11 de setembro de 2011

O deputado Pedro Pimpão

Após tomar posse na Assembleia da República, o deputado Pedro Pimpão passou a divulgar as suas actividades parlamentares, dando cumprimento ao seu compromisso eleitoral de prestar contas aos eleitores. É uma nova forma de exercer o cargo, a que não estávamos habituados e que dá oportunidade a surpresas e a censuras da sua actividade e do consequente protagonismo.
Aparentemente, as críticas põem em causa o seu mérito por ser novo, desconhecido ou desconhecedor dos assuntos…
Pedro Pimpão não chegou agora à política, ao associativismo e ao desporto. Começou no escutismo aos 6 anos e nas campanhas eleitorais, pelo partido a que pertence, aos 9 anos. Foi membro ou presidente de vários dos órgãos sociais do seu partido. Praticou futebol. Foi e é dirigente associativo. Participou em várias actividades de formação política e profissional. Foi membro da Assembleia de Freguesia de Pombal e, depois, da Assembleia Municipal de Pombal. Foi vereador e agora é deputado.
Era advogado, tendo suspendido a sua actividade profissional quando tomou posse como vereador.
O deputado Pedro Pimpão é um homem humilde, generoso e ainda sem os vícios da grande política. É a sua generosidade que o leva a prestar contas da sua actividade parlamentar…
Concordando com a redução do número de deputados e de vereadores, questão alheia à pessoa de cada um deles, não posso deixar de me pronunciar sobre um concreto quando ele é criticado, porque o silêncio seria injusto…

15 comentários:

  1. A única critica injusta que verifico no que já li, no C.Pombal é do grande democrata Eliseu. Não considero que as considerações do Adérito sejam de todo inaceitáveis, antes pelo contrário. Mas meu caro JGF, o Dr.Pedro Pimpão começou a militar nas estruturas do teu partido aos nove anos? Chiça!

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  2. Nestas matérias que respeitam à divulgação do trabalho realizado, cada um terá a sua postura, e estou de acordo que é melhor termos um deputado que diz tudo o que faz em tempo real do que um deputado que não diz o que faz, porque efectivamente faz pouco ou nada.
    A minha opinião pessoal, que está necessariamente relacionada com a minha personalidade, é de que no presente, a divulgação de todas as acções levadas a cabo pelo deputado Pedro Pimpão é "manifestamente exagerada".
    Obviamente que não esqueço que é uma forma de conhecer e valorizar (e criticar) o seu trabalho, bem como sentir a proximidade e a abertura que o caracterizam.
    Na Juventude Partidária conseguiu aproximar alguns jovens à política e criar um espírito de união. Assim, podemos dizer que, de acordo com os objectivos das Juventudes Partidárias, fez um bom trabalho.
    Apesar de temer que aqui, mesmo que involuntariamente, possa entrar a questão da "formatação".
    "Idolatrado" por muitos, Respeitado por outros tantos (aqui me incluo), Detestado por alguns.
    Pelo que sei, continua a ter lugar guardado nas Reuniões de Câmara. Em que moldes? Não sei.
    Acredito que o Dr. Pedro Pimpão não queira "desligar-se" do Município e daqueles que viam em si uma representação nos Paços do Concelho. No entanto, fez a sua opção, e o tempo tratará de a consolidar.

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  3. Cara Senhora JA
    Parece-me que Vª.Exª deveria descrever os pontos concretos onde a informação prestada por Pedro Pimpão é "manifestamente exagerada", para nós entendermos. Doutra forma, ficarei a pensar que a Srª "JA" fica "manifestamente" incomodada com toda a informação (positiva) recebida de Pedro Pimpão e que não quer saber da actividade daqueles (políticos) que elegemos e a quem pagamos as suas remunerações com o produto dos nossos impostos...
    Da minha parte, eu quero e exijo saber, porque tenho o correspondente direito e porque pago impostos.
    Resta-me esclarecer que, embora não tenha ídolos, não estou impedido de de avaliar as actividades das pessoas de forma positiva, quando me parece corresponder à verdade.

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  4. Caríssimo José Gomes Fernandes, jamais ficaria incomodada com a informação positiva recebida pelo Pedro Pimpão.
    Simplesmente, tal como referi, na minha personalidade não se enquadra a divulgação de tudo aquilo que se faz.
    Através das Redes sociais, se quisermos, ficamos a saber todos os "passos" do Pedro Pimpão, e não só do "trabalho" político.
    Uma espécie de diário público que considero realmente um exagero e considero que ele deveria preservar-se, mas respeito, claro está. E tal como disse, esta é uma opinião pessoal, talvez idiossincrática com a exposição pública.
    Se ler com atenção o meu comentário, ao qual respondeu de forma muito bem marcada, irá perceber que o que acabou de dizer é "manifestamente errado".
    Menina JA

