23 de fevereiro de 2010

A lenta agonia da zona histórica


Está prestes a conseguir mais um empurrão. Consta que em breve a Ourivesaria Ramos (& Fonseca) centenária loja de Pombal, vai fechar as portas na zona histórica da cidade. Estranhei quando mo contaram, pois que sempre reconheci no empresário Vítor Fonseca um empenho especial naquela área, onde teimosamente trabalha e vive.
Mas um dia todos nos cansamos.
E parece ter chegado o dia em que um dos defensores do comércio local - mas sobretudo da Praça Marquês de Pombal, da Rua Miguel Bombarda, da Almirante Reis, da Custódio Freire, do Largo do Carmo... - deu a mão à palmatória, preparando-se para mudar a loja para o espaço que (teimosamente) manteve fechado durante anos, na avenida Heróis do Ultramar.
É a vida.
Tanto dinheirinho gasto no Celeiro.
No Arquivo Municipal.
Na cadeia que agora é Museu.
Na Praça Marquês de Pombal.
No Parque de Estacionamento.
Tanta esperança depositada nisso tudo, para redundarmos num beco, onde mais uma vez se prova que não basta fazer. É preciso saber fazer. Que desenvolvimento e crescimento não querem dizer exactamente a mesma coisa, mesmo que em Pombal às vezes pareça.
E que enquanto as medidas avulso persistirem, ao invés de uma política consertada (que olhe para zona de dia e de noite), continuaremos a ter o Parque subterrâneo às moscas, como se a providência divina quisesse dizer aos senhores que sabem tudo e que nunca se enganam que aquilo foi uma asneira.


21 comentários:

  1. É lamentável. Tenho muito apreço pelo Sr. Vítor Fonseca, mas não podemos condená-lo a uma apagada e vil tristeza. Já, nos comentários deste blogue, disse e volto a dizer: Não é com construções novas e animações culturais ou outras, mesmo que muito bem planeadas, que se consegue revitalizar uma Zona Histórica. São as pessoas residentes num local que dão vida a esse local. Quantos residentes ainda tem a zona histórica? Quantas casas devolutas? Quando se reconstroem e se reabilitam e modernizam os seus interiores? Quando se recria um mercado de arrendamento de habitações? Aos Bancos, às Construtoras e à Câmara interessou sempre a obra nova e fomentaram sistematicamente a cagança da casa própria. Agora descalcem a bota.
    Saudações.

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  2. Bom dia!
    Acho que os empresarios modernos se devem instalar com condicoes de servico ao cliente e neste caso ourivesaria e joias deveria haver um servico personalizado por motivos de "seguranca e privacidade" e tambem em locais de passagem estrategicos para o negocio.

    Antigamente em Pombal nos anos 50 60 queriamos ouro so tinhamos o Ramos comprar um radio so Telemaco uma corrente pro cao,Carlos Batista um artigo de alto luxo(frigorifico) Cordeiro e a impensavel televisao Cordeiro ou Telemaco.

    Hoje os dias sao outros e os empresarios nao se podem ficar em locais sem movimento para os seus respectivos negocios.Reparem o antigo soto mayor era onde esta o Luna mudou-se para outro local com outra capacidade de trabalho e negocio.

    Pombal era uma vila pequena que comecou a crescer com os investimentos dos imigrantes a comprar os seus apartamentos e a construcao do "salve-se quem poder" subiu em flecha sem rei nem roque tipico de Portugueses do "desenrascanco" .

    Por isso aconteceu muitos prejuisos nas cheias de Pombal por nao haver um plano de aguas fluviais eficaz."Nao...nao... o Presidente Narciso nao e o unico culpado".

    Outro,o local das Financas e um abuso e assalto a paciencia e ao cerebro das pessoas contribuintes. O local das financas e outros assuntos deveriam ser localizados em locais com bom acesso a estacionamento e tambem esgutamento de trafego.

