28 de fevereiro de 2022

O Pedro e a Educação

O Pedro - e o seu vereador oficioso da Educação – saiu para “trabalhar “ na Educação.

Ei-lo em acção. Haja Educação.

Foto do site do município


27 de fevereiro de 2022

PSD não digere bem o Director Municipal

Reparem bem como decorreu a aprovação do júri do concurso para o Director Municipal. O líder da bancada do PSD – JG Fernandes – saiu da sala durante a discussão e votação do ponto. Sinalizou, assim, o desconforto do partido em relação ao aberrante acto político-administrativo.

Mas o partido resolver engolir a medida, preocupado como está com a inépcia administrativa do presidente e do executivo.


24 de fevereiro de 2022

Sessão da meia noite com velhos actores


A noite de ontem foi aquela em que o auditório municipal matou saudades do tempo em ali havia sessões de cinema. Só que, surpreendentemente, os actores não estavam na tela. A Assembleia Municipal não é um teatro (nem uma feira de vaidades, mesmo que nem todos o percebam), mas ontem terminou num clima tenso, e escreveu-se uma página vergonhosa  para a história da política local. A reunião durou quase 10 horas. O grupo municipal do PS ameaçou abandonar não apenas a sessão (começa a ser um clássico), mas a própria Assembleia Municipal, como forma de repúdio ao ataque de carácter feito a pelo menos dois membros da bancada, por parte de um velho conhecido: José Gomes Fernandes, o líder da bancada do PSD.

JGF, que tanto gosta de se fazer valer das suas origens humildes, tinha obrigação de saber que "tantas vezes o cântaro vai à fonte que algum dia lá deixa a asa". Anda há 30 anos na Assembleia a fazer ataques a torto e a direito, sem calcular que um algum dia isto havia de acontecer. Sem dar conta de que[o seu] tempo passou; a pele de enfant terrible do PSD já não lhe assenta bem e falta-lhe exército. Ficou claro ontem, se dúvidas houvesse. O desconforto na bancada 

do PSD foi tal, que dali mesmo emergiu a figura improvável desta AM: Ilídio Manuel da Mota, ex-presidente da Junta de Vermoil, um homem discreto, que "obrigou" o actual líder da bancada e ex-presidente do partido, JGF, a pedir desculpa aos membros da bancada do PS, mesmo que a contragosto, sob pena de ele próprio abandonar também a sala...

Quem estivesse a assistir a toda aquela cena burlesca estranharia, por certo, a postura do presidente da Assembleia, que deixou correr a fita até ao fim. A dada altura comparou-se ao árbitro num jogo de futebol. Se houvesse público, ouvir-se-iam apupos naquela hora. Um "fora o árbitro" nunca fez mal a ninguém...

Depois disto, fica claro que o PSD tem (mais) um problema em mãos. Porque um homem rijo quando verga, normalmente parte. 

23 de fevereiro de 2022

Coisas de “Junta”

Há muito que as associações de todo o tipo e de tipo nenhum se abastecem com os subsídios da câmara.

Nos primórdios do regime democrático, as juntas também recorriam a este expediente (boa-vontade do presidente da câmara) para financiar uma ou outra feitoria mais dispendiosa. 

Depois, apareceram por cá os chamados contratos de associação câmara-juntas, que supostamente asseguravam o reforço dos orçamentos das juntas nas áreas onde a câmara é co-responsável.

Mas os presidentes de junta mais manhosos foram sempre mamando das duas tetas, e alguns à descarada. 

Reparem bem como o da Pelariga lida com a câmara. E como a câmara lhe apara todo o tipo de jogadas.  

Chamem a polícia.



22 de fevereiro de 2022

Uma dor na alma, e no orçamento

Sabendo que a contratação do Director Municipal iria ser criticada, o doutor Pimpão enfrascou um chorrilho frases-feitas e foi debitá-las para a reunião do executivo, com a eloquência habitual e o obcecante desejo de mostrar a si mesmo que é capaz de convencer mesmo não estando convencido. Ignora, coitado, que ninguém convence com disparates; e que os disparates não são toleráveis naquele lugar.

