"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
6 de abril de 2009
Meus caros amigos*,
Aqui vai, com especial dedicatória para todos aqueles que se consomem a destilar fel,uma das pérolas de Chico Buarque. Foi o meu amigo Adelino Leitão que me fez voltar a ouvi-la, aqui há dias, quando era convidado no "Ronda Columbina", programa de Daniel Abrunheiro que habitualmente vai para o ar à sexta-feira, no éter da Cardal FM. Isto quando não há especiais lúdico-informativos sobre as festas do bodo.
*qualquer semelhança entre o título do post e o início dos discursos de um presidente de Câmara perto de si é mera coincidência.
10 comentários:
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A coisa aqui está mais laranja carregado!
ResponderEliminarChico Buarque não se comenta! Por isso vamos saborear o seu desabafo «especial lúdico-informativo sobre as festas do bodo»: é muito gozado todo o marqueting à volta do "evento".
ResponderEliminarQuando será que devolvem o Bodo ao povo? Ou já não há povo em Pombal?
E a overdose de anónimos continua!
Olha,um moralista! E o caro "amigo" professor não é anónimo?
ResponderEliminarProfessor, desconfio que das duas uma: ou já não há povo ou já não pensa, logo...não existe.
ResponderEliminarHá ainda a hipótese mais provável, que é a das festas deixarem de ser feitas a pensar no povo. mas quer apostar que se pensa em todos os pormenores da tenda vip (seja lá isso o que for)? E nas pulseiras douradas?
De qualquer modo, a frase do presidente da Câmara, durante o directo na rádio, diz tudo: "há crise mas não podemos pensar que há crise". Basta-lhe?
- Tou??? Pedro Martins? Sou eu. Oh, pá, ajuda-me aqui, porque o Paulo não está cá e quero ver aqui uma coisa nesta porra do blog do Malho e daquela senhora jornalista com o dom da escrita. Estou aqui no computador da Paula, que foi almoçar, mas não consigo entrar na Internet! Estará fechada?
ResponderEliminar- Desculpa?....
- Aquilo fecha a que horas?
- Meteu a Password?
- Sim! Quer dizer, copiei a da Paula.
- E não entra?
- Não, pá!
- Hmmm....deixe-me ver... qual é a Password dela?
- Cinco estrelinhas...
- Oh!....Bom, deixe lá agora isso, depois eu explico-lhe. E o resto, funciona?
- Também não consigo imprimir, pá! O computador diz: 'Cannot find printer'! Não percebo, porra, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente ao Monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue encontrá-la, pá!
- Vamos tentar isto: desligue e torne a ligar e dê novamente ordem de impressão.
O homem desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.
- Pedro, já posso dar a ordem de impressão?
- Olhe lá, porque é que desligou o telefone?
- Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê? Que demagogias.
- Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.
- Dou a ordem por escrito? É um despacho normal? Onde assino?
- Oh... Foooooodasss... Eh, pá! esqueça.... Vamos fazer assim: clique no 'Start' e depois...
- Mais devagar, mais devagar, pá! Não sou o Bill Gates...
- Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí pelo gabinete... Olhe lá, e já tentou enviar um mail?
- Eu bem queria! Mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho em volta do 'a'.
- O circulozinho...pois.... Bom... vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faça assim: comece por fechar todas as janelas, Ok?
- Espera aí...
- ...está aí?
- Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?
- Fooodasss.... Sente-se, OK? Está a ver aquela cruzinha em cima, no lado direito?
- Não tenho cá cruzes no Gabinete, pá!...
- óóóóóóóóóóóóólhe para a porra do monitor e veja se me consegue ao menos dizer isto: o que é que diz na parte debaixo do écran?
- Samsung.
- Eh, pá! Tenho mais que fazer...!
- Pedro?... Pedro?... 'Tá lá?... poooorrrrraaaa o que é que lhe deu?... Desligou.... E depois, quantos mais são menos fazem.
Tou? Fernando?
...
(adaptado e pura especulação, não vá alguém pensar que é verdade)
É um pesar terem acabado com as festas do Bodo.
ResponderEliminarQuando em Pombal no último fim de semana de Julho se realizavam as festas do Bodo, quinze dias antes já o povo andava alegre e se preparava para os festejos.
Sou do tempo em que nesses quatro dias de festa todos davam as mãos, era um tempo em que cada um sabia o lugar que ocupava, mas todos saiam para a rua, os doutores, os engenheiros, a força empresarial, os autarcas, os empregados do comercio, os mecânicos, os tipógrafos, até os padeiros, a festa acabava sempre nos bailes da pergola e nos bailes dos cerdos.
Tenho na memória a procissão gigantesca de grande participação do povo, nesse tempo o senhor presidente da Câmara percorria as ruas da vila de Pombal junto da populaça, hoje, depois da imagem e, uns meninos fardados e que pertencem a essa organização fundada por um tal alemão que não foi soldado nazi ao contrário de sua santidade, separam os senhores autarcas da plebe.
O que me admira é o senhor presidente Eng. Narciso Mota, aceitar de bom animo que venham a Pombal esse cantadeiros como o Vitorino, o Salomé entre outros, eu preferia o Armando Gama, o Nel Monteiro, o Emanuel, a fadista Kátia Guerreiro, o Fernando Farinha para cantar esse saudoso fado “Adeus Guiné”, assim, as festas ficam muito alentejanadas, vermelhadas, pronto, tragam também o Lucilio, ó presidente sinceramente.
Obrigado
Afinal, eu pensava que conhecia a jornalista Paula Sofia!
ResponderEliminarEnquanto esteve em Pombal, não teve coragem, é?
Ó Nobre Povo, o Alfredo Farinha, não. Acho que o homem já morreu!
R.S.
Acho que coragem foi o que nunca faltou à jornalista Paula Sofia. Basta ter lido alguns dos seus editoriais.
ResponderEliminarO Mais engraçado disto tudo é que foi a primeira vez que o eng. Narciso conseguiu calar o Dr. Daniel Abrunheiro. E para isso, teve de pagar à Rádio Cardal que foi na cantiga.
ResponderEliminarNunca e até que a voz lhe doa
ResponderEliminarA pena leve e sentida será
O arauto que não se cansa a toa
Pois quem viver... verá.
metrica? num tem.
sentido? aquele que se quiser.
remetente? moi,myself and i.
F.D.Carolino