    Ja la vai o tempo das pessoas que iam comprar o cento de couve e "pagar a decima" hoje a Cidade de Pombal tem de se atualizar com a realidade da nova geracao! e nao ser admnistrada de maneira ainda amadora sem ideias de futuro e tera de deixar-se de vaidades que em nada fazem progredir a cidade o seu comercio e por conseguinte enriquecer os investidores para poder assim criar mais postos de trabalho, para que os empregados possam ser mais prosperos.
    Have a nice day!!!
    EA

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  3. Paula,

    Culpa dos tais técnicos, sabedores e credenciados, de que muito fala a nossa Alegria 1. Os políticos, esses coitados, são sempre enganados. Ou, como agora está na moda, estão sempre a ser "encornados". Mas, apesar de tudo, ainda há portas em que passam.

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  4. Não tenho paciencia para responder, mas essa dos técnicos ficou a moer, devia de ter algum fundo de razão(apesar de não me lembrar em que post isso foi colocado).
    O problema do centro histórico é básicamente um (ai vem porrada), e vem de longe, restrição da circulação automovel, ninguem vive e ninguem vai onde não consegue levar o carro.

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  5. Isto é um problema educacional e cultural. Há gente que não consegue caminhar 1Km para ir beber a bica ou comprar o jornal; os meninos mesmo que morem na mesma rua da Escola, só vão para lá de "popó". Viver em casas arrendadas decentes na zona histórica, devia ser uma honra para os jovens trabalhadores no comércio e serviços da nossa cidade. Mas viver em pardieiros em ruínas, não!
    Saudações.

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  6. Não, senhor Alegria2, não se fala em si por ter razão, nem pela razão dos técnicos, fala-se em si pela ignorância dos técnicos e pela cobardia dos políticos.
    Já tínhamos reparado que a paciência e outras coisas acabadas em "ência" não eram o seu forte.
    Saudações.

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  7. Sinceramente eu quando vou a Pombal deixo geralmente o carro na zona da rotunda do bombeiro, andando a pé para o resto da cidade, pelo que o argumento da proibição de trânsito não me convence e acharia até má ideia que este fosse permitido.
    Devia sim investir-se na reabilitação e reabitação da zona, para habitação jovem por exemplo. Devia também investir-se numa maior animação cultural diurna e nocturna. E já que falamos de habitação jovem poderia abrir-se alguns espaços comerciais que conseguissem atrair pessoas de dia e noite (cafés e bares, com animação cultural diversificada, passando não só pela música mas também por outras artes e não só) que poderiam em contrapartida ter de assumir co-responsabilidade pela animação da zona, em parâmetros bem definidos é claro, não se vá denegrir a noção de cultura em favor de interesses económicos.

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  8. Isto por aqui é um espectaculo, quer-se revitalizar a zona histórica,certo, diz-se que é uma zona desertificada, certo, que os jovens não querem por lá viver, certo.
    Vieram logo os exemplozinhos de estacionar o carro na rotunda do Bomebiro e anda-se a pé, pergunto a esse senhor quando vai ás compras e abastecer-se para um mês, e compra por exemplo 6 garrafões de água, 2 kilos de arroz, 5 kilos de massa, 3 kilos de carne 3 kilos de peixe, 2 shampos, 3 sabonetes, 3 pacotes de ceralac, tambem deixa o carro na rotunda do Bomebeiro e leva isso tudo ás costas para casa??
    Outro exemplo tem dois filhos e tem de ir levá-los á creche, e está um dia como o de hoje, tambem deixa o carro na rotunda do Bombeiro e vai com os meninos desde a zona historica até lá a pé??

    È que quando eu falava no carro referia-me a este tipo de problemas, e não a outros como o problema gravissimo de ir a pé beber um café,ou comprar um jornal, tente lá vender um apt nessas condições a um jovem a ver se é vendido, ou até veja mesmo a procura que esse apt terá.
    Tente por alguem a viver por cima de um espaço de dinamização nocturna e diurna a veja se alguem quer viver nas redondezas desse espaço.

