18 de abril de 2015

Obras do Mercado e do Centro de Saúde em risco de continuação

Alpeso – Construções S.A., a empresa adjudicatária das empreitadas das obras de remodelação do mercado de Pombal, da ampliação do Centro e Saúde de Pombal e da construção do Centro Escolar da Mata Mourisca, requereu em 07-04-2015, para surpresa da Câmara Municipal, um Processo Especial de Revitalização (1019/15.2T8STR), depois de ter recebido mais uma “tranche” mensal do valor das empreitadas. Significa isto que a empresa está em dificuldades económicas e que vai necessitar de perdão de dívidas, para poder continuar a laborar, ou que vai seguir para a insolvência.

As obras, pelo menos do mercado municipal, já foram suspensas o que, a persistir, poderá implicar o lançamento de novos concursos públicos. Os custos monetários e sociais, decorrentes da paralisação ou arrastamento das obras e do lançamento de novos concursos, são as consequências visíveis da adjudicação de empreitadas a empresas em dificuldades económicas.

3 comentários:

  1. Amigo e companheiro José Gomes Fernandes, boa tarde.
    Fico triste por tu ficares contente pela insolvência de empresas que criam riqueza para o País.
    Sem abraço

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  2. Caro Marques
    A partir do meu post/notícia não leste que eu fiquei contente. Só podes ter um problema de consciência e de verdade.
    O que interessa discutir é o controlo prévio da viabilidade económica das empresas que se apresentam aos concursos públicos para adjudicação de empreitadas e, no caso em discussão, as consequências económicas e sociais para os munícipes.

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  3. Bom dia
    O assunto levantado neste post é de uma importância extrema e preocupante, com custos sociais e económicos muito relevantes. Entendo até que a Câmara Municipal deve começar a equacionar um pedido judicial de interesse público para as obras em causa!

    Apresento 2 hipóteses e em nenhuma delas alguma entidade pode mexer nas obras sem autorização judicial, nem o próprio empreiteiro

    Na melhor hipótese, admitindo que se consegue evitar a insolvência, as obras ficam paradas 6 meses a 1 ano, neste lapso de tempo, os comerciantes da praça continuam a ver as suas lojas inundadas e os utentes do centro de saúde continuam a ser atendidos nos contentores.

    Na pior das hipóteses não se consegue evitar a insolvência, será nomeado um gestor judicial que fará o arrolamento de todos os activos e passivos da empresa, tudo isto têm prazos e trânsito em julgado e será seguramente um processo moroso, no mínimo 6 anos ou mais

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