18 de setembro de 2009

O presidente, os jornais, e os assessores dele(s)

Perante tamanha vergonha, só emigrando.

17 comentários:

  1. Confesso que tinha saudades DESTE Cavaco... manipulador, cinico, "sujo". Um regresso à boa forma que demonstrou durante 10 anos, e que se saúda. Já não havia paciência para aquele avôsinho papageante e bonsinho. Voltou o animal politico! Aquele animal politico que colheu tantos ódios (incluo o meu, claro está!), que se mostrou um ser humano que age ao mesmo nível com que fala. Aliás, os seus já costumeiros silêncios (e qualquer pequena coisinha justifica, no seu entender, o silêncio absoluto) são também eles denunciadores da figura em questão. Eu cheguei a pensar que ele não falava porque sabia que esse não era o seu forte (bem pelo contrário), mas reconheço agora que não. Tudo é estratégia! Daquela antiga... seja bem re-aparecido, professor!

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  2. Sim, estava mortinha de saudades, como calculas. Lembra-te de um post que aqui escrevi há dias, sobre a asfixia democrática...

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  3. Portanto descobrimos (no meu caso) ou redescobrimos (para quem o conhecia antes) que o Presidente tem uma veia manhosa e é capaz de atitudes de falta de espinha.

    Á custa de uma descoberta de um mail que só pode ter sido conseguida:

    Através da intrusão do SIS no servidor do Público.

    Através de um hacker contratado.

    Através do pagamento a alguém do Público.

    Ainda se fosse um crime...Mas por causa de jogo político invadir a privacidade um jornal e basicamente matá-lo (ninguém mais vai querer ser fonte do Público, se é que de algum outro jornal, se for um caso nocivo para o governo) não compensa. Definitivamente não compensa.

    Pelo mail dá para ver que as relações Belém-s.Bento estão completamente arruinadas.

    Pela revelação do mail dá para ver a que ponto chega o primeiro-ministro para ganhar essa guerra.

    Isto tudo é nojento. Mas acima de tudo a morte de um 2º jornal hostil ao Primeiro-Ministro é um sinal. Quem não o vir depois não se queixe de "acidentes".

    Sinceramente, Paula, esperava de meio mundo antes de si que não visse aqui o mal maior. Bem não há nenhum, bem sei. Mas não é toda igual, a floresta.

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  4. Meus caros

    É caso para dizer: ao que isto chegou!
    No anterior post da Paula Sofia sobre o tema, referi:

    Antes destes, e com a mesma desfaçatez, alguém disse:

    “a opinião pública é indispensável ao governo dos povos, constitui por vezes um grande estimulante, mas nunca se deve perder, a bem da sua própria saúde, o controle da sua formação” (A. Oliveira Salazar)

    Trinta e cinco anos de Democracia e os poderes instalados recuperaram e continuam a por em prática os mesmos valores.

    Segundo a ERSE, mais de 60% da informação e assuntos tratados na comunicação social, não decorrem de investigação jornalística, mas de dos gabinetes dos políticos e assessorias de imprensa. Que é isto senão controle da formação da opinião pública.

    Se juntarmos o facto de que os patrões da comunicação social acham legitimo e tudo fazem para não ser noticiado nos seus “meios de comunicação”o que lhes possa afectar os negócios, nomeadamente por desagradar ao poder político instalado ou a outros poderes com influência, temos uma das explicações para estas coisas. Que é isto senão manipulação da formação da opinião pública?

    Se a isto acrescentarmos que os meios de comunicação também, eles próprios, interferem e gerem o acesso à informação por razões mais ou menos obscuras, que não por mero interesse jornalístico, como aconteceu neste caso com o Público, que conhecendo os factos há mais de um ano os dá a conhecer em cima do processo eleitoral, como uma bomba com retardador. O que é isto senão manipulação jornalística na formação da opinião pública?

