12 de fevereiro de 2022

O amiguismo é inimigo do profissionalismo

O doutor Pimpão resolveu colocar mais três amigos/as na administração pública. Agora na PMUGest. Sem qualquer critério que não seja o do amiguismo. 

Bem sabemos que o Pedro gostaria de dar emprego e/ou benefícios a todos os seus amigos. Vai falhar - não o vai conseguir. O doutor Pimpão parece não saber que, normalmente, o que mais alimenta é o que mais mata. O amiguismo será o principal veneno do doutor Pimpão. 



Consta – não há informação oficial – que a ex-vereadora Ana Gonçalves vai auferir choruda remuneração na PMUGest, e que os outros dois membros do CA não serão remuneração. Esta aberrante situação suscita as mais intrigantes dúvidas.

Como todos sabemos, não há almoços grátis – mesmo entre bons samaritanos ou bons escuteiros. Nem a gestão da coisa pública se compadece com falta de profissionalismo e de responsabilização.

Assim, pergunta-se:

O “administrador” nomeado para a PMUGest – João Cordeiro – vai administrar ou vai simplesmente ostentar o cargo?

Alguém acredita que é possível responsabilizar alguém que não é remunerado?

Alguém acredita que um “bom-samaritano” vai dedicar-se (trabalhar regularmente), ao longo de quatro anos, sem ser compensado? Se não vai trabalhar regularmente o que é que vai fazer para a PMUGest?

Se o cargo de presidente do conselho de administração da PMUGest não é para ser exercido regularmente porque é que não foi atribuído a um vereador? 

Estarão os vereadores tão ocupados ao ponto de não poderem participar numa reunião mensal?

O amiguismo anda sempre associado ao amadorismo. A PMUGest vai de mal a pior.

Chamem o Cura Vaz para lhe dar a extrema-unção.

2 comentários:

  1. Amigo Malho, Ok, Ok... Por agora passou a ser a PMUGest a Mãe de Todas as Críticas...

    E, por mim, não vou mais opinar sobre o mérito ou demérito da mesma.

    Já sobre os bons samaritanos em que ninguém acredita e sobre a sua utilidade sem remuneração, pergunto eu o que tem a dizer também sobre os muitos membros das Juntas, principalmente secretários e tesoureiros que durante o mesmo período se esfalfam para que as mesmas funcionem o melhor possível? E até há pouco tempo, do próprio presidente de junta que apenas ganhavam ajudas de custo fixas?

    Julgo que na PMU será um caso parecido, um membro a tempo inteiro com a tal “choruda” remuneração e os outros a ganharem senhas de presença, tal como os vereadores sem pelouro.

    Bem podemos dizer que está tudo mal e que há formas melhores de administração, mas pronto, quem decide, decide como melhor julga e quem critica fá-lo na igual convicção.

    Entretanto as dúvidas serão esclarecidas, as especulações aplacadas e os amadorismos talvez desmentidos.

    E já que apelou ao cura Vaz, pároco de enorme simpatia e aceitação na terra, deseje-lhe melhor sorte porque ele prefere bem mais animar as hostes, tanto espiritual como musicalmente, do que ser obrigado a aplicar o laudatório de finados àquilo que está bem vivo.

    PS: Sugiro que o Farpas desvie um pouco o seu alvo para a entrada de Pombal vindo do Oeste. Apesar de eu saber que a coisa está para breve, quem sabe um alerta farpista não ajuda a derreter mais depressa o alcatrão a lá aplicar, ou até a a escolher um piso mais macio que sirva igualmente os amigos e todos os outros?

    Saúde e amizade.

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  2. Amigo Serra,
    O actual modelo de gestão da PMUGest só é comparável com o das Juntas de Freguesia numa faceta – a remuneratória. No que se refere à legitimidade são muito diferentes: o das juntas resulta de eleição universal; o da PMUGest da escolha amiga. E esta diferença faz toda a diferença. A que se acrescenta um sistema de controlo público muito diferente, muito mais apertado nas juntas.
    Por isso, há muito por aqui defendi que os cargos nos executivos das juntas são para reformados ou desempregados. Porquê? Pela mesma razão que os critico na PMUGest: não há almoços grátis nem acredito em bons-samaritanos ou bons-escuteiros.

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