28 de fevereiro de 2011

Se o meu Castelo falasse...

Discute-se hoje na Assembleia Municipal as regras para a concessão da "Cafeteria" do Castelo. Numa terra que sempre teve uma relação difícil com o seu monumento maior, e na ausência (ainda - e a isto voltaremos) da valorização interna do Castelo, discute-se a exploração comercial de um equipamento construído numa zona que, em bom rigor, não merecia mais uma desfiguração. Houve quem autorizasse e quem construísse. E muitos que calaram. Mas agora, com a obra feita, ao menos que possa sair dali uma exploração equilibrada e uma mais-valia para a cidade, já que muita da obra é simplesmente uma aberração. Não é um questão de gosto, mas de simples bom senso, já que havendo partes da obra que estão perfeitamente enquadradas e valorizam o espaço, outras são um perfeito... atentado (mas sobre isso haverá um post ilustrado).

Continuo é na minha (e à semelhança do que vi em Silves, adaptando à escala, claro) que essencial mesmo é um espaço museológico - original e apelativo (sim, ainda e sempre os Templários) - dentro de muralhas. Para que ao menos as cicatrizes da desfiguração possam ser esquecidas em função do conteúdo.

7 comentários:

  1. João,
    se Gualdim Pais viesse à terra... depois de um "gualdinzito" como monumento, agora esta envolvência...
    razão tinha o homem, já naquele tempo, em "bazar" para Tomar e aí se fixar... deixando Pombal entregue aos borrachos.
    Nem se governam (se calhar até sim) nem querem deixar que sejam governados (isso é que não cá seta aponta p'ro céu).

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  3. Já que falas de um bom exemplo cá por baixo, volto a referir o Museu de Portimão.
    Trata-se de um museu que parte de um um velho edíficio industrial ligado às conservas de peixe, com recuperação da sua maquinaria e processsos de produção, acrescentando-lhe um espólio ligado à história e modo de vida do Concelho de Portimão. Comparativamente com Pombal, nem deve ser particularmente significativo, todavia conseguiu-se construir um edífício polivalente, em que coabita o edíficado velho com o edificado de arquitecura contemporânea, que se valorizam reciprocamente e, sobretudo, valorizam o espólio exposto e a própria cidade. Por isso tem recebido vários prémios a nível eurpopeu e atrai bastante público que fica bastante agradado com a visita. Custou muito dinheiro, porém todo ele bem gasto. Não é preciso copiar os bons exemplos, basta conhecer o que faz pelo país e pelo mundo fora.

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  4. Se for para essas terras novamente (Lagos é sempre uma forte hipótese), o Museu de Portimão está já "marcado".

    E em relação ao potencial histórico das terras, mantenho e "remantenho" que, ao contrário do que muita gente pensa, Pombal, podendo não ter um conjunto arquitectónico ou histórico vistoso ou um monumento que deslumbre, não deixa de ter uma história a considerar e que pode e deve ser aproveitada para além da cabeleira do Marquês.

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  5. Eu não sei para onde levaram o Gualdinzito... Mas já tem substituto: Um Marquesito de Pombal na avenida Nova, junto ao Modelo... ah! ah! ah!....
    Saudações.

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  6. Bom dia

    Porque não o Joaquim Fome?
    figura típica da terra

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  7. Companheiro Grilofalante 1, boa tarde.
    Não era o Joaquim Fome, era o S'quim Fominha.
    Abraço.

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