    Parece-me, também, que o J.M.Fernandes sempre teve uma interpretação muito elástica da deontologia jornalística e que é muito dado a joguinhos de bastidores.

    Quando o hipócrita do Presidente se arma em sonso e impoluto e fez o que fez, tenho toda a legitimidade para desconfiar da lisura das suas relações para com todos os oportunistas do Cavaquismo e com os seus negócios escuros. Agora compreendo melhor a desfaçatez do Loureiro em manter-se preso ao Conselho de Estado sem que o P.R., como agora, tenha tido uma palavra ou uma atitude clara sobre o assunto. Será despiciendo não desconfiar da sua imparcialidade no desenrolar do processo eleitoral em curso, como é seu dever institucional?

    Infelizmente, até pelo conhecimento pessoal de alguns, vejo que temos cada vez mais, no poder, políticos sem ideias e, sobretudo, sem Ideais. Em regra, os que têm mais sucesso são “aparelhistas” nos partidos ou os tecnocratas da manipulação e da construção de imagem.

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  5. Senhor Gante, não concordo consigo. Se tiver lido o que aqui escrevo verá que sou muito crítico do Sócrates e considero-o capaz de manipulação e de ser parte responsável pela claustrofobia democrática. Aqui não, ainda que isso lhe aproveite.

    Já o JMFernandes ao dizer, sem mais factos, que suspeita dos Serviços de Informação no acesso ao mail, mais uma vez, manipula deliberadamente a informação, pois, nem ele, nem nenhum de nós, ignora que qualquer bom “hacker”, mesmo que adolescente, acede facilmente aos ficheiros de um computador ligado em rede, ou que alguém, mesmo internamente, pode ter tido acesso a ele e o tornado público.

    Por outro lado, não vejo como pode ver no caso a mão do Sócrates. Sinceramente, não vejo, nomeadamente porque:

    - O Presidente não poderia promover, pactuar ou tolerar esta actuação do assessor.

    - O Jornal, logo que lhe foi entregue tal dossier só tinha uma atitude a tomar, que era revelar, denunciar e informar seguindo mais ou menos a regra: “o que, onde, quando, quem, como e porquê?”.

    - Não vejo obrigação nenhuma para o Jornal guardar a notícia mais de um ano e proteger uma fonte que toma a iniciativa de dar uma informação dessa gravidade. O descaramento do assessor é, por si só, uma valiosa notícia, pois havendo essa suspeita, sabia bem onde é o Mº Público para fazer a denúncia.

    - O que se disse no parágrafo anterior é a prova do compadrio e promiscuidade de algum jornalismo com os políticos e outros interesses.

    - E o mal maior não é quem acedeu ao mail. O mal maior é o Presidente e outros como ele serem pessoas que não se dão ao respeito e para quem os Valores da Lealdade, da Urbanidade e da Transparência são frases bonitas para enganar o pagode nas campanhas eleitorais e no texto das Leis.

    Aqui temos a prova cabal de que a transparência está alheia da prática política, de que a claustrofobia existe e é bem real. Ao ponto de haver muita gente a desconfiar da sua própria sombra. Se Chefe de Estado desconfia de escutas e espionagem do 1º Ministro, que havemos de dizer nós simples e desprotegidos cidadãos?

    Assim, o MAL MAIOR é haver quem ache normal e pactue com a merda que é este estado das coisas e com estes politocozinhos, jornalistazinhos, espreitas e outros bufinhos e bufões da treta.

    Abraços,

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  6. Caro Jorge,

    Apesar de concordar com o que diz, todos os seus pontos são sobre Cavaco Silva e o Público. E não pode ignorar que há mais neste caso. Permita-me:

    - O Público, como qualquer jornal, não pode ignorar quando o Presidente, ou alguém por ele, diz suspeitar estar sob escuta. Desculpe, mas isto não é defesa de Cavaco, é a mais pura não verdade.