Disse ele, sem corar de vergonha, e sem qualquer sinal de desconforto dos presentes, que a reestruturação orgânica que cria uma Direcção Municipal - para o anunciado director – “tem impacto financeiro neutro”, porque apesar de criar uma unidade orgânica - a dita Direcção Municipal – elimina outra(s).

Ficámos a saber que o doutor Pimpão acha que cortando caixas no organograma corta custos com pessoal (nomeadamente na administração pública). Qualquer gerente do mais simples quiosque sabe o que faz variar os custos de pessoal. Mas, pelo visto, o doutor Pimpão e os membros da sua equipa não sabem.



A igualdade fica-nos tão bem


Assenta muito bem nesta Nova Ambição o Plano Municipal para a Igualdade e Não Descriminação - que o Município encomendou a uma consultora e cuja proposta levou à reunião de Câmara, antes de a ractificar na Assembleia Municipal, que acontece esta quarta-feira. Ficou claro o que uns e outros pensam a respeito do tema, aqui sintetizado neste excerto da discussão: para os vereadores do PS o problema resume-se a eles próprios e à desconsideração a que estão sujeitos suas excelências, não raras vezes. Para os outros...não sabemos.
Desgraçadamente, somos aquela terra onde o poder local encomenda planos - ou porque não sabe fazê-los ou não está para isso - e depois nem sequer se dá ao trabalho de os ler. 

21 de fevereiro de 2022

Mansuetude e não só

Dizem os entendidos nas coisas da natureza humana que a mansuetude é uma força tremenda. A doutora Catarina é a mais suave das criaturas - uma verdadeira natureza mansa. Tão mansa que, apesar da sua vasta experiência política (comparativamente com a inexperiência das suas colegas) aceitou, a contragosto e em silêncio, o modesto quinto lugar na lista do partido nas últimas eleições autárquicas.

Porém, passados três meses já se apresenta publicamente como a mais afirmativa figura daquele desgarrado grupo. Como é a grande confidente do Pedro - depois do Né - já saltou da quinta para a segunda posição.

Na última reunião, a doutora Catarina, por tanto querer exibir conhecimentos e informações privilegiadas, espalhou-se algumas vezes. Nomeadamente quando revelou que já tinha escolhido o chefe da Protecção Civil antes mesmo da aprovação do cargo; o que causou perplexidade na vice-presidente (?) Marto e nos restantes membros do executivo.

PS: o chefe da Protecção Civil será o amigo do Louriçal. Voltámos ao velho registo: se não ajudarmos os nossos…



20 de fevereiro de 2022

O PDM, a sessão do PS, e o vereador do PSD que ajuda na divulgação


Quando pouco se falava de comunicação e as redes sociais eram uma miragem, os cursos básicos ensinavam que "o que não se comunica, não existe". E por isso a preocupação dos políticos era passar a mensagem à imprensa (tantas vezes dominá-la) para garantir que acontecia. Na era digital, basta saber fazê-lo. Parece simples. Só que não. O PS local promoveu, no início do mês, uma "conversa" na Guia sobre o Plano Director Municipal e a classificação dos solos - aparentemente convocada pela concelhia (PS1), mas dinamizada pelo Grupo da Assembleia Municipal (PS2). O assunto passou ao lado da agenda mediática, mas foi puxado pelo vereador Pedro Navega para a reunião de Câmara. Se não tinha importância, passou a ter. Donde se conclui que a assessoria do pelouro está a trabalhar bem: nós que andávamos convencidos que era ele o mais assoberbado dos vereadores, percebemos agora que afinal está folgado, com tempo até para assistir aos vídeos do PS. 

Aquele momento da reunião de Câmara foi hilariante, também pelo desencontro evidente entre os dois vereadores socialistas e os seis eleitos na AM, que afinal tinham pedido uma reunião a este respeito... A conversa continua ainda com umas bolas de Pedro Pimpão (que às vezes se esquece que já não é presidente da Jota, e a argumentária em reunião de Câmara deve nivelar um bocadinho mais por cima). Mas o remate final é mesmo do vereador Navega. Não é todos os dias que o PS conta com um aliado destes na promoção das suas iniciativas. 

