF, falo-lhe do contacto com as pessoas da minha empresa que, não sua maioria, estiveram envolvidas no processo. A empresa incentivou todas as pessoas a aderir ao programa, mesmo sabendo do enorme transtorno que isso causaria à produção. Aderiram dezenas senão centenas de pessoas, na sua maioria mulheres, apesar de trabalharem por turnos (3 turnos rotativos).
    O Jorge acha que aquilo não vale de nada, nem para nada. Então, como explica a adesão das pessoas? Como explica o interesse da empresa?
    Admito que nalguns casos pouco conhecimento se transmita no Programa Novas Oportunidades. Como sabe nós temos uma enorme capacidade para desvirtuar tudo. Mas não acha que se as pessoas apreenderem alguns conhecimentos básicos, tais como:
    - Domínio da leitura e escrita básica;
    - Ordenar os números reais, nomeadamente os negativos;
    - Somar números reais;
    - Operar com o computador (ficheiros, e-mail, etc.);
    - Lançar e fazer alguns cálculos numa folha de Excel;
    - etc,
    Então, valeu a pena.
    O Jorge talvez precise de ver a satisfação de uma pessoa quando diz que consegui tirar o 9.º ou o 12.º ano. E que isso representa em auto-estima e perspectivas pessoais e profissionais.
    Um abraço,
    AM

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  21. Correcções:
    .... diz que conseguiu ...
    ...E o que isso representa...

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  22. Caro Adelino Malho, pressuponho que saiba exactamente como funcionam as "Novas Oportunidades". Desde já, admito que aquilo que direi não respeita a todos os casos e também refiro que esta opinião se baseia no que assisti de perto.
    Em primeiro lugar, s trabalhos não são nem de longe nem de perto adequados ao nível de ensino, que já na escolaridade normal é baixo. Para além disso a exigência que os formadores fazem desses mesmo trabalhos, é quase mínima.
    Em segundo lugar, muitos aproveitam os recurso que têm ao seu dispôr, normalmente filhos, sobrinhos, amigos, que não ensinam nem ajudam um bocadinho, chegam a fazer trabalhos completos.
    Depois, não se justifica que não haja avaliações através de testes, mesmo que não sejam muito exigentes, já que estamos numa onda de facilitismo.
    Outra questão interessante é que até ao nível dos subsídios dados aos formandos existe diferenças consoante as instituições, o que é estranho, pois pressuponho que sejam normas europeias que regem estes centros. Isto também levanta questões ao nível do que poderá ser ou não justo. Pois outras pessoas fazem esforços enormes para estudar no ensino recorrente e não têm estas regalias, apenas porque talvez se tratem de "velhas oportunidades".
    Muitos formadores nem sequer têm as competências necessárias para ajudar os formandos nas suas tarefas.
    Para não me alongar, refiro só mais um aspecto, muitos pregam aos quatro ventos que as certificações são dadas de acordo com aquilo que o individuo aprendeu ao longo da vida. O que acontece é que até nisso existe falsidade, pois muitos formandos acrescentam coisas inexistentes na sua vida, ou fazem pequenas alterações dos factos.
    Os que não tentam aprender nada e até se aproveitam da ajuda que possam ter, de certo não lhes valerá a pena frequentar estes centros. Quer dizer, pelo menos têm um papel que certifica as habilitações como 9º e 12ºano.
    Não será isto de certo modo injusto para os que têm que estudar livros e mais livros, fazer trabalhos e mais trabalhos, ter mais e mais disciplinas e acabam com o mesmo nível de habilitações e nem sequer tiveram oportunidade de qualquer experiência profissional pois foram obrigados a frequentar todos os dias as muitas aulas, que por vezes de nada lhes serviram?
    JA

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  23. Caro J.F.
    O senhor mostra-se irascível contra o programa, Novas Oportunidades (RVCC). Lá tem as suas zazões. Mas eu gostaria que me dissesse qual é a diferença entre este programa e o actual "Mais 23" - ex AD HOC? Se este último é aceite pela sociedade, porque não o RVCC? Porque é um programa "Socratico"?
    Obrigado.