    - O que eu não acredito é que o DN tivesse ele mesmo "espiado" o Público ou pago a alguém de dentro para revelar os mails. É uma tarefa hercúlea. Não é qualquer um que o faz.

    - O uso destes meios para ganhar um caso político é desmesurado. É lesa-democracia. A atitude de Cavaco também é, porque lesa o funcionamento das instituições que ele tanto defendia e apregoava, mas espiar ou invadir um jornal para tramar politicamente um presidente?

    Eu sei que me estou a repetir, mas porque me parece impossível, honestamente, que não se veja o grave que isto é. Se a atitude de Cavaco, por si só, não condicionasse a estabilidade (eu não gosto de paz podre, mas a estabilidade mínima é fulcral) do regime, esta intrusão na privacidade onde ela mais conta - um órgão de comunicação - é absolutamente insustentável.

    Já agora: aqui não se colocará a questão de ser pró ou anti-Sócrates. Eu sou...era, ainda não sei, pró-Cavaco, convicto, por isso pode-se imaginar a desilusão. Mas quem defende a democracia, e desculpem-me o julgamento sumário, tem de ver gravidade - mais, gravidade muito maior - no facto de um jornal anti-governo ter a sua privacidade violada a a favor de um pró-Governo. Isto quase dá razão aos receios de Cavaco. Não há coincidências. Da mesma forma que ninguém acredita que o assessor tivesse agido sem conhecimento de Cavaco, ninguém, espero, achará normal que fosse o DN a ficar com esta informação. Aliás, a sede de sangue patente no título da notícia e na revelação de uma fonte(!) de um "colega" é para mim prova provada de que também isto foi montado.

    A presidência pretendia, pelos vistos, encomendar a notícia, ou que ela fosse publicada com certas subtilezas. O Público não aceitou. A parte da Madeira não saiu, saiu no Sol e, ao que parece, tinha até alguma razão de ser. Daí às escutas...na altura não parecia fazer sentido. E portanto Cavaco, ou ficava calado ou demitia o Governo, se realmente achava estar sob escuta, o que é inaceitável. Não podia perder a razão desta forma.

    Agora, escrevam o que digo: a revelação das fontes tornou-se, desde hoje, aceitável. Ninguém mais falará para o Público, mesmo anonimamente ou em off. E mesmo para outros jornais, poucas pessoas se disporão a poder ter o seu nome divulgado, se referirem algo negativo para o Governo. Isto faz, não duvidem, 2 jornais enterrados na véspera de eleições, com total impunidade para Sócrates. E se as vossas atenções se viram somente para o jogo político (grave, mas não o mais grave democraticamente, neste caso) então terão aquilo que pedem no dia 27. Escusavam era de arrastar os outros para a democracia controlada.

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  7. Na política séria e nas relações com a comunicação social não existe OFF. Os políticos das duas, uma: ou falam publicamente e com ponderação ou estão calados. Não sopram segredos ou informações por fontes anónimas.

    O OFF é, como se diz em Pombal, coisa de "quadrilheiras", de "calhandrice" e de “coio”.

    Não deve haver OFF em política por haver o dever de transparência, de verdade e de lealdade. Porque o "poder político pertence ao povo e é exercido nos termos da constituição (artº 108º da CRP). Salvo os relativos à segurança e defesa do Estado, os políticos podem sonegar informação e ter segredos para o povo que representam e em nome de quem governam.

    A política faz-se em ONE para o povo conhecer os “negócios do Estado”, poder escolher com critério, ponderação e objectividade e correr menos riscos de ser manipulado como se verifica que o é.

    Claro que a intromissão no computador ou violação desse segredo é grave e pode até ser crime. Aí investigue-se e puna-se.

    O mais grave é que o Cavaco andava a pregar a necessidade de haver credibilidade e seriedade na política colocando-se a ele no pedestal, vem revelar o tamanho da sua hipocrisia e do seu farisaísmo manipulador e de sonso.

