Sem prejuízo de se visualizarem todos os vídeos (únicos, imperdíveis, cada um à sua maneira), atentem, senhores, no que diz João Miguel. O oráculo não indica de quem se trata, mas a malta sabe que é um cantor ali de Leiria, que não raras vezes canta com a banda da Kiay, no Cabaret, e fez uma incursão por uma boys band aqui há tempos. Tem um álbum novo, informa ele.
Na apologia do Bodo, que fez aos microfones da Rádio Cardal - ou a Isilda só emprestou a voz à Pombal Viva? Ou a rádio vai ter um papel preponderante no espectáculo? - diz ele que "o país pára para vir ao Bodo". Menos rapaz, menos...
8 de abril de 2009
14 comentários:
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O MEU PRIMEIRO BODO
ResponderEliminarMaravilhoso, Maravilhoso...! Vou ver se a minha Carlota não me desvia 20 paus (a verde c/ STº António) para ir ao Bodo, como eu, há cerca de trinta e oito anos (1971/72) fiz a minha mãe. Apanhei o comboio das duas para ir ao Bodo a Pombal. Nesse dia, pela primeira vez, fui ver o Castelo in loco, subir ao cimo da torre de menagem com aqueles soalhos de carvalho bem arranjados e por aquela escada de segurança que então existia. Depois disso, foi uma tarde e uma noite a andar nos balouços e nos carrinhos de choque junto do mercado do peixe. Nessa noite de domingo actuou o “Duo Ouro Negro”e, no fim, continuou o baile.
A festa estava boa. Só voltei a casa no dia seguinte ao fim da tarde. Antes ainda fiz a higiene no rio junto aos arcos da ponte. Depois ainda tive oportunidade de comer meio frango de churrasco, no "Pérola do Arunca", se não me engano, que ficava ao pé da passagem de nível, ali bem perto. Nunca o frango me soube tão bem.
Como já aqui o disse, o dinheiro que é o que há de mais efémero também se acabou. Por fim, com a cabeça cheia e a barriga vazia, lá fui até à estação para ver se tomava rumo. Vi a direcção dos comboios para Vermoil e segui no seu encalço que o bilhete não deu para mais. No Bodo, esta era a minha primeira vez. Sei que sentia o peso da responsabilidade que é próprio das nossas primeiras vezes e procurei não perder, de todo, o tino. Lá cheguei até aos Carvalhais que era a terra de uma das minhas avós e que já conhecia. Deixei a monotonia das travessas e dos carris e peguei a estrada, ainda em “macadame”. Sempre fui rapaz de sorte, o Adelino, que andava a distribuir gás na Opel Record amarela do Júlio Mendes, já sabia do desatino de minha mãe, riu-se para mim, a oferecer-me bolei-a. Se soubesse o que me esperava – o sacana do Adelino sabia – tinha adiado a coisa e feito mais umas horas a pé. Aos 10/11 anos é se inocente. Naquela altura ainda o menino Jesus nos visitava na noite Natal. Confiei nele, e continuo a sentir-me traído. Levou-me directamente às mãos de minha mãe. Claro que a minha mãe ainda não conhecia o Engº Malho e me malhou ela mesmo.
Os tempos eram os de saudosa memória do Nobre Povo. Comi e calei. Mas minha mãe não achou ainda bastante, e como conhecia a filosofia penal, preveniu a reincidência, não fosse eu voltar. Fiquei com a pena de uma semana preso no "mourão" a que ela me prendeu com a "corda do carro das vacas". Valeu-me o meu irmão Manuel Augusto, ainda hoje o "Libertador", cognome que lhe ficou dessa altura e que levará para a cova. Por que o convenci ou lhe deu um assomo de piedade, andou quase meio-dia em volta do “mourão” a desenrolar a corda e, por fim, lá à voltei à liberdade. A minha mãe, que na altura não andava de bem lá com o padre, não se comoveu nem aceitou os sentimentos pios do meu irmão. Exercitada que estava do que me tinha feito a mim, na altura deu-lhe tantas, que ainda hoje as sinto doer-me como se fosse naquele dia. Mas doer-me-iam muito mais se não tivesse ido ao bodo daquela primeira vez!...
Estão vocês a perguntar, então e a Carlota? A Carlota com este João Miguel, que deve ter pelo menos 3 neurónios, poderia perder o tino e já não me voltar a casa, pelo menos não voltaria do mesmo modo que eu cheguei, a cabeça cheia e com um mundo muito maior do que aquele que até então conhecia.
Meu caro Nobre Povo, belos tempos esses, não eram?
Um abraço, amanhã ao meio da tarde aí estarei.
Um abraço.
J.F.
P.S. Com a lata deste João Miguel, nem o Manel Cigano quando vendia os burros.
Nostalgia caro J F
ResponderEliminarEu sou de um Bodo ainda mais distante, o Manel Cigano ainda não estava em Pombal, mas já vendia burros o Rodrigues (bucheta) que nos deixou á alguns anos.
Tenho na memória um bodo que não o foi, 1970, na sexta-feira morreu o presidente e chefe do Estado Professor Doutor António de Oliveira Salazar, o senhor presidente da Câmara Menezes Falcão anulou essa edição das festas do Bodo e eu acabei no Danúbio a cear um prego na caçarola.
Recordo como o povo se comportou civilizadamente, aceitou julgo de lágrimas a anulação das festas, e todos recolheram a suas casas porque a Nação estava de luto.
Passados dias o caixão transportado pelo comboio parou na nossa estação, ó J F que momento solene, inolvidável, os rapazes da orgulhosa Mocidade Portuguesa de bandeira nacional bem visível deram gritos de saudação, alguns choravam.
