13 de setembro de 2009

Centro Educativo de Carnide

Foi hoje inaugurado, com alguma pompa e circunstância (ou não estivéssemos nós em campanha eleitoral), o Centro Educativo de Carnide (CEC). É um equipamento moderno, com várias valências e excelentes condições para as crianças e para os profissionais ligados ao processo educativo.
Fico feliz por o meu País estar a proporcionar às crianças, desde tenra idade, todas as condições para se desenvolverem e serem felizes. E valorizo-o ainda mais porque sei o que a escola antiga fez, logo na escola primária, à minha geração. Bem sei que hoje é fácil estarmos de acordo acerca da importância destes equipamentos, mas recordo com alguma mágoa os discursos inflamados e ferozes contra o governo e a ministra da educação por causa do encerramento das velhas escolhas, sem condições e sem crianças, que tanto contribuíam para o insucesso escolar.
Espero que alguns dos políticos que assistiram aquela inauguração (e outros) tenham feito um mea culpa e iniciado o acerto do passo com o progresso
.
Adenda: Pelos vistos, apesar de eu ter recebido um convite, formal, não era suposto, e conveniente, ter aparecido. Como eu os compreendo: afinal aquilo era, acima de tudo, uma acção de campanha, paga com o nosso dinheiro. Manhosos…!

16 comentários:

  1. Camarada Adelino Malho, Obrigado!
    Ganhei o Jantar.
    É melhor explicar.
    Alguém questionava o que é que aquele furtivo espião andava a fazer na inauguração do Centro Escolar de Carnide?
    Apostei que, pelo andar, seria o meu amigo postulador para postular!
    Bingo! Em cheio!
    Obrigado.

    ResponderEliminar
  2. Olá!
    Eu que era ateu, agora que comecei a ler este blog, começo a achar graça à religião, certamente serve de refúgio aqueles que sofrem de momentos adversos na vida. Por qualquer coisa invocam a Sra. da Boa Morte, a pila Menino de Jesus, a Sra do Cardal e outros Santos e agora começam a pedir favores aos apóstolos valha-me a Sta. Lúcia que, dizem, era boa senhora.

    ResponderEliminar
  3. A moda das inaugurações em tempo de campanha sempre me provocou uma certa confusão, porque parece que o povo tem o dever de agradecer as obras que os Srs politicos executam. Estes politicos não estão la a receber o dinheiro dos nossos impostos? Então não é favor nenhum que fazem ao povo em executar obra. As obras não são pagas pelo dinheiro do povo? Então para quê agradecer? Se o dinheiro fosse da classe politica então aí tudo bem, mas como é de todos nós as obras devem ser postas ao serviço do povo.

    ResponderEliminar
  4. Boa tarde!
    As obras ao serviço do povo? Então não foi o que eles fizeram ou trata-se de uma falsa inauguração?

    Eu cá mim fazia um pedido à AR. para proibir obras ou inaugurações no último ano de mandato, parava-se o País, ía tudo para a rua.

    Os anjinhos são todos cilindrados.

    ResponderEliminar
  5. Tratando da coisa e não "dos coisos" (politicos), direi que sou favorável a muitos dos processos de concentração verificados a nivel da educação. Boa parte das escolas primárias do concelho não tem razão de existir. Começo pela minha, nas Cavadas (terra de excelsas qualidades, mas infelizmente incapaz de "parir" alunos suficientes que justifiquem uma escola aberta). Escolas maiores, com mais equipamentos, com vigilância, com actividades... em detrimento de escolas de 6 ou 7 alunos, divididos entre a parte da tarde e da manhã, com professores que leccionam os 4 anos do ensino primário (1º ciclo).
    Igual raciocínio tenho em relação à saúde. Menos e melhores hospitais, menos e melhores urgências, menos e melhores maternidades. Na proximidades quero bons centros de saúde, boas ambulâncias que me ponham nos HUC em 20 minutos, bons médicos de familia que me acompanhem e me conheçam. Tão simples, não é?