    O mais grave O Público manipulou usando uma bomba com retardador, violando os critérios de objectividade e oportunidade jornalística e de que havendo tentativa de manipulação, se deve dar a informação e revelar a fonte manipuladora. É assim ou não Paula Sofia?

    Sobre o Jornal Nacional já disse aqui, tenha o Sócrates movido influências ou não para acabar com ele, pela intromissão no negócio da Media Capital/PT e pelo que disse depois, terá sempre uma responsabilidade objectiva pelo sucedido. Pela posição que ocupa impunha-se-lhe o dever de reserva e de se dirigir aos órgãos competentes constitucionalmente previstos(artº37º nºs 2 e 3, CRP).

    "O estado a que isto chegou", revela como nestes mais de 15 anos, em nome do poder e da ganância, se entrou numa roda livre de manipulações na economia, nas finanças, nos negócios e na política.

    Não podia ser mais oportuna a metáfora da Carolina Patrocínio de que é preferível fazer batota a perder.

    Não me venham com a conversa de que o Sócrates é que é um Diabo e que os outros são santos e vítimas.

    O absolutamente grave é que parece se perdeu de vez e que se aceita a falta de ligação da Política ao Ideal de servir o Povo.

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  8. Eu disse off no sentido de nem sequer em "off" - que pode crer que em Portugal existe, ou o Jorge saberia o dobro do que se sabe - alguém ir agora falar com o Público.

    Pense assim: você é o editor do Público e alguém do gabinete do presidente acha que Cavaco está a ser escutado e pede para você investigar e para fazer parecer que vem da Madeira. Você não entra nessa da Madeira mas investiga. 17 meses depois não encontrou nada, mas o mesmo assessor reafirma-lhe as suspeitas do Presidente e diz que ele as quer tornar públicas, embora através de fonte anónima do gabinete. Como jornalista, você não tem hipótese! Pura e simplesmente! O que vai dizer? "Senhor presidente, não me interessam as suas preocupações?" Claro que não, o Público foi entalado!

    Pela sua argumentação, Jorge, também já se percebe ao que vem. Critica Sócrates, sim senhor, mas anda aí rancor a Cavaco. Para mim, ele perdeu alguma aura que tinha (já havia perdido alguma com a publicação desta notícia) mas se tiver de escolher entre Belém e S.Bento, sei bem que prefiro.

    Já agora, se o maior problema que vê aqui é a manha de Cavaco...estamos bem arranjados. As instituições regeneram. Os atropelos à liberdade já deixam mais mossa.

    Parece-me impossível, sinceramente...

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  9. O que digo do Cavaco, nas mesmas circunstâncias, diria o mesmo do Jerónimo, do Louçâ ou de outro qualquer.

    Para me dar a devaneios e à cegueira tenho o Amor e o meu Benfica. Dão pequenas tristezas e melancolias mas que se esquecem logo com todo o encanto que precede as alegrias. Aí sim: AIMER À PERDRE LA RAISON”, como tão bem canta Jean Ferrat (http://www.youtube.com/watch?v=TdRZL_Q3ujs)

    Gante, o que distingue os que tentam ver a politica de cara lavada sem dar grande relevo às vaidades e ambições pessoais é ver os outros como adversários que pensam e fazem diferente, mas igualmente cidadãos sempre movidos pelo Ideal de servir o povo e o país. Pode-se discordar das ideias e das acções e lutar para as contrariar, mas nunca se tem rancor ou põe em causa a dignidade e integridade pessoal e política do adversário em causa, como sucedeu até aqui com o Cavaco.

    Neste caso, a Presidência e os titulares de cargos políticos que tenham suspeitas desta natureza ou semelhante sabem que estas investigações cabem ao Mº Público e às polícias, a investigação jornalística é outra coisa. Entregar uma investigação destas a jornalistas, é fazer deles serventuários e abrir caminho a manipulações e chantagens em que nunca se sabe quem e quem é que "entala” quem.

