Na última AM, Ricardo Ferreira, do CDS, fez uma intervenção certeira (uma excepção em toda a assembleia). Escolheu bem o assunto e os argumentos (enquadrados
com a realidade circundante, incisivos e inquiridores). Por outro lado, mostrou
astúcia táctica: no aparte inicial, na condução da intervenção e no remake à
mesa da AM (esteve bem Narciso Mota e mal o sec(re)tário) e a Diogo Mateus.
Dos outros, foi tudo tiros na água, ou “deixas” para o presidente brilhar. "E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
5 de outubro de 2016
2 comentários:
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Este pequeno excerto da AM pode ficar nos anais por vários motivos:
ResponderEliminar1 - O presidente da Mesa não pode permitir a um secretário aquele registo.
2 - O presidente da Câmara não diz apenas o que quer e sobra-lhe tempo; esgota o tempo e utiliza o dobro.
3 - O rapaz do CDS deu ali uma lição de intervenção pública com algum nível, num órgão cuja qualidade (e quantidade, tal é o número dos deputados que ali vão fazer figura de corpo presente) faz corar de vergonha o poder local. Não é preciso falar mais alto nem esbracejar para ser incisivo e assertivo.
Nem tudo está perdido, afinal, muito menos a juventude.
Amigo Roque. Não tens nenhum comentário a fazer sobre este post? Espero que sim. Fico a aguardar. Com amizade.
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