18 de fevereiro de 2022

Pimpolhadas - mudar para que tudo fique pior

O escritor Giuseppe di Lampedusa ficou famoso essencialmente pelo romance “O Leopardo”, adaptado ao cinema no filme com o mesmo nome por Luchino Visconti, onde o autor retrata, com grande subtileza e ironia, a decadência da aristocracia Siciliana.

Na cena mais memorável do filme, o príncipe de Falconeri incita o seu tio a abandonar sua lealdade aos Bourbons e aliar-se aos Saboia, num discurso sentido onde diz a frase que se tornaria a mais famosa de  Giuseppe di Lampedusa: “Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude”.

A partir daquela altura a frase tornou-se a grande divisa dos políticos e gestores ardilosos. O doutor Pimpão bem se esforça para seguir a máxima. Mas mudar tudo e deixar as coisas na mesma exige uma habilidade que não está ao alcance de um qualquer Pimpão.

Bem pode o Pedro esforçar-se muito para passar a sua artimanha - gastar todas as palavras na moda sem critério, todos os adjectivos mais eloquentes e todas as frases feitas que nada significam, com uma pomposidade que tudo banaliza – que até a suave Catarina tudo esvazia.

O Pedro é uma mente redonda, que procura sempre soluções redondas para os problemas bicudos – como se isso fosse possível, no reino dos humanos.


Conselho ao Pedro

 

17 de fevereiro de 2022

Os custos enormes da inépcia (II)

Confirma-se o que aqui postei: o doutor Pimpão vai contratar um Director Municipal, grau 1 (o de topo).


Bastaram três meses para o doutor Pimpão bater contra a parede - reconhecer que tem que contratar alguém para fazer o trabalho a que se propôs, mas que manifestamente é incapaz de fazer: administrar a câmara.

Inicialmente, a lei previu o cargo de Director Municipal para Lisboa e Porto (municípios de grande dimensão e estrutura administrativa), depois alargou o âmbito aos grandes municípios, e recentemente estendeu esta possibilidade a todos os municípios (desde que tenham estrutura de custos que o suportem). Desta forma, permitiu que cidadãos com actividade profissional ou empresarial muito preenchida pudessem exercer o cargo sem necessidade de grande comprometimento executivo. No passado, muitos presidentes de câmara adoptaram este modelo, delegando no vice-presidente da câmara (quase) toda a acção executiva. Se o doutor Pimpão contratasse o Director Municipal por boas-más razões a malta compreendia e aceitava. Infelizmente, não é o que o Pedro busca.

No seu fraco pensar, o Pedro procura matar dois coelhos com a mesma cajadada, ambos em seu próprio benefício (mas em prejuízo da câmara). Por um lado, visa libertar-se do fardo (castigo) que é para ele administrar a câmara, incumbência para a qual não possui vocação, nem perfil, nem jeito algum; por outro, procura libertar-se para aquilo que lhe dá gozo e tem jeito: o divertimento das excursões de recreio, com o único intuito da propaganda, dar-se a conhecer e ser conhecido.

O Pedro desconhece, coitado, que em muitas situações mais é menos. Esta medida será uma delas. Mostra que não confia nem acredita na capacidade da sua vice-presidente – Isabel Marto – e não percebe que por duas razões muito óbvias não vai conseguir contratar e enquadrar um Director Municipal que o ajude.

14 de fevereiro de 2022

Cultura de quê?


 


Houve um tempo (no século passado) em que a inauguração de uma exposição de pintura era um acontecimento na terra. Ir à vernissage fazia parte da carta de funções dos autarcas todos, da lista de protocolo, e era uma espécie de cola social, numa terra onde nunca acontecia nada. O que mudou, então? - perguntará o leitor. As pessoas. Os autarcas. A preparação e organização.

