19 de novembro de 2012

Dúvidas II

Sobre a falta de solução do PS local, continuando este ainda e sempre à espera do seu D. Sebastião, não tenho dúvidas como as que mencionei noutro post. Mas 20 anos de poder necessitariam de ter uma alternativa. Melhor do que uma alternância, uma alternativa. Mas os anos passam e a regeneração do partido, que apenas se vê nos actos eleitorais internos, continua adiada. Não me atrevo a achar que 2013 sejam favas contadas. mas parecem. A menos de um ano de distância, com o PSD a, mais uma vez, unir-se no cenário mais improvável (mesmo que tal como o Adelino Malho, tenha algumas dúvidas sobre a solidez dessa união), a solução, para o PS, não passa apenas por um candidato. Disso tenho a certeza.

3 comentários:

  1. Não te atreves a dizer que são favas contadas, Alvim? Mas olha que são... e isso é revoltante. É uma traição, parece-me. Porque PS teria que ser mais do que "mais um partido" que se apresenta a votos. E não é. É uma figura de corpo presente, que desistiu de ser uma alternativa. Ou mesmo uma alternância. Há tantos eleitores que só precisavam de uma "desculpa" para votar PS. E o PS não lhes dá essa desculpa...

    ResponderEliminar
  2. Camarada, na vida só há duas certezas: impostos e morte. Logo...

    ResponderEliminar
  3. Bom dia!
    Na vida há muitas certezas e muitas incógnitas, estamos na era das incógnitas.
    A sociedade actual encomendou uma certeza: o caixão para o modelo económico vigente e para o modelo social actual.

    O modelo económico vigente está enraizado a vícios infindáveis, dominado pelo poder do capital e pela casta política. No Parlamento estagiam todos os novos advogados desempregados que mais não fazem do que garantir um ordenado e especializarem-se na área que mais lhes é rentável: defender da justiça políticos com rabos de palha, agarrados ao poder, rabos esses que totalizam milhões, ex: Duarte Lima, Oliveira e Costa, Dias Loureiro, caso free porte, face oculta, de entre tantos outros.

    A busca desenfreada pelo domínio dos centros de decisão levou os detentores do capital e dos meios de produção ao desrespeito pelos direitos mais elementares da sociedade, veja-se o direito à saúde, direito ao trabalho, direito à família, direito ao dia da família, etc.

    A família, que devia ser o primeiro pilar, elo de suporte na formação do Estado, foi desvalorizada e vetada ao ostracismo, acabaram com o dia da Família," o Domingo", daí que proliferem na nossa sociedade as famílias mono parêntais e não estruturadas que apresentam crianças com déficit de auto estima. Abandonaram a família, não subsidiam a natalidade, o pequeno comércio, a pequena e média empresa, não promovem pequenas obras para estimular a economia. As pequenas obras têm uma vantagem em relação as grandes porque proporcionam fluxos económicos em regiões diversificados.
    A história diz-nos que em tempo de crise o suporte do Estado são as empresas de tipo familiar, porque são estas que ainda vão conseguindo pagar os impostos.

    Este modelo económico leva à diminuição da natalidade e obviamente põe em risco o sistema de protecção social porque não há quem faça descontos para as instituições.

    Também sabemos que não há economia saudável se não tivermos um comércio saudável e obviamente temos um comércio apático, direi mesmo doente.

    Em suma caminhamos para um beco sem saída, a nível económico social.

    ResponderEliminar

O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.