    ResponderEliminar
  6. Ora aí está Gabriel, concordo plenamente contigo. É preferivel ter um filho numa escola mais distante da residência, mas que tenha as melhores condições de segurança e maior qualidade e variedade de ensino.
    É preferivel ser levado directamente aos CHC ou HUC, Hospitais de referência e com condições técnicas e humanas especializadas.
    Boas ambulâncias? Há por aí algumas, mas muitas, mesmo muitas, mais facilmente caíam de podre do que chegavam aos HUC em 20 minutos!
    Centro de Saúde, é o local onde encontro mais pessoas da minha terra do que nas ruas da mesma, o local em que se toma conhecimento de muitas novidades, para muitos reformados uma forma de passar tempo com pessoas da mesma geração e com os mesmos problemas.
    Médicos de família, tenho um trauma quanto a isso, é melhor nem pensar.

    ResponderEliminar
  7. Amigos e companheiros, boa noite.
    Nuno Gabriel aquela “dos coisos”, vais-me perdoar, mas atinge directamente o Senhor teu Pai que eu sei que, para além da consideração pessoal que eu tenho por ele e ele por mim, nos redobras em consideração e estima (e amor) por ele.
    Sai dessa agora!
    É um bom desafio.
    Amiga e companheira JA, assino por abaixo.
    A questão é mesmo solidão!
    As pessoas encontram no Centro de Saúde algum conforto para a alma, para além da cura para o corpo.
    É o tangível versus o intangível.
    Os Centros de Dia, assim as pessoas os aceitem, são outra forma de resolver o assunto.
    Relativamente à tertúlia que o senhor DBoss propôs estou disponível para fazer de seu guarda costas não vá o nosso amigo oiráM ter um daqueles seus ataques democráticos.
    Até lá… abraço.

    ResponderEliminar
  8. Caro Rodrigues Marques, os Centros de Dia são uma óptima opção para conviver com outras pessoas, usufruir de cuidados de saúde e higiene, participar em actividades lúdicas, ter algum apoio emocional. Mas quem convence os nossos reformados? Muitos preferem morrer sem quaisquer condições e sem apoio nas suas tão estimadas casas.
    Não podemos esquecer-nos que nem todos os Centros de dia têm as condições que seriam necessárias nem profissionais devidamente qualificados, por isso a escolha tem que ser realizada com ajuda dos familiares.
    Quanto à amabilidade em porpor-se como meu guarda costas...sognifica que devo temer o nosso companheiro DBOSS? Desse modo opto por escolta policial qualificada, até porque nunca se sabe se o Eng. não seria um espião na pele de protector.

    ResponderEliminar
  9. Boa Noite:
    Ora aii esta no auge a campanha "Pombal de Verdade"
    Ou sera "Pombal da Mentira???"
    Gostaria de assistir as seguintes inauguracoes!!!!!
    1)Alargamento da Ponte de Assamaca.!!!Hihihihi
    2)Inauguracao do alargamento da estrada que liga Lagares aos Netos incluindo aquela interrupcao de alcatrao esta la esta ha 5 anos no (Alto da Mata)!!!!hehehehe......
    3)Inauguracao do servico de Saneamento dos Netos
    4)Inauguracao da totalidade da iluminacao Publica dos Netos.
    5)Inauguracao da limpeza ao monumento do Emigrante(vulgo monumento a Ferrugem) alem de limpar pneus tambem agora tem uma geracao de algas (para enfeitar)pelo desprezo que a campanha (Pombal de verdade) lhe da.
    6)Assitir a inauguracao da remocao daquele medidor de agua e aquela reliquia de muro que quer atravessar a rua(na Rua de Santa Luzia)que tal levar este tesouro para o castelo?!!!!.
    Para terminar: quando leio e ouco que o Narciso Mota quer gastar 500.000 euros na casa de um politico traidor do proprio PSD do,General Eanes e que nada fez por Pombal???!!!!! e de bradar aos CEUS.
    Quando mais eu penso nestas politiquices mais vontade me da de comer cabidela com os amigos.
    have a nice day

    ResponderEliminar
  10. Esclarecimento.
    DEVE LER-SE:
    Traidor do proprio PSD (fundou com Sousa Franco Magalhaes Mota e outros que nao me lembro agora um Partido que nem me recordo agora bem o nome que tinha... foi salvo erro numa convencao em Aveiro.traidor do General Eanes quando este o convidou para Primeiro Ministro e um pouco mais tarde apoiou Soares Carneiro!!!!!. As Presidenciais.Sobre Pombal nada Fez........nada niente.... rien de rien...!!!!