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  9. Dinamização nocturna e diurna na praça e habitação jovem nas ruas adjacentes é perfeitamente possível. Posso dar alguns exemplos, desde o terreiro de Leiria, às docas secas em Castelo Branco ou a um outro espaço nas Caldas, por exemplo. Não copiaria os modelos na íntegra, pois a valência cultural desses locais é questionável, mas um local semelhante seria bem-vindo.
    Claro que quando vou às compras levo carro, mas posso deixá-lo num qualquer local da cidade e deslocar-me a pé até ele. Claro que um parque de estacionamento gratuito por perto dava jeito...
    Posso estar a ser demasiado radical mas nunca me agradou o trânsito em zonas históricas das cidades.

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  10. Há mais de 20 anos que trabalho, diariamente, no Centro Histórico de Lagos, o qual padece de problemas idênticos ao de Pombal. Sou, em certo sentido, um resistente e um teimoso como o meu conterrâneo Vítor Fonseca, a quem, se ele aceder ao Farpas, transmito os meus votos e o meu empenho solidário para que, podendo, continue a resistir (*) e a tentar a mudança (*) Falo, pois, de "saber de experiência feito", como diria o famoso Duarte Pacheco Pereira no seu “Esmeraldo de Situ Orbis”, e digo que, em boa medida, a nossa Alegria 2 tem razão. Nos tempos que correm, nos Centros Históricos como os de Pombal – ou Lagos – não pode deixar de haver corredores de circulação automóvel, tal como não pode deixar de haver praças e ruas fechadas ao trânsito.

    Na esteira de Jaime Lerner, arquitecto e politico responsável pela renovação de Curitiva e perito da ONU para o urbanismo, que esteve na origem de conceitos com o do metro de superfície e da mobilidade em nos pequenos autocarros, tipo “Pombus” ou “Ondas”, considerando a Praça como o núcleo central, deve estabelecer-se um corredor desses num perímetro de 150/250 metros, o que é possível. Deve ser considerada, também, dentro de um perímetro de 500 a 1000 metros, a existência de estacionamento acessível para moradores, comerciantes, trabalhadores e visitantes, incluindo utilizando a rede dos Pombus,. Os poucos lugares de estacionamento, dentro desse perímetro, deveriam ser rigorosamente temporizados e ter preços progressivamente dissuasores, mas não totalmente impedidos. Nunca entrei no Parque de que tanto se fala, se é como dizem, se para estacionamento não serve, que fique para abrigo nuclear ou, preferivelmente, como adega e garrafeira dos néctares da produção vinícola das rotundas municipais, ou, melhor ainda, para ambas. Esses espaços existem, por exemplo junto da sede do S.C.Pombal, ou, em último recurso, um estabelecimento subterrâneo debaixo da praça.

    A Alegria tem razão quando fala no transporte das compras. A isso acrescento o caso das famílias com pessoas idosas, com deficiências ou doença. Que fazer quando é preciso, por exemplo, para transportar estas pessoas para o trabalho, para uma consulta médica, etc, chamamos uma ambulância? As pessoas aceitam isso? Eu costumo dizer que, com as devidas adaptações, quem reside no Centro Histórico é um cidadão como os outros, por isso como mesmo direito às mesmas comodidades, como a estacionar o carro à porta sempre que o entender e sem mais custos Que podem os comerciantes, ou escritórios de serviços quando os clientes dizem que não vão por não podem estacionar o carro e fazer não mais de 500 metros a pé, como acontece frequentemente comigo?

    Por outro lado, como diz Ernesto Andrade, mal ou bem, a vida de hoje é outra, não se vai aos locais a pé ou de carroça, nem se transportam as coisas à cabeça e às costas, como fazia a minha mãe que ia a pé de Vermoil para vender um ou dois alqueires de milho para poder pagar a décima e o braçal, voltando carregada, se o dinheiro sobrasse, com as sardinhas. Todavia colocar lá o Arquivo, as Finanças, os arranjos do Celeiro, Cadeia, etc. foi uma decisão correcta. O Celeiro dava um excelente centro de exposições que, se houvesse dinamismo boa divulgação funcionaria. Repor os mercados semanais seria um modo de animar o local e, descongestionar a sobrecarga do Mercado Municipal. As festas e animação de rua e tudo o mais ajuda à revitalização, mas, o essencial é como diz o Professor, são as pessoas. Sem estas, nada feito. Do ponto de vista dos poderes públicos, e com esse objectivo, o URBCOM é um instrumento que, bem utilizado, pode ajudar a inverter esta tendência para o definhar dos centros históricos. Como sucede em Veneza, Dubrovenic, ou mesmo Óbidos e Marvão, são centros históricos relativamente bem preservados, com muito turismo mas sem vida própria, e por isso, dizem alguns entendidos, condenadas a morrer, pois as cidades só fazem sentido com pessoas dentro (residentes permanentes, com trabalho e comércio).