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  24. Comparar as novas oportunidades com o ex AD HOC, é como comparar um Ferrari tomo de Gama com um chasso a caír de podre!
    No ex AD HOC, tinha de se possuir conhecimentos acima da média e ter uma grande cultura geral. (o candidato do PS à A.M. é um caso conhecido em Pombal)
    Isto das novas oportunidades, salvo raras excepções, só serve para dar emprego(valha-nos isso) a uns milhares de desempregados e criar um país de doutores da treta!
    Sei que os meus comentários, serão porventura contundêntes, mas eu sou assim, não gosto de paninhos quentes.
    R.S.

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  25. "Aprender, aprender, sempre!"
    Se defendesse um ensino elitista, eu nunca teria tido ensino. Acho excelente, deve ser uma exigência, que as pessoas possam aprender e ter toda a formação da melhor qualidade ao longo da vida. Novos e velhos.
    Sem falsa modéstia. Conheço relativamente bem as NOPs, RVCCs e outros acrónimos da mesma panóplia. Até já tive oportunidade de ver, ao vivo e a cores, a educação básica de dois dos Secretários de Estado: o Lemos e o Pedreira(?). Se vos contasse o episódio, rir-se-iam e concordariam que a educação está, desde há muitos governos, entregue aos bichos. Quem não sabe comportar-se a uma mesa e numa assembleia,não sabe nada, por mais diplomas que tenha. Não digo mais sobre este episódio, para esta ser uma rápida.
    Conheço as realidades de que falo. Tenho em casa quem lide com eles todos os dias e, no escritório, dou apoio e trabalho a uma RVCC. Sei que não devemos avaliar o mundo pelas nossas realidades pessoais, sob pena, de nos enganarmos com facilidade. Todavia, é um ponto de partida e referência a não descuidar. Quando andava aí na escola queixava-mo-nos que as turmas eram grandes e diziam que não havia salas e faltavam professores. Hoje dizem que há professores a mais, e no ensino "normal" os meus filhos continuam a ter turmas de cerca de 30 alunos e não é por falta de salas. Dizem que é uma questão de critérios de economicidade e que o ratio é elevado.
    O que eu vejo muitas vezes, peço desculpa às excepções, que também as há, é que muita gente que nunca esteve, nem está, interessada em aprender e em estudar, só procura um canudo. Muitos dos que eu conheço, com umas cunhas há maneira são funcionários das Câmaras, etc., nunca se quiseram valorizar. Querem é trepar na carreira, sem saber nada de especial, usando as preferências do quadro e os compadrios habituais para taparem o acesso dos que se esforçaram, tiveram mérito e que são bons profissionais, mas que não chegam lá por não quererem ou não têrem a cunha certa.
    Nesses NOps, tirando as execepções, estão os que andaram a preguiçar e querem continuar a preguiçar.Têm professores, às vezes individuais, materiais e equipamentos sofisticados que os alunos comuns não têm. Ainda por cima, vão às aulas quando vão ou lhes lembra, fazem recuperações atrás de recuperação. Gastam muito mal o nosso dinheiro e o resultado é quase nada, tirando na estatistica.
    Do meu modesto ponto de vista, o direito ao ensino e à aprendizagem é uma exigência de todos. Porém, é certo que nem todos podem, e devem, ser doutores.Nem esses títulos devem ser distintivos. Os menos adaptados aos currículos habituais, devem poder sempre seguir outras vias, nomeadamente, mais técnicas e profissionais. Mas, deve ter-se sempre em vista a exigência e a qualificação para a vida.
    Sei bem qual a felicidade daquele que trabalhando e com esforço, mesmo aos 80 anos tira o 9º ou o 12º anos(U. Senior). Vejo a felicidade do meu avô, se tivesse podido saber ler!...Vejo tudo isso. Não podemos, porém, pactuar com a realidade de os pais e o país andarem a alimentar a lassidão e as vaidades de muitos. Quando a maior preocupação deveria ser a de transmitir o valor de que todo o trabalho feito com dedicação nos honra e o de que tudo o que possamos aprender nos pode ser útil e nos engrandece.