Na sexta-feira passada abriu ao público a exposição "José Afonso, seus amigos e outras telas de intervenção" da autoria do pintor José Maria Bustorff, radicado em Pombal há mais de 20 anos. Foi numa exposição dessas que o conheci, há mais tempo ainda. Num tempo em que poder político mudara de mãos e (finalmente, anunciava-se) a cultura ia deixar de ser um caldo de "exposições, bandas e ranchos", porque até então não passava dali: exposições permanentes na galeria municipal (era numa sala que já não existe,  com saída para o Jardim das Tílias), concertos da Banda da Armada ou da Banda do Exército no velho Teatro-Cine, e festivais de folclore. E deixou. No primeiro mandato de Narciso Mota, com o saudoso Gentil Guedes ao leme do pelouro, e um Orçamento ilimitado, a Cultura passou para outra dimensão. Depois veio o novo Teatro-Cine, o Café Concerto, a Pombal-Viva que o geria, e não foi por acaso que a galeria ali ficou. Muitos dos actuais actores políticos não farão a mínima ideia disso, tal vez nem mesmo o presidente da Câmara. Já asneirámos tanto nesta terra (como querer dar o nome de Amália Rodrigues ao Teatro, em vez de António Serrano, por exemplo, só para trazer cá o musical do La Feria durante duas semanas...felizmente passou e nunca mais ninguém se lembrou disso) que às vezes custa crer, não é amigos e amigas?

O que agora custa é perceber é: Porque é que o Café Concerto continua fechado? A inauguração da exposição de JM Bustorff foi quase deprimente, com o espaço morto, ao lado. Contava fazer a pergunta a Pedro Pimpão, mas ele não apareceu. Estará o caso a guardar-se para Ana Gonçalves? (Sim, estou mesmo a ver que fará um dois-em-um, administradora-da PMU-vereadora-da-cultura-oficiosa). 

Vale muito a pena visitar a exposição, mas é preciso saber quando. Sabe-se que estará patente de 11 de fevereiro a 11 de maio. Mas a Galeria não existe de forma autónoma, estava ligada ao Café Concerto...Ora, de acordo com as informações da página municipal, os detalhes do evento são estes: é uma espécie de desafio às capacidades cognitivas do munícipe. Não digam que o pelouro da Cultura não é vosso amigo. Começa logo pelo slogan: Cultura para ser e viver!! (assim, com dois pontos de exclamação, que a malta é moderna, tipo...cenas).

12 de fevereiro de 2022

O amiguismo é inimigo do profissionalismo

O doutor Pimpão resolveu colocar mais três amigos/as na administração pública. Agora na PMUGest. Sem qualquer critério que não seja o do amiguismo. 

Bem sabemos que o Pedro gostaria de dar emprego e/ou benefícios a todos os seus amigos. Vai falhar - não o vai conseguir. O doutor Pimpão parece não saber que, normalmente, o que mais alimenta é o que mais mata. O amiguismo será o principal veneno do doutor Pimpão. 



Consta – não há informação oficial – que a ex-vereadora Ana Gonçalves vai auferir choruda remuneração na PMUGest, e que os outros dois membros do CA não serão remuneração. Esta aberrante situação suscita as mais intrigantes dúvidas.

Como todos sabemos, não há almoços grátis – mesmo entre bons samaritanos ou bons escuteiros. Nem a gestão da coisa pública se compadece com falta de profissionalismo e de responsabilização.

Assim, pergunta-se:

O “administrador” nomeado para a PMUGest – João Cordeiro – vai administrar ou vai simplesmente ostentar o cargo?

Alguém acredita que é possível responsabilizar alguém que não é remunerado?

Alguém acredita que um “bom-samaritano” vai dedicar-se (trabalhar regularmente), ao longo de quatro anos, sem ser compensado? Se não vai trabalhar regularmente o que é que vai fazer para a PMUGest?

Se o cargo de presidente do conselho de administração da PMUGest não é para ser exercido regularmente porque é que não foi atribuído a um vereador? 

Estarão os vereadores tão ocupados ao ponto de não poderem participar numa reunião mensal?

O amiguismo anda sempre associado ao amadorismo. A PMUGest vai de mal a pior.

Chamem o Cura Vaz para lhe dar a extrema-unção.

10 de fevereiro de 2022

Quanto vai custar a administração da PMUGEST ao erário público?

O doutor Pimpão resolveu nomear dois amigos para a administração da PMUGest: o doutor João Cordeiro, que se nos apresenta como “gerente atual do balcão Novobanco em Pombal”; e a doutora Ana Gonçalves, nossa muito bem conhecida.  