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  5. O Dr Leitão mostra como é a ortodoxia do proletariado "quiçá" trabalhador ... se vem do Sr Eliseu é "injustiça na democracia" se vem do camarada Adérito é a "verdade democrática que constrói os amanhãs que cantam".... duplicidade democrática meu caro!!
    Centrado-me no post em si quero lembrar-me do meu saudoso tempo que passava às Ricardas onde via as pombas e... (credo!) via jornais com carradas e carradas de informação... eu que só gostava de ler o Borda D'Agua era atirado para o Século, para o Popular, para o Pombalense, para o República.
    Claro que gostava de ver as fotos... até gostava de ver tanta informação... mas
    Eu só lia o que escolhia!!
    E mesmo nestes tempos ... só leio o que escolho... não é por ter acesso a terabytes de informação que a leio, escolho ou trato, mas compreendo que a minha irmã a leia todas, ou só a que escolha!!
    Quanto a mim gostava mesmo é que no Cardal, no Pelourinho ou no Largo dos Correios se respeite e compreenda a liberdade de existirem eleitos que não têm medo do escrutínio das pessoas... seja ele on line, seja ele semanal... mas que seja

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  6. Caro amigo Adelino Leitão
    Tendo reflectido sobre o teu comentário, achei ter o dever de dizer que detectei dois lapsos.
    No meu comentário, apenas transmiti a minha opinião sem visar a das duas ilustres personalidades que referiste.
    Por outro lado, não referi que Pedro Pimpão se tenha filado aos 9 anos mas que começou a participar nas campanhas eleitorais aos 9 anos, o que não é exactamente nem aproximadamente a mesma coisa.
    Assim, entendo o comentário como uma pequena "provocação" (positiva) de um Colega advogado.

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  7. Cara Senhora JA
    Tantos adjectivos na Vossa prosa e nada de factos (concretos)

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  8. Menina sempre querida JA, a regra, para mim, é a de que deve haver a máxima reserva da vida privada e a máxima transparência na vida pública. Neste sentido, o Pedro Pimpão poderia manipular a informação, escolhendo publicitar aquela mais abonatória para a sua imagem e projecto político, se o não faz tem, pelo menos, uma virtude, que é a de se sujeitar a umas mais verrinosa largueza de críticas e a um escrutínio mais virtuoso da sua actuação política. Com vantagens o próprio, que pode ir fazendo maior acerto no tiro, e para o cidadão eleitor, que tem mais informação para poder escolher quem o represente. JGF, meu caro amigo, deixa lá os adjectivos da JA. Pelo que tenho visto, se há quem faça refinado uso e manejo dos mais superlativos és tu, que não tens papas na língua, nem reumatismo na caneta.

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  9. Caríssimo José Gomes Fernandes, bastará passar os olhos pela página de Facebook, para verificar que o Deputado Pedro Pimpão dá nota de quase tudo o que faz e de quase todos os sítios por onde passa.
    É isto que eu compreendo como exagerado. E faço esta referência "concreta" relativamente às redes sociais.
    Tem o lado positivo de sabermos, efectivamente, o que anda o nosso deputado a fazer (assumo, contudo, que não sigo com atenção, uma vez que confio que a comunicação social se encarrega de dar nota das informações mais relevantes e que tenham efeitos práticos), mas não posso deixar de considerar negativo, para o próprio Pedro Pimpão, tamanha exposição.
    Aceito que tenha um posição divergente e que esteja interessado em saber que o Pedro Pimpão esteve presente no Dia da Educação, ou no lançamento da primeira pedra do lar da Cercimpom. Para mim, são informações acessórias.
    Tal como será acessório que pense que fico incomodada com a informação positiva recebida, porque estará então muito longe da realidade e desconhece por completo aqueles que são os meus desígnios.
    Respeitosamente,
    Menina JA

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  10. AsRicardasvi Pombas, também era frequentador das saudosas Ricardas,ainda continuo fã do Borda de Água,o meu boletim metereológio e grande timoneiro das plantações e colheitas, de igual modo, ainda hoje me recrio com a Voz de Domingo.

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  11. Amigo Jorge Ferreira, continuarei a achar exagerado, mas reforço que se trata do uma posição que vai ao encontro da minha personalidade, e que em nada pretende desrespeitar a postura adoptada pelo deputado Pedro Pimpão.
    Ele certamente estará convicto de que é o melhor para ele e para as pessoas que representa.

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  12. Caros,

    A questão que gostaria de ter visto discutida no meu post (http://farpaspombalinas.blogspot.com/2011/09/aventuras-de-pimpao.html), que teve 0 comentários, prendia-se com a decisão do governo, apoiada pelo “nosso” deputado, de fundir o IPJ com o IDP. Pelos vistos, a “comunidade Farpas” prefere discutir a opção do Pedro em dar visibilidade a todas as suas actividades, sejam elas relevantes ou mesquinhas. Tenho pena mas não me surpreende. Considero ambas as opções um sinal dos tempos.

    Abraço,
    Adérito

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  13. Muito bem, Adérito.
    Essa e a outra (a do pedido para ajudar o pessoal do pontapé na bola).
    Boas,
    AM

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  14. Caro amigo Adérito
    Embora reconheça a pertinência e o alcance do teu comentário, acredito que os comentários ao meu escrito se devem ao tipo de questão tratada - pessoal (de Pedro Pimpão) - mais passível de sentimentos antagónicos, ou, talvez, por me verem como um "perigoso agitador" nato, como parece dizer o amigo Jorge Ferreira.
    Cara JA
    Com os exemplos (concretos) que finalmente trouxe à discussão, já compreendi a Vossa posição. Concordo.
    Porém, as redes sociais são isso mesmo, o local onde as pessoas falam de tudo o que lhes diz respeito. Cada um colocará o tempero e a reserva que necessitar.
    Parafraseando Adérito Araújo, direi que é "um sinal dos tempos".

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