    Um exemplo aqui de casa: Tenho dois filhos no ensino articulado(curriculo comum + academia de música) o mais velho vai para o 10º cientifico e gostava de fazer o conservatório porque é bom nas duas áreas. Qual a solução do Estado: Ou vai para as ciências ou vai para música. Duas vias? Não senhor! Não apoia nem paga. Os filhos de algumas das vizinhas tem dinheiro para madeixas semanais, ténis, brincos nas orelhas. Têm 17 anos não fizeram o 9º Solução: vão para CEFs, e outros que por aí andam. Continuam a não fazer nada e a não aprender nada, aí andam. A culpa é deles? Não, é nossa, que o permitimos e dizemos coitadinhos..., coitadinhos... . Ora nada pior a pensar ou dizer sobre uma pessoa. Desse-lhes o que se lhes der, serão sempre, e toda vida, os coitadinhos...Será isso que se quer?

    J.F.

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  26. Dr. Jorge Ferreira, penso que não tenho o prazer de o conhecer pessoalmente. No entanto, deixe partilhar consigo o texto que acabou de postar.
    De facto, o texto é sem duvida, uma obra de arte, passe a redundância, e acima de tudo, trata-se dum retrato real daquilo a que o ensino público actualmente se presta.
    Eu, também sei do que falo. Não tenho filhos em idade escolar, mas tenho filhos, no caso uma filha que é professora no ensino público, para além de eu próprio estar ligado à area da docência.
    Por vezes, comenta-se aquilo que não se sabe ou aquilo que nos parece ser. No entanto, só quem vive ou está perto da realidade, têm a lucidez e a visão que lhe permite fazer uma análise, isenta e correcta.
    Permita que o cumprimente com estima e admiração.
    um abraço
    R.S.

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  27. Caros J.F. e R.S.,

    Conclusão: acabar com o programa Novas Oportunidades.
    Porquê? Porque funciona mal.
    Porquê? Por causa da ministra e dos secretários de estado.
    Porquê? Por culpa do Sócrates!
    Explicado!
    Boas,
    AM

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  28. Dr. Adelino Malho, faça um esforço de memória, nem que seja só um pouquinho, e pense no ensino que é ministrado actualmente no país, em particular o público.
    Esqueça o partido que governa (no caso o seu), e diga-nos em connsciência se acha que estamos no caminho certo, ou melhor, se o rumo traçado e as medidas tomadas, são as mais correctas.
    As novas oportunidades, terão certamente as suas "virtudes", mas o seu principal objectivo, dr. A. Malho é apenas e só, mascarar o insucesso escolar e diminuir o coeficiênte do analfabetismo no país. Tudo o que se diga para além disso, é apenas floreado verbal. É propaganda do partido do governo.
    R.S.

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  29. Caro R.S.,

    O ensino público não está bem, ou seja, podia e deveria estar melhor. Nisso estamos de acordo.
    Mas, porquê? Quais são as causas? E, já agora, quem são os culpados?
    Tenho a certeza que no pós-25 de Abril nenhum governo fez tanto, apesar de todas as resistências, pelo ensino, nomeadamente o público, como este. O tempo vai trazer à tona a verdade.
    PS: dispenso o dr.
    Boas,
    AM

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  30. Caro R.S.,

    O senhor leu mal o meu comentário. Eu não comparei nada, apenas perguntei "qual é diferença a diferença entre este programa (RVCC) e o actual 'Mais 23'? - ex AD HOC?"

    Caro J.F.,
    Toda a gente tem direito ao ensino. Houve os que puderam estudar e aproveitaram, ou não. Mas houve aqueles que infelizmente não tiveram essa oportunidade e que estão agora a tentar valorizar-se através do RVCC. Causa nobre, na minha opinião, acredite.
    Deixe-me dizer-lhe, caro J.F., que no RVCC tem que se demonstrar competências, não se passa um certificado de equivalência por "dá cá aquela palha". Mais, no RVCC não há aulas: há sessões.
    Cumprimentos.