Quando perguntado à doutora Marto – vice-presidente da “Junta”- quanto vão ganhar os dois administradores da PMUGest, entretanto contratados, respondeu ela que “não sei..., mas vai ser o de tabela”. Mentiu. Não há uma tabela; há um limite máximo. E quando os políticos atiram para a dita “tabela” estão a desculpar-se do indesculpável - pagar pelo máximo o que devia ser pelo razoável. A meia verdade é mais cínica que a mentira plena, mas até os aprendizes da política recorrem a elas. 

Na PMUGest o razoável seria Zero (zero encargos para o município). Foi assim no passado, mas o doutor Pimpão quer que agora seja diferente. Apesar da PMUGest ser deficitária e não gerar (nem gerará) receitas próprias significativas. É um simples artifício para contornar as regras da contratação pública que não deveria sequer existir, porque todas as suas actividades fazem parte das atribuições da câmara, e podem ser realizadas pela câmara com a mesma ou melhor eficiência.

Os dois administradores remunerados vão custar ao erário público cerca de 140.000 € anuais, 560.000 € no mandato, mais as despesas de representação da administradora não-remunerada. A PMUGest não gera receitas próprias desta dimensão. Por tudo isto, estas nomeações são irresponsáveis e profundamente danosas para o erário público.

Todos sabemos que o doutor Pimpão não sabe administrar, nem sabe sequer que é preciso fazer contas. E que também não tem quem o ajude. Por este andar, pautado pelo improviso, pelo amiguismo e pela boa-vai-ela, deixará a câmara ingovernável e o concelho mais debilitado.

Era difícil escolher um tipo tão impreparado; nem mesmo procurado com uma lanterna de Diógenes se chegaria a isto, ao que é realmente imperdoável. 

Adenda: 

Fazendo fé nas informações oficiosas entretanto recolhidas, errei ao afirmar que a PMUGest terá dois administradores executivos (remunerados). Consequentemente o custo inerente ao conselho de administração será de cerca de 70.000 € por ano e 280.000 € no mandato e não de 140.000 € por ano e de 560.000 € no mandato.

Até este momento, a câmara escondeu deliberadamente esta informação, provocando falsas percepções.

Voltarei a este tema, porque há muita coisa a esclarecer…

Tratar mal dos nossos

Pombal tem uma percentagem elevada de emigrantes, acima da media nacional!

E continua a fornecer recursos humanos de qualidade para outros países.

Falhámos coletivamente como país porque as condições de trabalho oferecidas não são atrativas e as perspetivas de progressão de carreira são diminutas.

E quando há um movimento generalizado dos emigrantes que pretende exercer o seu direito democrático, numa primeira experiência de votar por correspondência com elevado sucesso, um partido (PSD) decide ser a barreira limitadora num processo adaptativo e com isto invalidam 157 mil votos para o lixo.

Foram cerca de 400 mil portugueses que tentaram votar, mas pouco mais de metade é que contaram.

Já não chega que, para o caso da Europa, tenham votado cerca de 100 mil portugueses para eleger um deputado, contra os cerca de 20 mil portugueses que residem no território nacional, que desvalorizem o direito de quem está lá fora.

A lei eleitoral precisa de ser alterada, para que não haja regras diferentes para as várias eleições, para que o voto dos emigrantes tenha a mesma proporcionalidade de quem reside por cá, que seja possível votar eletronicamente.


6 de fevereiro de 2022

O doutor Pimpão já subsidiou o doutor Mateus

Quinta-feira, depois de receber o parecer da CCDR que nada esclareceu, o doutor Pimpão fez aprovar o subsídio de reintegração requerido pelo doutor Mateus, no valor de trinta e tal mil euros.



Como já aqui ficou dito, em 2002, quando deixou de exercer o cargo de vereador na CMP, o doutor Mateus teria direito ao subsídio de reintegração “na vida activa”. Por não o ter requerido na altura e por a lei ter deixado de o atribuir a partir de 2005, é no mínimo muito duvidoso que o direito à subvenção se mantenha ad aeternum. Por outro lado, mesmo que o direito se tivesse mantido após a alteração da lei, o direito prescreveu por já ter decorrido 20 anos após a verificação dos requisitos para a sua atribuição.

Como sabemos, o doutor Pimpão tem medo do doutor Mateus. Mas não pode julgar que se protege com o nosso dinheiro.