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  11. (*) De uma coisa estou certo, há sinais em todo o mundo de que os paradigmas que levaram ao abandono dos centros se estão a inverter, a degradação, falta de qualidade ambiental e de vida nos subúrbios estão a levar a que uma boa parte das pessoas mais esclarecidas e com bom poder de compra, incluindo famílias jovens, estão a levar a que haja uma tendência inevitável de pretenderem viver nos centros históricos, contribuindo com isso, para que haja investimento na sua recuperação e manutenção levando a uma boa valorização desse património. Quem o tem, não perde por esperar. Mesmo na concepção das cidades existem actualmente movimentos como o “slow food” “slow cities e outros que vão nesse sentido de contrariar as sociedades apressadas e ansiogénias, favorecendo também o comércio tradicional e de produtos tradicionais de qualidade.

    P.S.: Cara Alegria 2, espero que este lençol não lhe torre a paciência.

    Abraços

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  12. Embora seja uma realidade diferente, quem tiver curiosidade sobre estas questões pode ler no Público (Suplemento Imobiliário), página 2, um artigo/entrevista com Joaquim Massena sobre a reabilitação urbana. Estão lá ideias interessantes. E reforço, eu sei que são realidades diferentes.

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  13. Boa tarde!
    A maioria das pessoas diz mal do estacionamento subterrâneo da zona histórica mas nunca entrou lá nem teve iniciativa para lá estacionar o carro pela simples razão de que intimidaram os condutores com o chavão "dificuldade em estacionar". Foi estabelecida uma onda negativa de intimidação sobre o parque.

    Seria bonito que a Câmara obriga-se todos os comerciantes da zona a estacionar o carro no parque subterrâneo. Sobravam muitos lugares à superfície para os clientes dessa zona.

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  14. Bom dia!
    Meu carissimo amigo DBOSS,nao posso estar mais contra a tua "teoria" a Camara "obrigar?!" os comerciantes a estacionar os carros no parque de estacionamento?.
    Estou a pensar que nao gostas mesmo dos teus colegas e amigos comerciantes daquela zona por duas razoes!.

    1) O risco de danificar a viatura!.

    2) O stress que vai causar a quem estaciona ali o carro ve la o "dia" que a Camara provocaria (uma pilha de nervos)a estes "ja pobres"(pobres uma porra) comerciantes.

    Ja agora uma pergunta os outros comerciantes na (Cidade de Pombal)nao pagam impostos?.

    Sera que se construi-se um (ou mais)parques de estacinamento,com 3 ou 4 andares nao resolveria o problema por momento em Pombal?, mas sem aqueles pilares todos se querem fotos eu posso enviar e so copiar.

    Outro ponto que me veio ao raciocinio porque tanta protecao aquela rua? pequena cerca de 150 a 200 metros e sem futuro!
    Alem da montra de ourives e sapatarias nada mais de especial tem (aqui refiro-me as montras em beleza nao ao tipo de comercio em si.
    Quero esclarecer que tenho ate amigos e bons (comerciantes) ali!... e tambem nao tenho qualquer interesse comercial em Pombal,apenas um ponto de vista!
    Abraco amigo.
    Have a wonderful day
    EA

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  15. Caro DBOSS, já estacionei lá algumas (muito poucas) vezes e convenhamos que é preciso alguma perícia e coragem.
    Mas adiante, porque não abrir o trânsito na zona histórica só a moradores?