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  31. Concerteza, isso é o que eu digo e desejo.

    O problema é com os que poderem, e podem, e não estudam,julgam que eles é que estão bem assim. A curtir tudo numa boa com os pais a apoiar e a pagar, alguns até morrer. Depois, com sorte, encontramos alguns deles nalguns locais, por exemplo nas Câmaras, são de uma falta de educação (maneiras) e de uma ignorância atroz. Mas, são muito poderosos e chefinhos no seu poleiro. Pode ser que em Pombal seja diferente. Aqui é assim.

    Acredito, em relação aos jovens, entendo, até, que a culpa não é deles. È da superstrutura de um Ministério que mantém gabinetes de estudo e paga consultorias milionárias aos amigos de sempre (Ex. João Pedroso), concebe e organiza uma escola esclerosada, com programas desadequados às realidades envolventes e às necessidades de formar pessoas com os valores necessários à vida em sociedade, com instrumentos para poderem ser felizes nas suas vidas pessoais e qualificações profissionais para se poderem realizar e promover o desenvolvimento do país.

    A questão não é dos nomes, mas das condições e objectivos reais desses cursos. Se forem ver a sua fundamentação em "eduquês" são todos excelentes. Na pratica é sempre mais do mesmo. Como são alguns cursos profissionais de jardineiros, podadores, hortelãos, limpadores, informáticos, administrativos, empregados de mesa, relações públicas, animadores culturais, etc. As pessoas andam de curso em curso, de subsídio em subsído, fazem uns biscates por fora. Melhoria de qualificação. Será?. Formação e qualificação para a vida e economia real, lamento que assim seja, é pouco mais do que zero, tirando as manipulações estatísticas que permite sacar fundos comunitários, que, em vez de serem bem aproveitados, são, como quase sempre, desbaratados, para alguns fazerem vida de ricos, sem o serem.

    Já aqui disse, lido com o assunto relativamente de perto. Sou contra os elitismos, luto contra eles nos fóruns em que participo, mas vejo e ouço, a desmotivação dos alunos que fazem o percurso comum, dizendo eles que estão (generosamente) empenhados em desenvolver e melhorar os seus desempenhos, não são apoiados, tem de recorrer aos seus recursos próprios ou dos familiares. A maioria dos dos NOP.s, CEFs. RVCC. Etc., têm mais e os melhores computadores, meios audio visuais, e outros materiais e equipamentos pedagógicos(cadeiras de espaldar e tampo almofadados), professores a dar ensino quase individualizado e totalmente personalizado. O mal, é que isso não chega. Não motiva nem valoriza os seus participantes e, por comparação, desmotiva e revolta os que se interessam em aprender e em trabalhar.

    Quantas mães de Migueis, Karinas e João Pedros, com quase trinta anos e sem fazer nada, são preocupadas por eles e me dizem. Desculpe lá, tenho de ir mais cedo, fazer o jantar pró me Miguel e passar-lhe a camisa, que ele tem hoje concurso de setas ou de bilhar. Oh, Dr. Desculpe lá, não lhe posso pagar-lhe a minha Karina, vai para o Sudoeste esta semana co namorado. Tive de lhe fazer o farnel e a mochila e dar-lhe 250€ para ela não passar mal Oh Dr. Adiante-me lá algum do subsídio de férias que o mé João quer ir há Guia comprar umas calças à Salsa e mocassins na Aerosoles. Sabe, o me João não gosta nada de parecer mal ao pé dos outros. Vai cos amigos ver o desfile no Sasha na Marina de Portimão. Olhe, deixe-me sair uma hora mais cedo, tenho de lhe limpar as botas e arrumar-lhe o quarto, que hoje vai lá dormir a namorada. Isto é real.

    Não pensem que era melhor o antigamente. Não era. O A. Araújo já teceu aqui apreciações fundamentais a respeito. Mas que podia estar melhor, podia, e todos temos de fazer por isso, senão falimos todos.

    Tudo, mas tudo mesmo, pelos que querem aprender. Nada para os que nos querem manipular.