Hoje quando olho o passado noto como a vida dá tantas voltas, sabe, alguns desses rapazes da camisa verde, já os vi no PS e agora parece que foram sempre do PSD desde catraios.
Olhe, eu dispenso partidos, prefiro apoiar quem me parece ter competência e capacidade de liderança, o povo precisa de um líder, o Eng: Narciso Mota é o homem no lugar certo.
Atento, bajulador e amigo.
Eu sou do tempo em que um individuo que proferisse afirmações tão exageradas como:
ResponderEliminar"...o país pára para vir ao Bodo..."
Teria que ser no mínimo enviado para o Hospital Júlio de Matos, isto após ter sido "mimado" com umas valentes vergastadas no "lombo".
Perdoe-me este ligeiro desabafo, mas não me contive.
Já agora em relação ao comentário do Sr.Nobre Povo, em que afirma com grande convicção que "...o Eng: Narciso Mota é o homem no lugar certo...", soa-me não a bajulador mas um pouco mais a um potente e deliberado lambe-botismo, chegando mesmo a parecer ser alguém que ou já "come do tacho" ou prepara-se para.
Sei que devido ao lápis azul que por aqui prolifera, dificilmente este comentário irá para o "éter" mas aqui fica!
Cumprimentos a todos os que por aqui vão lançando a sua "posta de pescada"!
Então ele é cantor da banda da Kiay, não é?
ResponderEliminarE o "John Greentown", esse grande "artista" cá da nossa praça, também vai actuar?
É que no ano passado esse "grande artista" sai-nos bem caro com as suas maravilhosas actuações, nas festas do Bodo.Principalmente pelo prejuízo de só ter vindo 1/2 Portugal...
E com esta me vou!
A Paula Marques veio ao rádio clube pedir emprego e voltou pelo mesmo caminho, depois o Pinto com a saida do Filipe Miguel deu-lhe essa vaga e correu com a Teresa Estanislau,foi a oportunidade da vida dela, alguns dos que agora dizem maravilhas da jornalista da rádio deram na cabeça ao Pinto para correr com ela porque a menina era do PS de cartão passado, ouve uma reunião nas instalações da santa casa da mesiricordia para resolver esse problema mas o Pinto não cedeu e teve o apoio do Menezes Falcão, a Paula fez um excelente trabalho mas não era sozinha, tinha a proteção que os outros jornalistas não tinham, á uns tempos a Paula Marques disse do Pinto o que o Maomé não diz do toucinho, é vida.
ResponderEliminarAí é que está a grande diferênça de atitude.
ResponderEliminarA Paula Marques, sendo PS com cartão de militante, consegue ser indepêndente e profissional, quando exerce a sua actividade profissional!
Pena é, que todo o universo socialista, não actue desta forma, isenta e profissional. Só vêm o partido, mesmo quando estão em exercicio de funções profissionais.
Mas, não é só no PS. No meu PSD, também há gente assim, infelismente!
R.S.
Deixem-se de tretas,senhores! A Paula Marques é uma péssima jornalista, uma má colega de profissão e um poderoso íman de problemas. Ela é apologista do "quem não é a meu favor é contra mim" e usa todos os meios sub-reptícios para tramar um indivíduo. Querem provas? Perguntem aos jornalistas da nossa "praça" e depois digam da vossa justiça.
ResponderEliminarDeixem a Paula Marques em paz!
ResponderEliminarO João Miguel é que sabe. O "país pára para vir ao Bodo". Se calhar, foi a pensar que "o Pais pára...", que o bom do Vilaverde, administrador da Pombal Viva, organizou uma festança com a grandeza tal que o prejuízo ultrapassou os 300 mil euros. Afinal... em 2008, parece, o "país" não parou e as receitas ficaram muito áquem do que seriam se tivesse parado...
só aqui é que o rádio clube existe!
ResponderEliminare a paula marques também!
o mundo é muito mais do que farpar!! muito mais...
Em relação a Paula Marques apenas o Rodrigues Marques pode explicar saida e entrada já na década de 90.... já nessa altura os telefones da RCP tocavam para ouvir os pedidos do sr. Eng. Marques (que quer ser Marquez)..... Ele sabe bem quem fazia do Sr. Pinto Fantoche....
ResponderEliminarPaula Marques? Esta terra é mesmo muito pequenina.... Anda aí tanto jovem jornalista a precisar de aprender e começar a trabalhar e voçês dão tanta importãncia.....
ResponderEliminarRcp? Isso nem com massagens cardiacas lá vai!! cronológicamento falando essa rádio também só tenta ser reanimada de 4 em 4 anos!! Porque será? Bem ao estilo Pombal.... os impulsos sobre certas coisas apenas aparecem em ano de autarquicas.... A rádio foi morta pela politica mas agora a politica está a tentar reanimá-la....
ResponderEliminarA Paula Marques com cartão do PS? Meus caros amigos.... o cartão da Paula Marques era da JS.... que eu vi... e até sei que ela se desvinculou com medo dos barões da politica pombalense.... e mais, é fácil, é perguntar a todos aqueles que na época estavam no RCP.
ResponderEliminarMeus caros,
ResponderEliminarSou novo neste mundo de blogs mas como já ouvi falar tanto deste passei por cá para ver só é pena é nao ser imparcial visto que todos "os da casa" ser tudo anti Narciso e joao vila verde mas eu percebo porque só mesmo aqui é que têm voz porque em mais lado nenhum têm porque "os da casa" hoje ate podem lá estar mas o que era mesmo bom para eles era estar na camara outros na pombal viva outras coitadas num jornal da cidade mas pronto pessoal têm que ter calma daqui a uns anos quando tiverem capacidade para organizar um bodo como o de 2008 pode ser que sim mas mesmo assim nao acredito porque falta o resto.
Cumprimentos