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  16. Caro Nuno Carrasqueira,

    Havendo espaço sim, definindo-se, no entanto, prioridades:

    - Pessoas incapacitadas ou com dificuldades graves de locomoção criando espaços com placas reservadas para o efeito, em alguns casos, com identificação do veículo;
    - Definição rigorosa de locais e horários de cargas e descargas antes dos horários de abertura;
    - Poderem os residentes estacionar, por exemplo, entre as , 20 horas e as 9 horas do dia seguinte;
    - Reservar espaços, preferenciais para visitantes com taxas progressivas, para evitar os abusos e incentivar a rotatividade do uso dos lugares, com a primeira hora a preço bastante acessível, a segunda hora por um preço elevado de, a terceira hora por um preço proibitivo e mais do que isso proibido.

    Uma das coisas que a minha intervenção cívica me diz a este respeito, é que residentes e comerciantes, as mais das vezes, devido a interesses mesquinhos, em vez de cederem mutuamente nas suas comodidades e interesses em nome de uma melhoria comum, digladiam-se, seja por causa do ruído, seja por causa da confusão. Por exemplo, nas zonas de diversão, tão necessárias para a reanimação dos Centros, se a isso juntarmos a licenciosidade e falta de ordenamento dos estabelecimentos, com a reserva de zonas bem definidas para a instalação deste tipo de estabelecimentos, com regras rigorosas quanto à sua instalação, funcionamento (ruídos, fumos, cheiros) e uma rigorosa fiscalização ou policiamento, que previna, nomeadamente, as desordens e ruído exterior. O conceito de "Movida" (Juventude, Arte, Moda, Cultura, Comércio e Diversão) das cidades espanholas é a prova e que as coisas, desde que haja alguma "massa crítica", podem funcionar, com benefício para todos. Residentes contra comerciantes e visitantes, e vice-versa, é que não levam a lado nenhum, a não ser, ao definhamento da urbe.

    Numa situação critica, como a actual, a prioridade deve ser mesmo, fazer com que as pessoas venham, estacionem, e que o comércio se anime. Ou seja, os comerciantes, os residentes e os trabalhadores têm de saber prescindir de algumas das suas rotinas e comodidades, para que, em vez de atritos, haja harmonia, pois esta, é decisiva no sucesso de todos, ao contrário, a sua falta é o caminho certo para o abandono do Centro Histórico.

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  17. Caro DBOSS, primeiro deve substituir "obriga-se" por "obrigasse", para que a frase fique correcta. Contudo, continuo a não concordar, mas era só o que faltava agora os comerciantes não poderem estacionar o carro onde bem entenderem (desde que dentro da legalidade).
    No meu caso, nunca precisei de utilizar o referido parque porque prefiro deixar o carro num parque da biblioteca, por exemplo, e andar descansadinha a pé pela cidade...é uma maravilha!
    Eu continuo a frequentar o centro histórico, quase fundamentalmente graças a um dos melhores espaços que há em Pombal, a livraria "K de Livro". Por enquanto ainda dá também para ir ao Centro Cultural, mas o espaço da juventude vai ser mobilizado para a Biblioteca Municipal, e confesso que ainda não me informei acerca a utilização que irá ser dada ao espaço que ficará desocupado.
    Alguém falou no facto de os jovens não quererem viver no Centro Histórico, é normal, os jovens nem sequer têm emprego, logo não têm autonomia para viver numa casa que não seja a dos pais!

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  18. Ja agora. Com as mudanças de Transito no Louriçal, e a não circulação á volta da praça, os Srs iluminados da CMP, com a conivencia do antigo Presidente da Junta (Zé Neves PSD, que depois perdeu 2 vezes seguidas) aniquilaram todo o comércio da Vila e em de um modo especial acabaram com a Rua Capitão Cadete

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  19. Caro Jorge Ferreira,

    Toda a razão, os critérios teriam de ser bem definidos, de forma a preservar e promover a zona histórica, sem prejudicar os seus moradores e comerciantes, mas também sem ceder face a comodismos abusivos.
    O exemplo de Espanha pouco conheço, mas já várias vezes falei de Las Ramblas, que foram um sítio que simplesmente fascinei pela sua vida e valorização da arte de rua. Claro que Pombal não é Barcelona, mas não impede que se façam coisas interessantes.

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