    Grande abraço

    J.F.
    8 de Maio de 2009 12:57

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  32. Os RVCC's são uma grande tanga. Isso de valorizar competências tem muito que se lhe diga. Uma pessoa que seja costureira faz um bordado e fica com o 9º ano. Se for jogador de futebol só tem de fintar os professores e toma lá um certificado. Já assisti a casos que é de chorar... a rir. Muitos aproveitam a oportunidade para adquirir o seu portátil a preços muito mais baratos e quem estudou verdadeiramente e teve que andar 12 anos na escola e mais 3,4 ou 5 na universidade é que sabe o que lhe custou.
    Ainda no ano passado foi pública a história de um judoca da selecção nacional que tinha o 9º ano. Em 3 meses deram-lhe o 12º, mesmo a tempo de ir aos jogos olímpicos e quando regressou, por ser atleta internacional, concorreu para Medicina (quem representa a selecção tem vagas próprias, sem precisar de concurso). Resultado: em menos de 6 meses passou do 9º ano para estudante de medicina onde milhares de candidatos procuram entrar todos os anos. Isto é justo? Gostaria que alguém que defende este ensino mo diga...
    Boas

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  33. E já agora, só mais uma pergunta. Alguém conhece alguém que se tenha inscrito num rvcc e tenha chumbado? Acho que esse é outro dos problemas. O tal facilitismo com que se fazem as coisas e que já não é só nos rvcc's pois até no ensino público e privado o que tem contado nos últimos anos é passar os alunos mesmo que tenham 5 ou 6 negativas.
    No tempo do Nobre Povo isto não era nada assim.

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  34. Muitas vezes ouvi dizer "quem não trabalha não come" e o que está a acontecer é que muitos estão a "comer" cursos no âmbito das novas oportunidades e aprovações escolares sem existir "trabalho" suficiente para esse fim.
    Pessoalmente, sentiria-me muito mal se me fossem dadas honras de um trabalho que não tive ou que não é meu.
    Mas é para isto que caminhamos nas mais diversas àreas, os mais competentes e com mais conhecimentos são ultrapassados não só pelos conhecidos dos superiores, mas também pelos que têm uma certificação de conhecimentos inexistentes.
    Para alguns pode ser desmotivante, para outros talvez seja combústivel para continuar sempre de forma humilde a lutar por mais.
    JA

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  35. Porventura, alguma da indisciplina gerada nas escolas públicas, tem a vêr com o facilitismo criado, muito por culpa de, acabar com o insucesso escolar.
    É preciso passar, passar, passar, os alunos, mesmo que não tenham adquirido os conhecimentos e apreendido a matéria. É verdade que não será só culpa deste governo, mas que tem contribuido, e muito, lá isso tem.
    Já agora, uma reflexão: - Será que valha a pena a um aluno na escolariedade obrigatória, estudar, esforcar-se por aprender, quando sabe que se o não fizer, não há problema, porque quando atingir a idade adulta, frequenta um curso(zinho), e pronto, fica com o 12º ano e quem sabe, vai para a universidade e tira o curso superior.

    PS: Adelino Malho, de facto por lapso, coloquei o dr. mas sei que é Engº
    As minhas desculpas.
    R.S.

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  36. Caríssimos J.F. e R.S.,
    Reafirmo que numa coisa estamos de acordo: o ensino, nomeadamente o público, deveria e poderia ser melhor. Não o é por diversas razões: governamentais, escolas, professorem, famílias, alunos, etc. (Tenho algumas dúvidas que as governamentais sejam as mais importantes).
    Agora também vos digo duas coisas que ainda não vi valorizadas por vós:
    - Apesar de tudo os alunos, hoje, trabalham mais do que no nosso tempo; logo, não acho o ensino tão facilitista como dizem (os meus filhos, um no 5.º ano e outra no 11.º ano, trabalham muito mais do que eu à 30-35 anos atrás;
    - O paradigma do ensino mudou radicalmente, hoje o ensino tem que estar totalmente centrado na aprendizagem e não na selecção (reprovação/aprovação).

    PS: também dispenso o Eng.
    Um abraço,
    AM

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