    ResponderEliminar
  11. Bom dia!
    JA: não restam quaisquer dúvidas de que existe um trauma muito grande, das pessoas da terceira idade, em relação aos lares e centros de dia.

    A sociedade apercebeu-se da necessidade que o mercado tinha em dinamizar esse género de instituições que, apareceram como cogumelos, vieram a ser meros depósitos de pessoas, casas de negócio sem o mínimo de condições de higiene ou salubridade.
    Finalidade: sacar as reformas as velhotes sem olhar a meios, enriquecendo sem causa.

    Não havia qualquer controle de qualidade, as pessoas eram depositadas nessas casas, dormiam e conviviam nos corredores, em locais húmidos, gélidos, gélidos de amor e carinho, por vezes sem assistência médica e sem o mínimo de higiene.
    A maior parte dessas pessoas, carenciadas de amor e não de dinheiro, eram pais de imigrantes cujos filhos apenas os visitavam de ano a ano, quando visitavam. Os atentados ao bem estar e à dignidade humana dos nossos velhotes eram tantos e flagrantes que alguém se lembrou deles e fez uma lei para regular o exercício da actividade onde se impõem as condições mínimas para o exercício da mesma.

    Após a publicação da lei começaram a aparecer denúncias das más condições dos lares e foram iniciadas as inspecções, aos mesmos, por todo o País e das quais resultou o encerramento de casas atrás de casas.

    Hoje em dia, todos nós sabemos, há rigor ao passar a licença de exploração de um lar e são exigidas condições de higiene e conforto.

    As más notícias espalham-se depressa e são difíceis de apagar da nossa memória colectiva o problema que se coloca é: como fazer esquecer esse trauma e que os lares agora são bons?

    ResponderEliminar
  12. Bom dia!
    Caríssimo Ernesto fizeste boa viagem e as mini férias fizeram-te bem, chegaste inspirado!
    Esqueceste-te do jardim, na Senhora de Belém, cujo muro corta o passeio e entra 0.5 metro na estrada.
    Um abraço

    ResponderEliminar
  13. Bom dai!
    Ó Marques tu estás mais cusco que os cuscos, em pulgas par saberes quem é JA!

    ResponderEliminar
  14. Caro Rodrigues Marques, tratar os politicos por "os coisos" não tinha qualquer intenção pejorativa. Foi por "trocadilho fonético" com "as coisas". Esquecer os sujeitos, e olhar para as acções. o caso concreto, as acções de centralização de serviços, independentemente de quem as propõe. Mas olhe que há por aí quem use termos muito mais explicitos, daqueles que denigrem mesmo! ;)

    ResponderEliminar
  15. Boa tarde!
    Caro DBOSS, outro grande contributo para o estigma é o facto de as casas da 3ª idade serem um último recurso quando a pessoa não consegue satisfazer as suas necessidades básicas ou não se encontra na plenitude das suas faculdades mentais. Se a elas se recorresse mais cedo, não seriam tão facilmente sinónimo de degradação e prenúncio de uma morte próxima.

    ResponderEliminar
  16. Boa tarde!
    Uma das formas de se conseguir minimizar o estigma seria as direcções das casas da 3ª idade promoverem festas, no seu próprio espaço, com outros homens e mulheres de idade avançada, não residentes no lar, na plenitude das suas funções. Só assim se conseguia diluir o conceito de depósito de velhos que algumas pessoas têm em relação a estas organizações.

    ResponderEliminar

O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.