    Estes caminhos mostram o quão fácil é submeter o poder político a manigâncias e tráficos de influências. A gestão de segredos e de golpes baixos tem destas coisas. São como os telhados de vidro, todos os podemos ter e facilmente se quebram. Essa é razão para os receios relativamente à fragilidade da nossa democracia.

    A sua mágoa e desilusão pelo Cavaco pode ser sentida de modo diferente, mas as razões objectivas são as mesmas, e essas é que, no caso, importam.

    Como consigo: Sinceramente, parece impossível...

    Abraços,

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  10. Caro João Gante, bem se vê que não se lembra do "tempo do Cavaco". Perceberia (estou certa, pelo muito que já li das suas ideias) que sócrates é, ainda assim, ao pé dele, um menino de coro.

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  11. A celebre frase de " nunca me engano e raramente tenho dúvidas"

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  12. Do velho Cavaco, só restava o silêncio apresentado de forma "embevecida", mas muito "sacanita" na sua essência. Isso mantém-se! Dirá quem for melhor intencnado "ah, mas ele não fala porque não sabe, e tem noção do ridículo a que se expõe quando abre a boca". Pois, isso seria menos mau. A verdade é que não acredito que seja SÓ isso. E agora, Cavaco revela outros dos seus atributos passados. Que passam pela sua faceta manipuladora. Não quero caír no exagero de o comparar a Salazar, mas... não acredito que Cavaco não tenha certa admiração por alguns dos métodos do "outro professor". Nomeadamente, o estilo na comunicação!

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  13. Gabriel,

    não comparei o Cavaco com o "Botas, essa comparação seria branquear o “Salazarismo." Agora que a formulação corresponde à actual realidade, corresponde. Continua a ser a tentação de quase todos poderes, sejam nacionais ou locais, sem distinção de raça nem de cor. Para mal dos nossos pecados, digo eu…

    Abraços

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  14. Bem sei que não comparaste, Jorge!
    Eu é que estava a colocar um travão a mim próprio, para não ir demasiado longe na comparação! ;)

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  15. O Presidente da República decerto que ficou muito ciumento por não ter qualquer atenção, uma vez que naturalmente andamos mais ocupados com os asuntos que dizem respeito às próximas eleições. Para dar nas vistas, nada melhor do que "entrar a matar", eu ainda estou em dúvida se esta atitude do PR teve a ver com o sol em demasia que apanhou na cabeça durante as férias, se tem a ver com a preparação do papel de vilão que irá desempenhar na próxima novela da TVI, ou se esta é a sua verdadeira essência.
    Outra coisa que ainda não consegui perceber, prende-se com o facto de ter criado tantos "ódios" na sua actuação como PM e mesmo assim conseguir reunir tantas "simpatias" na sua eleição como PR.
    Até percebo, pois qualquer pessoa que não esteja muito atenta ao que se passa à sua volta e não desconfie do que parece muito "imaculado" se deixe levar pela sua biografia:
    http://www.presidencia.pt/?idc=3
    Quem lê isto, fica surpreendido com a existência de uma figura política com tão nobre desempenho!!!

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  16. Boa Noite!
    Os tempos da ingenuidade não são compatíveis com a época actual!

    Conto-lhes um história digna de registo:
    Na segunda eleição de Cavaco como 1ºministro, estava eu numa das mesas, apareceu "o ti Jaquim"
    com um cavaco e uma silva, na lapela do casaco, todo sorridente, para votar. Veio logo um fiscal, muito observador, a dizer: o Sr. não pode estar aqui. Ele respondeu venho votar qual o problema? e o fiscal retorquiu que não podia fazer campanha. O "ti Jaquim" disse: se estivesse calado ninguém dava por nada, o Sr é que está a FALAR de mais toda a gente deu uma gargalhada ele votou e foi embora. Mal sabia ler, vejam só.

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